Judiciário

Barbaridades foram cometidas contra Flávio, diz advogado de senador, que diz que MP do Rio não tem nada contra filho do presidente

Frederick Wassef, advogado do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) – Bruno Santos/Folhapress

O advogado Frederick Wassef, que defende o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), classifica como uma “barbaridade” a investigação feita pelo Ministério Público do Rio de Janeiro contra o senador e filho do presidente da República.

“Se ilegalidades absurdas e seguidas foram cometidas no caso Flávio Bolsonaro, o primeiro passo é barrá-las. Não vou abrir mão dos direitos do meu cliente e deixar barbaridades serem cometidas por estar preocupado sobre qual seria a percepção do público”, disse em entrevista à Folha nesta terça-feira (23).

Segundo ele, a Promotoria não tem nada contra Flávio, mas tem como objetivo atingir não só o senador, mas o presidente Jair Bolsonaro, de quem Wassef é amigo há cinco anos.

Na semana passada, atendendo a pedido de Wassef, o ministro Dias Toffoli determinou que investigações que tiveram origem no envio de dados detalhados ao Ministério Público por autoridades fiscais sem aval do Judiciário fiquem suspensas até que o STF defina regras para o compartilhamento de informações.

Isso envolve troca de dados entre o Ministério Público e órgãos como o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), Receita Federal e Banco Central.

“O que não podemos é o poder ilimitado e sem controle de alguns membros do Ministério Público adentrar na vida financeira de qualquer indivíduo”, afirmou Wassef.

O advogado também saiu em defesa de Fabrício Queiroz, espécie de chefe de gabinete de Flávio nos tempos de Assembleia Legislativa do Rio e pivô da investigação. “Por todos os elementos que vi, não há indício de crime ou ilícito.”

Desde janeiro a defesa de Flávio tenta bloquear as investigações. Há algum temor sobre o andamento do caso? Não. Qualquer cidadão brasileiro para ser objeto de investigação, as regras e as leis devem ser observadas. É obrigação de qualquer advogado analisar essas questões. Se ilegalidades absurdas e seguidas foram cometidas no caso Flávio Bolsonaro, o primeiro passo é barrá-las.

Não vou abrir mão dos direitos do meu cliente e deixar barbaridades serem cometidas por estar preocupado sobre qual seria a percepção do público.

Não é uma contradição com o discurso da família Bolsonaro de combate à corrupção e apoio ao Ministério Público? De forma nenhuma. O que o senador Flávio Bolsonaro reclamou foi do cometimento de irregularidades. Só porque ele é o filho do presidente, devemos compactuar com elas?

Ninguém presta atenção a uma assessora que movimentou R$ 50 milhões [referência à movimentação atípica de assessores do deputado André Ceciliano (PT)] e faz uma tempestade em copo d’água na movimentação de um ex-assessor de R$ 600 mil [de entradas] cuja a origem é lícita e provada?

A investigação começou em janeiro de 2018. Um ano e meio depois, o que se tem contra Flávio Bolsonaro? Nada. Apenas quebra de sigilo ilegal. E mesmo nessa quebra não existe nada.

A Lava Jato diz que a decisão do Toffoli prejudica investigações – Isso está sendo dito de forma superficial. A Lava Jato são centenas de réus, centenas de inquéritos com particularidades. Devemos analisar caso a caso. Não podemos permitir superpoderes que alguns membros do Ministério Público que pleiteiam estar acima do bem e do mal [querem].

A própria Polícia Federal, do governo Bolsonaro, anunciou que interromperia inquéritos por conta da decisão – Eu gostaria de sentar para conversar com esses delegados e procuradores para me demonstrarem o que os impede de cumprir a lei. Com uma folha se pede a quebra de sigilo. O que não podemos é o poder ilimitado e sem controle de alguns membros do Ministério Público adentrar na vida financeira de qualquer indivíduo.

