Com a crise de saúde pública em Manaus e desencontros sobre o cronograma de vacinação, a aprovação à gestão do presidente Jair Bolsonaro caiu de 37% para 26%, a maior queda semanal desde o início de seu governo. Agora, está no mesmo nível de junho de 2020, um dos momentos mais críticos da pandemia. A queda acentuada fez com que a desaprovação ao governo saltasse para 45%.
É o que mostram os novos resultados de uma pesquisa exclusiva de EXAME/IDEIA, projeto que une Exame Research, braço de análise de investimentos da EXAME, e o IDEIA, instituto de pesquisa especializado em opinião pública. Clique aqui para ver o relatório completo.
A desaprovação do presidente é maior nos estratos de maior renda e de maior escolaridade: entre os que ganham mais de cinco salários mínimos, 58% não aprovam a gestão do presidente. No grupo dos que têm ensino superior, 64% desaprovam o governo federal.
Já em relação à aprovação do presidente, ela segue maior entre os que moram no Centro-Oeste e os evangélicos. Entre os que moram no Centro-Oeste, 36% aprovam o governo Bolsonaro — nas outras regiões do Brasil, esse índice varia de 22% a 27%.
Entre os evangélicos, 38% apoiam o governo Bolsonaro, ante 20% dos católicos e 23% dos que declaram seguir outra religião.
O levantamento foi realizado por telefone, em todas as regiões do país, entre os dias 18 e 21 de janeiro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
“A dinâmica dos sérios problemas em Manaus junto a falta de perspectivas sobre um cronograma de vacinação e o fim do auxílio emergencial constituem os principais fatores que levam à queda de popularidade do presidente”, diz Maurício Moura, fundador do IDEIA.
Os dados de avaliação do governo mostram um desempenho similar: o percentual de pessoas que considera o governo ótimo ou bom passou de 38% para 27%. Do mesmo modo, o grupo que avalia a gestão Bolsonaro como ruim ou péssima subiu de 34% para 45%.
Verdade!!
Se o Bolsonaro bota se esses caras no gelo, os partidos de esquerda se acabam no Brasil.
Mas tem hora que penso que é estratégia do PR.
Vejam que faz dois anos que ele está no topo, mesmo tendo tudo e todos contra.
Tá dando certo até aqui.
Quem somos nós pra ensinar um ganhador a ganhar.
Na vida desse homem bom, religioso, espetacular é so VITORIAS.
Pode prestarem atenção.
Pura mentira, só os idiotas acreditam.
#QueremosBolsonaroAte2026
O Presidente é bem intencionado, não é perfeito, tem erros e fala demais, mais quer o melhor para o Brasil é vem fazendo um bom trabalho quebrando a espinha dorsal da corrupção. Ele não fez mais, devido à grande quantidade de gente trabalhando contra, são políticos, STF, parte da imprensa, uma parcela da população todos torcendo contra e colocando pedras em seu caminho, dificultando o progresso da Nação. Tem muita gente com interesses contrariados, gente que vivia de verbas públicas, esse povo mata a mãe para culpar Bolsonaro.
Corrupção? Homi, me ajude! Essa palavra é doce na boca da família do presidente. Espinha dorsal? Quase quebrei minha de tanto rir. O presidente só faz o povo passar vergonha. Governo sem projetos. Brasil sem Governo. MOURÃO 2021 JÁ!
O presidente precisar encarar a realidade e ser presidente. Povo brasileiro sendo humilhado todo dia, passando vergonha. É necessário primeiro, assumir compromisso de combater a pandemia e urgentemente deixar de dar créditos a mentiras.
Falou o zumbi de Maduro e Lula, querendo se promover em cima da pandemia…
Os derrotados em 2018, turma do mensalão e do petrolao, querendo voltar, comemoram cada óbito.
São abutres.
Lula se contaminou .
Onde estava o fique em casa dele?
Morreram 10 pessoas no RN.
O que Fátima está fazendo a respeito?
Mourão 2021 já – assim eles entendem melhor.
Se essa pesquisa for verdadeira, no final de fevereiro sobe de novo.
Vamos pras urnas.
Duvido que outro tenha se sobre saído.
Quem????
Kkkkkkkk
Tenho nem medo.
É no primeiro turno.
Kkkkk
Aposto os culhões de ze gado.
Kkkkkk
Covid 19 derrubou Trump, esse mesmo vírus também já contaminou o futuro político de Bolsonaro, isso nós vamos ver em 2022. Os 2 maiores negacionistas da pandemia, irão se encontrar no ocaso de suas idiotices.
Relinche, relinche…
Idiotices?
Você sabia que na Califórnia está faltando leitos e oxigênio?
Você sabia que em Portugal também?
Você sabia que o número de óbitos na Argentina, Inglaterra Itália, em termos proporcionais é maior do que no Brasil e ninguém fica ofendendo o presidente da República?
Só esquerdistas radicais, seguidores de Maduro e de Lula mentem dia e noite para se promover com a pandemia.
É verdade que 240 pessoas morreram no RN por falta de UTI?
Se for, você acha que Fátima é uma otima gestora?
É melhor dar mais ministérios para o Centrão e manter o Auxílio Emergencial até 2022, se não vai ter o mesmo fim do nosso querido Trump. O Véio é duro.
Vamos ver se o blogueiro deixa passar essa. E o gás R$ 100,00, o arroz R$ 6,00, o feijão R$ 9,00, a gasolina R$ 5,20, o queijo R$ 45,00, o coxão duro R$ 35,00! Aonde vamos parar? Bora fazer arminha mesmo, encher o bolso dos empresários, da oligarquia e dos banqueiros. Gado raivoso, se puder me ajudar, sou profissional liberal e trabalho para hotel. Rendimentos lá embaixo. Entramos no 3° ano de governo, mais a desgraça do Brasil é a esquerda, é Cuba, é China, é Lula e o PT. 3° ano gado, a oposição dessa anta é ele mesmo! Ainda bem que aqui já vi uns da direita reconhecendo que Bolsonaro é o problema do próprio governo. E Deus me livre Lula e PT, mas que a gente possa ter uma opção sem ter radicalismo para um lado ou para o outro!
Vá trabalhar e se qualificar, que vc compra tudo isso aí.
O Sine tem vagas todos os dias.
Sai da moita.
Vá trabalhar parasita.
Vá produzir riquezas pro nosso Brasil.
O tamanho do tombo, o caminho para o impeachment. Pesquisa Exame/IDEIA mensurou:
Caiu de 38% para 27% quem acha esse governo ótimo ou bom;
Ruim ou péssimo subiu de 34% para 45%;
Motivos mensurados na pesquisa: atraso na vacinação; crise em Manaus; fim do auxílio emergencial.
O grande adversário do Presidente é ele mesmo. Fala alem da conta e parece não ouvir ponderação de ninguém. Confunde Palácio do Planalto com Câmara de Deputados. Nesta a verborragia pode, até, correr frouxa; no Planalto o comedimento deveria prevalecer.
