Política

Após decisão do STF, entenda os caminhos para que Eduardo Cunha deixe de ser inelegível e se candidate à Câmara

Foto: FABIANO ROCHA / Agência O Globo

Com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de mandar para a Justiça Eleitoral a acusação da Operação Lava-Jato contra o ex-deputado federal Eduardo Cunha, o ex-presidente da Câmara teve sua condenação em segunda instância anulada. O veredito da Corte abriu caminho para que o ex-parlamentar se aproxime de seu objetivo de se candidatar à Casa nas eleições do ano que vem. Com a anulação, Cunha agora tem duas condenações em primeira instância; isto é, ele não está mais enquadrado na Lei da Ficha Limpa. No entanto, continua inelegível por ter perdido seus direitos políticos ao ter seu mandado cassado em 2016.

Nos últimos meses, desde que teve sua prisão domiciliar revogada, o ex-deputado tem trabalhado para conseguir voltar à cena política. Os esforços incluem encontros frequentes com advogados afim de recuperar seus direitos políticos e poder se candidatar a uma vaga na Câmara por São Paulo. A decisão do Supremo na terça-feira é um resultado positivo desses esforços.

O julgamento do STF de ontem era referente à condenação no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que penalizou Cunha a 14 anos e 6 meses de prisão. Ao ordenar que o caso vá para Justiça Eleitoral, a Corte acolheu a tese da defesa de que o ex-juiz Sergio Moro não tinha competência para julgar o ex-deputado. Isso porque entre as denúncias de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, havia também a acusação de crime eleitoral — o que obrigava o caso a ser transferido para a justiça especial.

Na época, Moro alegou que o crime de falsidade ideológica eleitoral era absorvido dentro da denúncia de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o que manteve o processo com ele. Agora, com a decisão do STF, o caso vai para a primeira instância da Justiça Eleitoral do Rio, que vai avaliar se mantém os atos praticados pelo ex-juiz.

A estratégia da defesa do ex-presidente da Câmara é alegar que Moro foi suspeito ao julgar Cunha e manipulou o processo. A tática se assemelha a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que recuperou seus direitos políticos este ano após o STF anular suas condenações e, depois, julgar a suspeição do ex-juiz nos casos envolvendo o petista.

Porém, há uma grande diferença entre o caso do ex-mandatário e do presidente da Câmara que deu seguimento ao impeachment de Dilma Roussef: Lula era inelegível apenas por ter condenação em segunda instância, enquanto Cunha também perdeu seus direitos políticos ao ser cassado.

A cassação do ex-deputado ocorreu em setembro de 2016, pouco depois da ex-presidente petista ter sido retirada do cargo. A anulação do mandato de Cunha se deu por quebra de decoro parlamentar, após a Câmara julgar que ele mentiu à CPI da Petrobras ao negar em depoimento que era titular de contas no exterior. Com isso, perdeu seus direitos políticos por oito anos contados a partir do fim daquela legislatura (até 2026).

Para reverter o cenário a seu favor, Cunha se baseia nos casos dos ex-senadores Demóstenes Torres e Delcídio do Amaral, que também foram cassados, mas conseguiram anular suas condenações na Justiça.

— Estamos questionando em várias ações ainda sem decisão. Mas existem precedentes como a situação de Demóstenes e Delcidio. Haverá tempo ainda para decidir isso. As teses estão sendo colocadas em ações próprias e não tenho mais detalhes no momento para passar — disse Cunha ao GLOBO.

No caso de Demóstenes, ele conseguiu recuperar seus direitos políticos após ter sido cassado em 2012 ao ser acusado de envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Em 2018, no entanto, o STF permitiu que ele disputasse a eleição ao considerar que as provas que embasavam sua cassação foram anuladas na Justiça. O ex-senador, no entanto, não conseguiu se eleger deputado federal naquele ano e acabou se aposentando da vida política.

Delcídio também conseguiu autorização para se candidatar em 2018. No entanto, não conseguiu se eleger ao Senado por Mato Grosso do Sul.

Outro empecilho para a candidatura de Cunha em 2022 é condenações que tem primeira instância e as dezenas de processos no qual ele é investigado. Até a decisão do STF de ontem, o ex-deputada acumulava uma pena de 55 anos e três meses de prisão. Ele foi condenado, em 2018, pela 10ª Vara Federal de Brasília a 24 anos e dez meses pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e violação de sigilo funcional no processo que apurou desvios de dinheiro do Fundo de Investimento (FI) do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).