A maioria esmagadora dos membros do Ministério Público é de pessoas íntegras, honestas, idealistas e que querem combater o crime no país. Mas vocês põem a mão no fogo por 100% dessas pessoas? Não são passíveis de ter falhas? Nunca houve membros o Ministério Público envolvido numa situação ilícita?

As pessoas que estão dizendo que cumprir a lei, que requerer à Justiça autorização para quebra de sigilo atrapalha a investigação… Falo sem medo de errar. É mentira. É uma farsa. Essa campanha de mentiras na imprensa tem o objetivo de coagir, pressionar e manipular o Poder Judiciário. Eles querem que o Supremo Tribunal Federal se curve às mentiras e a esse ataque midiático.

As forças-tarefas da Lava Jato fazem parte…[interrompe] – Eu não sei quem falou.

Eles soltaram nota oficial dizendo isso – Não sei quem falou. Se algum membro da Lava Jato falou, quero que me apontem o caso. Não se pode falar de forma genérica. No Brasil, devemos ter muita cautela na observação do cumprimento de regras e leis. Elas foram desenvolvidas para se evitar injustiças, processos de investigação política e pessoal ou até mesmo de vingança.

É um discurso semelhante à defesa do ex-presidente Lula em razão das mensagens entre o procurador Deltan Dallagnol e o hoje ministro Sergio Moro. O sr. viu irregularidades nas mensagens? Devido à correria dos últimos dias, não tenho tido tempo de acompanhar o que sai em relação a isso. O que posso afirmar é que o Deltan Dallagnol, Sergio Moro e demais membros são vítimas de crime.

O fato é que tanto a divulgação das mensagens da Lava Jato como a decisão do Toffoli estão sendo vistas por procuradores como um movimento único contra a agenda de combate à corrupção – O combate à corrupção tem que ser pautado pela lei. Cumprir um requisito básico da lei, de submeter ao crivo do Poder Judiciário para entrar na privacidade de uma pessoa, não é impeditivo de nada. Quem diz isso é mentira.

Há uma campanha com o objetivo de atingir Flávio Bolsonaro e, por consequência, o pai. É uma armadilha sinistra para se enganar a opinião pública e pressionar o Poder Judiciário a decidir da forma que pleiteia o Ministério Público.

O Eduardo Bolsonaro falou em fechar o STF com um cabo e um soldado. Não é irônico recorrer ao STF pelo irmão dele? Confesso que não vi [essa declaração]. Soube por terceiros. Não posso julgar uma pessoa por uma frase tirada de contexto.

O sr. tinha ideia que decisão do Toffoli teria essa abrangência e repercussão? Não tinha ideia do que o Toffoli iria decidir.

O sr. consultou Flávio ou o presidente sobre a possível repercussão política? Não falei com ninguém. Tenho autonomia para fazer o que acho correto. Nem o Flávio sabia da petição. Ele confia 100% em mim.

Casos semelhantes passaram na mão do Toffoli em que ele poderia ter dado essa decisão. Por que isso só ocorreu após o pedido do filho do presidente? Isso é pura especulação. Não tem nada a ver com o fato dele ser filho do presidente. O Toffoli apenas cumpriu a lei. E a decisão não é só para o filho do presidente, é para o Brasil.

O sr. acha que a família Bolsonaro teria o mesmo posicionamento se essa decisão beneficiasse o ex-presidente Lula? Não existe Lula. Não existe Flávio. Existe o cidadão brasileiro e a lei.

Caso essa decisão do Toffoli seja mantida, e o procedimento, anulado, não fica uma sombra na carreira do Flávio de um caso inconcluso? Não. Seria um caso inconcluso se a investigação tivesse começado há dez dias e alguém, com uma pá de cal, arquivasse. Começou em janeiro de 2018. Estamos em julho de 2019. Um ano e meio não foi suficiente para que os nobres investigadores competentes do Rio de Janeiro ter conseguido qualquer elemento contra o Flávio? Eles não têm nada.

