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Auxílio emergencial: governo planeja anunciar volta do benefício depois do carnaval, fora do teto de gastos

Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo

Pressionado pelo Congresso e pela ala política do governo, o presidente Jair Bolsonaro deve anunciar depois do carnaval a prorrogação do auxílio emergencial, que passaria a vigorar a partir de março.

A ideia é que o custo com a extensão do benefício fique fora do teto de gastos, regra fiscal que impede que as despesas públicas cresçam mais que a inflação do ano anterior.

De acordo com o plano em estudo, a nova rodada de repasses — três parcelas de R$ 200 — seria restrita a cerca de metade dos trabalhadores atendidos no ano passado pelo programa.

A equipe econômica, no entanto, ainda defende que qualquer medida seja compensada por ações de ajuste fiscal.

A estratégia é bancar o novo auxílio por meio de créditos extraordinários, espécie de liberação de dinheiro público que não é sujeita ao teto.

O mecanismo foi o mesmo adotado no ano passado para fazer frente às despesas emergenciais do combate à pandemia, inclusive os R$ 294 bilhões gastos com a medida em 2020.

Uma solução para o retorno do benefício, na avaliação de auxiliares, será importante para a campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro.

O Ministério da Cidadania, que controla o Bolsa Família e operacionaliza o auxílio emergencial, está sob o comando de Onyx Lorenzoni. O ministro será transferido pela Secretaria-Geral. Anteriormente, prevista para o dia 19, a posse foi adiada para o dia 24 de fevereiro.

Nos últimos dias, líderes do Congresso têm defendido a prorrogação dos repasses, em meio ao agravamento da situação da pandemia.

Na segunda-feira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que uma solução para o impasse poderia ser alcançada nesta semana e que o pagamento da ajuda aos trabalhadores informais não poderia depender da aprovação de medidas de ajuste fiscal.

Custo de R$ 18 bilhões

Essa avaliação vai de encontro à da equipe econômica. Na terça-feira, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse que há “pouco ou nenhum” espaço fiscal para nova rodada do programa. Ele afirmou que ampliar gastos sem apresentar contrapartidas seria uma sinalização ruim para o mercado.

— Nós pensamos que há pouco ou nenhum espaço para mais transferências fiscais sem contrapartidas. É necessário ter certeza de que você está falando para o mercado que você tem a necessidade de gastar um pouco mais, mas está tomando medidas para frear um crescimento de despesas no futuro — disse ele, em evento virtual.

Os riscos no horizonte fiscal, diante das pressões para um novo auxílio, preocuparam os investidores. Mesmo com duas intervenções do BC após o dólar se aproximar de R$ 5,45, a moeda americana fechou em alta de 0,22%, a R$ 5,38. Já a Bolsa encerrou em queda de 0,19%, aos 119.471 pontos.

Apesar do alerta de Campos Neto, integrantes do governo defendem que, ao dar início à aprovação de medidas econômicas, como a reforma administrativa e a autonomia do BC, o Executivo começa a sinalizar compromisso com o ajuste fiscal. Assim, a expectativa é de compreensão em relação ao furo do teto.

Outra fonte do alto escalão avalia ainda que espera sensibilidade do mercado com o fato de que a flexibilização tem o objetivo de bancar o auxílio — um motivo específico e emergencial — e não de aumentar os gastos públicos.

Formato final ainda é incerto

O formato final da nova fase do benefício ainda é incerto. Há um receio no governo de que a proposta da equipe econômica de pagar três parcelas de R$ 200 mude no Congresso — como ocorreu no ano passado —, e a conta fique muito mais salgada, além dos R$ 18 bilhões inicialmente estimados.

O valor pode subir para R$ 300, podendo chegar a R$ 600 com aumento também no número de parcelas, por ação de parlamentares interessados em renovar seus mandatos em 2022.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), eleito com o apoio do Planalto, sempre defendeu abertamente o auxílio emergencial. Agora, terá de mostrar força para que o Executivo não sofra uma reviravolta no Parlamento.

Cortes de despesas

Na avaliação de uma fonte, o ideal seria pagar o auxílio, de forma definitiva, apenas para um universo de quatro milhões de famílias, identificadas entre os chamados invisíveis — grupo de trabalhadores informais sem capacidade de gerar renda e fora do Bolsa Família.

Segundo esse interlocutor, com um benefício emergencial para 30 milhões de pessoas, muita gente que não precisa da ajuda acabaria recebendo.

A equipe econômica ainda resiste a gastar fora do teto e tenta negociar cortes de despesas para acomodar o novo auxílio. Mesmo se o gasto for feito fora dessa regra, os técnicos terão de compatibilizar o novo gasto à meta fiscal, que é a diferença entre receitas e despesas do governo.

Para este ano, a previsão é de rombo de R$ 247 bilhões nas contas públicas. Qualquer nova despesa — mesmo fora do teto — precisa se encaixar nessa meta, seja por corte de outros gastos ou aumento de receitas.