Por isso digo, o presidente não está a altura do cargo que ocupa, deveria renunciar para disputar a câmara federal e quebrar o recorde de Henrique Alves.
Acho uma grande sacanagem falar isso do presidente. Gasolina 5,16 carne 43,00 gás 87,00 dólar 5,23 STF cada ministro mais de cem funcionários fora a venda de sentenças etc. O presidente está fazendo de tudo para o país melhorar.
Justamente o contrario do que os bosonaristas fazem!!!
Desse jeito, o que é bom é mérito do governadores e prefeitos o que é de ruim é culpa de Bolsonaro. Ninguém reclama do rio de dinheiro que foi enviado pel Gov Federal, ninguém nem diz quanto recebeu e o que fez com o dinheiro.
Vixe, o gado ? vai dizer que essa pesquisa é fake e o ministro bunda mole da justiça vai solicitar abertura de inquérito para investigar quem fez a pesquisa
Já sei: o MINTOmaníaco vai voltar o auxílio emergencial para melhorar sua popularidade… Fazer aquilo que o PT sempre fazia e ele condenava lembram? O problema é que o rombo fiscal já está enorme e vai aumentar ainda mais com essa medida… O auxílio foi pago indiscriminadamente e muita gente que realmente precisava ainda não recebeu…
Às 14h20 de uma tarde de julho de 2025, na sede da Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado e Tributário (DEICOT), em Natal, a delegada Jaqueline Almeida se preparava para interrogar um homem que, durante quatro anos, havia sido o arquiteto técnico de um dos mais sofisticados esquemas de lavagem de dinheiro já descobertos no Rio Grande do Norte. José Ildo Pereira Leonardo, 41 anos, contador, chegara àquela sala com uma estratégia de defesa aparentemente simples: ele não sabia de nada.
“O senhor José Ildo vai ser interrogado na condição de investigado. O senhor tem o direito ao silêncio”, advertiu a delegada, cumprindo o ritual que antecede todo interrogatório policial. “Tudo bem”, respondeu José Ildo, com a naturalidade de quem já havia tomado uma decisão. Quando questionado se queria a presença de seus advogados – Breno Soares Paula e Felipe Muniz Costa Batalha Araújo -, ele dispensou a assistência legal. “Normalmente eles não estão disponíveis e para este ato a gente consegue fazer”, disse, como se estivesse marcando uma consulta médica de rotina.
A delegada prosseguiu com as formalidades, mas sua advertência final carregava um peso que José Ildo talvez não tenha compreendido completamente naquele momento: “O senhor também tem o direito de responder apenas a algumas perguntas, tá? E não tem o direito de mentir. Então, é melhor que o senhor fique em silêncio do que o senhor…” A frase ficou suspensa no ar, mas o recado estava dado. Nos próximos 55 minutos, José Ildo construiria uma narrativa de ignorância que seria sistematicamente confrontada com evidências documentais de sua participação em um esquema que movimentou milhões de reais através de dezenas de empresas fantasma.
José Ildo Pereira Leonardo não era um contador qualquer. Durante quatro anos, entre 2021 e 2025, ele havia sido o responsável técnico por pelo menos 27 empresas ligadas a uma organização criminosa que a Polícia Civil do Rio Grande do Norte classificou como uma das mais complexas redes de branqueamento de capitais, sonegação fiscal e fraudes documentais já investigadas no estado. Seu papel era aparentemente simples: recebia documentos, fazia alterações contratuais, abria empresas. Mas a simplicidade era apenas aparente.
O homem sentado diante da delegada Jaqueline naquela tarde de julho havia desenvolvido, ao longo dos anos, uma forma peculiar de exercer sua profissão. Ele era um contador que nunca visitava as empresas que administrava, que nunca questionava a origem dos documentos que recebia, que nunca indagava sobre a legitimidade dos sócios cujos nomes assinava digitalmente. Era, nas palavras que a própria investigação viria a cunhar, um praticante da “cegueira deliberada” – a arte de não ver aquilo que não se quer ver.
O Esquema
A história que José Ildo contaria naquela sala de interrogatório era, em sua essência, uma narrativa de inocência profissional. Segundo sua versão, tudo havia começado de forma natural, através de um relacionamento comercial que se desenvolveu ao longo de três ou quatro anos com João Eduardo Costa de Souza, conhecido como “Duda”, e Layana Soares da Costa. “O meu serviço ele me passava a documentação e eu efetuava a abertura da empresa ou alteração do contrato mediante da documentação recebida”, explicou José Ildo, como se estivesse descrevendo uma rotina administrativa qualquer.
Mas a rotina descrita por José Ildo tinha características peculiares que, vistas em retrospecto, revelavam a sofisticação do esquema do qual ele participava. João Eduardo o procurava por telefone, sempre por telefone, e solicitava alterações em empresas que estavam registradas em nomes de terceiros. José Ildo recebia então a documentação necessária – às vezes física, às vezes digital – e procedia às alterações solicitadas. O pagamento pelos serviços vinha de Layana, que José Ildo identificou como “a principal gestora” das empresas.
“O senhor tinha consciência que era o nome de terceiros?”, perguntou a delegada. “Tenho”, respondeu José Ildo, sem hesitação. Era uma admissão importante: ele sabia que as empresas não pertenciam realmente às pessoas cujos nomes constavam nos documentos oficiais. Mas quando questionado se indagava sobre essas pessoas, sobre os sócios, sobre os proprietários reais, sua resposta foi categórica: “Nunca cheguei a questionar.”
A naturalidade com que José Ildo descrevia essa situação revelava algo fundamental sobre seu modus operandi. Ele havia desenvolvido, ao longo dos anos, uma forma de trabalhar que o protegia do conhecimento inconveniente. Não questionava, não visitava, não indagava. Recebia documentos, fazia alterações, recebia pagamentos. Era uma rotina que lhe permitia manter uma distância psicológica das implicações de seu trabalho.
Quando a delegada pressionou sobre o motivo pelo qual João Eduardo trocava tanto de sócios e de CNPJs, José Ildo ofereceu uma explicação que revelava mais do que talvez pretendesse: “Pelo que eu entendi, porque ele não queria pagar imposto.” Era uma confissão crucial. José Ildo admitia conhecer o objetivo final das operações que executava tecnicamente. Ele sabia que estava participando de um esquema de sonegação fiscal. Mas, em sua narrativa, esse conhecimento não o tornava responsável pelas consequências.
A divisão de trabalho no esquema, segundo a descrição de José Ildo, era clara e funcional. João Eduardo era o idealizador, aquele que solicitava as alterações e fornecia as justificativas. Layana era a gestora financeira, responsável pelos pagamentos e pela coordenação operacional. José Ildo era o executor técnico, aquele que transformava as solicitações em realidade jurídica através de alterações contratuais e aberturas de empresas. Era uma estrutura que permitia a cada participante manter uma distância psicológica de sua responsabilidade no conjunto da operação.