Em relação ao Flávio foram identificados 48 depósitos fracionados de R$ 2.000. A versão que ele deu [de que se tratavam de pagamento em dinheiro pela venda de imóveis] é verossímil? É a versão verdadeira.

Não faria mais sentido o comprador fazer os depósitos direto para o Flávio? Ele fez a venda do imóvel e uma parcela foi paga em dinheiro. Tudo está documentado e confirmado pelas duas partes. Se fosse dinheiro de algum esquema, porque só há naquele mês? Porque não por dez anos? Só tem aquele e justamente no período da venda.

O sr. sabe onde está o Queiroz? Não tenho ideia.

O senador tem contato com ele? Não tem contato com ele e, pelo que sei, essa pessoa está se tratando de um câncer grave. Ele já se manifestou no Ministério Público. Não há qualquer novidade que o Queiroz pode trazer à baila. Ele já disse que angariava recursos e tentou ampliar sua base de atuação, subcontratando mais pessoas para agirem nas comunidades carentes.

O que senador diz sobre a versão do Queiroz? Ele [Flávio] não tinha conhecimento sobre o que o Queiroz fazia. É uma loucura a vida desses parlamentares. Eles não têm tempo para nada. Para filho, família, para comer. Muitas vezes nem almoça de tanta agenda e compromisso na rua. Não pode cuidar dos detalhes do que cada assessor faz.

Como ele não tem tempo para nada, mas consegue ir a um caixa eletrônico fazer depósitos por dez minutos? Eu estou acompanhando a loucura que é a vida dele. Isso quer dizer que um ou dois dias ele consegue tirar uma tarde inteira para fazer alguma coisa? É relativo isso.

Queiroz era uma pessoa de confiança dele – Todos que trabalharam no gabinete dele eram pessoas de confiança. Mas isso significa que não vai ser traído? Se Jesus Cristo foi traído e morreu na cruz. Flávio é culpado caso tenha acontecido alguma irregularidade –não estou afirmando? Caso o Queiroz o tenha traído?

Queiroz é inocente ou tem culpa no cartório? Por todos os elementos que vi, não há indício de crime ou ilícito.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Gostaria de dizer ao digníssimo advogado que se realmente ele conhecesse de LEI e da CONSTITUIÇÃO BRASILEWIRA jamais diria tamanha besteira, basta olhar e escutar que qualquer um cidadão decente VER os absurdos, BARBARIDADES e canalhices cometidas pela FAMÍLIA BOSSONARO contra o BRASIL e o POVO BRASILEIRO com esta QUADRILHA chefiada pelo JAIR e composta dos TRÊS PATETAS do JAIR. Só quem está no esquema, recebendo grandes fortunas do PAPAI BOSSONARO não quer ENXERGAR.

    1. Poeta vai primeiro estudar a gramática, desse jeito vc despoetiza a língua portuguesa.

    2. Acho que tem gente é com muita saudade da quadrilha dos PTralhas, aquela chefiada pelo de 9 dedos…

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

RN

A cada 10 remédios, 4 estão em falta na rede estadual

Foto: Magnus Nascimento

A cada dez medicamentos, quatro estão indisponíveis na rede pública de saúde do Rio Grande do Norte. Um levantamento da Tribuna do Norte mostra que o Estado registra uma taxa média de 40,4% de desabastecimento na Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), na capital, e nas unidades descentralizadas (CEAFs), localizadas no bairro Alecrim, também em Natal, e nos Municípios de Mossoró e Caicó. Na sede da Unicat, faltam 74 dos 199 medicamentos fornecidos à população, ou seja, 37,1% de escassez. Todos os dados são da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e retratam o cenário desta quarta-feira (24).

Embora a situação seja crítica na capital, é no interior que o quadro se agrava. Em Caicó, na região Seridó, o número de remédios indisponíveis supera a quantidade dos medicamentos em estoque – o desabastecimento chega a 54,5%. Em Mossoró, o índice é de 44,3% e na unidade do Alecrim alcança 25,7%. A Sesap informou que trabalha para ampliar a oferta ao longo das próximas semanas. Há ainda unidades nas cidades de Assú, Currais Novos, Pau dos Ferros e Santa Cruz, mas não há dados sobre distribuição nas localidades.