A equipe econômica, porém, descarta aumento de impostos e também não quer alterar a meta fiscal para acomodar os novos gastos. Por isso, a insistência em cortar despesas.

No Legislativo, soluções para o impasse fiscal também estão em análise. Ontem, durante reunião de líderes do Senado, parlamentares discutiram possibilidades, como prorrogar o Orçamento de Guerra. A possível criação de um tributo emergencial também é vista como pouco provável. (Colaboraram Manoel Ventura, Gabriel Shinohara, Julia Lindner e João Sorima Neto)

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Pq a esquerda não criou um auxílio emergêncial quando no governo dilma mais de 14 milhões ficaram sem emprego? Taxa de juros acima de 14% e infração acima de10%.

  2. O homem é bom, o homem é espetacular.
    MITO 2022
    Faço campanha de graça, Hô Véio arroxado do cunhão rôxo é Bolsonaro.

    1. Já comeu o capim do dia? Não seja idiota se não fosse a atuação da Esqueda nem isso tinha,

    2. Estamos assim:
      O ações do governo federal existem devido a atuação da esquerda ķkkkkkkkkkkkkkkkk
      A corrupção existente de 2003 a 2016 ninguém na esquerda ou no mundo sabe.
      As estatais levadas a beira da falência, dando bilhões de prejuízo deb2005 a 2016 não foi culpa da esquerda.
      As estatais dando lucro hoje, deve ser por ação da esquerda… ķkkkkkkkkkkkkkkkkkk
      Aproveito para informar que a Venezuela abriu as portas aos brasileiros que queiram ir morar naquele paraíso onde todos são iguais, na miséria

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Turismo

Turismo do RN cresce 25% em julho e fatura R$ 131 milhões, aponta pesquisa

Foto: Adriano Abreu

O turismo do Rio Grande do Norte registrou avanço de 7,6% no acumulado de 2025, com faturamento de R$ 131 milhões em julho, mês tradicionalmente impulsionado pelas férias escolares. O resultado de julho também é 25% maior que o de junho, quando o faturamento do setor foi de R$ 104.214 milhões. O desempenho confirma a consolidação do Estado como destino competitivo no cenário nacional, mas também reforça a necessidade de ampliar investimentos e infraestrutura para sustentar o ritmo de crescimento, conforme avaliação de entidades do setor.

No panorama nacional, o setor movimentou R$ 127,7 bilhões entre janeiro e julho, alta de 6,5% em relação a 2024 e o maior faturamento para o período desde 2012, segundo levantamento da Fecomércio-SP com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Somente em julho, a receita do turismo, sem contar o transporte aéreo, alcançou R$ 14,3 bilhões, um crescimento de 2,4% frente ao mesmo mês do ano anterior.

Para Raoni Fernandes, diretor-presidente da Empresa Potiguar de Promoção Turística do RN (Emprotur), os números relativos ao RN são um reflexo direto da consolidação do estado como destino desejado. “Mais que isso, significa dizer que temos atraído cada vez mais um público com características de deixar mais recursos no destino, ficar mais noites e diversificar a experiência. As ações de promoção realizadas pela Emprotur, em parceria com o trade turístico e com o governo do Estado, têm sido determinantes”, afirma Raoni, acrescentando que as campanhas digitais segmentadas, feiras internacionais e acordos com companhias aéreas vêm ampliando a visibilidade do RN.

Os dados nacionais revelam um cenário de recuperação e crescimento. Segmentos como transporte aéreo, alojamento e rodoviário puxaram os resultados positivos em nível nacional. Somente em alimentação, o faturamento do turismo em julho alcançou R$ 3 bilhões, um aumento de 6% comparado ao mesmo mês de 2024. O setor de de transporte aéreo de passageiros foi o que puxou o desempenho positivo, com R$ 5,3 bilhões, uma alta de 9,7% considerando julho do ano passado, e de 10,4% no acumulado do ano. O levantamento não apresenta esses números detalhados por Estado.

Tribuna do Norte 

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Geral

Trump anuncia tarifa de 10% sobre madeira e 25% sobre armários e móveis

Foto: Christopher Furlong/Pool via REUTERS

O presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou nesta segunda-feira (29) tarifas de 10% sobre madeira e vários produtos de madeira, e outros 25% sobre armários de cozinha, penteadeiras e móveis estofados de madeira.

Em uma publicação na Truth Social, o líder americano disse que as taxas entrarão em vigor em 14 de outubro e acrescentou que, em 1º de janeiro de 2026, aumentará a tarifa sobre armários para 30% e sobre móveis estofados para 50%.

Na publicação, Trump disse que as tarifas sobre madeira eram necessárias para fortalecer as indústrias locais dos EUA e apoiar a segurança nacional.

