Saúde

Medicamentos contra artrite reduzem risco de morte pela Covid-19, revela estudo do Reino Unido

Foto: Yan Boechat/VEJA

Dois novos medicamentos se mostraram eficazes na redução da mortalidade pela Covid-19. Os anti-inflamatórios tocilizumabe e sarilumabe, normalmente utilizados no tratamento de artrite reumatoide, diminuíram em 8,5% o risco de morte em pacientes graves, internados com a doença. Além de salvar mais vidas, os tratamentos aceleram a recuperação dos pacientes e reduzem em cerca de uma semana o tempo na terapia intensiva.

O estudo, realizado por pesquisadores do Reino Unido, contou com a participação de 792 pacientes, de cinco países. Os pacientes foram divididos em três grupos: 397 pacientes receberam o tratamento padrão, 350 foram tratados com tocilizumabe e 45 com sarilumabe. O tratamento com esses medicamentos, administrados por infusão intravenosa, começou em menos de 24 horas após a entrada na UTI. Os pacientes foram monitorados por 21 dias.

Os resultados mostraram que entre os aqueles que receberam o tratamento padrão, a mortalidade foi de 35,8%, contra 28% nos pacientes que receberam, tocilizumabe e 22,2% nos tratados com sarilumabe. Isso representa um risco médio de mortalidade de 27,3% no tratamento com esses medicamentos, queda de 8,5% no risco absoluto de morte.

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De acordo com o estudo, publicado quinta-feira, 7, na plataforma medRxiv, ambos parecem funcionar igualmente bem e aumentam a quantidade de medicamentos capazes de reduzir a mortalidade pela Covid-19. Até o momento, apenas esteroides, como a dexametasona, haviam apresentado este efeito.

Os resultados foram vistos com surpresa pela comunidade científica, já que estudos anteriores com estes medicamentos mostraram pouco ou nenhum benefício em pacientes hospitalizadas por Covid-19. Segundo Anthony Gordon, professor no Imperial College London, e um dos coautores do estudo, as pesquisas anteriores incluíam um número menor de pacientes graves, o que pode ter impactado nos resultados.

Tanto o tocilizumabe quanto o sarilumabe são conhecidos como antagonistas do receptor da IL-6, que atenuam a reação exagerada do sistema imunológico, associada ao agravamento dos casos de Covid-19.

Embora ainda precise ser revisado por pares e publicado em uma revista científica, os resultados já começam a gerar frutos. O NHS, serviço de saúde do Reino Unindo, anunciou que começará a usar o tocilizumabe no tratamento de pacientes com coronavírus a partir desta sexta-feira, 8.

Veja

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“Réus praticaram todas as infrações penais imputadas pela PGR”, diz Moraes

Foto: reprodução/TV Justiça

O Ministro do STF Alexandre de Moraes disse na leitura do seu voto no julgamento da suposta tentativa de golpe de estado que todos os réus do chamado núcleo crucial “praticaram todas as infrações penais imputadas pela PGR” e colocou o ex-presidente Jair Bolsonaro como ‘líder da estrutura criminosa’.

Os réus do “núcleo crucial” no caso da suposta trama golpista são: Jair Bolsonaro, Walter Braga Netto, Augusto Heleno, Almir Garnier, Anderson Torres, Paulo Sérgio Nogueira e Mauro Cid.

Os crimes atribuídos são:

  • abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • golpe de Estado;
  • organização criminosa;
  • dano qualificado;
  • deterioração de patrimônio tombado.

A exceção fica por conta de Ramagem. No início de maio, a Câmara dos Deputados aprovou um pedido de suspensão da ação penal contra o parlamentar. Com isso, ele responde somente aos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

“Jair Messias Bolsonaro exerceu a função de líder da estrutura criminosa e recebeu ampla contribuição de integrantes do governo federal e das Forças Armadas, utilizando-se da estrutura do Estado brasileiro para a implementação de seu projeto autoritário de poder, conforme fartamente demonstrado nos autos”, continuou Moraes.

Com informações de g1

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Geral

Prestes a sentenciar Bolsonaro, STF levou dois anos entre condenação e prisão de Collor

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O rito adotado recentemente pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na condenação do ex-presidente Fernando Collor (PRD) em um processo da Operação Lava Jato levou ao intervalo de dois anos entre a sentença e a prisão. Esse precedente da Corte, que teve um ritmo mais lento do que o adotado até o momento na ação da trama golpista, tem sido citado em reserva por advogados do processo cujo principal réu é o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O relator dos dois casos é o ministro Alexandre de Moraes, que nesta terça-feira, 9, começou a ler seu voto sobre a ação penal do golpe.

O argumento dos advogados ouvidos pela Coluna do Estadão é uma estratégia das defesas para alongar o julgamento e, assim, evitar a decretação de eventuais prisões definitivas, em caso de condenação.

Nesta semana, a Primeira Turma da Corte deve concluir o julgamento de Bolsonaro e outros sete réus no processo, que devem recorrer da decisão. É só ao fim dos recursos que a prisão, isto é, a execução definitiva da pena, pode ser ordenada. Atualmente, Bolsonaro está em prisão domiciliar no âmbito de outro processo, que apura obstrução de Justiça e coação ao STF.

Collor foi condenado em 2023 e preso em 2025

Em maio de 2023, o plenário do STF condenou Collor a oito anos e dez meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva, por receber R$ 20 milhões em propina. Os recursos da defesa foram rejeitados um ano e meio depois, em novembro de 2024.

Em abril de 2025, quase dois anos após a condenação, Collor teve a prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes e confirmada pelo plenário. O ex-presidente ficou na cadeia por cerca de uma semana. Em maio, Moraes autorizou o cumprimento da pena em regime domiciliar em razão da idade e da saúde do político. Esse precedente sobre a prisão domiciliar também pode beneficiar Bolsonaro.

Processo contra Bolsonaro tramita na Primeira Turma

Por outro lado, o processo contra Bolsonaro, que apura uma tentativa de golpe de Estado, tramita na Primeira Turma do STF e tem sido julgado mais rapidamente até o momento. Essa ação penal foi aberta em março passado, quando o colegiado aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República e tornou Bolsonaro e auxiliares réus.

O julgamento do “núcleo crucial” da trama golpista começou na última semana e deve ser encerrado nos próximos quatro dias. Nesta semana, os ministros apresentarão seus votos. O primeiro é o relator, Alexandre de Moraes, que começou sua manifestação na manhã desta terça-feira, 9. Em seguida, votarão os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma.

Estadão Conteúdo

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Geral

51% dos brasileiros que entram na faculdade não se formam nem 3 anos após o prazo previsto

Foto: David Mark/Pixabay

Suponha que 100 alunos brasileiros tenham começado, em janeiro de 2021, uma graduação de quatro anos de duração. Em tese, eles deveriam ter se formado em dezembro de 2024, certo?

Mas, pelo que indicam dados divulgados nesta terça-feira (9), a tendência é que, mesmo em 2027, três anos após a data esperada para a formatura, 51 desses estudantes NÃO tenham terminado o curso. Boa parte (25 deles) terá desistido ainda no 1º ano da faculdade.

Esses números foram comparados aos de nações que são referência em desenvolvimento humano, como Luxemburgo, Suíça e Noruega, na edição de 2025 do estudo “Education at a Glance”, produzido anualmente pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Veja:

  • No Brasil, 25% dos alunos abandonam o bacharelado ainda no 1º ano. Na média da OCDE, o índice é de 13%, também considerado alto no relatório.
  • Entre os brasileiros, apenas 38% terminam a graduação dentro do prazo esperado (versus 43% na OCDE).
  • Três anos após a data em que, em tese, todos deveriam ter concluído o curso, 51% dos alunos no Brasil continuam sem o diploma. Na OCDE, a média é de 30%.

Essas baixas taxas de permanência e de conclusão explicam por que apenas 24% dos jovens adultos (25 a 34 anos) têm ensino superior completo no Brasil (versus 49% na OCDE).

Por que tantos desistem?

Ernesto Martins Faria, diretor-fundador do Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), aponta três fatores principais que explicam a alta evasão no ensino superior brasileiro, não só no início dos cursos:

  • Baixa qualidade da educação básica: “Poucos alunos saem com um bom nível de aprendizado, o que impacta a continuidade da graduação. Eles chegam com lacunas importantes nos conhecimentos [que deveriam ter sido aprendidos na escola]”, afirma o especialista.
  • Fator financeiro: “Muitos têm dificuldade de se manter no ensino superior, seja pela questão de custo, já que boa parte está na rede privada, mas também por não haver remuneração no período de estudos”.
  • Falta de perspectiva: “Grande parte dos cursos é de qualidade média ou baixa e, por isso, não passa um efeito sinalizador de grandes retornos financeiros. Os alunos não ficam tão seguros de que, se concluírem a graduação em determinadas faculdades, terão grande compensação depois”, diz Faria.

Diferenças entre homens e mulheres

Em todos os países, as mulheres que ingressam em cursos de bacharelado têm mais probabilidade do que os homens de concluir a graduação no tempo certo ou em até três anos após a data prevista para a formatura.

 

Por outro lado, elas são maioria na geração “Nem-Nem”. Em 2024, no Brasil, quase um quarto dos jovens (24%) de 18 a 24 anos no Brasil não trabalhava, nem estudava — taxa de 29% entre as mulheres e de 19% entre os homens.

g1

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Brasil

VÍDEO: Moraes e Fux protagonizam momentos de tensão em julgamento de Bolsonaro

Foto: Rosinei Coutinho

Durante a retomada do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete réus pela trama golpista de 2022, nesta terça-feira (9), o ministro Alexandre de Moraes e Luiz Fux, ambos do STF (Supremo Tribunal Federal), protagonizaram um momento de tensão.

Em meio ao voto de Moraes, que é o relator do caso, o ministro Flávio Dino o interrompeu para fazer um aparte – interrupção durante o debate feita por uma parte enquanto a outra está com a palavra. Na ocasião, Dino brincou e disse que o colega, que já lia o seu parecer por mais de duas horas, “precisava tomar uma água”.

Após a fala de Dino, Fux tomou a palavra e ressaltou que os ministros haviam combinado de não interromper o voto um do outro.

Em seguida, o presidente da Primeira Turma do STF, ministro Cristiano Zanin, respondeu que a interrupção foi autorizada pelo relator.

Fux então reiterou que não iria conceder interrupções durante seu voto, em razão de ser muito extenso.

Moraes respondeu que o pedido de fala foi feito a ele, e não a Luiz Fux. Dino então afirmou que não pediria a palavra ao ministro Fux.

Veja o vídeo:

 

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O diálogo:

Luiz Fux: Só para falar uma questão de ordem, conforme nós combinamos na sala, alguns ministros votariam direto sem intervenções de outros colegas. Embora foi muito própria essa intervenção do ministro Flavio Dino, eu gostaria de cumprir aquilo que nós combinamos no momento em que eu votar.

Cristiano Zanin: É que nesse caso houve autorização do relator.

Alexandre de Moares: Presidente, eu concedo aparte normalmente.

Luiz Fux: Mas eu não vou conceder com a proposta que nós combinamos lá na sala, porque o voto é muito extenso e a gente perde o fio da meada, principalmente quando eventualmente se apresentar uma discordância.

Alexandre de Moraes: Mas esse aparte foi pedido a mim, não a Vossa Excelência.

Na sequência, Dino se dirigiu a Fux e disse: “E eu não pedirei a palavra para Vossa Excelência. Pode dormir em paz.

CNN

 

Opinião dos leitores

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Geral

VÍDEO: Esposa de ex-primeiro-ministro do Nepal é queimada viva em ataque de manifestantes, diz imprensa local


Rajyalaxmi Chitrakar, esposa do ex-primeiro-ministro do Nepal Jhala Nath Khanal, foi morta após manifestantes incendiarem a residência da família, em Katmandu. O caso foi divulgado pelo portal local Khabar Hub.

O episódio ocorreu em meio a uma série de protestos que se espalham pelo país, marcados por ataques a prédios públicos, residências de políticos e sedes de partidos. Segundo a imprensa nepalesa, um grupo cercou Chitrakar dentro da casa e ateou fogo ao imóvel.

As manifestações, que vêm ganhando força nos últimos dias, têm se transformado em atos de violência contra símbolos do poder político no Nepal. Ainda não há informações sobre possíveis prisões ou responsabilização dos envolvidos no ataque. Decisão do governo de banir o uso das redes sociais teria sido o estopim da crise que tem raízes mais profundas, ligadas à corrupção política e à falta de oportunidades para os jovens.

Diante da pressão popular, o atual primeiro-ministro Khadga Prasad Oli renunciou ao cargo nesta terça-feira (9). Em resposta à mobilização, o governo também revogou a proibição das redes sociais.

De acordo com a imprensa local, jovens manifestantes incendiaram o Parlamento após uma das mais violentas repressões dos últimos anos, que deixou ao menos 19 mortos na capital nepalesa.

CBN

Opinião dos leitores

    1. Né isso, com os “cidadãos de bem, conservadores, cristãos e patriotas” da shopee daqui é bem possível mesmo que atentem contra a vida de algum ministro que condena os bandidos como Bolsonaro

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Brasil

Lives de Bolsonaro usaram robôs para espalhar desinformação, diz Moraes

Foto: Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou, durante voto no julgamento da ação penal sobre tentativa de golpe de Estado no país, nesta terça-feira (9), que as lives do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contavam com robôs para espalhar desinformações. 

“Era realizado, a partir de um complexo sistema de financiamento, produção e divulgação, utilização de números robôs, inclusive se divulgar essa desinformação de forma massiva, para realmente atentar contra os poderes constituídos”, disse o ministro, que também citou a utilização das denominadas “milícias digitais”.

Moraes realizou as afirmações ao se aprofundar no segundo dos 13 atos, apontados pelo ministro, que demonstrariam a interligação da organização criminosa entre junho de 2021 e 8 de janeiro de 2023, sob a liderança de Bolsonaro.

O ministro já analisou e afastou todas as questões preliminares apresentadas pelas defesas dos réus. O ministro vota o mérito da ação penal e irá decidir se condena ou se absolve Jair Bolsonaro e os outros sete réus.

CNN

Opinião dos leitores

  1. Todo dia uma nova balela, devia dar logo a sentença de Bolsonaro pois a gente já sabe que ele foi condenado desde 2018, com pena de morte, só não morreu por um milagre, no mais é tudo narrativas, isso cansa já passou de todos os limites.

    1. Ele tem mais o que fazer por aqui pq pense em tanto bandido golpista pra prender

  2. Esse ministro mequetrefe acha que vai enganar a quem com essa narrativa fuleira? Isso é conversa pra elevar o ego da extrema esquerda.

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Mundo

Primeiro-ministro do Nepal renuncia após tentar censurar a população em escândalo de corrupção

Foto:  Reprodução

O primeiro-ministro do Nepal, K.P. Sharma Oli, renunciou nesta terça-feira (9), ao mesmo tempo que manifestantes anticorrupção desafiaram um toque de recolher por tempo indeterminado e entraram em confronto com a polícia, um dia depois de 19 pessoas terem morrido em protestos violentos desencadeados por uma proibição de mídia social.

O governo de Oli suspendeu a proibição depois que os protestos se intensificaram na segunda-feira (8), com a polícia disparando gás lacrimogêneo e balas de borracha contra os manifestantes que tentavam invadir o Parlamento. Dezenove pessoas foram mortas e mais de 100 ficaram feridas nos distúrbios.

Mas os protestos não cessaram nesta terça-feira, forçando Oli a se demitir e mergulhando o Nepal em uma nova incerteza política.

A agitação é a pior em décadas no pobre país do Himalaia, que fica entre a Índia e a China, e tem enfrentado instabilidade política e incerteza econômica desde que os protestos levaram à abolição de sua monarquia em 2008.

“Em vista da situação adversa no país, renunciei hoje para facilitar a solução do problema e ajudar a resolvê-lo politicamente de acordo com a Constituição”, afirmou Oli em sua carta de renúncia ao presidente Ramchandra Paudel.

Um assessor de Paudel disse à Reuters que a renúncia havia sido aceita e que o presidente iniciou “processo e as discussões para um novo líder”.

O Exército publicou um apelo na rede social X pedindo que as pessoas “usem de moderação”, já que a renúncia de Oli foi aceita.

Oli, de 73 anos de idade, foi empossado para seu quarto mandato em julho do ano passado como o 14º primeiro-ministro do país desde 2008. Dois de seus colegas de gabinete renunciaram no final da segunda-feira, dizendo que não queriam continuar por motivos morais.

Mais cedo nesta terça-feira, Oli convocou uma reunião de todos os partidos políticos, afirmando que a violência não era do interesse da nação e que “temos que recorrer ao diálogo pacífico para encontrar soluções para qualquer problema”.

Oli também disse que estava triste com os incidentes de violência devido à “infiltração de diferentes centros egoístas”. Ele não respondeu diretamente às reclamações dos manifestantes sobre corrupção.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

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Geral

VÍDEO: Alexandre de Morais rejeita preliminares das defesas dos réus

 

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Vídeo: Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes iniciou nesta terça (9) a leitura de seu voto no julgamento da suposta trama golpista de 2022 e rejeitou preliminares apresentadas pelas defesas.

O relator afastou a acusação de que teria participado da produção de provas de forma irregular e rebateu críticas sobre sua conduta em interrogatórios.

Para o ministro, a função do juiz vai além de acompanhar de forma passiva o andamento de uma ação penal.

InfoMoney

Opinião dos leitores

  1. A Constituição Federal de 1988 criou um monstro chamado quinto constitucional.
    O cara era advogado e vira ministro com uma caneta presidencial e sem passar em provas e títulos da judicatura, ou seja, sem ter se submetido ao concurso de juiz e se transforma em ministro vitalício até os 75 anos, e nem passa por estágio probatório. Absurdo.

  2. Para supresa de ninguém, o “Xandão”, que concentra todas as funções, ou seja, é polícia judiciária, vítima, ministério público e juiz, já estava com a minuta do voto faz tempo e Frouxonauro será condenado. É afronta total a constituição e código penal. Em primeiro lugar, Frouxonauro, ex-presidente da república não tem foro por prerrogativa de função, de maneira que o processo deveria ser distribuído para o juiz de primeiro grau. Como se não bastasse, Xandão é vítima e julgador ao mesmo tempo, situação que afasta sua parcialidade e competência para julgar o caso, muito menos ser relator do caso. Na remotíssima hipótese de entenderem que Frouxonauro deveria ser julgado pelo STF, jamais Xandão poderia ser relator e deveria ser julgado pelo plenário do STF, sendo que ele deveria ser impedido de votar. Lulalau foi julgado pelo STF pelos incontáveis crimes de corrupção que cometeu? Não. Foi julgado pela 13 Vara Federal de Curitiba. Depois fizeram uma manobra jurídica e anularam tudo, descondenando o larápio e remetendo os autos para Vara Federal de Brasília ou São Paulo, não me recordo neste momento. Lulalau teve oportunidade de recorrer ao TRF, depois ao STJ e posterirmente ao STF, onde ocorreu a manobra jurídica. Porém, Frouxonauro já está condenado por um tribunal incompetente para a matéria e não poderá recorrer dessa condenação, em total afronta ao princípio constitucional que oportuniza a qualquer réu o duplo grau de jurisdição. O que está acontecendo hoje é um verdadeiro teatro. Frouxonauro, quando esteve na frente do ditador de toga, vulgo Xandão, deveria ter sido homem e afirmar categoricamente que aquilo é um tribunal de exceção para todo o País. Por sua vez, foi covarde e pediu desculpas ao Xandão e o chamou para ser vice na eleição do próximo ano. Uma vergonha! Frise-se que deveria ter dito umas boas verdades ao ditador, mas se acovardou, como sempre fez. Aliás, lá atrás ratificou uma cartinha escrita por vampirão pedindo desculpas ao mesmo Xandão. O que estamos assistindo é uma vergonha. Frouxonauro pode até ter cogitado, mas em momento algum teve apoio das Forças Armadas, ou seja, não houve nenhuma tentativa de golpe, podendo ter existido mera cogitação, circustância que não configura crime. Isso qualquer estudante do primeiro semestre de direito sabe.

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Geral

Pôr do Samba celebra a força do ritmo neste sábado (13) no Aeroclube

Foto: Divulgação 

Natal se prepara para viver uma tarde inesquecível de samba e celebração cultural. Neste sábado, dia 13 de setembro, o Aeroclube será palco do Pôr do Samba, evento que reúne grandes atrações em um ambiente especial ao pôr do sol.

O projeto conta com o patrocínio da Prefeitura do Natal, por meio da Lei Djalma Maranhão, com incentivo da Unimed Natal, e do Governo do Estado do RN, através da Lei Câmara Cascudo, com incentivo da Coca-Cola e da Riograndense Distribuidora. Essa união de forças viabiliza a realização de um espetáculo que celebra a música brasileira, promove cultura e movimenta a cena artística potiguar.

Entre as atrações, o destaque vai para o Grupo Revelação, que desembarca em Natal com a turnê comemorativa “Revelação 30 Anos”, trazendo sucessos que marcaram gerações e um show emocionante que revisita sua trajetória. Também sobem ao palco Além do Normal, Zoa Samba (RJ) e O Pagode Tá Aí Vai Quem Quer, reforçando o clima de festa e encontro de gerações.

Mais do que um show, o Pôr do Samba se firma como um espaço de encontro, convivência e valorização da cultura popular, oferecendo ao público uma experiência completa que une música, lazer e celebração coletiva.

Os ingressos estão disponíveis na plataforma Bilheteria Digital, pelo link: https://www.bilheteriadigital.com/por-do-samba-13-de-setembro, e na loja Bransk do Midway Mall (2º piso). Outras informações podem ser encontradas nas redes sociais oficiais do evento: @pordosambanatal.

 

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Política

Câmara de BH declara Alexandre de Moraes “persona non grata” após sanção dos EUA

Foto: Reprodução

A Câmara Municipal de Belo Horizonte aprovou nesta segunda-feira (8) uma moção de repúdio que torna o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes “persona non grata” na capital mineira.

A proposta, apresentada pelo vereador Pablo Almeida (PL), foi aprovada em votação simbólica como forma de “protesto em relação às condutas” do magistrado.

O texto cita como justificativa o episódio em que Moraes fez um gesto obsceno durante um jogo de futebol na Neo Química Arena, em São Paulo, no mesmo dia em que foi incluído na lista de sanções dos Estados Unidos com base na Lei Magnitsky.

Para os autores da moção, o comportamento “revela-se absolutamente incompatível com os princípios constitucionais da impessoalidade, moralidade e decoro” e violaria “o dever de urbanidade e respeito ao cidadão”.

Os vereadores também mencionam que as sanções aplicadas por Washington deveriam ser tratadas com “seriedade, prudência e responsabilidade institucional, jamais com escárnio ou desdém”.

No mesmo dia, uma proposta de apoio a Moraes, apresentada pelo vereador Pedro Rousseff (PT) após a decretação de prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi rejeitada pelo plenário.

InfoMoney

Opinião dos leitores

  1. Mais uma m*** maluca que o PL faz… já não bastam as loucuras de culpar as urnas, invasão hacker nos órgãos, do golpe, anistia pra um broxa que sequer foi julgado, e outras mais… e onde o PL é melhor que os outros partidos?

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