No ano passado, Cunha teve sua segunda condenação no âmbito da operação Lava-Jato, pela 13ª Vara Federal do Paraná. Ele foi condenado a 15 a 11 meses de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ambos os casos aguardam recursos e serão julgados em segunda instância.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Será que o STF vai soltar e inocentar todos os bandidos que foram condenados e segunda instância, isso é uma tapa na cara do cidadão de bem que cumpre todos os seus deveres perante a lei.

  2. O senhor Eduardo Cunha foi um dos maiores galados dentre os maiores galados da política contemporânea brasileira.

  3. Nesse Brasil enorme, lindo, cheio de riquezas, temos que conviver com essas coisas, meu pai dizia “Porteira que passa um boi, passa uma boiada”, interessante é a celeridade com que essas coisas ocorrem, sabemos que nos CDPs da vida, onde um ministro jamais irá, existem pessoas que estão presas por embriaguez, outros nem sabe a razão, outros por desespero, erros banais, para esses desafortunados, a justiça não chega nunca. Senhor Téo, vc está com mais completa razão, triste verificar que cadeia só serve para pobre.

  4. Justiça Eleitoral tem que acabar. Esta jabuticaba só existe no Brasil. Muito dinheiro jogado fora para inocentar corruptos.

    1. 4 bi por ano.
      Que tenha eleições ou não.
      Esse é o tamanho da farra as nossas custas.
      Vergonha.

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Polícia

VÍDEO: Pastor obrigava filhas a lerem a Bíblia com ele após estuprá-las

Vídeo: Divulgação

O pastor preso por estuprar e torturar suas filhas e enteados menores de idade obrigava as meninas a lerem a Bíblia com ele após violentá-las.

Segundo os relatos prestados à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), ele fazia isso para “justificar” as condutas cometidas com as crianças.

Além delas, o pastor também estuprou uma enteada e torturou um outro enteado com arame farpado, que o deixou permanentemente deformado.

Todos os crimes ocorreram na residência da família, no Recanto das Emas, entre 2010 e 2018. Na época, as quatro vítimas tinham idades entre 6 e 7 anos.

A Operação Falso Profeta foi deflagrada por volta das 15h30 dessa terça-feira (28/10) pela equipe da Seção de Atendimento à Mulher (SAM) da 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas).

Ao saber que seria preso, o pastor ainda tentou se matar enquanto trabalhava, mas acabou sendo socorrido por colegas e encaminhado a uma UPA de São Sebastião, aonde foi realizada a sua prisão.

De acordo com o delegado-chefe da 27ª DP, Alexandre Godinho, a prisão quebra um ciclo de violência que durou anos.

“O autor explorava a fé e se aproveitava do laço de sangue para cometer os estupros e tentar ficar impune. No entanto, a investigação conseguiu provar os crimes”, disse.

Os casos só foram denunciados pelas vítimas neste ano, quando uma delas foi abordada pelo Conselho Tutelar do Recanto das Emas, que auxiliou no processo da denúncia.

Eles se mantiveram em silêncio por não terem nenhum tipo de conhecimento jurídico sobre os fatos, além de temerem pela segurança de suas respectivas mães e sofrerem pressão dos familiares paternos para não denunciarem o caso.

De acordo com os quatro menores de idades, os abusos eram praticados tanto quando o investigado estava sóbrio quanto quando estava sob o efeito de drogas e álcool.

Durante o ato, o pastor forçava suas filhas a assistirem uma a outra sendo estuprada e ainda as obrigava a ficar de joelhos, sobre grãos de milho e de tampas de garrafas.

O suspeito agora permanece na 27ª DP, onde está à disposição da Justiça. Ele será denunciado por estupro vulnerável, atentado violento ao pudor majorado, satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente, tortura e maus-tratos.

Metrópoles

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Brasil

Governo Lula temia que traficantes ficassem com blindados no Rio

Foto: Reprodução

Um dos motivos para que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha negado o empréstimo de veículos blindados militares para o Rio de Janeiro foi o receio de que integrantes de facções criminosas pudessem se apossar do equipamento de guerra.

O governador Cláudio Castro (PL) pediu em janeiro o empréstimo de veículos blindados que haviam sido usados pela Marinha para patrulhar a região do Hospital Naval Marcílio Dias, na Zona Norte do Rio, onde uma médica capitã de Mar e Guerra foi atingida por uma bala perdida em dezembro.