“Na minha opinião, as ações desta proclamação irão, entre outras coisas, fortalecer as cadeias de suprimentos, reforçar a resiliência industrial, criar empregos de alta qualidade e aumentar a utilização da capacidade doméstica de produtos de madeira, de modo que os Estados Unidos possam satisfazer totalmente o consumo doméstico e, ao mesmo tempo, criar benefícios econômicos por meio do aumento das exportações”, escreveu Trump.

Em março deste ano, a Casa Branca ordenou que o Departamento de Comércio investigasse as potenciais ameaças à segurança nacional representadas pela madeira importada – a maior parte proveniente do Canadá.

Trump vem criticando o vizinho do norte dos EUA há meses por suas exportações significativas de madeira para os EUA.

O líder americano afirma rotineiramente que o país têm árvores suficientes para atender às suas próprias necessidades de madeira e criticou duramente as tarifas canadenses sobre a madeira serrada americana, alegando que o país podem prescindir da madeira canadense.

Em sua ordem executiva de março que deu início à investigação, Trump afirmou que os EUA têm uma “abundância de recursos madeireiros mais do que suficiente para atender às nossas necessidades domésticas de produção de madeira”.

Segundo especialistas do setor, as tarifas podem acabar aumentando os custos da madeira e da construção — e até mesmo elevar os preços das casas para os consumidores.

Os Estados Unidos têm 300 bilhões de árvores, mas economistas e construtores de casas alertam que o país não tem atualmente capacidade industrial para atender à demanda e que impor uma tarifa significativa às importações de madeira canadense pode agravar ainda mais a atual crise de acessibilidade à moradia.

A madeira serrada é um ingrediente essencial na indústria de construção residencial americana, e os Estados Unidos obtêm cerca de 30% da madeira macia que usam anualmente do Canadá.

As importações de madeira do país vizinho já estão sujeitas a direitos compensatórios e antidumping de 14,5%.

CNN

Opinião dos leitores

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Geral

Lula sofre para manter aliados do Centrão no Nordeste, região estratégica para 2026

Foto: Pei Fon/Zimel Press/Agência O Globo

Além da dificuldade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os dirigentes nacionais dos partidos do Centrão, o PT tem acumulado atritos com aliados integrantes dessas siglas no Nordeste, região em que tradicionalmente Lula tem bastante força. As disputas giram em torno da definição dos palanques para a eleição de 2026 e podem trazer problemas para o petista.

Um dos principais entraves vem da federação entre o União Brasil e o PP, que pressiona pelo desembarque do governo e dificulta alianças com o PT nos estados.

Já uma possível candidatura presidencial do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que perdeu força nos últimos dias, influenciaria palanques estaduais do seu partido, o Republicanos, e do PSD, presidido por um dos seus principais fiadores, Gilberto Kassab. O PSD também tem o governador do Paraná, Ratinho Júnior, como pré-candidato.

A federação entre o União e o PP já levou o ministro do Turismo, Celso Sabino, a pedir demissão. Há pressão para que o titular do Esporte, André Fufuca, siga o mesmo caminho.

Hoje, o PP é aliado do PT no Ceará, na Bahia e na Paraíba, mas uma federação com o União deixaria os partidos dentro da oposição. No caso do Ceará, há uma ala do União que também é próxima dos petistas, mas outro grupo do partido — que inclusive tem se aproximado do ex-governador Ciro Gomes (PDT), ferrenho crítico de Lula — tem articulado uma aliança de oposição no estado que incluiria inclusive o PL de Bolsonaro.

Em Pernambuco, o afastamento do PP começou antes mesmo da federação, apesar do tradicional apoio a Lula. De forma inversa, uma ala local do União Brasil tem proximidade com o PT no estado, mas há articulações para que a oposição contra o governo Lula prevaleça.

— A gente precisa ver qual vai ser o cenário nacional. Aqui no Nordeste existe uma tendência para Lula, mas precisa saber quem vai ser o candidato definido pela direita, centro-direita e centro-esquerda para poder enfrentar Lula. Se tiver um candidato que agregue todas essas frentes, muda o quadro — declarou o deputado Claudio Cajado (PP-BA).

Incerteza no PSD

Da mesma forma, os governadores de Sergipe, Fábio Mitidieri, e de Pernambuco, Raquel Lyra, ambos do PSD, têm diálogo aberto com o governo federal, mas também acumulam rivalidades com aliados importantes do governo Lula.

Raquel é adversária do presidente do PSB e prefeito do Recife, João Campos, e Mitidieri é rival de Rogério Carvalho, líder em exercício do governo no Senado. O PSD também é distante do PT no Maranhão e deve lançar um candidato a governador contra o grupo de Lula.

Mesmo governadores próximos ao Palácio do Planalto afirmam que não dariam palanque a Lula caso o PSD tenha candidato próprio.