Faltam medicamentos para tratar hipertensão, diabetes, lúpus, psoríase, asma, entre outros. Ao todo, cerca de 40 mil pessoas têm cadastro ativo no Estado.

Tribuna do Norte

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Pacheco diz que reforma tributária será aprovada ainda neste ano

Foto: Pedro Gontijo/Senado Federal

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta quarta-feira (24) que a regulamentação da reforma tributária é “prioridade” e será aprovada pelo Congresso ainda este ano.

Segundo ele, é “compromisso” tratar do tema, mesmo com as eleições municipais, que acabam esvaziando a pauta do parlamento no segundo semestre.

“E agora, esse ano de 2024, passa a ser um ano de prioridade para esse tema da regulamentação. Mesmo sendo o ano eleitoral, nós teremos todo o compromisso para ainda esse ano, assim como fizemos com a Emenda Constitucional no ano passado”, pontuou Pacheco.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou pessoalmente o projeto para regulamentar a reforma tributária sobre o consumo, primeiro ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e depois a Pacheco, na tarde desta quarta.

g1

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Educação

Professores da UFRN seguem em greve por tempo indeterminado

Foto: Reprodução Adurn

Os professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) seguem em greve por tempo indeterminado. A decisão pela continuidade do movimento foi aprovada por ampla maioria em assembleia extraordinária que contou com a participação de mais de 340 docentes. O debate ocorreu na tarde desta quarta-feira (24), presencialmente, no auditório Otto de Brito Guerra, na reitoria da UFRN, e remotamente, através da plataforma Zoom.

Os docentes também rejeitaram a proposta apresentada pelo Governo Federal na 4ª Reunião da Mesa Específica e Temporária da Área da Educação, que aconteceu no último dia 19. O entendimento da categoria é de que, apesar de apresentar algum avanço, a proposta pode ser melhorada. Para o presidente do ADURN-Sindicato, Oswaldo Negrão, o movimento grevista está cumprido um importante papel, no sentido de pressionar o Governo Federal nas negociações.

Os professores e professoras ainda aprovaram que o comando de greve docente faça uma nova solicitação à reitoria pela suspensão do calendário acadêmico. Nesta quinta-feira (25), a categoria deve se unir ao alunado em ato promovido pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) para pedir essa suspensão. A manifestação acontecerá às 14h, no pátio da reitoria da UFRN.

Parte dos encaminhamentos sugeridos durante a atividade foram encaminhadas ao comando de greve docente, tais como: a ampliação do comando; uma moção de apoio à luta dos argentinos em favor da Educação pública, rumo a uma greve latino-americana; notas em resposta aos posicionamentos e orientações da administração da UFRN; apoio à luta dos bolsistas, pelo aumento das bolsas e pelo direito ao exercício da greve; e uma nota à comunidade acadêmica.

Tribuna do Norte

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Sinpol-RN diz que seguirá com paralisação mesmo após decisão da Justiça para encerrar

Foto: reprodução/Instagram

Após mais um dia de mobilização, os Policiais Civis deliberaram pela continuidade do movimento deflagrado nesta semana. Na noite desta quarta-feira, 24, a categoria se reuniu em Assembleia Geral e decidiu por reabrir apenas as plantões durante o resto da noite e madrugada. Já na manhã desta quinta-feira, 25, a concentração volta a ser feita na sede da Central de Flagrantes, a partir das 8h.

VEJA TAMBÉM: Desembargador determina encerramento da paralisação dos servidores da Polícia Civil do RN

A expectativa dos Policiais Civis é que o Governo do Estado finalmente apresente uma resposta em relação à pauta de valorização da categoria. A delegada-geral da Polícia Civil, Ana Cláudia Saraiva, assumiu compromisso de se reunir diretamente com a governadora Fátima Bezerra ainda nesta quarta-feira e discutir o pleito da categoria.