O ministério da Defesa informou na 3ª feira (28.out.2025), que “naquele momento, a Marinha posicionou veículos blindados no perímetro do hospital, respeitando o limite legal de 1.400 metros em torno de instalações militares, medida voltada à segurança da área e dos militares”.

Na época, o pedido foi submetido à análise da AGU (Advocacia Geral da União). O órgão negou o empréstimo por entender que isso só poderia ser feito com uma GLO (Garantia da Leia e da Ordem), a partir de um decreto assinado por Lula.

Segundo o parecer, elaborado em fevereiro, a atuação das Forças Armadas em questões de segurança pública “não é trivial e apenas se legitima nos perímetros específicos de faixa de fronteira, no mar e nas águas interiores”, contra delitos transfronteiriços ou ambientais — “o que se deduz não ser o caso em tela”. Eis a íntegra (PDF – 256 kB).

Apesar da resposta formal da AGU, a questão foi discutida internamente no governo. Duas avaliações foram feitas. De que uma GLO teria um custo alto e necessitaria de rearranjo no Orçamento. E de que o Rio de Janeiro não tem condições de dar a devida segurança aos veículos militares. O receio passou a ser de que eles pudessem ser roubados por integrantes das facções criminosas que atuam no Estado e serem usados dentro das favelas.

Lula é contrário à decretação de GLO. O instrumento autoriza que as Forças Armadas sejam acionadas para atuar em intervenções de segurança pública. É prerrogativa do presidente decidir. O petista, porém, já autorizou esse tipo de operação duas vezes: nos portos do Rio e na cidade de Itaguaí e durante a Cúpula do G20 realizada também na capital fluminense em novembro de 2024.

Na tarde de 3ª feira, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse que a implementação de uma GLO “demanda uma série de condições e requisitos” e segue regras “bastante rígidas”.

“Uma das pré-condições é que os governadores reconheçam a falência dos órgãos de segurança e transfiram então as operações de segurança para o governo federal, mais especificamente as Forças Armadas”, disse o ministro.

Poder360

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Brasil

VÍDEO: Moradores saqueiam mercado em meio a mortos e tiroteios no Rio

 

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Em meio à operação policial mais letal da história do Rio de Janeiro, testemunhas registraram em vídeo o momento em que moradores saqueiam um mercado.

Ignorando o som dos tiros, o sangue espalhado pelo asfalto e os corpos que se acumulavam nas ruas, várias pessoas arrombaram o portão do estabelecimento e iniciaram o furto em plena zona de guerra.

Após a operação, os complexos da Penha e do Alemão — que reúnem 26 comunidades — se transformaram em um cenário de guerra urbana.

A ação, considerada a mais violenta já realizada no estado, deixou dezenas de mortos — entre eles policiais civis e militares — além de inúmeros feridos.

De acordo com informações preliminares, a maior parte dos mortos foi encontrada na área de mata da Vacaria, na Serra da Misericórdia, onde se concentraram os enfrentamentos entre as forças de segurança e os traficantes.

Moradores relataram que ainda há corpos no alto do morro aguardando remoção.

Metrópoles

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Humor

Whindersson Nunes apresenta “Isso definitivamente não é um culto” neste fim de semana em Natal

Foto: Divulgação

Chegou a hora de rir, refletir e se emocionar com Whindersson Nunes em Natal. O comediante sobe ao palco do Teatro Riachuelo neste fim de semana com o espetáculo “Isso definitivamente não é um culto”, nova turnê nacional que promete momentos de humor afiado, ironia e muita autenticidade. As apresentações acontecem sexta-feira (31), às 21h, e sábado (1º), às 18h e 21h.

Os últimos ingressos estão à venda no site uhuu.com e também na bilheteria do Teatro Riachuelo, que funciona de terça a sábado, das 14h às 20h.

No espetáculo, Whindersson traz uma leitura bem-humorada — e por vezes provocante — sobre temas que vão de religião e redes sociais a dilemas existenciais e o fim do mundo, sempre com o estilo espontâneo e reflexivo que o tornou um dos maiores nomes da comédia brasileira.

O show tem classificação indicativa de 16 anos. Menores de idade só poderão entrar acompanhados dos pais ou responsável legal.

Além da meia-entrada prevista em lei, há condições especiais:

Clientes Unimed Natal têm 50% de desconto em um ingresso;

Clientes CashMais e colaboradores da RedeMais também garantem 50% de desconto, exclusivamente na bilheteria;

Titulares do Cartão Riachuelo podem adquirir até dois ingressos com 30% de desconto.