— O PT de Sergipe faz oposição ao nosso governo. Eu sigo o meu partido e caso Ratinho seja candidato, será o nosso — disse Fábio Mitidieri.

O PT está dividido no estado e o governador é aliado do ministro petista da Secretaria-Geral, Márcio Macedo, mas Rogério Carvalho, que é presidente da legenda em Sergipe, faz oposição a ele.

Ainda há dificuldades com o PSD na Bahia: o partido é aliado da gestão petista, mas corre o risco de perder uma vaga de senador caso o PT leve adiante os planos de lançar o líder do governo no Senado, Jaques Wagner, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para o Senado em 2026.

Diante da possibilidade de o senador Angelo Coronel (PSD-BA) ficar sem uma vaga para tentar a reeleição, uma ala do PSD já ameaça não apoiar a recondução do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT).

Integrantes da oposição a Lula, no entanto, veem a crise com cautela. A avaliação é que tudo vai depender de como vai estar o nível de popularidade do presidente no ano que vem e quem serão os adversários na eleição presidencial.

Sem Tarcísio candidato e com a possibilidade de Lula pontuar bem nas pesquisas, há um entendimento que o governo federal poderá bancar as candidaturas de Wagner e Rui e escantear o PSD.

Agora, em um cenário de disputa acirrada, caminho que é considerado mais provável, até mesmo setores da oposição preveem que Lula deverá recuar para atender o PSD e não perder a aliança com o partido no estado.

— Na Bahia, a probabilidade do PSD é continuar ao lado do governador Jerônimo Rodrigues e do presidente Lula, mas existe a possibilidade de rompimento, caso o governador permita que a vaga do Senado não continue com PSD – declarou o deputado Otto Alencar Filho (PSD-BA).

Tarcísio reforçaria oposição

Já se Tarcísio de Freitas for candidato a presidente, o entendimento é que o PSD e o Republicanos devem recuar de apoios ao PT no Nordeste. Ele é o candidato favorito de caciques do Centrão, mas indicou nos últimos dias que deve tentar a reeleição em São Paulo.

Na Bahia, o vice-presidente do União Brasil, ACM Neto, seria candidato a governador contra Jerônimo e daria palanque a Tarcísio, que traria o PSD para a oposição no estado.

O mesmo aconteceria com o Republicanos no Piauí, que apoia hoje o governador Rafael Fonteles (PT), mas poderia desembarcar para dar palanque a Tarcísio.

O presidente do Republicanos, Marcos Pereira, disse a interlocutores que hoje a tendência é liberar os estados para apoiarem os candidatos que desejarem nos estados e que alianças com o PT estão permitidas.

No entanto, em caso do governador paulista ser lançado candidato à Presidência, o presidente do partido reconhece que seria necessário reforçar os palanques dele no Nordeste, onde ele deve enfrentar mais dificuldades se optar por um projeto nacional.

Uma das poucas exceções de apoio do Republicanos a Lula, mesmo com Tarcísio candidato a presidente, é em Pernambuco, estado do ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Quem defender a reeleição de Lula, não quer o melhor para o Brasil, quer sim a continuação de um governo corrupto e medíocre.

  2. Região subdesenvolvida e com maior número de pessoas recebendo benefícios do governo.
    Tudo é proposital.

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Geral

Presidente da Conafer é solto após prestar depoimento e pagar fiança

Foto: Carlos Moura / Agência Senado

O presidente da Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), Carlos Roberto Ferreira Lopes, foi solto por volta de 4 horas desta terça-feira (30/9) após prestar depoimento ao delegado plantonista da Polícia Legislativa do Senado e pagar fiança. O valor não foi divulgado.

Essa é a segunda detenção solicitada pelo presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), o senador Carlos Viana (Podemos-MG). Na semana passada, o ex-diretor financeiro de empresas do Careca do INSS, Rubens Oliveira, também foi encarcerado.

O dirigente da Conafer foi preso em flagrante por falso testemunho após cinco pedidos de parlamentares.

“Afirmo diante do Brasil, o senhor está preso em nome dos aposentados, das viúvas e dos órfãos do nosso Brasil. Quem rouba aposentado rouba do nosso país, dos brasileiros. E aqui quem mente paga o preço”, declarou o senador.

Ferreira Lopes vai responder por falso testemunho na Justiça Federal. Convocado como testemunha na CPMI, que durou nove horas, ele não pediu habeas corpus preventivo, de acordo com a Globo.

Metrópoles

Opinião dos leitores

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Geral

CAGED 2025 até agosto: Natal avança acima da média do RN e gerou 1.261 empregos, representando 23,62% do saldo positivo do estado

Foto: Magnus Nascimento/Secom

Os dados mais recentes do CAGED mostram que o Rio Grande do Norte registrou, até agosto de 2025, um saldo positivo de 5.339 empregos. Desse total, Natal respondeu por 1.261 novas vagas, o que corresponde a 23,62% do saldo estadual.