Com isso, ao longo de todo o dia, o SINPOL-RN aguardou uma resposta dessa conversa e, até o início da noite, não houve retorno. Dessa forma, foi deliberado pelos policiais civis a continuidade da mobilização nesta quinta-feira.

“A luta seguirá firme até que a governadora tenha um gesto de reconhecimento aos policiais civis. O que está sendo pedido é justo e, inclusive, o Governo já concedeu para outras categorias da Segurança Pública. Então, agora só falta a vontade política da chefe do Executivo para encerrarmos esse movimento”, destaca Nilton Arruda, presidente do SINPOL-RN.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

VÍDEO: Homem circula com camiseta do Hamas em evento na Câmara dos Deputados

Por proposição dos deputados João Daniel (PT-SE) e Padre João (PT-MG), a Comissão de Legislação Participativa da Câmara discutiu nesta quarta-feira (24) a “Crise Humanitária na Faixa de Gaza, Violações dos direitos humanos e do Direito Internacional pelo Estado de Israel”.

Chamou a atenção um homem vestido com camiseta do Hamas distribuindo panfletos para os parlamentares membros da comissão. Hamas é o grupo terrorista que promoveu verdadeira carnificina em Israel.

Ocasião em que o deputado Glauber Braga (Psol-RJ) usou um keffiyeh palestino – lenço xadrez preto e branco que geralmente é usado em volta do pescoço ou da cabeça.

Representando o Itamaraty, o diplomata Antônio Carlos Antunes Santos falou sobre “A Soberania palestina, a relação diplomática Brasil-Palestina, perspectivas para a paz na região e a política de repatriação no conflito”.

Com informações de BZNotícias

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

VÍDEO: Delegado diz que preso pela morte de psicóloga queria o celular dela para verifica mensagens com ex-namorada

Diretor da Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), o delegado Márcio Lemos informou, em coletiva de imprensa nesta quarta (24), que o advogado João Carvalho, 41, preso pelo assassinato da psicóloga Fabiana Maia Veras, 42, não confessou oficialmente o crime, mas os indícios coletados na investigação levaram à autoria.

Disse que ele ameaçou os agentes da Polícia Civil no momento da prisão. O homem que dirigiu o carro em que ele chegou à casa de Fabiana, em Assú, foi motorista por aplicativo contratado e a participação dele no homicídio foi descartada.

Segundo o delegado, o advogado manteve contato com a psicóloga por meio de redes sociais, marcaram o encontro e ele planejou o assassinato. A intenção do homem era pegar o aparelho celular dela para verificar possíveis trocas de mensagens com a ex-namorada de suposto assassino. O celular estava desmontado no apartamento dele e será periciado.

BZNotícias

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Com Crispim Oliveira e Carlos Medeiros, Chapa 1 traz representatividade para eleição sábado do Sicoob Potiguar

Com o nome “Um novo tempo para renovar”, a chapa 1 formada por Crispim Oliveira (presidente) e Carlos Medeiros (vice-presidente) está inscrita para a eleição do Sicoob Potiguar, que acontece no próximo sábado (27) e será 100% online por meio do aplicativo Sicoob Moob disponível tanto na App Store quanto na Google Play.

Além deles, a chapa é formada por um time qualificado de conselheiros que, juntos, querem demonstrar mais representatividade junto aos associados e comprometimento com os resultados.

Os membros da chapa 1 também objetivam aumentar a transparência na instituição dentro do escopo de “conectar pessoas para promover justiça financeira e prosperidade e proporcionar a melhor experiência financeira aos nossos cooperados”, conforme informa a missão do Sicoob Potiguar.

Além de Crispim Oliveira para presidência e Carlos Medeiros para vice, a chapa 1 conta com os seguintes nomes para conselheiros: Ana Luiza Flor, Francisco Veloso, Neto Camelo, Djalma Barbosa da Cunha Júnior, Roberto Wagner e George Hasbun.