Os descontos são limitados, pessoais e não cumulativos.

Com realização da Non Stop Produções e Art Rec Produções, e produção local da Viva Entretenimento, o espetáculo marca o retorno triunfal de Whindersson Nunes aos palcos potiguares, prometendo duas noites de pura energia, risadas e identificação com o público.

Serviço:
Espetáculo: Isso definitivamente não é um culto
Artista: Whindersson Nunes
Datas: Sexta-feira (31/10), às 21h, e sábado (1º/11), às 18h e 21h
Local: Teatro Riachuelo Natal – Midway Mall (Av. Bernardo Vieira, 3775 – Tirol)
Abertura da casa: 1h antes de cada sessão
Classificação indicativa: 16 anos (menores apenas acompanhados dos pais ou responsável legal)
Ingressos: à venda no site uhuu.com e na bilheteria do Teatro Riachuelo (terça a sábado, das 14h às 20h, exceto feriados).
Descontos especiais:
50% para clientes Unimed Natal;
50% para clientes CashMais e colaboradores da RedeMais (exclusivo na bilheteria);
30% para titulares do Cartão Riachuelo (até 2 ingressos por CPF).
Descontos limitados, pessoais e não cumulativos.
Realização: Non Stop Produções e Art Rec Produções
Produção local: Viva Entretenimento

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Cidades

Lei proíbe crianças em eventos LGBTQIAPN+ em Natal e prevê multa de até 20 salários mínimos

Foto: Marcelo Camargo

A participação de crianças em paradas LGBTQIAPN+ e eventos similares em Natal está proibida após a promulgação pela Câmara Municipal da Lei 823/2025. O documento foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) e se baseia no artigo 227 da Constituição Federal e nos artigos 4º e 5º do Estatuto da Criança e do Adolescente.

De acordo com o documento, é considerada criança a pessoa com até 12 anos incompletos e a legislação “define como eventos abrangidos pela proibição aqueles realizados por entidades públicas ou privadas que exponham crianças a nudez total ou parcial”. Além disso, “também se aplica a situações que propiciem o que denomina de erotização infantil”.

A restrição independe da “pauta identitária” dos eventos. Ainda segundo a lei, fica estabelecido que a proibição vale para movimentos que, sob argumento de conscientização, exponham menores a ambientes considerados inadequados.

A lei prevê três níveis de sanção para quem descumprir a determinação: A primeira infração resulta em advertência, caso o organizador retire imediatamente as crianças do local. Em caso de reincidência, a multa varia entre cinco e 20 salários mínimos para pessoas físicas ou jurídicas. Quando o evento for promovido por órgão público, poderá ser aberto procedimento administrativo contra o gestor responsável. A lei garante direito à defesa aos acusados de infração. Mas isso não exclui possíveis responsabilizações nas esferas cível ou criminal.

Tribuna do Norte

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Brasil

VÍDEO: Comunidade do Rio amanhece com fila de corpos em praça após megaoperação

 

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A Praça da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, amanheceu com uma fila de corpos estendidos em uma lona na manhã desta quarta-feira (29).

Segundo o ativista Raul Santiago, que está no local, cerca de 50 corpos foram retirados por moradores da região de mata do Complexo da Penha durante a madrugada.

A CNN Brasil já questionou o governo do Rio de Janeiro sobre a situação, mas ainda não houve retorno. Até o momento, os órgãos oficiais não informaram se os corpos retirados da mata já estão na conta do saldo final da operação, que até a noite desta terça (28) era de 64 mortos.

A Operação Contenção foi uma megaoperação conjunta das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro nos complexos do Alemão e da Penha. A ação, que mobilizou cerca de 2.500 agentes das forças estaduais de segurança, foi resultado de mais de um ano de investigação conduzida pela DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes) e teve como objetivo principal combater a expansão territorial do Comando Vermelho (CV).

CNN

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Trânsito

Prefeitura sanciona lei de subsídio tarifário para o transporte público coletivo em 2026

Foto: Reprodução

A Prefeitura do Natal sancionou a Lei Complementar nº 266/2025, que autoriza o Poder Executivo a conceder subsídio tarifário ao serviço de Transporte Público Coletivo Urbano da capital potiguar.