Esse resultado é ainda mais expressivo quando comparado com a população:

  • O RN tem 3.446.071 habitantes
  • Natal tem 751.200 habitantes – 21,8% da população estadual

Ou seja, a capital potiguar gerou mais empregos do que sua proporção populacional, reforçando o papel de Natal como motor econômico do estado.

Esses números mostram que, mesmo diante dos desafios, Natal segue atraindo investimentos, fortalecendo o ambiente de negócios e garantindo mais oportunidades para a população.

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Cadu e Pedro Lopes felizes: Sindicato denuncia que governo vai pagar gratificação a auditores fiscais com impacto de R$ 7 milhões

Foto: Reprodução

O Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público da Administração Direta do Estado do Rio Grande do Norte (Sinsp-RN) fez uma grave denúncia contra o governo Fátima. A matéria é do Blog Gustavo Negreiros.

Em breve, no contracheque de cada auditor fiscal do estado, estará implantado o retroativo de janeiro a julho de 2024 da Unidade de Parcela Variável (UPV).

Para cada auditor o valor será de cerca de R$ 8 mil por mês. Totalizando mais de R$ 55 mil.

O impacto total do valor retroativo é de R$ 7 milhões.

Os secretários Cadu e Pedro Lopes estão de parabéns, pois ATÉ OS PENSIONISTAS da categoria receberão o valor INTEGRALMENTE!

Incrível!

Histórico 

Você deve lembrar que a UPV é resolvida internamente, através de portarias assinadas entre um auditor, secretário Carlos Eduardo Xavier, que arrecada, outro que implanta, secretário Pedro Lopes, e retornando para o auditor Cadu.

Em agosto de 2024, o governo aumentou a gratificação UPV de R$ 10.891,00 para R$ 28.519,00. Lembrando que isso é só gratificação, sem contar o salário-base.

O que é a UPV? 

A Unidade de Parcela Variável (UPV) é uma gratificação de produtividade dos auditores fiscais do Estado que vão de 68,46 a 100 UPVs para cada auditor, a depender da posição na carreira.

Até o aumento do último ano uma UPV custava R$ 108,91 e foi reajustada para R$ 285,19.

Reajuste esse que preciou apenas de uma Portaria, assinada por um auditor fiscal, para ter efeito.

A UPV é reajustada tanto para servidores da ativa, como para inativos.

Reajustes de 2023 e 2024 homologados no mesmo dia 

A resolução interadministrativa apresentada abaixo mostra que os auditores fiscais Pedro Lopes, secretário de Administração, e Carlos Eduardo Xavier, secretário da Fazenda, reajustaram a UPV de 2023 e de 2024 no mesmo dia. VEJA:

Foto: Reprodução

A UPV era de R$ 108,91;

A UPV de 2023 foi reajustada para R$ 238,39;

A UPV de 2024 foi reajustada para R$ 285,19.

O retroativo da gratificação vai ser pago mesmo com os índices altos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), apenas com aval de secretários que são da categoria.

Para os mais ricos o governo concede a cada dia mais e mais, para os mais humildes resta a discriminação de não pagar sequer a antecipação do 13º salário para todos!

Blog Gustavo Negreiros

Opinião dos leitores

  1. Enquanto isso no Walfredo Gurgel… O povo que se exploda, essa é a realidade. Mas esse mesmo povo é quem vota….errado. Só sabe quem precisa.

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Geral

Coveiros da inovação produzem Nova Bruxaria contra Natal: Conselho Gestor do Parque das Dunas alterou normas, 32 anos depois, para dificultar Parque Linear de Natal

Foto: IA

Das pragas que se insurgem contra o Parque Linear de Natal e que habitam as superfícies da natureza, umas das mais perigosas é o dióxido de enxofre produzido em ofícios que se esperam manter em segredo. Até que algum repórter os descubra. Um mês depois que o prefeito de Natal anunciou a intenção de edificar um Parque Linear de Natal em trecho do Parque das Dunas, a procuradora Marjorie Madruga disparou um ofício para o Idema sobre o qual vou me deter apenas num trecho: no muro de lamentações que lá se seguia havia uma informação valiosa: o plano de manejo do Parque, incólume desde 1989 havia sido modificado.

A matéria é do Blog do Dina. Por que um plano de manejo que funcionou por 32 anos precisou ser “blindado” com precisão geodésica logo após o anúncio de um parque linear de natal? A cronologia não mente. Em 23 de julho a ideia do parque linear de Natal foi anunciada. Em 25 de julho, publicada a portaria comunicando as mudanças no plano de manejo do parque.

