“MRV Engenharia: O SONHO do seu primeiro apê pode virar um PESADELO. Fuja desse filme ou seja mais um palhaço do circo MRV. RT”
Com essa mensagem, o perfil no Twitter @MRV_Saiadessa tenta arregimentar tantos quantos queiram para protestar virtual e pessoalmente contra a construtora MRV Engenharia. Motivos? Atrasos.
A construtora tem protelado a entrega do condomínio Nimbus, situado na Avenida Abel Cabral, em Nova Parnamirim. O prazo de entrega era Setembro, depois passou para Dezembro e a não entrega despertou a ira de quem também tem de adiar seus planos – ou contornar como pode.
No domingo passado, o caso saiu das redes sociais para a imprensa. Uma matéria d’O Poti trouxe à tona o desgaste que tem vivido quem comprou apartamentos no condomínio.
Pelo menos cinco vezes, informou uma fonte, seu imóvel teve a entrega adiada. Vale lembrar: a MRV é a líder de reclamações em seu segmento em todo o País. Em Natal, a empresa promote entregá-los este ano.
Mas não é suficiente. No próximo sábado, um protesto será realizado durante o feirão da construtora no shopping Cidade Jardim.
Os indignados prometem fazer barulho suficiente para respingar na imagem da construtora. O Procon também já avisou que está de olho em quem atrasar as entregas de apartamentos. A conferir o desfecho.
Esta na hora das construtoras passarem a cumprir os prazos, uma vez que o comprador é obrigado a cumprir sua parte na hora da compra.
Silvania
estou com o mesmo problema e queria um advogado que ja esteja no caso, alguem pode me informar
Conheço uma construtora grande do RN – na área de imóveis residenciais – que não perde um processo judicial, independente de está certa ou errada. Não posso dizer o porquê aqui, mas vocês devem imaginar. Aí fica difícil pro consumidor. Recorrer a quem? Nem ao Papa…
Sou advogado e fui procurado em meu escritório por um desses clientes insatisfeitos para entrar com a devida ação judicial contra essa empresa. O problema é que a Justiça também contribui com esse desrespeito ao consumidor, pois teima em não punir exemplarmente as construtoras que atrasam as obras, inclusive devendo condená-las pelos danos morais ocasionados aos clientes. No final das contas, "o crime compensa" para as grandes construtoras…