Confronto com os Fatos
A estratégia de José Ildo de se apresentar como um mero executor técnico começou a ser sistematicamente desconstruída quando a delegada Jaqueline passou a confrontá-lo com casos específicos. “O senhor está associado a pelo menos vinte e sete empresas”, disse ela, antes de começar a enumerar nomes e situações que revelavam um padrão muito mais complexo do que a simples prestação de serviços contábeis.
O primeiro caso apresentado foi o de Francisco Adriano Messias, proprietário da JF Locações de Máquinas Pesadas. A delegada explicou que Francisco Adriano havia feito um boletim de ocorrência alegando que uma empresa foi aberta em seu nome sem seu conhecimento, deixando um débito de R$ 123 mil que negativou seu nome. Quando tentou fazer um empréstimo, descobriu a dívida. “O senhor chegou a conhecer esse senhor?”, perguntou a delegada. “Não conheço”, respondeu José Ildo. “O senhor chegou a receber algum documento em nome de Francisco Adriano para o senhor fazer essa alteração?” “Eu não me recordo. Não me recordo.”
A resposta de José Ildo revelava um padrão que se repetiria ao longo de todo o interrogatório. Diante de casos específicos que evidenciavam o uso indevido de dados de terceiros, ele sistematicamente alegava não se recordar ou não conhecer as pessoas envolvidas. Era uma estratégia defensiva que buscava criar uma distância entre sua ação técnica e suas consequências humanas.
O caso seguinte foi o de Francisca Sumara. Novamente, José Ildo alegou não conhecer a pessoa, mas admitiu ter recebido “toda a documentação que a gente precisa para fazer a abertura da empresa”. Quando questionado sobre o que João Eduardo havia dito ao entregar a documentação, José Ildo respondeu: “Que era amiga dele. Era conhecida, né? Ele disse que ela era empregada dele.” Era uma explicação que revelava como o esquema funcionava: João Eduardo fornecia justificativas vagas sobre as pessoas cujos nomes eram utilizados, e José Ildo aceitava essas explicações sem questionamento.
A delegada prosseguiu com outros casos: João Pereira, sócio da JP Confecções; Lucas Ananias, da L.A. Serviços de Saúde; Francisca Marília, irmã de Francisca Sumara. Em todos os casos, o padrão se repetia: José Ildo alegava não conhecer as pessoas, mas admitia ter recebido documentação e feito as alterações solicitadas. “Não conheço a pessoa, mas eu recebi toda a documentação para efetivar o meu trabalho”, tornou-se sua resposta padrão.
Mas foi quando a delegada chegou ao caso que envolvia a própria família de José Ildo que sua estratégia defensiva começou a ruir. A delegada mencionou uma empresa que havia passado pelo nome de Maria Alves Pereira Leonardo – a mãe de José Ildo. A empresa, que inicialmente se chamava Armazém do Pastelê, havia passado por vários proprietários: primeiro José Carlos Leonardo (irmão de José Ildo), depois Josenil Leonardo da Silva (sobrinho de José Ildo, que trabalhava na polícia), depois a mãe de José Ildo, e finalmente havia sido transferida para terceiros.
“Eles iam baixar e o João Eduardo perguntou se eu tinha algum CNPJ para repassar. De fato, esse CNPJ aí, foi eu que passei, por inexperiência, não tinha ideia disso, poderia acontecer”, admitiu José Ildo. Era uma confissão crucial. Ele admitia ter oferecido ativamente um CNPJ de sua própria família para uso no esquema. Sua justificativa – “inexperiência” – contrastava fortemente com o fato de que ele era um contador profissional há anos e estava envolvido com dezenas de empresas similares.
A confissão sobre o CNPJ da família revelava algo fundamental sobre o papel de José Ildo no esquema. Ele não era apenas um executor passivo de solicitações externas. Em pelo menos um caso documentado, ele havia sido proativo, oferecendo recursos próprios para facilitar as operações. Sua alegação de “inexperiência” soava particularmente inadequada vinda de um profissional que, naquele momento, já administrava dezenas de empresas com características similares.
O Rastro dos Nomes
À medida que o interrogatório avançava, a delegada Jaqueline foi apresentando a José Ildo uma galeria de nomes que revelava a extensão do esquema do qual ele participava. Eram pessoas de diferentes perfis sociais e econômicos, de diferentes cidades do Rio Grande do Norte, que tinham em comum o fato de terem seus dados utilizados em empresas que elas desconheciam ou não controlavam efetivamente.
Vitor Hugo era um deles. Seus dados haviam sido utilizados em uma empresa que depois foi transferida para Daniel Costa da Silva, um morador de Felipe Camarão que José Ildo alegou não conhecer. O padrão era sempre o mesmo: uma pessoa tinha seus dados utilizados para abrir ou assumir uma empresa, a empresa passava por alterações que aumentavam drasticamente seu capital social, movimentava valores significativos por um período, e depois era transferida para outra pessoa ou baixada.
Rogério Bernardino da Silva era outro nome na lista. Ele havia recebido o CNPJ que originalmente pertencia à família de José Ildo. “O Rogério eu conheci”, admitiu José Ildo, mas quando questionado sobre como havia conhecido Rogério, sua resposta foi vaga: “Eu já vi, quando a gente teve contato, ele veio, a gente se encontrou de moto. Ele andava de moto, eu não sei o que ele fazia.” A delegada esclareceu: “Ele disse que era o motoboy dessa Copa B.” José Ildo respondeu: “Eu não sabia que ele era o motoboy.”
A revelação de que Rogério era um motoboy adicionava uma dimensão social importante ao esquema. Não se tratava apenas de usar dados de pessoas desconhecidas, mas de recrutar pessoas de baixa renda, com pouca instrução formal, que provavelmente não compreendiam completamente as implicações de emprestar seus nomes para operações empresariais. José Ildo, como contador profissional, certamente tinha mais conhecimento sobre essas implicações do que as pessoas cujos dados eram utilizados.
Ana Patrícia Luiz e Souza era outro caso interessante. Ela era proprietária de uma empresa chamada Reis Mães Souza, que José Ildo descreveu como “uma loja de descartáveis”. Mas a empresa havia sido posteriormente transferida para um rapaz de Bom Jesus com passagem pela polícia, que José Ildo alegou não conhecer. A delegada explicou que, mesmo após a transferência, a empresa continuou sendo operada por João Eduardo e chegou a passar cheques assinados em branco para Marcelo Spyrides, uma figura central no esquema investigado.
O caso de Ana Patrícia revelava como o esquema funcionava na prática. As empresas eram formalmente transferidas para diferentes pessoas, mas continuavam sendo controladas pelos mesmos operadores. José Ildo, como contador, era o responsável técnico por essas transferências, mas alegava desconhecer o que acontecia com as empresas após as alterações contratuais. Era uma forma de compartimentalização que lhe permitia manter a distância psicológica de sua responsabilidade.