A medida, publicada no Diário Oficial do Município desta quarta-feira (28), tem como objetivo reduzir o valor da passagem cobrada dos usuários e incentivar o uso do transporte público, seguindo as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal nº 12.587/2012).

De acordo com o texto, o subsídio corresponde ao aporte financeiro destinado a cobrir a diferença entre o valor da tarifa de remuneração — que garante a operação do sistema — e a tarifa pública efetivamente paga pelo usuário. Ou seja, a Prefeitura vai custear parte do valor para evitar reajustes mais altos.

Segundo o texto, o subsídio não se confunde com indenizações ou outros tipos de repasses, sendo restrito à compensação necessária para a redução da tarifa pública.

Recursos e limite de gastos
Para o exercício financeiro de 2026, o subsídio será custeado pelo Fundo Municipal de Transporte Coletivo (FMTC), utilizando recursos não vinculados de impostos e transferências.

A legislação define ainda um limite máximo de 40% do custo operacional do sistema, a ser destinado às empresas de transporte regularmente contratadas por meio de licitação.

Alteração em lei anterior
A nova norma também altera o inciso VI do artigo 2º da Lei nº 7.639/2024, que passa a incluir como fonte de receita municipal os valores provenientes da análise de Relatórios de Impacto no Tráfego Urbano (RITUR), conforme o Código Tributário Municipal.

98FM

Opinião dos leitores

  1. Os empresários, pra melhorar os serviços oferecidos, solicitou a isenção do ISS e do ICMS, a isenção foi concedida e os serviços oferecidos não melhorou, agora, os empresários (picaretas), solicitam subsídio tarifário, o subsídio vai ser concedido e, pasmem, os serviços oferecidos que já era ruim vai piorar. É assim que a roda gira quando é acionada por picaretas.

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Geral

Vice-presidente do Grupo Morada recebe em Chicago o prêmio internacional Pursuit of Excellence Award 2025

Foto: Divulgação 

O vice-presidente do Grupo Morada, Ibsen Vila, representou o Brasil na cerimônia de premiação do Pursuit of Excellence Award 2025, promovida pela National Funeral Directors Association (NFDA), em Chicago (EUA). O evento, realizado durante a NFDA International Convention & Expo, consagrou o Morada da Paz como uma das referências mundiais em serviços funerários, marcando o nono reconhecimento consecutivo da marca — feito inédito na América Latina.

Durante a cerimônia, Ibsen Vila recebeu o prêmio das mãos de Christopher P. Robinson, presidente da NFDA, em reconhecimento à trajetória de excelência e inovação do grupo no atendimento às famílias e no cuidado com seus colaboradores.

“O Morada da Paz é fruto de uma cultura de cuidado, empatia e constante aprimoramento. Representar nossa equipe e ver o nome do Grupo Morada reconhecido entre os melhores do mundo reforça nosso compromisso com a excelência e o acolhimento das famílias”, afirmou Ibsen Vila.

Além da prêmio principal, o Morada da Paz também foi o único do Nordeste novamente reconhecido entre apenas 12 empreendimentos em todo o mundo com uma Menção Honrosa pelo projeto Profissionais do Luto, que valoriza a saúde mental e o bem-estar dos profissionais que atuam diretamente com famílias enlutadas.

Para o diretor executivo do Grupo Morada, Emerson Matos, a conquista traduz o propósito da marca.

“O projeto Profissionais do Luto nasceu do desejo de cuidar de quem cuida. Essa distinção internacional mostra que estamos no caminho certo, fortalecendo não apenas nossa equipe, mas também a forma como olhamos para o luto com sensibilidade e humanidade.”

Concedido anualmente pela NFDA, o Pursuit of Excellence Award reconhece instituições que se destacam por padrões éticos elevados, investimento contínuo em capacitação, inovação em serviços, apoio emocional às famílias e atuação comunitária exemplar.

*Sobre o Grupo Morada*

Fundado no Nordeste, o Grupo Morada oferece soluções integrais em serviços funerários, crematórios e atendimento 24h no Rio Grande do Norte, Pernambuco e Paraíba. A marca Morada da Paz mantém-se como única instituição da América Latina a conquistar o Pursuit of Excellence Award por nove anos consecutivos. Em 2025, o grupo reafirma sua vocação de vanguarda com o lançamento da Morada da Paz Pet, unidade especializada em cremação e acolhimento a tutores de animais de estimação.

