Esporte

Decreto permite jogos de futebol com torcida em 30% no estado do Rio de Janeiro

Foto: REUTERS/Ricardo Moraes/Direitos reservados

O governador em exercício do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, publicou, na última quarta-feira (23) no Diário Oficial, um decreto que autoriza a presença de torcida em estádios de futebol. De acordo com o texto, somente municípios das regiões de saúde que estejam na bandeira amarela ou verde poderão receber torcedores.

O decreto 47.290 exige a apresentação de um protocolo para cada estádio de futebol, validado pelas entidades desportivas e sanitárias locais. O protocolo deverá ser apresentado em até 72 horas antes da data da realização da partida, e precisa seguir as diretrizes do Plano de Retorno dos Torcedores aos Estádios de Futebol da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Os protocolos apresentados deverão respeitar a lotação máxima de 30% da capacidade total dos estádios, com distanciamento de, no mínimo, dois metros entre as pessoas, exceto grupos familiares. Além disso, será obrigatório o uso de máscara facial, a realização de aferição de temperatura e triagem de sintomáticos respiratórios no momento do acesso ao estádio, o fornecimento de álcool em gel 70% (ou preparações antissépticas ou sanitizantes de efeito similar) a toda a torcida presente, e a contratação de equipe para higienização dos corrimãos, assentos e locais de circulação do estádio.

Em relação ao comércio, lojas, restaurantes, lanchonetes e bares serão abertos com o restrito cumprimento das orientações sanitárias locais. O protocolo também exige a realização de Campanha de Conscientização sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento precoce da Covid-19, com divulgação de informativos do Ministério da Saúde, Secretaria Estadual e Municipais de Saúde junto à torcida.

Quem descumprir o decreto poderá sofrer advertência, multa de 5 mil UFIR-JR na primeira reincidência, e a proibição de realização de novas partidas de futebol no local por 15 dias corridos, em caso de segunda reincidência.

Agência Brasil

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Economia

Fim de ano vai injetar quase R$ 2 bilhões no RN — Natal dispara, Mossoró corre atrás e dívidas ainda pesam no bolso

Foto: Reprodução

As compras de fim de ano devem movimentar R$ 1,95 bilhão no RN, segundo o Instituto Fecomércio RN. O aumento de 8,1% em relação a 2024 mostra fôlego do comércio potiguar, impulsionado pelo 13º salário, renda em recuperação e mais gente trabalhando. É o tipo de notícia que anima lojista e consumidor — apesar dos pesares da economia nacional.

Em Mossoró, a previsão é de R$ 163,74 milhões circulando no comércio, uma alta de 9,3%. A cidade segue forte como polo regional, mas o endividamento ainda pesa: 56,9% dos consumidores querem usar o 13º para pagar dívidas.

Mesmo assim, 61,6% afirmam que vão às compras, com gasto médio de R$ 372,19 em presentes. E mais da metade pretende parcelar — sinal de que o crédito ainda é muleta para muita gente.

Já em Natal, o clima é bem mais otimista: 76,9% dos natalenses vão comprar presentes, o maior índice em seis anos. Aqui, o planejamento pesa mais: 54% devem pagar à vista, e quase um quarto guardará parte do 13º para despesas de janeiro.

O gasto médio deve subir para R$ 374,25, e a capital deve movimentar R$ 649,91 milhões, consolidando seu papel de motor econômico do estado.

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Geral

VÍDEO: PF desmantela quadrilha que drenava milhões com “empresas de fachada” e funcionário de banco federal no esquema

Imagens: Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (9), a Operação CA/CL para desmontar uma organização criminosa que agia como uma verdadeira máquina de fraudes bancárias no país. O grupo usava empresas de fachada e documentos falsos para conseguir empréstimos milionários sem qualquer intenção de pagar, causando prejuízo que a PF estima em milhões de reais.

O esquema era profissional: empresas inativas viravam “negócios milionários” da noite para o dia, laranjas eram colocados como sócios, documentos fiscais falsos eram apresentados e até máquinas pesadas “fantasmas” eram usadas como garantia.