Quando a delegada mencionou Marcelo Spyrides, uma figura pública conhecida em Natal, José Ildo admitiu: “Não conheço o Marcelo. Eu vi ele no dia da operação. Dessa operação, quarta-feira. Não conheço, mas já conhecia ele de uma pessoa pública, entre aspas.” Era uma admissão interessante: José Ildo conhecia Marcelo de reputação, sabia que ele era uma “pessoa pública”, mas alegava não ter relação direta com ele. No entanto, as empresas que José Ildo administrava estavam sendo utilizadas para operações que beneficiavam Marcelo.
A lista de nomes continuava: Daniel Costa da Silva, Ivanier Ananias, Alexandre Bahia Alecrim, Raquel Bahia Alecrim, Afrânio Caldas, Leonardo Oliveira, Antônio Carlos, Luanderson, Saulo Barbosa. Para cada nome, José Ildo tinha a mesma resposta: “Não conheço” ou “Não me recordo”. Era uma estratégia defensiva sistemática que buscava criar a impressão de que ele era apenas um prestador de serviços técnicos sem conhecimento das pessoas ou operações envolvidas.
Mas a repetição da mesma resposta para dezenas de casos diferentes começava a soar implausível. Como um contador profissional poderia administrar 27 empresas durante quatro anos sem conhecer praticamente nenhuma das pessoas envolvidas? Como poderia fazer alterações contratuais sistemáticas sem questionar a legitimidade dos sócios? Como poderia aceitar certificados digitais de terceiros sem verificar sua autenticidade?
O Papel de Cada Um
À medida que o interrogatório avançava, José Ildo foi delineando, talvez involuntariamente, a estrutura organizacional do esquema do qual participava. Sua descrição revelava uma divisão clara de responsabilidades que permitia a cada participante manter uma distância psicológica de sua culpabilidade no conjunto da operação.
João Eduardo Costa de Souza, conhecido como “Duda”, emergia do relato de José Ildo como o idealizador e coordenador das operações. Era ele quem fazia os contatos iniciais, sempre por telefone, solicitando alterações em empresas ou abertura de novas empresas. Era ele quem fornecia as justificativas para as operações – “não queria pagar imposto” – e quem apresentava as pessoas cujos nomes seriam utilizados como “amigos” ou “empregados”. João Eduardo era, na descrição de José Ildo, o cérebro por trás das operações.
Layana Soares da Costa tinha um papel diferente, mas igualmente crucial. José Ildo a identificou como “a principal gestora” das empresas, responsável pelos aspectos financeiros e operacionais. Era Layana quem pagava os honorários de José Ildo, quem coordenava as atividades das lojas Schalk, quem mantinha o controle financeiro das operações. Se João Eduardo era o idealizador, Layana era a executora, aquela que transformava as ideias em operações concretas.
José Ildo se apresentava como o terceiro elemento dessa estrutura: o facilitador técnico. Seu papel era receber as solicitações de João Eduardo, processar a documentação fornecida, e executar as alterações contratuais necessárias. Era ele quem tinha o conhecimento técnico para navegar pela burocracia empresarial, quem sabia como alterar contratos sociais, como aumentar capitais sociais, como transferir empresas entre diferentes proprietários. Sem José Ildo, o esquema não poderia funcionar na escala em que funcionou.
Mas a descrição que José Ildo fazia de seu próprio papel era cuidadosamente limitada. Ele se apresentava como um mero executor de solicitações externas, alguém que recebia instruções e as cumpria sem questionamento. “Não sei da movimentação, não tenho acesso à movimentação”, disse ele quando questionado sobre as atividades financeiras das empresas. Era uma forma de compartimentalização que buscava limitar sua responsabilidade aos aspectos puramente técnicos de sua participação.
A Cegueira Deliberada
O conceito de “cegueira deliberada” não foi explicitamente mencionado durante o interrogatório, mas permeava toda a estratégia defensiva de José Ildo. Tratava-se da prática de evitar deliberadamente o conhecimento de fatos que poderiam torná-lo legalmente responsável por suas ações. José Ildo havia desenvolvido, ao longo dos anos, uma forma sistemática de não ver aquilo que não queria ver.
Essa cegueira se manifestava de várias formas. José Ildo nunca visitava as empresas que administrava, mesmo quando elas supostamente funcionavam em endereços específicos. “O senhor chegou a visitar alguma dessas empresas?”, perguntou a delegada. “Não. Não”, respondeu José Ildo. “Tu nem indagou o seu guarda sobre o endereço, sobre a localidade dela?” “Também nunca indaguei. Só recebia a documentação e fazia os contratos.”
A recusa sistemática em visitar as empresas que administrava era uma forma de evitar o conhecimento inconveniente. Se José Ildo visitasse os endereços registrados, poderia descobrir que muitas das empresas não funcionavam realmente nesses locais, ou que funcionavam de forma muito diferente do que constava em seus registros oficiais. Ao evitar essas visitas, ele podia manter a ficção de que estava administrando empresas legítimas.
José Ildo também evitava questionar a origem dos documentos que recebia ou a legitimidade dos sócios cujos nomes assinava digitalmente. “O senhor não questionava sobre essas pessoas, esses sócios, impostos, proprietários?”, perguntou a delegada. “Nunca cheguei a questionar”, respondeu José Ildo. Era uma postura profissional que violava princípios básicos da ética contábil, mas que lhe permitia manter a distância psicológica de sua responsabilidade.
A cegueira de José Ildose estendia também às atividades financeiras das empresas que administrava. Quando questionado sobre movimentações financeiras suspeitas, ele sistematicamente alegava desconhecimento. “Eu não consigo, eu não sei da movimentação, não tenho acesso à movimentação”, disse ele quando confrontado com diagramas que mostravam movimentações milionárias em empresas sob sua responsabilidade.
Mas a cegueira de José Ildo tinha limites convenientes. Ele sabia o suficiente para executar tecnicamente as operações solicitadas, mas não o suficiente para ser considerado responsável por suas consequências. Ele sabia que as empresas eram registradas em nomes de terceiros, mas não questionava por quê. Ele sabia que o objetivo era “não pagar imposto”, mas não indagava sobre os métodos utilizados. Ele sabia que recebia certificados digitais de terceiros, mas não verificava sua legitimidade.
Essa forma seletiva de conhecimento revelava a sofisticação da estratégia defensiva de José Ildo. Ele havia aprendido a navegar na zona cinzenta entre o conhecimento e a ignorância, mantendo-se informado o suficiente para ser útil ao esquema, mas não o suficiente para ser considerado plenamente responsável por suas consequências. Era uma forma de cumplicidade que buscava minimizar a responsabilidade legal através da compartimentalização do conhecimento.
A delegada Jaqueline, no entanto, não se deixou convencer por essa estratégia. Durante o interrogatório, ela confrontou José Ildo com evidências que mostravam que sua alegada ignorância era implausível. “Tenha em mente que eu já sei a resposta da maioria das perguntas, tá bom?”, disse ela em determinado momento, deixando claro que dispunha de informações que contradiziam as alegações de José Ildo.