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Política

PARANÁ PESQUISAS: 45,8% dizem que segurança pública piorou sob Lula

Foto: Reprodução

Levantamento da Paraná Pesquisas, divulgado nesta 4ª feira (29.out.2025), mostra que 45,8% dos brasileiros dizem que à situação da segurança pública no Brasil “piorou” durante o 3º governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Só 17,2% avaliam que a situação “melhorou” desde a posse do petista. Os que declaram não ter percebido diferenças somam 33,9%. Outros 3,1% não souberam responder.

O estudo entrevistou 2.020 eleitores de 21 a 24 de outubro de 2025, portanto, antes da operação policial realizada no Rio na 3ª feira (28.out.2025), que matou 64 pessoas e é considerada a mais letal da história do Estado.

A Paraná Pesquisas fez a seguinte pergunta: “Com o presidente Lula no governo, a situação da segurança pública no Brasil melhorou, piorou ou permaneceu igual?”.

Foram entrevistados 2.020 eleitores em 26 Estados e no Distrito Federal de 21 a 24 de outubro de 2025. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

SITUAÇÃO DOS MAIS POBRES

Na avaliação quanto à situação dos mais pobres no país, para 38,1% dos brasileiros a situação “melhorou” no governo do atual presidente. Já para 31,3%, “piorou”. Somam 27,3% os que dizem que “permaneceu igual” e 3,3% os que não souberam responder.

A Paraná Pesquisas fez a seguinte pergunta: “Com o presidente Lula no governo, a situação dos mais pobres no Brasil, ou seja, aqueles em situação mais vulnerável, melhorou, piorou ou permaneceu igual?”.

EDUCAÇÃO PÚBLICA

O estudo perguntou aos entrevistados as suas percepções sobre a educação pública sob o comando de Lula. São 34,3% os que afirmam que o ensino no país “piorou”, enquanto 29,1% consideram que o setor “melhorou”. A taxa dos que dizem que “permanece igual” é de 32,5% e 4,1% não souberam responder.

A Paraná Pesquisas fez à seguinte pergunta: “com o presidente Lula no governo à situação dos mais pobres no Brasil, ou seja, aqueles em situação mais vulnerável melhorou, piorou ou permaneceu igual?”.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. O que não PIOROU? talvez só tenha aumentado o chifre dele, as escapulidas dela 3 0 número de recebedóres de bola alguma coisa (migalhas)

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Brasil

TCU investiga Senado por alugar 79 carros SUV de luxo com teto solar

Foto: Breno Esaki

O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu processo para investigar o contrato de aluguel de 79 carros SUV de luxo com teto solar, modelo Equinox (Chevrolet), por parte do Senado Federal, revelado pela coluna. A locação, que inclui ainda uma minivan adaptada para pessoa com deficiência, custa R$ 796,5 mil mensais – mais do que o dobro pago no contrato anterior: R$ 377,8 mil por mês.

A apuração, aberta a pedido do subprocurador-geral Lucas Furtado, deve identificar se há irregularidades no contrato do Senado para alugar veículos de luxo em relação à economicidade e à efetividade do gasto de dinheiro público. Também tem o objetivo de avaliar a necessidade de itens de luxo e de conforto, como teto solar, nas atividades dos senadores.

Representante do Ministério Público junto ao TCU (MPTCU), Lucas Furtado pediu, ainda, que a Corte analise as possíveis justificativas econômicas da opção de compra das SUVs de luxo frente ao aluguel a partir do impacto financeiro a longo prazo.

“A administração pública tem o dever de zelar pela aplicação responsável dos recursos públicos, priorizando investimentos que tragam benefícios concretos à sociedade e respeitem os princípios administrativos que norteiam a gestão pública. Decisões como a contratação de veículos de luxo, especialmente em um contexto de restrições orçamentárias, devem ser amplamente debatidas e justificadas, garantindo que cada centavo gasto seja direcionado para atender às reais necessidades da população e promover o bem-estar coletivo”, escreveu Furtado.
Além do subprocurador-geral, o deputado estadual Guto Zacarias (União-SP) enviou notícia de fato à Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitando a abertura de investigação sobre o caso. O pedido é para que o atual contrato seja anulado e “veículos compatíveis com a estrita necessidade do serviço público” sejam alugados.

À coluna a Procuradoria da República no Distrito Federal (PRDF) informou que recebeu a denúncia na última segunda-feira (27/10). “A denúncia foi recebida no dia 27/10 e, por ser recente, ainda se encontra em fase de distribuição para um gabinete”, pontuou.

Metrópoles

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