Aos desavisados como eu: precisão geodésica é a bruxaria – não chamarei esse expediente político de ciência – pelo qual a partir do momento em que se anunciou um parque linear, deixou de interessar a flexibilidade do ‘mais ou menos aqui’. Era preciso amarrar tudo em pontos exatos, sem espaço para interpretação. O plano, que antes funcionava com margem de ajuste, foi blindado com coordenadas de GPS militar para virar lei de ferro. A cronologia não mente: a mudança só veio quando a disputa pelo espaço ficou grande demais para caber no ‘olhômetro’.

Há momentos na vida pública brasileira em que a coincidência se torna tão improvável que só mesmo a ingenuidade militante ou a má-fé conseguem ignorar o óbvio. O caso do Parque Linear de Natal e a súbita “modernização” do Plano de Manejo do Parque das Dunas é um desses casos. Vamos aos fatos, porque eles são teimosos.

A Cronologia que Incomoda

Em 23 de julho de 2025, o prefeito Paulinho Freire anuncia em primeira mão ao Diário do RN a criação de um parque linear de Natal na Avenida Roberto Freire. Dois dias depois, em 25 de julho, assina com o Exército a concessão de 10 hectares. Até aqui, tudo dentro da normalidade democrática: um prefeito eleito anuncia um projeto urbano em área cedida pelo Exército.

Mas eis que, coincidentemente, em 2025 – após 32 anos de vigência do mesmo plano de manejo de 1989 – os gestores do Parque das Dunas decidem que era urgentíssimo atualizar o documento. Não qualquer atualização: uma revolução técnica que transformou 113 páginas em 876 páginas. Uma ampliação de 675%!

A pergunta que não quer calar: por que um plano que funcionou tranquilamente desde 1989, passando por governos de todos os matizes ideológicos, de repente se tornou “inadequado” justamente no ano em que se anuncia o Parque Linear?

O Plano Anterior: Simplicidade que Funcionava

O Plano de Manejo de 1989, com suas modestas 113 páginas, estabelecia um zoneamento básico mas eficiente. A área onde seria implantado o Parque Linear de Natal estava classificada como Zona de Recuperação – ou seja, área já degradada que deveria ser restaurada. O próprio plano reconhecia: “área alterada pelo homem, zona provisória, que uma vez restaurada, deverá se incorporar em uma das categorias permanentes”.

Traduzindo: era uma área que precisava de intervenção para ser recuperada. Um parque linear com função de recuperação ambiental seria não apenas possível, mas desejável segundo a lógica do plano anterior.

As normas eram genéricas, os limites aproximados, as coordenadas imprecisas. Havia, como sempre deve haver em documentos técnicos sensatos, margem para interpretação e flexibilidade para adaptação às necessidades urbanas legítimas.

A Blindagem de 2025: Precisão Cirúrgica Contra a Política

Agora vejam a sofisticação do novo plano. Não se trata mais de um documento técnico: é uma fortaleza jurídica construída com precisão de engenharia militar.

741 vértices geodésicos com coordenadas UTM exatas no Sistema SIRGAS-2000. Cada metro quadrado do parque agora tem coordenadas precisas até a segunda casa decimal. Acabaram-se as “zonas cinzentas” de interpretação. Qualquer intervenção agora precisa respeitar coordenadas que foram calculadas com precisão de GPS militar.

Mas não para por aí. O novo plano exige:

  • Estação Meteorológica Automática monitorando 17 parâmetros diferentes, 24 horas por dia
  • Acordos de Cooperação Técnica obrigatórios com Exército, Aeronáutica e Marinha
  • Integração com o Centro de Controle em Brasília, funcionando em quatro turnos
  • Especificações técnicas rígidas para qualquer instalação: área gramada de 14x18m, cercado metálico, mastro de 10 metros com aterramento elétrico

Pergunto: que projeto urbano consegue atender a essas exigências? Que prefeito tem orçamento para instalar estações meteorológicas que transmitem dados em tempo real para Brasília?

A Estratégia: Transformar o Político em Técnico

A genialidade da operação está em transformar uma decisão política em uma impossibilidade técnica. Não se diz “não queremos o parque”. Diz-se: “o parque não atende às especificações técnicas do plano de manejo”.

É a mesma lógica que transforma uma decisão ideológica em “ciência”. Criam-se critérios tão específicos, tão detalhados, tão burocraticamente complexos que qualquer projeto se torna inviável na prática.

O Conselho Gestor não precisou nem se dar ao trabalho de debater o mérito do projeto. Bastou apontar para as 876 páginas e dizer: “não está conforme as especificações técnicas”. Pronto. Democracia neutralizada por tecnocracia.

O Timing Suspeito

Mas o que mais incomoda é o timing. Trinta e dois anos! O plano de 1989 atravessou governos de direita, centro e esquerda. Funcionou durante a redemocratização, o Plano Real, os governos FHC, Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro. Nunca ninguém achou que precisava de 741 coordenadas geodésicas para funcionar.

Até que, coincidentemente, no mesmo ano em que um prefeito anuncia um parque linear de Natal, descobre-se que o plano estava “desatualizado” e precisava urgentemente de uma revisão que o tornasse oito vezes maior e infinitamente mais complexo.