A cegueira deliberada de José Ildo era, em última análise, uma forma de má-fé profissional. Como contador registrado, ele tinha obrigações éticas e legais que incluíam a verificação da legitimidade das operações que executava. Sua recusa sistemática em cumprir essas obrigações não era resultado de ignorância ou inexperiência, mas de uma escolha deliberada de priorizar os benefícios financeiros de sua participação no esquema sobre suas responsabilidades profissionais.
A Responsabilidade do Contador
Ao final do interrogatório, quando a delegada Jaqueline perguntou se José Ildo tinha conhecimento das atividades ilícitas, sua resposta foi categórica: “Não tinha conhecimento. Só fiz o meu trabalho de alterações contratuais recebidas, recebendo as documentações. Não tinha nenhum conhecimento das atividades de movimentação financeira.” Era uma declaração final que resumia toda sua estratégia defensiva: ele era apenas um técnico que cumpria instruções, sem conhecimento ou responsabilidade pelas consequências de suas ações.
Mas a alegação de José Ildo de que “só fez seu trabalho” levantava questões fundamentais sobre a responsabilidade profissional em esquemas criminosos complexos. Até que ponto um profissional pode alegar ignorância sobre as implicações de suas ações? Qual é o limite entre a execução técnica de tarefas profissionais e a cumplicidade em atividades criminosas?
No caso de José Ildo, várias evidências contradiziam sua alegação de ignorância. Primeiro, ele admitiu saber que as empresas eram registradas em nomes de terceiros e que o objetivo era “não pagar imposto”. Segundo, ele tinha acesso a certificados digitais de terceiros e os utilizava para assinar documentos oficiais. Terceiro, ele havia oferecido ativamente o CNPJ de sua própria família para uso no esquema. Quarto, ele participou do esquema por quatro anos, administrando 27 empresas com características similares.
A combinação desses fatores sugeria que José Ildo não era um mero executor técnico, mas um participante consciente e ativo do esquema. Sua alegação de ignorância era contradita pela evidência de seu conhecimento sobre os objetivos das operações e pela duração e escala de sua participação. Um contador profissional que administra 27 empresas durante quatro anos não pode credibilmente alegar desconhecimento sobre a natureza das operações que executa.
A responsabilidade de José Ildo era amplificada por sua condição de profissional registrado. Como contador, ele tinha obrigações éticas e legais que incluíam a verificação da legitimidade das operações que executava. Sua formação profissional lhe dava o conhecimento necessário para identificar situações suspeitas e questionar operações irregulares. Sua escolha de não exercer esse julgamento profissional crítico não o isentava de responsabilidade, mas a aumentava.
O caso de José Ildo ilustrava um problema mais amplo na prevenção de crimes financeiros: o papel dos profissionais especializados que facilitam tecnicamente operações criminosas. Advogados, contadores, despachantes, e outros profissionais têm conhecimentos técnicos que são essenciais para a execução de esquemas complexos de lavagem de dinheiro e sonegação fiscal. Quando esses profissionais se prestam a facilitar operações criminosas, eles se tornam peças fundamentais na engrenagem do crime organizado.
A estratégia defensiva de José Ildo – alegar ignorância e limitar sua responsabilidade aos aspectos técnicos de sua participação – é comum entre profissionais envolvidos em esquemas criminosos. Eles buscam se apresentar como meros prestadores de serviços técnicos, sem conhecimento ou responsabilidade pelas implicações mais amplas de suas ações. Mas essa estratégia ignora o fato de que sua expertise profissional é precisamente o que torna possível a execução de operações criminosas complexas.
No caso específico de José Ildo, sua responsabilidade era ainda maior porque ele havia se tornado, na prática, o contador exclusivo de um esquema criminoso. Durante quatro anos, ele foi o responsável técnico por praticamente todas as alterações contratuais e aberturas de empresas necessárias para o funcionamento do esquema. Sem sua participação, o esquema não poderia ter operado na escala em que operou.
A gravidade da responsabilidade de José Ildo era evidenciada pelas consequências de suas ações. Francisco Adriano Messias teve seu nome negativado por dívidas de uma empresa que não conhecia. Vitor Hugo teve seus dados utilizados devidamente alinhado ao esquema, conforme a investigação. Dezenas de outras pessoas tiveram seus nomes associados a empresas que não controlavam. José Ildo, como o profissional responsável pelas alterações contratuais que tornaram possível o uso indevido desses nomes, tinha uma responsabilidade direta por esses danos.
Outro Lado
A defesa de João Eduardo e Layana Soares enviou ao blog nota em que afirma não poder se manifestar, neste momento, fora dos autos. Apesar disso, afirma que pediu análise técnica independente sobre apontamentos contábeis e que está colaborando com a Justiça para a elucidação do caso. Confira:
Em razão dos questionamentos formulados pela imprensa acerca da atuação de investigados no processo nº 0801279-17.2025.8.20.5001, que tramita na 11ª Vara Criminal de Natal/RN, a defesa de João Eduardo Costa Souza e Layana Soares da Costa esclarece que, por razões éticas e em respeito ao contraditório, não é possível, neste momento e fora dos autos, emitir juízos ou prestar esclarecimentos sobre a conduta de terceiros. Cada defesa possui autonomia técnica e estratégia processual própria, sendo necessário respeitar esse limite.
Reafirma-se, contudo, o compromisso com a presunção de inocência, princípio constitucional que assegura a qualquer pessoa o direito de ser tratada como inocente até o julgamento final. Cumpre esclarecer que tal presunção é muito diferente de “fazer-se de inocente”, expressão que distorce o devido processo legal e compromete a seriedade da análise jurídica dos fatos.
No que se refere a eventuais apontamentos contábeis e administrativos, já foi solicitada a elaboração de análise técnica independente, cujo resultado será analisado à luz das provas acostadas por meio das medidas cautelares já deferidas nos autos. Apenas após a conclusão desse trabalho será possível oferecer esclarecimentos mais específicos e tecnicamente fundamentados.
Por fim, a defesa reafirma seu compromisso com a legalidade e com a colaboração institucional junto às autoridades competentes. Já se encontra em curso o requerimento de autorização judicial para a regularização das empresas eventualmente impactadas, com especial atenção à preservação dos postos de trabalho, à manutenção dos empregos dos colaboradores e à continuidade das atividades empresariais em conformidade com a legislação vigente.
Natal/RN, 19 de julho de 2025.
Jonas Antunes de Lima Neto
Advogado – OAB/RN 8.973
A Catedral Metropolitana de Nossa Senhora da Apresentação, em Natal, recebeu neste sábado (2) a primeira celebração em ação de graças pelos 20 anos de ordenação sacerdotal do Monsenhor Flávio José de Medeiros Filho, cônego da Basílica de São Pedro, no Vaticano.
A Santa Missa foi presidida pelo próprio Monsenhor Flávio e concelebrada por Dom Jaime Vieira Rocha (Arcebispo Emérito de Natal), Dom Canindé Palhano (Bispo Emérito de Petrolina), além dos Monsenhores Valquimar, Charles e Lucas, e dos padres Josivaldo, Yago Carvalho, Dalmario, Francisco Fernandes, Bianor, Valtair Lira, Ajosenildo e Matias.