Para piorar, um funcionário de uma instituição financeira federal ajudava a quadrilha ao inserir informações falsas nos sistemas internos de risco, aprovando créditos que jamais passariam por uma análise séria.

Depois de liberar os valores, o dinheiro era espalhado entre contas de laranjas, empresas de fachada e usado na compra de carros de luxo e imóveis para esconder o rastro — muitos registrados em nomes de terceiros e até enviados para outros estados, numa tentativa de driblar a fiscalização.

A PF já identificou ao menos 20 empresas usadas entre 2022 e 2025, mas acredita que o rombo pode ser bem maior.

Balanço 

Ao todo, oito equipes cumpriram prisões e mandados de busca, com bloqueio de contas, apreensão de documentos, veículos e registros contábeis. Os envolvidos devem responder por crimes financeiros, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa — mais um capítulo do velho Brasil onde a corrupção corre solta, mas desta vez com a PF no encalço.

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Judiciário

Moraes reage e chama de “absurdos” pedidos para que Fux volte a julgar casos da trama golpista

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes rebateu com irritação os pedidos de defesa para que Luiz Fux participe do julgamento do chamado núcleo 2 da trama golpista. Segundo Moraes, a solicitação é “absurda”, “protelatória” e “causa espanto”, já que o regimento do STF é claro: nenhum ministro pode atuar em duas turmas ao mesmo tempo.

A defesa do general Mário Fernandes argumentou que, por ser uma continuidade de um mesmo contexto, todos os núcleos deveriam manter a mesma composição, incluindo Fux — que integrou os julgamentos dos núcleos 1 e 4.

Os advogados alegaram “igualdade entre os réus”, mas Moraes cortou de imediato, dizendo que o pedido “não tem a mínima pertinência” e que talvez exista “desconhecimento sobre como funciona o Supremo”.

Na segunda-feira, os advogados de Filipe Martins já haviam apresentado a mesma solicitação, também negada. A confusão começou após o pedido de Fux para mudar de turma, aceito em outubro por Edson Fachin.

Embora o ministro tenha se colocado à disposição para seguir em julgamentos antigos, essa possibilidade não existe no regimento.

Com a saída de Fux, a Primeira Turma tem julgado com apenas quatro ministros — Moraes, Cármen Lúcia, Zanin e Dino — e tem mantido decisões unânimes em casos sensíveis da direita, como recursos de Jair Bolsonaro, denúncias contra Eduardo Bolsonaro e etapas do processo da tentativa de golpe.

A ausência da voz divergente de Fux virou peça central dessa nova dinâmica no STF, agora questionada, sem sucesso, pelas defesas.

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Política

Dirceu dispara: Brasil pode ter ruptura e pressão dos EUA se direita vencer

Foto: Reprodução

O ex-ministro José Dirceu ressurgiu no 8º Congresso Nacional do PT, em Brasília, com um discurso que acendeu o alerta na política nacional. Aos 79 anos e condenado no Mensalão, Dirceu disse ter “intuição” de que o Brasil vive à beira de um “momento revolucionário”, que só seria controlado com a reeleição de Lula e a derrota da direita em 2026.

Segundo ele, o país estaria ameaçado até por uma possível “intervenção dos Estados Unidos”, caso a direita volte ao poder. Ele afirmou que o PT precisa se “reformular” — mudar estatuto, programa e estrutura — para liderar o que chama de “revolução social”.

Dirceu ainda acusou o Congresso de “degradação” e disse que só Lula teria condições de “defender soberania e democracia”.

No embalo do discurso radical, Dirceu ainda atacou o governador Tarcísio de Freitas, acusando-o de adotar “machismo bolsonarista” por supostamente negar segurança às manifestações.

 

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Política

Datafolha revela: 91% mantêm voto de 2022 — e Lula surfa na divisão da direita

Foto: Reprodução/BandTV

Pesquisa Datafolha mostrou que 91% dos eleitores não se arrependem do voto dado em 2022. Apenas 8% admitem arrependimento, enquanto 1% não soube responder. O número é praticamente idêntico entre os dois lados: 91% dos que votaram em Lula manteriam a escolha, e 92% dos que votaram em Jair Bolsonaro repetiriam o voto.

O levantamento ouviu 2.002 pessoas em 113 cidades entre 2 e 4 de dezembro e traz outro dado importante: Lula hoje venceria todos os adversários testados para 2026, inclusive nomes fortes da direita.

Contra Tarcísio de Freitas, o petista aparece com 47% contra 42%. O cenário contra Flávio Bolsonaro — pesquisado antes do anúncio oficial da candidatura do senador — é ainda pior para a direita: Lula 51% x 36% Flávio.

O Datafolha também simulou disputas entre Lula e outros nomes do campo conservador, como Michelle Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, Zema, Ratinho Jr. e Ronaldo Caiado.

Em todos os cenários, Lula aparece à frente, o que reforça o impacto da divisão da direita após a prisão de Jair Bolsonaro e a indefinição sobre uma candidatura unificada.

 

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Política

Michelle deixa comando do PL Mulher por orientação médica após prisão de Bolsonaro e racha eleitoral

Foto: Reprodução

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se afastou da liderança do PL Mulher por recomendação médica, segundo informou o partido. A sigla explicou que Michelle já enfrentava problemas de saúde que pioraram após a prisão de Jair Bolsonaro e as “injustiças” contra a família, afetando sua imunidade e levando médicos a determinarem pausa imediata nas atividades partidárias.

Com o afastamento, o encontro nacional do PL Mulher, que aconteceria no próximo dia 13 no Rio de Janeiro, foi empurrado para abril de 2026. O partido informou que Michelle cumprirá o período inicial de licença e passará por nova avaliação antes de voltar às agendas políticas.

O afastamento veio também dias após Flávio Bolsonaro anunciar sua pré-candidatura à Presidência em 2026, escolhida pelo pai sem aviso prévio à própria Michelle — que chegou a ser cotada para disputar o Planalto, mas agora deve focar numa possível candidatura ao Senado pelo Distrito Federal. A declaração de Flávio reorganizou o tabuleiro da direita e aumentou a pressão sobre o núcleo familiar.

 

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Judiciário

STF mira ‘núcleo do golpe’ e coloca seis aliados de Bolsonaro no banco dos réus

Foto: Rosinei Coutinho/STF

O STF começou a julgar nesta terça-feira (9) seis acusados de integrar o núcleo 2 da tentativa de golpe de 2022. Segundo a PGR, eles elaboraram a chamada “minuta do golpe”, planejaram atos violentos e usaram a PRF para tentar interferir no segundo turno das eleições.

A acusação diz que os réus ocupavam cargos estratégicos no governo e atuaram para manter Jair Bolsonaro no poder mesmo após a derrota eleitoral. Entre os crimes que pesam sobre eles estão organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado e dano ao patrimônio público. O núcleo inclui delegados, coronéis e generais da reserva, além de ex-assessores presidenciais e ex-diretores da PRF.

De acordo com a PGR, os acusados foram peças-chave do plano de ruptura institucional. Fernando de Sousa Oliveira e Marília Alencar teriam usado ferramentas de inteligência para mapear eleitores de Lula e direcionar ações policiais.

Mário Fernandes é apontado como autor do plano “Punhal Verde e Amarelo”, que previa assassinatos de autoridades, enquanto Silvinei Vasques teria mobilizado a PRF para atrapalhar a votação no Nordeste.

A Procuradoria afirma que cada integrante contribuiu de forma independente, mas convergente, para manter Bolsonaro no poder. A Justiça aponta que o grupo misturou funções públicas com objetivos políticos, criando condições operacionais e jurídicas para tentar implantar um governo de exceção.

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Política

Esquema ligado à ex-nora de Lula queria vender material superfaturado para autistas, diz MPF

Foto: Divulgação/Polícia Federal

O Ministério Público Federal revelou que o esquema de corrupção investigado pela Operação Coffee Break, em São Paulo, queria ampliar o faturamento vendendo materiais para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Segundo o MPF, o grupo tinha relação direta com Carla Ariane Trindade, ex-nora de Lula, e com Kalil Bittar, ex-sócio de Lulinha. Ambos seriam utilizados como ponte para gabinetes em Brasília.

A denúncia aponta que o doleiro Eduardo Maculan propôs transformar a venda de “salas especiais” e kits “neuro especiais” em um novo filão de lucro. Mensagens mostram o empresário André Mariano, apontado como chefe do esquema, dizendo ter “bons caminhos” dentro do MEC, para levar o projeto “para cima”, ou seja, ao governo federal. A PF acusa Mariano de subornar operadores políticos para abrir portas em ministérios.

O grupo já é acusado de vender livros e kits robóticos superfaturados para prefeituras, chegando a cobrar até 35 vezes o valor real dos produtos. Apenas com esse modelo, a empresa teria faturado R$ 111 milhões.

A investigação também mostra que, em 2023, integrantes do esquema se reuniram com o então ministro do Trabalho do governo Jair Bolsonaro, José Carlos Oliveira, para discutir contratos federais.

Foto: Divulgação/Polícia Federal

As defesas negam irregularidades. A de Kalil afirma que os serviços prestados são legais, enquanto a de Mariano diz que ele não lidera organização criminosa. O restante dos citados não foi localizado. O caso segue sob investigação, com novos desdobramentos esperados nas próximas semanas.

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Judiciário

Contrato milionário da mulher de Moraes com Banco Master explode para R$ 129 milhões

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O escritório da advogada Viviane Barci de Moraes, mulher do ministro Alexandre de Moraes (STF), fechou um contrato de R$ 129 milhões com o Banco Master, segundo documentos apreendidos pela Polícia Federal durante a operação que mirou o dono da instituição, Daniel Vorcaro.

A cifra seria paga ao longo de 36 meses a partir de 2024 — algo em torno de R$ 3,6 milhões por mês ao Barci de Moraes Advogados, que também emprega dois filhos do ministro.

A cópia digital do contrato estava no celular de Vorcaro, apreendido na Operação Compliance Zero. O acordo não tratava de uma causa específica, mas de uma “prestação de serviços jurídicos gerais”, conforme revelou a jornalista Malu Gaspar, de O Globo. Até agora, nem Moraes nem o escritório se manifestaram sobre o caso, que mantém o STF no centro do escrutínio público.

O contrato vem à tona após outra polêmica recente: a compra, à vista, de uma mansão de R$ 12 milhões no Lago Sul, área mais nobre de Brasília, revelada em setembro pelo Metrópoles. A sequência de episódios reacende debates sobre conflitos de interesse, transparência e o poder concentrado no entorno do ministro mais influente da Corte.

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Política

Aliados empurram Tarcísio para longe dos Bolsonaros e para o Planalto

Foto: Pablo Jacob/Governo de SP

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), já manda recado: quer distância da família Bolsonaro e mira um anúncio da própria candidatura ao Planalto entre o fim de fevereiro e o começo de março. Nos bastidores, aliados apostam que Flávio Bolsonaro (PL-RJ) não vai até o fim na disputa, e que o senador só tenta inflar seu valor político com a narrativa de perseguição e controle sobre Michele Bolsonaro, conforme informações da CNN.

Segundo interlocutores próximos, a estratégia é clara: Tarcísio joga parado, deixa o tempo trabalhar a favor e vai se afastando cuidadosamente do sobrenome Bolsonaro. Ele dá apoio a Flávio publicamente, mas abre espaço para outras candidaturas, tentando evitar a associação direta com o desgaste que o nome Bolsonaro ainda carrega no eleitorado.

O raciocínio do entorno do governador é que, em 2026, o eleitor não quer outro candidato com perfil ou sobrenome Bolsonaro, nem repetir o erro de eleger Lula novamente. Pesquisas internas mostram que Tarcísio ainda é pouco conhecido nacionalmente, mas sua rejeição é baixa — o que o coloca como um adversário competitivo para o petista, que soma alto reconhecimento, mas também alta rejeição.

O Republicanos embarca na mesma leitura. Marcos Pereira, presidente do partido, ignorou reunião com Flávio e caciques do Centrão, reforçando a tese de que o partido prefere apostar em Tarcísio e não em novas investidas da família Bolsonaro.

Opinião dos leitores

  1. O centrão tá pensando que vai conseguir afastar Tarcisio da família de Bolsonaro, vai não, o cara é fiel, leal e agradecido.

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