Geral

ACORDA, POVO! Covid-19: Número de pessoas em atraso para segunda dose dobra em 40 dias; Ministério da Saúde alerta para 17,2 milhões ausentes

Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo

Apesar dos avanços na vacinação, o Brasil ainda empaca na segunda dose. Dados do Ministério da Saúde, compilados a partir de estados e municípios, mostram que cerca de 17,2 milhões de pessoas ainda não voltaram aos postos de saúde para completar o ciclo de imunização. O total é 102,3% maior do que o registrado em 20 de agosto.

O dado foi divulgado pela primeira vez pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em 15 de abril. À época, 1,5 milhão de brasileiros estavam atrasados para a segunda dose. Esse número triplicou e para 4,6 milhões de pessoas em 30 de julho. Onze dias depois, 7 milhões de pessoas ainda não haviam retornado aos postos para completar o esquema vacinal. O abandono vacinal saltou 1.046,6% em cinco meses e meio, o que põe em risco a campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil.

Como O GLOBO mostrou, medo de reação adversa às vacinas e desinformação sobre os imunizantes são apontados por especialistas como principais causas para o abandono vacinal. Além disso, o combate à Covid-19 é prejudicado na medida em que parte da população fica com imunidade parcial da primeira dose, insuficiente para oferecer a proteção desejada, sobretudo diante da variante Delta, que se alastra pelo país.

Mesmo assim, o país ainda carece de estratégias e políticas públicas contra o abandono vacinal. Procurado pelo GLOBO, o ministério não detalha ações para incentivar que as pessoas voltem aos pontos de vacinação:

“A pasta reforça a importância da segunda dose para garantir a máxima proteção dos brasileiros, principalmente, contra as novas variantes. A orientação é completar o esquema vacinal da Covid-19 para que o caráter pandêmico da doença seja superado no país. O ministério continua com sua campanha massiva de incentivo à imunização nacional e a importância da segunda dose e recomenda aos estados e municípios que também façam uma busca ativa da população-alvo”, informou, em nota.

O Globo

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Saúde

Merck diz que sua pílula contra Covid-19 reduz em 50% risco de internação e morte

Foto: Divulgação/Merck

O medicamento oral experimental da Merck contra a Covid-19, o molnupiravir, reduziu em cerca de 50% a chance de hospitalização ou morte para pacientes em risco de doença grave, de acordo com os resultados dos ensaios clínicos provisórios anunciados nesta sexta-feira (1º).

A Merck e a parceira Ridgeback Biotherapeutics planejam buscar a autorização de uso de emergência nos Estados Unidos para a pílula o mais rápido possível e enviar solicitações às agências regulatórias em todo o mundo.

Devido aos resultados positivos, o ensaio de fase 3 está sendo interrompido precocemente por recomendação de monitores externos.

“Isso vai mudar o diálogo sobre como lidar com a Covid-19”, disse Robert Davis, diretor-executivo da Merck.

Primeiro medicamento

Se autorizado, o molnupiravir, que se destina a introduzir erros no código genético do vírus, será o primeiro medicamento antiviral oral para Covid-19.

Rivais como a Pfizer e a farmacêutica suíça Roche Holding AG estão correndo para desenvolver uma pílula antiviral para Covid-19, mas, até agora, apenas coquetéis de anticorpos — que devem ser administrados por via intravenosa — são aprovados para o tratamento de pacientes com Covid-19 não hospitalizados.

Uma análise provisória planejada de 775 pacientes no estudo da Merck descobriu que 7,3% daqueles que receberam molnupiravir foram hospitalizados ou morreram 29 dias após o tratamento, em comparação com 14,1% dos pacientes que receberam placebo.

Não houve mortes no grupo do molnupiravir, mas houve oito mortes de pacientes que receberam placebo.

“Tratamentos antivirais que podem ser tomados em casa para manter as pessoas com Covid-19 fora do hospital são extremamente necessários”, disse Wendy Holman, CEO da Ridgeback, em um comunicado.

Administração do medicamento

No ensaio, que envolveu pacientes em todo o mundo, o molnupiravir foi administrado a cada 12 horas durante cinco dias.

O estudo envolveu pacientes com Covid-19 leve a moderado confirmado em laboratório, que apresentaram sintomas por não mais do que cinco dias. Todos os pacientes tinham pelo menos um fator de risco associado ao desfecho ruim da doença, como obesidade ou idade avançada.