Durante a cerimônia, uma réplica da imagem de Nossa Senhora da Guia — padroeira de Acari — foi trazida, reforçando a ligação do sacerdote com sua terra natal. O momento, bastante prestigiado, contou com a presença dos conterrâneos acarienses, familiares, amigos e autoridades políticas.
As comemorações continuam na próxima terça-feira (5), com uma solene missa na Basílica Menor de Nossa Senhora da Guia, em Acari, cidade natal do homenageado, a partir das 18h30, reunindo novamente a comunidade na abertura da festa mais charmosa do Seridó.
O maior banco da França, BNP Paribas, teve de pagar uma multa de US$ 8,9 bilhões de dólares, em 2014, por descumprir medidas impostas pela Lei Magnitsky, agora usada pelos Estados Unidos para sancionar o ministro Alexandre de Moraes (STF).
A punição ao banco francês foi estabelecida por violações cometidas contra o embargo dos EUA a Cuba, Irã e Sudão, países incluídos em listas de sanções internacionais. As transações consideradas ilegais ocorreram entre 2004 e 2012, totalizando US$ 30 bilhões.
O BNP Paribas concordou em pagar a multa para evitar julgamento em tribunal norte-americano. A instituição também foi proibida de realizar determinadas operações em dólar e obrigada a demitir 13 funcionários envolvidos nas irregularidades.
Bancos brasileiros
No caso de Alexandre de Moraes, o STF e as instituições financeiras brasileiras ainda buscam entender quais transações são permitidas ou proibidas ao ministro.
Líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias ingressou com uma ação no Supremo para que os bancos não imponham restrições ao magistrado. A representação foi sorteada para o gabinete de Cristiano Zanin.
Era menino já ouvia falar na tal lei do retorno.
Parece que pegou o nobre ministro em cheio, dizem que tem mais pessoas para cair na magnífico.
Tú é doido!??
É pá cá bá com qualquer um uma coisa dessas.
O ex-presidente do ABC, Paulo Tarcísio, sofreu uma agressão física na noite de sábado (2), nas dependências internas do Frasqueirão, logo após o empate do Mais Querido contra o Figueirense.
A família de Paulo Tarcísio emitiu uma Nota de Repúdio na qual aponta um torcedor conhecido por “Formiga” como agressor. A agressão física provocou um ferimento com sangramento no braço do ex-presidente, diz a nota. Paulo registrou do boletim de ocorrência e e passou por exame de corpo delito.
Leia a íntegra da nota abaixo:
NOTA DE REPÚDIO
A família do ex-presidente do ABC Futebol Clube, Paulo Tarcísio, vem a público manifestar seu mais veemente repúdio à agressão física sofrida por ele na noite do dia 2 de agosto de 2025, dentro das dependências internas do Estádio Frasqueirão, logo após a realização da partida envolvendo o clube.
O agressor, amplamente conhecido no meio esportivo como “Formiga”, é torcedor do ABC Futebol Clube e possui histórico notório de condutas violentas e ataques sistemáticos, tanto verbais quanto digitais, contra ex-presidentes, dirigentes e outros integrantes da instituição.
Na ocasião, Paulo Tarcísio – um idoso, homem de conduta ilibada, que já prestou relevantes serviços ao clube – foi inicialmente provocado verbalmente pelo agressor. Ao solicitar que ele se afastasse, foi surpreendido com uma agressão física covarde e inaceitável, que resultou em ferimentos no braço, com sangramento imediato.
O ex-presidente foi prontamente atendido pela equipe médica do estádio, recebendo os primeiros cuidados ainda nas dependências da enfermaria do Frasqueirão, e em seguida dirigiu-se à autoridade policial competente para o registro do boletim de ocorrência e exame de corpo delito.
Não se trata de um episódio isolado, mas de uma escalada de comportamentos que ultrapassam os limites do respeito, da civilidade e da convivência entre torcedores que amam o clube. A impunidade alimenta esse tipo de atitude.
Reafirmamos nossa confiança nas autoridades responsáveis, e esperamos que as medidas cabíveis sejam adotadas com o rigor necessário.
Por fim, fazemos um apelo à direção do ABC Futebol Clube, bem como às entidades responsáveis pela organização do futebol potiguar, para que adotem providências que coíbam atitudes dessa natureza, inclusive com a devida responsabilização e restrição de acesso aos eventos esportivos por parte do agressor.
O futebol deve ser um espaço de paixão e união, nunca de violência e intimidação.
Minha total e irrestrita solidariedade ao ex presidente Paulo Tarcisio, pessoa de bem, de conduta ilibada e com uma vasta folha de serviços prestados ao ABC FC. Que o agressor seja devidamente punido pelas entidades competentes, e que o BO aberto pelo agredido não seja mais um a engordar a estatística da Polícia Civil do RN.
Conheço o engenheiro Paulo Tarcísio. Um abnegado a centrista e o que faz. Uma figura humana e de uma simplicidade sem igual. Lamento profundamente o ocorrido
Problema de fácil solução, a partir dessa data, o meliante que atende pela alcunha de formiga, fica proibido de frequentar o Estádio Maria Lamas Farache (Frasqueirão), assim como fica proibido de frequentar todas as dependências do ABC Futebol Clube.
Publique-se e Cumpra-se.
O ato realizado neste domingo (4), em Natal, a favor dos impeachments do presidente Lula da Silva (PT) e do ministro Alexandre de Moraes reuniu uma verdadeira multidão. A manifestação, realizada em frente ao Midway Mall, foi liderada pelo senador Rogério Marinho (PL-RN) e reuniu deputados, vereadores, lideranças políticas e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Durante o evento, Rogério Marinho destacou a importância da mobilização popular como instrumento legítimo da democracia. “No dia contra a censura, nós estamos em praça pública por liberdade. O Brasil precisa reagir aos abusos e retrocessos. Estamos aqui para defender o respeito à Constituição e dar voz a milhões de brasileiros indignados com os rumos do país”, disse o senador.
O ato foi marcado por faixas, cartazes e bandeiras com mensagens em defesa da democracia, da liberdade de expressão e contra o que os manifestantes classificam como perseguição política por parte do Supremo Tribunal Federal. Rogério também fez críticas à condução econômica do governo Lula, apontando aumento da inflação e perda de confiança nos rumos do país.
A manifestação contou com as presenças dos deputados federais General Girão e Sargento Gonçalves, dos deputados estaduais Tomba Farias, Gustavo Carvalho e Dr. Kerginaldo, da prefeita de Extremoz, Jussara Sales, além de vereadores, ex-prefeitos e lideranças da região.
Ocorreu neste domingo (3/8), o encerramento do 17º Encontro Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros e nomes históricos da sigla.
O evento aconteceu no auditório do Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, localizado em centro de Brasília (DF).
Na ocasião, Lula discursou e afirmou que os EUA “ajudaram a dar golpe” no Brasil e voltou a defender moeda para substituir o dólar:
“A gente tá muito mais tranquilo do ponto de vista econômico. Mas obviamente que eu não vou deixar de compreender a importância da relação diplomática com os Estados Unidos, que já dura 201 anos. Eu não vou esquecer que eles também já deram o golpe aqui, ajudaram dar golpe. Mas o que eu quero saber é daqui para frente o que é que eu faço? E daqui para frente eles têm que saber que nós temos o que negociar, nós temos tamanho, nós temos postura, nós temos interesses econômicos, interesses políticos para negociar. Eu não vou abrir mão de achar que a gente precisa procurar construir uma moeda alternativa para que a gente possa negociar com os outros países. Eu não preciso ficar subordinado ao dólar. Eu não tô falando isso agora não. Em 2004 nós fizemos isso com Argentina. Agora nós queremos negociar. Nós queremos negociar igualdade de condições. Os Estados Unidos é muito grande. É o país mais bélico do mundo, é o país mais tecnológico do mundo, é o país mais mais sabe maior econômico do mundo. Mas tudo isso é muito importante. Mas nós queremos ser respeitado pelo nosso tamanho. Nós temos interesses econômicos, temos interesses estratégicos. Nós queremos crescer e nós não somos uma republiqueta”, afirmou o presidente Lula.
Jamieson Greer, representante comercial dos Estados Unidos — Foto: Tierney L. Cross/Bloomberg
As novas tarifas de Donald Trump são “praticamente definitivas” e está descartada a possibilidade de uma renegociação imediata, inclusive com o Brasil, afirmou o representante comercial dos Estados Unidos, que também defendeu as medidas comerciais do presidente contra as importações brasileiras.
— Estas tarifas são praticamente definitivas — declarou Jamieson Greer em uma entrevista pré-gravada exibida neste domingo pelo canal CBS.
Ao ser questionado sobre possíveis negociações para reduzi-las, Greer considerou que é improvável que ocorram “nos próximos dias”.
Trump assinou na quinta-feira a ordem executiva que estabelece o nível das novas tarifas, que afetarão dezenas de países e que variam entre 10% e 41%. As novas tarifas de importação entrarão em vigor para a maioria dos países na próxima quinta-feira, dia 7, para que as Alfândegas tenham tempo de preparação para a cobrança. Os produtos da União Europeia (UE), Japão e Coreia do Sul serão taxados em 15%, os produtos do Reino Unido em 10%. A Indonésia enfrentará uma tarifa de 19% e Vietnã e Taiwan de 20%.
Para o presidente republicano, as tarifas também são um meio de pressão política.
O Brasil, que na visão de Trump é culpado de levar à Justiça seu aliado de extrema direita Jair Bolsonaro, verá seus produtos exportados para os Estados Unidos afetados por uma tarifa de 50%, que começam a valer na quarta-feira, dia 6.
— O presidente observou no Brasil, como em outros países, um abuso da lei, um abuso da democracia — enfatizou o representante comercial dos Estados Unidos. — É normal utilizar estas ferramentas (tarifas) por razões geopolíticas — acrescentou Greer.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, neste domingo (3), que se uma pessoa trabalha no governo e é filiada ao PT, ela precisa pagar a contribuição partidária exigida pela sigla. Em discurso no encontro nacional petista, em Brasília, Lula falou em mudar o comportamento da legenda.
“É preciso mudar o nosso comportamento. Tem gente que trabalha no governo e não paga o PT, precisa pagar. Se tiver ministro que não paga o PT e for do PT, é só me dar a relação, Gleide”, disse Lula se dirigindo à secretária de finanças do partido, Gleide Andrade.
De acordo com o estatuto do PT, os filiados que têm cargo eletivo ou de confiança no Legislativo ou Executivo devem contribuir com o partido mensalmente com um percentual da remuneração líquida relativa ao cargo. As contribuições para quem ocupa cargo no governo variam de 2% a 14%.
Apoiadores de Jair Bolsonaro se reúnem na tarde deste domingo (3) em Natal, em frente ao shopping Midway Mall. Eles se concentram no cruzamento das avenidas Salgado Filho e Nevaldo Rocha. O ato faz parte de uma iniciativa a nível nacional de mobilização a favor da anistia aos condenados pelos atos do 8 de janeiro e em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, réu por suposta tentativa de golpe de Estado em processo do Supremo Tribunal Federal (STF).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, neste domingo (3), que estava feliz com a presença de José Dirceu, Delúbio Soares e João Vaccari, condenados e presos nos casos do mensalão e da Lava-Jato, no 17º Encontro Nacional do PT, realizado em Brasília.
No início de seu discurso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez questão de citar e saudar nominalmente figuras centrais da trajetória do PT que enfrentaram condenações nos dois casos: o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-tesoureiro Delúbio Soares, o ex-secretário de Finanças João Vaccari Neto e o ex-presidente do partido José Genoino.
“Eu estou feliz que o companheiro Delúbio esteja presente aqui nesta plenária, estou feliz, acho que o Vaccari também está aqui nesta plenária. Acho extremamente importante a volta do José Dirceu para a direção nacional do PT. Acho que o companheiro Genoino deveria estar nessa também”, declarou.
Dirceu e Delúbio foram presos durante o julgamento do mensalão. Dirceu enfrentou nova prisão na Lava Jato, ao lado de Vaccari. Os 3 continuaram filiados ao PT e se recusaram a firmar acordos de delação premiada com o MPF (Ministério Público Federal).
José Dirceu era o único dos citados por Lula que estava no palco do 17º Encontro Nacional do PT, em Brasília. Ele fará parte da nova diretoria executiva do partido, que deu posse neste domingo a seu novo presidente Edinho Silva.
Lula também cobrou a sigla para que esta reconheça seus erros e não só fique de exaltação ao partido. “Quando a gente faz a exaltação do PT é muito bonito porque a gente conquista aplausos, mas se a gente também não comentar os erros que nós fizemos, a gente pode continuar cometendo esses erros”, afirmou.
Gaguinho e Antônio Turci, perfeito mais uma vez o comentário de vcs. Infelizmente o maior opositor do governo Bolsonaro, é ele mesmo. João Macena.
Verdade!!
Se o Bolsonaro bota se esses caras no gelo, os partidos de esquerda se acabam no Brasil.
Mas tem hora que penso que é estratégia do PR.
Vejam que faz dois anos que ele está no topo, mesmo tendo tudo e todos contra.
Tá dando certo até aqui.
Quem somos nós pra ensinar um ganhador a ganhar.
Na vida desse homem bom, religioso, espetacular é so VITORIAS.
Pode prestarem atenção.
Pura mentira, só os idiotas acreditam.