Se isso não é engenharia jurídica para barrar um projeto específico, então eu não entendo mais nada de política brasileira.

A Democracia Sequestrada pela Tecnocracia

O que está em jogo aqui não é apenas um parque. É o direito democrático de um prefeito eleito implementar projetos urbanos legítimos. É a soberania popular contra a ditadura dos especialistas.

Não estou defendendo que se faça qualquer coisa em área de preservação. Estou denunciando o uso instrumental da técnica para neutralizar a política. Estou questionando por que critérios que não existiam por três décadas de repente se tornaram “indispensáveis” justamente quando incomodam.

O Bosque dos Namorados funciona há décadas no mesmo parque, com o mesmo plano de 1989. Por que funcionava antes e agora seria impossível? Simples: porque o Bosque dos Namorados estava previsto no plano anterior. O Parque Linear não estava.

A Pergunta que Não Quer Calar

Se o objetivo fosse realmente proteger o meio ambiente, por que não se propôs uma revisão conjunta do projeto do Parque Linear de Natal para adequá-lo aos critérios ambientais? Por que não se buscou um meio-termo entre preservação e uso público?

A resposta é óbvia: porque o objetivo nunca foi proteger. O objetivo sempre foi impedir.

A prova está na cronologia: primeiro veio o anúncio do parque (julho), depois veio a blindagem técnica (2025). Não é coincidência. É estratégia.

A Técnica a Serviço da Política

O caso do Parque Linear de Natal é um manual de como a tecnocracia pode ser usada para neutralizar a democracia. Como transformar 113 páginas em 876 para dizer “não” sem assumir a responsabilidade política de dizer “não”.

É a vitória da burocracia sobre a representação. Do especialista sobre o eleito. Da norma técnica sobre a vontade popular.

E o mais triste: tudo isso feito em nome da “proteção ambiental”, como se a preservação da natureza fosse incompatível com o uso público democrático dos espaços urbanos.

Trinta e dois anos de um plano simples e funcional. Um ano de anúncio de parque linear de Natal. Oitocentas e setenta e seis páginas de blindagem técnica.

A cronologia não mente. E quem tem olhos para ver, que veja.

Blog do Dina

Opinião dos leitores

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Geral

Médico afirma que Bolsonaro não precisará ir ao hospital

Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não precisará ser levado ao hospital após uma forte crise de soluços no fim da tarde desta segunda-feira (29), conforme informou à CNN o médico Carlos Birolini. O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) publicou em rede social que o pai enfrentava uma crise de soluços e havia tido “quatro episódios de vômito” intensos.

Diante da situação, Carlos disse a família avaliava levar o político ao pronto-socorro. A situação foi afastada por hora após o médico examinar a situação.

Segundo apurou a CNN, a visita de Birolini a Bolsonaro já estava programada e coincidiu com o mal-estar do ex-presidente. O médico iria à residência do político para retirar os pontos da cirurgia realizada no último dia 14, em que foram removidas lesões na pele.

Logo que receberam informações sobre o mal-estar de Bolsonaro, aliados do ex-presidente foram até o condomínio. Entre eles, o senador Magno Malta e o deputado Delegado Caveira.

Desde a decretação da prisão domiciliar pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Jair Bolsonaro já precisou se dirigir ao hospital em três ocasiões.

Em 16 de agosto, Bolsonaro realizou exames médicos para tratamento de “refluxo e soluços refratários”. Em 14 de setembro, removeu lesões de pele que, posteriormente, seriam diagnosticadas como cancerígenas. E em 16 de setembro, foi levado às pressas ao hospital após um quadro de soluço, vômito e pressão baixa.

Nesta segunda, mais cedo, Bolsonaro recebeu a visita do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador de Balneário Camboriú (SC) Jair Renan (PL), ambos filhos do ex-presidente, também estiveram presentes.

CNN

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Empresa cobra R$ 2 milhões para ‘hospedar’ aviões na COP30

Foto: Alessandro Falco/Folhapress

A Casa Civil da Presidência da República e o Ministério de Relações Exteriores fizeram um levantamento para pressionar a Líder, empresa que faz táxi aéreo no aeroporto de Belém (PA), a baixar o preço do pacote para as delegações estrangeiras que, eventualmente, vierem com aviões particulares para a COP30.

A empresa está cobrando US$ 400 mil (R$ 2,1 milhões) para “hospedar” as aeronaves em seu hangar, valor mais caro do mundo, segundo o levantamento do governo. A preocupação no Planalto é de que essa cobrança inviabilize a vinda até de delegações já confirmadas.

Consultada, a Líder não confirmou os valores e disse que sua precificação reflete os custos envolvidos.

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) foi acionada pelo Ministério de Portos e Aeroportos e entrou em contato com a administração do aeroporto de Belém (PA) para que ela converse com a Líder.