A Merck disse que o sequenciamento viral feito até agora mostra que o molnupiravir é eficaz contra todas as variantes do novo coronavírus, incluindo a Delta, altamente transmissível.

A empresa disse que as taxas de eventos adversos foram semelhantes para pacientes com molnupiravir e placebo, mas não deu detalhes sobre os efeitos colaterais.

A Merck disse que os dados mostram que o molnupiravir não é capaz de induzir mudanças genéticas nas células humanas, mas os homens inscritos em seus testes devem se abster de relações heterossexuais ou concordar em usar métodos contraceptivos. Mulheres em idade fértil não podem estar grávidas e também devem usar métodos anticoncepcionais.

A Merck disse que espera produzir 10 milhões de cursos (período de tratamento contínuo com o uso do medicamento) até o final de 2021, com mais doses chegando no próximo ano.

Contrato com governos

A empresa tem um contrato com o governo dos Estados Unidos para fornecer 1,7 milhão de cursos de molnupiravir a um preço de US$ 700 (aproximadamente R$ 3,8 mil) por curso.

O CEO Davis disse que a Merck tem acordos semelhantes com outros governos em todo o mundo e está em negociações com mais. A empresa disse que planeja implementar uma abordagem de preços diferenciados com base nos critérios de renda do país.

A Merck também concordou em licenciar o medicamento para vários fabricantes de medicamentos genéricos sediados na Índia, que seriam capazes de fornecer o tratamento para países de baixa e média renda.

O molnupiravir também está sendo estudado em um ensaio de fase 3 para prevenir a infecção pelo novo coronavírus em pessoas expostas ao vírus.

Funcionários da Merck disseram que não está claro quanto tempo levará a revisão do medicamento pelo FDA.

“Acredito que eles vão tentar trabalhar com entusiasmo nisso”, disse Dean Li, chefe dos laboratórios de pesquisa da Merck.

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Bom dia !
    No Rio de Janeiro, 94% dos internados com COVID 19, não tomaram a vacina, quero saber agora qual vai ser a desculpa do gado para não tomar.

    1. Eu tomei as vacinas e indico que todos devem tomar, porém tem uma história no meio, mesmo pessoas já acometidas pelo COVID, vacinadas com as doses necessárias a cada vacina, estão sendo reinfectadas e morrendo, e aí? E as que já morreram por efeitos adversos dessas mesmas vacinas, vamos devagar com o andor, o santo é de barro.

    2. A pesquisa que vc fez não foi homolagada, amigo. o numero correto é 94,3. Feito na fronteira do Brasil com o méxico. Portanto fake news

  2. Não é ivermectina, cloroquina e nem nada do kit COVID que o mentiroso do Jair Bolsonaro quer enfiar goela abaixo no gado. Aprendam aí,Calígula e Direita Honesta qual é o remédio correto e deixem de espalhar fake news.

    1. Os da milícia digital do MINTO das rachadinhas se sentem melhor usando mesmo é o ozônio retal! Cloroquina e ivermectina não satisfazem mais a sanha desses bovinhos adestrados kkkkk

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Clima

Meteorologia alerta sobre perigo de umidade baixa no RN e riscos da seca em seis estados e no DF

Foto: © Divulgação/CBMBA

A dois dias do fim do inverno e do início oficial da primavera – que, no hemisfério sul, começa nesta quarta-feira (22) -, parte da população brasileira se vê às voltas com temperaturas elevadas e clima extremamente seco, enquanto uma outra parcela está em alerta para o potencial perigo de chuvas fortes.

Em um comunicado divulgado hoje (20), em Brasília, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) chama a atenção para o grande perigo de ocorrência de incêndios florestais por causa da baixa umidade relativa do ar registrada em 461 cidades do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins.

Segundo o Inmet, ao menos até o fim desta segunda-feira, nestas regiões, a umidade relativa do ar abaixo de 12% potencializa a chance de incêndios e pode fazer mal à saúde das pessoas, que devem procurar se hidratar e evitar fazer atividades físicas ao ar livre nos horários mais quentes do dia.

Perigo

As áreas abrangidas pelo alerta de grande perigo devido à seca compreendem praticamente Goiás e o Distrito Federal, além das regiões centro-sul, nordeste, norte e sudeste mato-grossense; o centro-norte, leste e o pantanal sul-mato-grossense; as faixas ocidental e oriental de Tocantins; o Triângulo Mineiro e a região noroeste de Minas Gerais e também as cidades de Araçatuba, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, no interior de São Paulo.

Além do comunicado de grande perigo em parte das sete unidades federativas já citadas, os técnicos do Inmet também alertam para os potenciais riscos decorrentes da baixa umidade em parte de outros 12 estados onde a umidade relativa do ar deve variar entre 30% e 20%: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte

Ao mesmo tempo, os técnicos do instituto alertam para o potencial risco de chuvas intensas e até temporais atingirem algumas cidades do Amapá, Amazonas, Rio Grande do Sul, Roraima e Santa Catarina.

Em quatro estados (Maranhão, Pará, Paraná e São Paulo), há regiões sujeitas a enfrentar chuvas intensas ao longo do dia e áreas em que a população enfrenta o calor e a baixa umidade.

Chefe do Centro de Análise e Previsão do Tempo do Inmet, a meteorologista Morgana Almeida explicou à Agência Brasil que as diferentes situações se devem à atuação dos sistemas meteorológicos que atuam simultaneamente no país.

Diversidade de climas

“Devido às dimensões continentais do Brasil, temos uma diversidade de climas e de sistemas meteorológicos atuando em um só dia. Hoje, temos áreas de instabilidade na Região Norte, com risco de chuvas fortes isoladas, da mesma forma que, no outro extremo do país, na Região Sul, há uma nova frente fria em formação atuando, com a possibilidade de ocorrerem temporais. Já na área central do país, a massa de ar quente que está há praticamente duas semanas parada sobre a região favorece as altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar”, explicou Morgana.

Para a meteorologista, por enquanto, a queixa de muitos moradores da região Centro-Oeste que sustentam que, este ano estaria mais quente e seco que em anos anteriores não passa de uma impressão.

“Todos os anos, no fim do inverno, a temperatura se eleva, marcando a transição entre as estações. A princípio, não me parece ter havido, na região, nenhuma grande diferença em comparação a anos anteriores. Mas é preciso aguardarmos os dados consolidados para termos uma resposta mais categórica”, disse.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

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Geral

Risco de tsunami no Brasil segue remoto após erupção em La Palma; ressaca seria mais provável

Foto: AP

As chances de um tsunami atingir o Brasil, minimizadas por autoridades diante da repercussão nas redes sociais, seguem remotas após a erupção do vulcão Cumbre Vieja, em La Palma, na comunidade autônoma espanhola das Ilhas Canárias, neste domingo. Com registros apontando terremotos de baixa escala, uma possibilidade de isso acontecer seria o colpaso e a queda de uma parte do vulcão no mar. Em razão da distância e da intensidade, no entanto, seria mais provável uma forte ressaca no litoral do país, sobretudo no Nordeste, segundo especialistas.

A Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) reforçou após o início da atividade vulcânica que não foi emitido qualquer alerta de deslizamento nem de tsunami até o momento, cujo risco é classificado como “muito baixo”. A Sociedade Brasileira de Geologia (SBG) já havia publicado em nota que, apesar de real, a chance de o fenômeno ocorrer era “muito pouco provável”.

De acordo com o geólogo André Avelar, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ainda não existem indícios dos elementos que caracterizam um tsunami. Embora a lava expelida esteja avançando cerca de 700 metros por hora, o impacto tende a ser apenas local. Até agora, mais de 100 casas foram afetadas e até 10 mil pessoas devem ser retiradas de seu lares. A situação, no entanto, costuma ser comum em áreas conflagradas pela atividade vulcânica.

— Em termos de terremoto, não tem condição de gerar tsunami. Outra possibilidade seria o vulcão colapsar na lateral, e essa massa de rocha entrar na água, o que geraria uma onda. A expectativa é saber se esse deslizamento vai acontecer. Ainda está muito cedo para saber, não tem nenhuma indicação. Tem que aguardar como vai ser a evolução da erupção — disse Avelar. — Ainda assim, a possibilidade de um tsunami gerado lá perto da África chegar forte no Brasil é pequena, porque nesse trajeto até o litoral brasileiro, a onda vai atenuando.

Baseados em estudos consolidados, especialistas apontam que o litoral norte ficaria mais exposto, numa área que abrangeria Rio Grande do Norte, Ceará e Maranhão principalmente. No entanto, ainda que isso ocorresse, haveria tempo hábil para alertar a população.

— De Natal em direção a São Luís teria uma incidência de ondas mais efetiva. Já aqui para o Sudeste seria mais atenuada. É bom para a população ter uma noção de que a chance existe, mas a probabilidade é pequena e não há motivo para alarde. Tudo o que for relativo a tsunami é avisado com bastante antecedência. No caso do Chile, por exemplo, o litoral é muito próximo aos locais de terremotos, então as ondas chegam muito rápido e altas. São tsunamis que chegam em meia hora. No nosso caso ia demorar horas para chegar — explicou Avelar.

Ressaca à vista?

Segundo o geólogo Fábio Braz, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e membro da SBG, se algum fenômeno se concretizasse, o risco maior é de haver fortes ressacas no litoral brasileiro. Ele explica que essa probabilidade está associada à capacidade de a lava provocar uma explosão.

— Uma explosão pequena poderia causar uma ressaca marinha. Mas, ao que parece, é uma lava muito fluida e muito quente. Esse aspecto é típico de lava que normalmente não causa explosões. Não é como a lava do Etna ou de Santa Helena. Esse tipo de lava tem uns 3% de gerar material explosivo com o aspecto atual — disse.

Os principais estudos sobre o assunto publicados em revistas internacionais já aventaram a chance de tsunami no Brasil, motivo pelo qual os especialistas não o descartam. Segundo Braz, uma erupção do Cumbre Vieja em 1945 originou uma falha geológica na ilha que aumentou o risco de o fenômeno ocorrer. Mesmo assim, pontua o professor, as publicações estimam que seria necessário um volume de rochas equivalente a 50 mil estádios do Maracanã caindo a oeste da ilha para desencadear esse tsnunami.

— O Cumbre Vieja não tem esse potencial, teria que praticamente destruir a ilha toda — afirma Braz.

O Globo

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Geral

Especialistas dizem que risco de tsunami na costa brasileira após alerta de erupção de vulcão é remoto, mas RN está entre regiões mais vulneráveis

Ilhas Canárias – Tubos Vulcânicos — Foto: RPC

Um alerta amarelo de risco de erupção do vulcão Cumbre Vieja emitido nesta quinta-feira (16) reacendeu a discussão de possibilidade de formação de tsunamis que poderiam atingir a costa brasileira. No entanto, especialistas em geociências e sismologia ouvidos pelo G1 afirmam que a chance do desastre acontecer é remota.

Localizado na ilha de La Palma, nas Ilhas Canárias, próximo à costa do continente africano, o vulcão, que estava adormecido há décadas, deu sinais de atividades sísmicas.

O alerta emitido pelo governo espanhol indica que não há certeza de abalos, mas que o cuidado se estende para os próximos dias ou semanas.

O Instituto Geográfico Nacional da Espanha detectou 4.222 tremores no parque nacional Cumbre Vieja, em volta do vulcão. Nos últimos dias, além de aumentar o volume de movimentos sísmicos, a intensidade aumentou com abalos que tiveram magnitude superior a 3.

Segundo o pesquisador Saulo Vital, professor do Departamento de Geociências da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Coordenador do Núcleo de Estudos e Ações em Urgências e Desastres (NEUD), não existem estudos aprofundados com simulações numéricas sobre os impactos para a costa brasileira, então seria difícil especificar com clareza quais estados seriam afetados por um possível tsunami.

Porém, devido ao formato da costa brasileira, a região do Nordeste se torna a região mais vulnerável, principalmente o litoral setentrional, formado por Ceará, Rio Grande do Norte e nordeste do Maranhão.

Alerta não é preocupação para o Brasil

O professor e pesquisador Saulo Vital explica que existem quatro níveis de alerta, o amarelo é o segundo nível, que trata-se, na verdade, de um estado de observação por causa dos pequenos sismos dos últimos dias. O pesquisador afirma que o alerta é importante, mas não é dos mais graves.

Segundo ele, o que poderia causar uma tsunami seria uma erupção explosiva, ou seja, o desmoronamento de parte do vulcão. Isso porque, de acordo com ele, os sismos que costumam ocorrer na área do Cumbre Vieja são moderados, e o que pode gerar tsunamis são abalos sísmicos de alta intensidade.