A eleição para o Sicoob Potiguar acontece no sábado (27) e será 100% online no aplicativo Sicoob Moob disponível tanto na App Store quanto na Google Play.

Opinião dos leitores

  1. Chapa 1 é da hora, renovação, honestidade e transparência. Nada de conchavos. Queremos uma cooperativa para todos.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Defesa de Bolsonaro vai pedir novamente a Moraes liberação de passaporte para ir a Israel

Foto: REUTERS/Adriano Machado

Após a decisão do ministro Alexandre de Moraes (STF) de arquivar a investigação sobre a estada de Jair Bolsonaro (PL) na Embaixada da Hungria em Brasília, a defesa do ex-presidente vai pedir novamente a liberação do seu passaporte para que ele possa viajar a Israel a convite de Benjamin Netanyahu.

Os advogados Paulo Bueno, Daniel Tesser e Fabio Wajngarten vão pedir uma permissão para que Bolsonaro fique 6 dias no país.

“Vamos mostrar que ele atende sempre todas as cautelares vigentes e que tem agendas já programadas para depois da hipotética viagem para Israel. Não há nenhuma razão para que ele não autorize”, disse Wajngarten à CNN.

CNN Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

VÍDEO: Minuto da Câmara Municipal de Natal – Comissão de Defesa do Consumidor

Minuto da Câmara de Natal no ar trazendo os assuntos mais importantes debatidos na última semana, na Casa.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

CCJ da Câmara aprova projeto que autoriza estados a legislarem sobre posse e porte de armas

Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) aprovou, nesta quarta-feira, por 34 votos a 30, um Projeto de Lei que concede aos estados e ao Distrito Federal a competência para legislar sobre “a posse e porte de armas de fogo, tanto para fins de defesa pessoal, como também para as práticas esportivas, e de controle da fauna exótica invasora”. De acordo com o texto de autoria da deputada Caroline de Toni (PL-SC), que também é presidente da CCJ, os estados poderiam alterar a lei vigente por meio das assembleias locais.

Neste caso, os estados precisariam “comprovar a capacidade de fiscalizar quem possui a arma por meio de um sistema de controle integrado ao Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp)”.

O texto mantém a proibição da aquisição de armas de fogo e munições proibidas, além de restringir o alcance das leis locais aos estados em que forem aprovadas, além de delimitar que apenas pessoas nascidas naquele estado poderiam ser beneficiadas pela regulamentação.

A expectativa é que o projeto vá a plenário. Entretanto, não há previsão para que isto ocorra.

A sessão foi marcada por embate entre os favoráveis, que foram em maioria os opositores, e os contrários, representados pelos governistas. Aqueles que se opunham ao texto argumentavam que apenas a União pode legislar sobre materiais bélicos.

— Se querem mudar isso, mudem primeiro a Constituição, depois o Estatuto do Desarmamento. Mas, este projeto é inconstitucional. É um atalho para burl(”).

Já os favoráveis à constitucionalidade do projeto se apoiaram no artigo 22 da Constituição, que diz que “compete privativamente à União legislar sobre normas gerais de material bélico”.

— O cidadão de bem armado vai defender a sua família. Mas, para os governistas, é o MST que deve ficar armado. Quem é contra também defende drogas e abortos — disse o deputado Éder Mauro (PL-PA).

A deputada Fernanda Melchiona (PSOL-RS) disse que o discurso de Éder Mauro é “golpista”.

— Esse é um discurso golpista, que quer armar a população para fomentar atos golpistas, como o do dia 8 de janeiro. Não permitiremos isto.

Caroline de Toni, que por ser autora do projeto não pôde presidir a sessão, se manifestou.

— Em Santa Catarina, os javalis são uma praga agrícola que traz doenças e destrói lavouras. É errôneo falar que isto é inconstitucional. Não há uma lei complementar que verse sobre isto. É necessário valorizar a pluralidade cultural do nosso país, por isto peço a aprovação.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *