Durante entrevista coletiva concedida na tarde desta terça-feira (27), a juíza auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, Agamenilde Dantas, comentou sobre os procedimentos que serão adotados no processo de reorganização do Setor de Precatórios do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN). Ela ratificou que a chegada da Comissão do CNJ em Natal se deu através da solicitação da presidenta da TJRN, desembargadora Judite Nunes.
“Iremos realizar todos os processos tendo como principal enfoque a transparência pregada pelo CNJ”, ressaltou Agamenilde.
A magistrada ressaltou que os serviços da Comissão do CNJ visam somente analisar a parte administrativa do Setor de Precatórios cabendo a análise de processos com indícios de desvio de recursos ou fraudulentos à Comissão de Sindicância, ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado.
A permanência de membros do CNJ em Natal se estenderá até o mês de abril com a possibilidade da vinda da ministra Eliana Calmon.
Pesquisa do PoderData mostra que 61% dos eleitores que afirmaram conhecer Rosângela Lula da Silva, a Janja, desaprovam sua participação no governo.
O índice cresceu 11 pontos percentuais desde junho e é o mais alto desde maio de 2024. Apenas 23% afirmaram aprovar sua atuação, o menor patamar registrado desde o início da série histórica, enquanto 16% não souberam responder.
A primeira-dama também se tornou mais conhecida nos últimos anos. Em setembro de 2022, antes da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, 63% dos brasileiros diziam conhecê-la. Hoje, esse número subiu para 89%, sendo 51% os que a conhecem “de ouvir falar” e 38% os que afirmam conhecê-la “bem”. Apenas 11% ainda dizem não conhecer Janja.
Os dados foram coletados de 27 a 29 de setembro de 2025, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 178 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.
Obras da Vila dos Líderes, espaço destinado à hospedagem de autoridades na COP30, em Belém / Foto: Marx Vasconcelos/Reuters
O Ministério Público Federal (MPF) alertou que a rede de saúde de Belém não está preparada para a COP30, prevista para novembro, quando a cidade deve receber mais de 50 mil pessoas. O órgão recomendou a criação de um hospital de campanha, contratação temporária de profissionais e ampliação de leitos.
Segundo o MPF, prontos-socorros e UPAs da capital já sofrem com falta de insumos, medicamentos e estrutura básica, o que pode levar a um colapso durante o evento. “Salta aos olhos que, ao contrário do divulgado, a saúde de Belém, notadamente de urgência e emergência, não se preparou para a COP30”, afirmou a Procuradoria.
A Secretaria Estadual de Saúde negou a necessidade de hospital de campanha e disse que a rede está preparada. Já o Ministério da Saúde informou ter destinado mais de R$ 300 milhões ao Pará, sendo R$ 100 milhões para reformas de UBSs e emergências. O ministro Alexandre Padilha garantiu que não haverá fila separada no SUS para participantes da conferência e destacou que a COP30 “vai deixar um grande legado na área da saúde”. O MPF também criticou a ausência de investimentos diretos do orçamento da cúpula (cerca de R$ 4,7 bilhões) na saúde pública.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou em memorando confidencial que o país está em um “conflito armado” contra cartéis de drogas, agora tratados como “combatentes legais”.
A declaração veio após ataques americanos a três barcos no Caribe, suspeitos de transportar drogas, que deixaram 17 mortos. Segundo o documento, Trump determinou que o Departamento de Defesa conduza operações contra os grupos “de acordo com a lei de conflitos armados”.
“O presidente determinou que os Estados Unidos estão envolvidos em um conflito armado com essas organizações terroristas designadas”, afirma o documento, conforme relatado pela Reuters.
Trump justificou: “Que eles saibam que nós vamos explodir vocês”, em referência aos cartéis ligados à Venezuela, como o Tren de Aragua e o Cartel de los Soles, que os EUA acusam de conexões com o presidente Nicolás Maduro.
A medida levantou críticas de especialistas em direito internacional, que veem possível violação dos direitos humanos e questionam a legalidade dos ataques.
PCC e CV na mira?
O caso também interessa ao Brasil: analistas avaliam que os EUA podem estender a classificação de organizações terroristas ao PCC e ao Comando Vermelho. Para a consultoria Eurasia, essa possibilidade pode crescer nos próximos meses.
O memorando de Trump ao Congresso americano é de interesse do Brasil, pois especialistas em risco político avaliam que existe a possibilidade de o governo americano classificar facções criminosas como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV) como organizações terroristas.
A medida pode ser adotada como parte das retaliações americanas pela condenação de Jair Bolsonaro (PL) por golpe de Estado, segundo um relatório publicado pela consultoria Eurasia no início de setembro.
Em entrevista à BBC News Brasil, o diretor-executivo para as Américas do grupo Eurasia, Christopher Garman, disse que a classificação do PCC e do CV como organizações terroristas não parece ser uma decisão iminente, mas pode ocorrer nos próximos meses.
“O desafio de quando você denomina PCC e CV como organização terrorista é que tem que identificar quais grupos estão ajudando essas organizações. E, dado o tamanho, a sofisticação e a entrada desses grupos no setor privado, não é fácil”, observou Garman.
O presidente Lula criticou o avanço militar americano no Caribe: “O terrorismo não pode ser confundido com desafios de segurança pública. São fenômenos distintos e não devem servir de desculpa para intervenções à margem do direito internacional”.
O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu os parâmetros para fixação de altura mínima para homens e mulheres que desejam ingressar em funções públicas, por meio de concursos públicos na área de segurança pública.
Em decisão de repercussão geral proferida na quinta-feira (2), que deve ser aplicada para todas as ações que discutem a mesma matéria, independente do tribunal, a corte decidiu que as regras de estatura mínima 1,60 m para homens e 1,55 m para mulheres, só é válida se prevista em lei.
O ministro relator, Luís Roberto Barroso, e a maioria do Plenário Virtual acolheram o argumento. O STF já admite a exigência, mas condiciona-a aos requisitos da Lei federal 12.705/2012, que rege o Exército.
O Tribunal ressaltou, contudo, a inconstitucionalidade da exigência para oficiais bombeiros militares da área de saúde e capelães, pois tais diferenciações devem estar ligadas diretamente às funções do cargo.
Caso concreto
Essa tese foi consolidada após uma candidata à Polícia Militar de Alagoas, medindo 1,56m, ser reprovada devido à legislação local exigir 1,60m para mulheres. A defesa argumentou que a regra feria a razoabilidade e o acesso a cargos públicos, por ser mais rigorosa que a do Exército.
“É inadmissível, no Estado de Alagoas, onde as pessoas geralmente são de estatura baixa e mediana, se delimitar o acesso para um cargo público pela altura”, argumentou.
A Polícia Militar do Rio Grande do Norte instaurou um processo administrativo disciplinar para investigar dois sargentos flagrados em um vídeo enquanto brincavam com um patinete elétrico durante o horário de serviço em Natal. O caso aconteceu em frente à sede do 1º Batalhão da Polícia Militar, na Zona Leste da capital.
Segundo a decisão, publicada em um boletim interno do batalhão na última quarta-feira (1), os militares são investigados por pelo menos três transgressões ao regulamento disciplinar da corporação:
Deixar de cumprir ou de fazer cumprir normas regulamentares na esfera de suas atribuições.
Trabalhar mal, intencionalmente ou por falta de atenção, em qualquer serviço ou instrução.
Portar-se sem compostura em lugar público.
O Comando da Polícia Militar do Rio Grande do Norte informou que não vai comentar o caso. O procedimento tem prazo inicial de 15 dias úteis para conclusão, podendo ser prorrogado por mais cinco dias. As possíveis penalidades não foram divulgadas.
A falha registrada no acionamento dos motores da aeronave que levaria o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de Belém (PA) à Ilha do Marajó (PA) é reflexo dos sucessivos cortes no orçamento das Forças Armadas, segundo fontes da alta cúpula militar ouvidas pela reportagem da CNN Brasil.
O presidente Lula passou por um susto nesta sexta-feira (3), em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira), antes da decolagem em Belém. Houve um problema técnico durante o acionamento dos motores aeronave, modelo Amazonas C105 (de fabricação da Airbus). Não se trata de uma aeronave presidencial.
O avião é usado com frequência para transporte de tropas e cargas, além do deslocamento do presidente quando é necessário pousar em pistas curtas. Militares afirmam que o episódio não é um caso pontual ou exclusivo do governo Lula, mas resultado de uma década de penúria orçamentária.
Segundo eles, os sucessivos cortes dificultam não apenas a modernização dos equipamentos, mas também, em alguns casos, chegam a comprometer a manutenção dos produtos de defesa.
Verba para manutenção e modernização da frota reduziu 41% em 10 anos
No caso da FAB, por exemplo, a verba destinada a despesas discricionárias – direcionada para manutenção e modernização da frota – sofreu uma redução de 41% nos últimos 10 anos, em valores reais (já corrigidos pela inflação).
Frota de aeronaves da FAB diminuiu de 526 para 319
Dados da Força Aérea mostram ainda que a frota de aeronaves brasileiras caiu de 526 em 2014 para 319 em 2025.
Horas de voo reduzidas em 50%
A penúria orçamentária também impactou as horas de voo da Aeronáutica, consideradas essenciais para a formação prática dos pilotos. Nos últimos 10 anos, o número de horas de voo da FAB foi reduzido em cerca de 50%.
“Como não tivemos um investimento compatível com as necessidades das atividades, seja da aquisição de suprimento ou manutenção, tivemos que ir reduzindo o número de aeronaves que temos condições de operar”, relatou o tenente-brigadeiro do Ar Walcyr Josué de Castilho Araújo, em audiência pública no Senado no início de setembro.
Evasão de pilotos para o setor privado
Com a carga de voo abaixo do considerado adequado, as Forças Armadas têm enfrentado a evasão de pilotos, que deixam o serviço público para buscar melhores condições de trabalho no setor privado.
A redução no orçamento também afeta a infraestrutura da FAB, incluindo pistas e hangares.
“PEC da Previsibilidade”
Com o intuito de reduzir a precarização, os militares e o ministro da Defesa, José Múcio, têm defendido a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da previsibilidade de defesa.
A chamada “PEC da Previsibilidade” estabelece a aplicação de 2% do PIB (Produto Interno Bruto) na área de defesa.
A proposta, no entanto, está parada no Senado desde 2023. Designado em abril, o relator na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) é o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo no Congresso.
A PEC em análise no Senado segue os parâmetros recomendados pela Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), que orienta os países-membros a destinar esse percentual mínimo à área.
O ex-jogador de basquete Igor Cabral não sofreu agressão física dentro do sistema prisional, ao contrário do que circulou em redes sociais nos últimos dias. A informação falsa afirmava que ele havia sido espancado e estuprado, mas foi prontamente desmentida pela Secretaria de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte (SEAP/RN) e pela defesa do acusado.
A informação é do programa Patrulha da Cidade, da TV Ponta Negra, que entrou em contato com a SEAP, advogados e família de Igor que desmentiram o boato. Segundo a SEAP, Igor encontra-se em uma ala reservada, afastado dos demais detentos, justamente para preservar sua integridade diante da repercussão do caso. A pasta classificou como infundadas as notícias sobre possíveis ataques. Os advogados de Igor Cabral também confirmaram que não houve qualquer tipo de agressão.
Igor Cabral foi denunciado no dia 7 de agosto por tentativa de feminicídio, após agredir sua ex-namorada com 61 socos dentro de um elevador em Natal.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estendeu até domingo (5), às 18h, o prazo para o Hamas responder ao seu plano de paz para encerrar quase dois anos de guerra em Gaza.
Trump foi enfático nesta sexta-feira (3): “Se nesta última chance não houver acordo, um inferno total, como nunca antes visto, será lançado contra o Hamas”.
O plano de paz prevê:
cessar-fogo imediato;
libertação de reféns israelenses em 72 horas;
desarmamento do Hamas;
retirada gradual do Exército israelense;
criação de um governo pós-guerra em Gaza, sem o Hamas ou a Autoridade Palestina.
O Hamas pediu mais tempo para analisar a proposta e tenta renegociar pontos como o desarmamento e garantias de retirada completa de Israel. A facção está dividida entre uma ala que defende aceitar o acordo e outra que exige alterações.
O projeto tem apoio de Israel, de países árabes e ocidentais e recebeu elogios do governo brasileiro.
A guerra começou com o ataque terrorista do Hamas, que matou 1.200 pessoas em Israel. A retaliação israelense já deixou ao menos 66.225 mortos em Gaza, segundo dados do Ministério da Saúde local, reconhecidos pela ONU.
Empresário do lutador Wanderlei Silva, Paulo Schmidt entrou com recurso para recorrer do resultado da luta contra Popó no Spaten Fitgh Night, no último sábado (27/9), vencida pelo tetracampeão mundial de boxe. O agente do ex-UFC entrou com pedido de anulação do triunfo do pugilista e acusou o árbitro do combate de atuar de forma enviesada.
O empresário recorreu ao Conselho Nacional de Boxe (CNB) para a impugnação do resultado. Ele pede que a luta seja declarada como “sem resultado”. No entanto, o pedido foi prontamente recusado pela entidade.
As alegações são:
Infrações Claras às Regras cometidas pelo adversário, que não teriam sido punidas, comprometendo a integridade da disputa;
Parcialidade da arbitragem, alegando que o árbitro ignorou as ações ilegais do adversário, enquanto demonstrou rigidez seletiva contra Silva, ferindo os princípios básicos do esporte.
Confira processo na íntegra:
A vitória de Popó se deu após desclassificação de Wanderlei Silva por aplicar três cabeçadas durante a luta. O combate, que estava previsto para oito rounds, foi encerrado no quarto assalto.
Punição de 180 dias
Uma das razões que teriam motivado o pedido da impugnação seria livrar Wanderlei Silva da suspensão de 180 dias sem participar de qualquer evento chancelado pela CNB.
“Anular o resultado permitiria ao pugilista escapar da punição imposta pela regra, transformando uma derrota inequívoca em algo neutro (sem resultado)”, afirma o processo.
Confusão generalizada
A luta entre Acelino Popó Freitas e Wanderlei silva, que estava prevista para oito rounds, terminou em quatro após Wand ser advertido em três momentos diferentes do confronto. Wand foi desclassificado por tentar atingir o tetracampeão mundial de boxe com a cabeça em três ocasiões durante a luta.
Ao final da luta, Popó foi declarado campeão e uma confusão generalizada tomou conta do ringue na sequência. Wand deixou o local com muitos hematomas e foi encaminhado de ambulância ao Hospital São Luiz, na Zona Sul de São Paulo.
Mensagens encontradas pela Polícia Federal (PF) após a quebra de sigilo de alvos da operação Última Fase mostram que o grupo criminoso investigado cobrava até R$ 500 mil por fraude em concursos públicos para aprovar candidatos.
A investigação da PF apura fraudes no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) de 2024 e em certames das Polícias Civis de Pernambuco e Alagoas, da Universidade Federal da Paraíba, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.
Em um trecho da decisão que autorizou a prisão de três pessoas, é citado o valor de R$ 300 mil para vaga em outro concurso.
“A organização conta com a participação de outras pessoas, ainda não identificadas, para fazer a prova, cada uma com uma matéria específica, situação que garante a aprovação do contratante. O custo estimado pela autoridade policial para o contratante é de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais)”, diz trecho da decisão.
Já mensagens angariadas pela PF mostram que um concurso para auditor do trabalho, cujo salário é de R$ 23 mil, o valor cobrado seria de R$ 500 mil.
“Destaca o Delegado condutor das investigações, apurou-se diálogo (áudio) no qual pai e filha tratam do concurso de Auditor do Trabalho e apontam as seguintes informações: a) prova de concurso público com salário de até 23mil; b) o valor cobrado é de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais)”, diz trecho da decisão.
Os três presos na operação Última Fase são apontados pela Polícia Federal como lideranças do grupo responsável por fraudar concursos públicos em vários estados do país.
Foram presos Wanderlan de Sousa, Thyago de Andrade e Laís Araújo.
“Eles dominam e conduzem as práticas delituosas tanto na fraude direta com o fornecimento de ponto eletrônico e as respostas no momento em que realizadas as provas dos concursos, quanto por meio da contratação de terceira pessoa para que se apresente como o candidato (fraude por meio de falsificação de documentos), ou ainda por meio da obtenção da própria prova mediante suborno”, diz trecho da decisão.
A PF mapeou os métodos do grupo para fraudar os concursos. Um deles envolve o uso de pontos eletrônicos que são instalados e extraídos com o apoio de um médico.
Além disso, como mostra a decisão, o grupo falsificava documentos para que uma pessoa pudesse fazer a prova no lugar do real inscrito.
Exister mesmo de fato uma máfia nesses concursos no Brasil.
É Imoral.
Candidatos fazem uma boa prova e nunca são chamados.
Ficam entre os 5 primeiros mas chupando os dedos, vão ser chamados no dia de São Nunca.
Quem assumem as vagas é quem compra e paga.
Bando de cabras safados, cadeia pra esses marginais ladrões da competencia, capacidade de quem estuda e passa é pouco.
O cara que paga 500 mil pra ser aprovado em um concurso não precisa dessa vaga, é dinheiro suficiente pra montar um comércio de porte médio dentro da realidade do cidadão brasileiro.
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