A missão da Frente Parlamentar Rio Grande do Norte–China realizou neste domingo (19) uma visita técnica à empresa SUS Environmental, localizada nas proximidades de Pequim, capital chinesa. A companhia é referência internacional em geração de energia a partir do tratamento de resíduos sólidos urbanos, utilizando tecnologia avançada para transformar o lixo em fonte energética limpa e sustentável.
O objetivo da visita foi conhecer o funcionamento da usina e compreender o modelo de negócios desenvolvido pela empresa, que atua em parceria com municípios da região metropolitana de Pequim no tratamento, destinação final dos resíduos e geração de energia.
Durante o encontro, foram discutidas possibilidades de cooperação com o Rio Grande do Norte, incluindo a implantação de um projeto piloto no município de Macaíba, em parceria com prefeituras locais, voltado à produção de energia a partir de resíduos sólidos urbanos.
O Governo do Estado do Rio Grande do Norte ficou responsável por conduzir as tratativas junto à SUS Environmental para desenvolver um modelo de negócio adaptado à realidade potiguar, com vistas à futura instalação de uma usina desse tipo no estado.
A tecnologia aplicada pela empresa chinesa é considerada inovadora, pois, além de realizar o tratamento e a destinação final dos resíduos, gera energia elétrica a partir da queima controlada do lixo, reduzindo significativamente o impacto ambiental e eliminando a necessidade de grandes áreas para armazenamento de resíduos.
Segundo o vice-governador do Rio Grande do Norte, essa tecnologia representa um avanço importante para o Brasil e encontra grande compatibilidade com a realidade local:
“Esse modelo promove eficiência e aproveita o potencial energético do lixo. A tecnologia chinesa se assemelha muito ao tipo de resíduo que temos no Brasil, que é um lixo mais úmido, mais molhado, mas que tem, sim, capacidade de geração de energia. É uma forma de agregar valor ao lixo — ele deixa de ser um problema e passa a ser uma fonte energética que, consequentemente, gera recursos e desenvolvimento”, destacou o vice-governador.
Já o presidente da Frente Parlamentar Rio Grande do Norte–China, deputado Cléber Rodrigues, ressaltou a importância da participação dos gestores municipais nessa missão:
“Essa imersão é fundamental para que os prefeitos adquiram conhecimento, compreendam novas culturas e busquem alternativas para os desafios dos seus municípios, especialmente no tratamento e destinação dos resíduos sólidos. O Marco Legal dos Resíduos Sólidos traz uma série de responsabilidades aos gestores públicos, e essa missão contribui justamente para colocar novas opções na mesa — soluções que podem garantir destinação adequada aos resíduos e, ao mesmo tempo, gerar recursos e oportunidades de desenvolvimento para os municípios”, afirmou o parlamentar.
A missão oficial é composta pelo vice-governador do Estado do Rio Grande do Norte, Walter Alves; pelo presidente da Frente Parlamentar RN–China, deputado Cléber Rodrigues e pelos prefeitos Emídio Júnior (Macaíba), Gustavo Santos (Nisia Floresta) Pedro Filho Touros, Mariana Almeida (Pau dos Ferros) e Hudson Matias (Galinhos), além de representantes do Governo do Estado, entre eles o secretário Alan Silveira do Desenvolvimento Econômico e o adjunto Hugo Fonseca da SEDEC.
A experiência observada em Pequim reforça o compromisso da missão potiguar em buscar soluções tecnológicas e sustentáveis para os desafios da gestão de resíduos e da geração de energia no Rio Grande do Norte.
Estou errado oo não, idoso não é a partir dos 60 anos, mudaram esta classificação? Ou ninguém quer assumir que é sexagenário?
Infelizmente o dado apresentado no título da reportagem induz à desinformação, fazendo com que o leitor pense que o Brasil agora tem menos idosos que antes devido aos efeitos da pandemia. O que os pesquisadores esqueceram de levar em conta é o quantitativo de pessoas que passaram a ser idosas nesse ano, ou seja, completaram 65 anos em 2020. Se o Brasil possui cerca de 200 milhões de habitantes e se considerarmos, só a título de ilustração aqui, que 1% nasceram em 1955, teríamos 2 milhões de pessoas que farão ou fizeram 65 anos em 2020, tornando-se idosos. Então o mais provável é que o número de idosos no país tenha aumentado, como em todos os anos anteriores, ainda que em um ritmo menor nesse ano devido à COVID-19. Mas isso teria que ser comprovado ainda.