Consultada, a agência confirmou a situação, mas disse que não pode interferir nesses preços. Mesmo assim, informou que está em contato com a administração do aeroporto para entender os valores dessa cobrança.

Hospedagem

Até o momento, somente o preço dos hotéis e de imóveis para locação eram entraves ao evento. Na semana passada, o ministro Rui Costa (Casa Civil) disse, durante visita a Belém, que o governo federal acionará a Justiça contra preços abusivos cobrados durante a COP30.

Uma crise de hospedagem afeta a cidade desde o início do ano e gerou crise diplomática com alguns países.

Segundo levantamento da Defensoria Pública do Estado do Pará obtido pela Folha, as plataformas Booking.com e Agoda veiculam anúncios de hotéis em Belém com diárias até 20 vezes mais caras que no período do Círio de Nazaré.

No período da procissão, que atrai fiéis de todo o Brasil, as diárias para um quarto com duas camas saem por R$ 5.143, segundo o levantamento. Para a COP30, a reserva está custando R$ 105,9 mil, alta de 1.976%.

Pacote reflete custos, diz Líder

A Líder, empresa mencionada pela NOA, não confirmou os valores e disse que não comentaria a intenção do governo para que reduza os valores.

“A composição de valores praticados para atendimento aeroportuário atende a aspectos técnicos como porte da aeronave, tipo de serviços prestados, equipamentos de apoio que serão necessários, tempo de pátio da aeronave no aeroporto, outras demandas de serviços. Desta forma, não é assertivo fazer uma suposição de valores, tendo em vista que cada cliente apresentará uma demanda específica”, disse em nota.

“Os valores a serem praticados serão compatíveis com a operação, considerando que a Líder Aviação fez investimentos relevantes de infraestrutura, logística e equipe para prestar serviços de atendimento aeroportuário durante a COP30.”

A companhia informou que, até o momento, não forneceu cotação oficial para aeronaves interessadas em participar da COP30.

A concessionária Norte da Amazônia Airports (NOA), que administra o aeroporto internacional de Belém, afirmou que contratou a Líder devido a seu reconhecimento pela atuação em grandes eventos internacionais no Brasil.

A concessionária afirmou desconhecer o valor fixado pela Líder de US$ 400 mil por aeronave.

Consultado, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, não respondeu até a publicação desta reportagem.

Folha de S.Paulo

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  1. TOTALMENTE DESNECESSÁRIO O BRASIL PATROCINAR ESSE EVENTO.
    UMA ABERRAÇÃO.
    GASTOS BILIONÁRIOS NO ESTADO DO PARÁ A ONDE FALTA DE TUDO.
    Isso é uma vergonha.

  2. Diante de todas e tantas explorações o governo deveria fazer um pente fino nessas empresas pra vê se estar tudo certinho com os alvaras de funcionamento, impostos do quites, previdencia em dia, todos os colaboradores com carteira assinada e tantos e quantos alfazeres se estao dentro das Leis.

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Geral

Lula veta alterações na Lei da Ficha Limpa

Foto: Evaristo Sá/AFP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu sancionar com vetos o projeto de lei aprovado pelo Congresso que faz alterações na Lei da Ficha Limpa. Um dos pontos vetados pelo petista previa que as novas regras poderiam retroagir para beneficiar políticos já condenados, reduzindo o prazo de inelegibilidade.

A decisão de Lula será divulgada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 30.

Atualmente, a legislação brasileira determina que os políticos declarados inelegíveis não podem disputar eleições durante o mandato em curso e nem nos oito anos subsequentes ao fim de sua legislatura (de até quatro ou oito anos).

A proposta do Senado alterou o formato, determinando que o prazo de inelegibilidade vai passar a ser de oito anos, contados a partir de quatro marcos, sendo eles: a decisão que decretar a perda do mandato, a eleição na qual ocorreu prática abusiva, a condenação por órgão colegiado ou a renúncia ao cargo eletivo. Ou seja, na prática, as mudanças reduziriam o tempo em que políticos condenados não podem ser escolhidos nas urnas.

Após a aprovação das alterações por parte do Senado, no dia 2 de setembro, Lula foi aconselhado por auxiliares e técnicos da Advocacia-Geral da União (AGU) a vetar a mudança dos prazos de inelegibilidade. A interpretação foi de que a retroatividade da decisão seria danosa, beneficiando políticos que, atualmente, não podem disputar eleições.

Lula decidiu sancionar o projeto com vetos no limite do prazo legal do posicionamento do Executivo. Agora, os deputados e senadores podem derrubar as rejeições do presidente ou mantê-las.

Para que um veto presidencial seja derrubado, é necessário que a maioria dos deputados (257 de 513) e dos senadores (41 de 81) discordem da decisão de Lula em uma sessão conjunta do Congresso Nacional.

Estadão

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