#QueremosBolsonaroAte2026
Aí mente
O Presidente é bem intencionado, não é perfeito, tem erros e fala demais, mais quer o melhor para o Brasil é vem fazendo um bom trabalho quebrando a espinha dorsal da corrupção. Ele não fez mais, devido à grande quantidade de gente trabalhando contra, são políticos, STF, parte da imprensa, uma parcela da população todos torcendo contra e colocando pedras em seu caminho, dificultando o progresso da Nação. Tem muita gente com interesses contrariados, gente que vivia de verbas públicas, esse povo mata a mãe para culpar Bolsonaro.
Corrupção? Homi, me ajude! Essa palavra é doce na boca da família do presidente. Espinha dorsal? Quase quebrei minha de tanto rir. O presidente só faz o povo passar vergonha. Governo sem projetos. Brasil sem Governo. MOURÃO 2021 JÁ!
O presidente precisar encarar a realidade e ser presidente. Povo brasileiro sendo humilhado todo dia, passando vergonha. É necessário primeiro, assumir compromisso de combater a pandemia e urgentemente deixar de dar créditos a mentiras.
Impeachment já!!!
Falou o zumbi de Maduro e Lula, querendo se promover em cima da pandemia…
Os derrotados em 2018, turma do mensalão e do petrolao, querendo voltar, comemoram cada óbito.
São abutres.
Lula se contaminou .
Onde estava o fique em casa dele?
Morreram 10 pessoas no RN.
O que Fátima está fazendo a respeito?
Mourão 2021 já – assim eles entendem melhor.
Se essa pesquisa for verdadeira, no final de fevereiro sobe de novo.
Vamos pras urnas.
Duvido que outro tenha se sobre saído.
Quem????
Kkkkkkkk
Tenho nem medo.
É no primeiro turno.
Kkkkk
Aposto os culhões de ze gado.
Kkkkkk
Vamos pra as urnas
Covid 19 derrubou Trump, esse mesmo vírus também já contaminou o futuro político de Bolsonaro, isso nós vamos ver em 2022. Os 2 maiores negacionistas da pandemia, irão se encontrar no ocaso de suas idiotices.
Relinche, relinche…
Idiotices?
Você sabia que na Califórnia está faltando leitos e oxigênio?
Você sabia que em Portugal também?
Você sabia que o número de óbitos na Argentina, Inglaterra Itália, em termos proporcionais é maior do que no Brasil e ninguém fica ofendendo o presidente da República?
Só esquerdistas radicais, seguidores de Maduro e de Lula mentem dia e noite para se promover com a pandemia.
É verdade que 240 pessoas morreram no RN por falta de UTI?
Se for, você acha que Fátima é uma otima gestora?
É melhor dar mais ministérios para o Centrão e manter o Auxílio Emergencial até 2022, se não vai ter o mesmo fim do nosso querido Trump. O Véio é duro.
Vamos ver se o blogueiro deixa passar essa. E o gás R$ 100,00, o arroz R$ 6,00, o feijão R$ 9,00, a gasolina R$ 5,20, o queijo R$ 45,00, o coxão duro R$ 35,00! Aonde vamos parar? Bora fazer arminha mesmo, encher o bolso dos empresários, da oligarquia e dos banqueiros. Gado raivoso, se puder me ajudar, sou profissional liberal e trabalho para hotel. Rendimentos lá embaixo. Entramos no 3° ano de governo, mais a desgraça do Brasil é a esquerda, é Cuba, é China, é Lula e o PT. 3° ano gado, a oposição dessa anta é ele mesmo! Ainda bem que aqui já vi uns da direita reconhecendo que Bolsonaro é o problema do próprio governo. E Deus me livre Lula e PT, mas que a gente possa ter uma opção sem ter radicalismo para um lado ou para o outro!
Vá trabalhar e se qualificar, que vc compra tudo isso aí.
O Sine tem vagas todos os dias.
Sai da moita.
Vá trabalhar parasita.
Vá produzir riquezas pro nosso Brasil.
O tamanho do tombo, o caminho para o impeachment. Pesquisa Exame/IDEIA mensurou:
Caiu de 38% para 27% quem acha esse governo ótimo ou bom;
Ruim ou péssimo subiu de 34% para 45%;
Motivos mensurados na pesquisa: atraso na vacinação; crise em Manaus; fim do auxílio emergencial.
DÉJÀ-VU 2022, A Ruína dos Lacradores
Dos mesmos produtores de: TODOS VENCEM BOLSONARO
e dos diretores de: ELENÃO 2 e VAI TER IMPITIMAN.
Na primavera de 22, numa secão eleitoral perto de você.
(compre o seu ingresso antecipadamente).
Tamo lascado
Grande dia. O gado pulando a cerca do curral " com força " …?
O grande adversário do Presidente é ele mesmo. Fala alem da conta e parece não ouvir ponderação de ninguém. Confunde Palácio do Planalto com Câmara de Deputados. Nesta a verborragia pode, até, correr frouxa; no Planalto o comedimento deveria prevalecer.
Muuuuuuu!
Por isso digo, o presidente não está a altura do cargo que ocupa, deveria renunciar para disputar a câmara federal e quebrar o recorde de Henrique Alves.
Acho uma grande sacanagem falar isso do presidente. Gasolina 5,16 carne 43,00 gás 87,00 dólar 5,23 STF cada ministro mais de cem funcionários fora a venda de sentenças etc. O presidente está fazendo de tudo para o país melhorar.
ENGRAÇADO, QUANDO ALGUMA COISA DAR CERTO, E MERITO DOS GOVERNOS ESTADUAIS E PREFEITURAS, QUANDO DAR ERRADO E CULPA DE BOLSONARO.
Justamente o contrario do que os bosonaristas fazem!!!
Desse jeito, o que é bom é mérito do governadores e prefeitos o que é de ruim é culpa de Bolsonaro. Ninguém reclama do rio de dinheiro que foi enviado pel Gov Federal, ninguém nem diz quanto recebeu e o que fez com o dinheiro.
Parecem que vai junto com Tramp.
Essa pesquisa é fajuta! Por que não avaliam o Lula e o PT?
O gado vai dizer que essa pesquisa é fajuta em 3, 2, 1…
Tudo isso? Como assim? Tem coisa errada aí…
O omi não foi capaz de eleger nem a Wal do açaí…kkkkkkkkkkkkk
Ô mentira da moléstia
Tomara que caia mas ainda esse bozo
Se saiu na nossa mídia, então é verdade.
Vixe, o gado ? vai dizer que essa pesquisa é fake e o ministro bunda mole da justiça vai solicitar abertura de inquérito para investigar quem fez a pesquisa
Já sei: o MINTOmaníaco vai voltar o auxílio emergencial para melhorar sua popularidade… Fazer aquilo que o PT sempre fazia e ele condenava lembram? O problema é que o rombo fiscal já está enorme e vai aumentar ainda mais com essa medida… O auxílio foi pago indiscriminadamente e muita gente que realmente precisava ainda não recebeu…
Revista Exame/Globo. Não precisa dizer mais nada.
A revista exame é de André Esteves, amigo de Paulo Guedes. Muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu