O movimento do mercado publicitário é reflexo da queda de popularidade das TVs e do aumento da penetração dos meios digitais. Dados do Ibope, de março de 2024, revelam que os meios digitais já representam cerca de 1/3 do consumo dos brasileiros. Para se ter ideia, o valor é um pouco superior aos 32% de share de audiência da TV Globo.
O YouTube lidera o ranking dos meios digitais com 18% da audiência. Em seguida, aparecem Netflix (4,7%) e TikTok (4,1%). Prime Video tem 0,9% e a PlutoTV, 0,3%.
De acordo com dados do Fórum da Autorregulação do Mercado Publicitário, em 2023, o volume de investimentos em digital aumentou 18%, chegando a R$ 35 bilhões. No mesmo período, a TV aberta registrou apenas 4,7%. Para especialistas, os números mostram que a internet já é hoje o meio mais atrativo para os investimentos em publicidade.
Crescimento do digital e crise no Ibope
Os números que comprovam o crescimento do digital entre os brasileiros foram estopim, inclusive, para a saída de Melissa Voguel do cargo de CEO do Kantar Ibope. A demissão foi motivada pela revolta das principais emissoras do Brasil contra a atualização da metodologia de medição da audiência, que incluiria os meios digitais.
Globo, Record, SBT e outros canais não concordaram com a nova política do Kantar Ibope Media, que levaria em conta a audiência meios digitais, como YouTube e Netflix. Esses players, que estão em expansão no Brasil, passariam a ter pontos de audiência exibidos nos relatérios da plataforma.
Como foi revelado pelo site Notícias da TV, a proposta encabeçada por Melissa era que o Kantar Ibope Media adotasse um modelo de parametrização da audiência que tratava de maneira semelhante TV aberta, TV fechada e streaming.
Emissoras defendem modelo defasado
As emissoras de TV, que enfrentam quedas constantes de audiência, passaram a atacar a nova metodologia do Kantar Ibope Media.
Os canais de televisão defendem que se mantenha o modelo atual. O sistema é considerado defasado, falho e superado por especialistas do setor.
A medição de audiência no Brasil, atualmente, leva em conta alguns parâmetros para estabelecer o quanto um canal é assistido. Considera-se, por exemplo, que cada aparelho de televisão é visto por 3 espectadores.
A métrica é tida como falha por quem acompanha as mudanças tecnológicas do setor. Afinal, a prática de se reunir em frente à TV é o retrato do período anterior aos streamings e aos celulares, que funcionam como telas individuais. É uma ilusão acreditar que, atualmente, em uma família composta, em média, por três pessoas todos assistam assistam o tempo todo ao mesmo programa.
Metrópoles
O Direita Honesta lidera, mas os outros também não tem nomes? O problema de hoje em dia é a covardia. Se esconder atrás de pseudônimos pra comentar incognitamente. Vou de Bóris Casoy: Uma vergonha!
É o governo de Fátima do PT destruindo o que resta do RN. Incompetência e falta de atitude, a gente vê por aqui.
O Turismo do Estado está no caminho de tornar Natal uma nova Acapulco, totalmente esquecida e destruida. Nem orla temos, uma vergonha que até estados sem tradição ou atrativos estão tomando o lugar da capital do RN, tão linda e mal cuidada. Pobre Natal.
Os governos municipais, negligentes há tempos, tb possuem muita culpa nessa deterioração…Nossos últimos gestores são meros administradores de folha de pagamento! Não adianta culparmos terceiros pelas nossas recentes administrações incompetentes…
Como pode uma governadora dessa, disponibizar para um setor que mais emprega e gera riqueza ao estado, um valor que deveria ter comprado, apenas uma parte dos respiradores, e que deu descaminho. É muito descaso com milhares de trabalhadores e empreendedores potiguares. Só merece uma resposta nas urnas.