Caso haja uma erupção capaz de desestabilizar a estrutura rochosa do vulcão, causando um desmoronamento, essa queda iria gerar um movimento de massas d’água. Esse movimento criaria altas ondas, que atingiriam toda a costa do Atlântico.

O coordenador do Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Aderson Nascimento, explica que nenhum alerta foi feito ao órgão.

“Essa chance é muito pequena de acontecer. A gente como órgão de sismologia, ninguém soube de nenhum alerta que foi emitido pelo serviço geológico espanhol ou algum órgão oficial dizendo que isso está acontecendo”.

Ele compartilha a opinião do pesquisador paraibano e afirma que não há motivos para preocupação com um desastre tão grande no Brasil.

“A gente não tem essa preocupação no Brasil, porque esse evento é muito pouco provável”, diz. “Agora, eu não estou dizendo que a chance é zero de acontecer, eu estou dizendo que é muito baixa”.

Falta de plano de contingência é preocupação

Apesar dos alertas não demonstrarem riscos iminentes, a ausência de plano de contingência preocupa os especialistas em desastres. A preparação para lidar com fenômenos naturais que resultam em grandes estragos é uma das agendas desses pesquisadores, que reafirmam as problemáticas do Brasil nesse sentido.

Para o pesquisador Saulo Vital, acreditar que as chances são baixas é importante para não gerar alarde, mas assumir que, quando se trata de natureza, o imprevisível é possível deve ser um motivo para que o poder público se atente a preparar as cidades e proteger a população.

“Não há, por exemplo, um plano de contingência para fenômenos assim em João Pessoa, assim como várias outras cidades, é necessário que haja essa preparação para reduzir os danos”, explica.

Pesquisa levantou a possibilidade de tsunami

A pesquisa mais conhecida sobre o fenômeno foi publicada pelo pesquisador Mauro Gustavo Reese Filho, da Universidade Federal do Paraná.

O trabalho observou que o Oceano Atlântico não é famoso pela sua capacidade de gerar tsunamis, mas que o vulcão ativo Cumbre Vieja poderia ser o agente responsável por um evento desta natureza na região.

Segundo o pesquisador, “uma próxima erupção poderia desestabilizar a encosta da ilha e gerar um tsunami que percorreria distâncias transatlânticas, que atingiria praticamente todos os países banhados pelo Oceano Atlântico”, atesta no estudo.

Apesar do risco, pesquisas publicadas no exterior indicam que casos como esse são raros e nunca foram registrados na história. A distância entre João Pessoa e a Ilha de Palmas é de 6.309,41 quilômetros.

Tsunami na costa do Brasil em 1755

Uma pesquisa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro encontrou evidências da chegada de um tsunami em praias da costa brasileira em 1755, como resultado de um terremoto que atingiu Lisboa. A onda gigante atravessou o Atlântico e causou estragos na costa brasileira. O estudo foi liderado pelo professor Francisco Dourado, do Centro de Pesquisas e Estudos sobre Desastres.

Ao todo, foram 270 quilômetros de trabalho de campo em 22 praias entre Rio Grande do Norte e o sul de Pernambuco, com quatro pontos de coleta de amostras. Mas a onda gigante atingiu toda a costa nordestina, com relatos de ter chegado também ao Rio de Janeiro, no sudeste do País.

“No material coletado, a gente vê elementos químicos que não eram pra ser encontrados ali. Eram pra ser encontrados em regiões com mais profundidade. Ou seja, algo trouxe aqueles elementos até ali. Da mesma forma, há vestígios de microanimais que não deveriam ser encontrados na praia”, afirmou o pesquisador à UERJ na época da pesquisa.

Na região da praia de Lucena, na Paraíba, as ondas variaram entre 1,8 e 1,7 m de altura. Na região de Pitimbu, no mesmo estado, a altura das ondas ficou entre 1,5 e 1,1 m; na região pernambucana de Tamandaré, variou entre 1,9 e 1,8 m. As ondas não chegaram muito altas, mas o volume de água foi grande.

As ondas inundaram até 4 quilômetros distantes da linha de costa, principalmente em locais com influência de rios, nas proximidades da Ilha de Itamaracá (PE). Em Tamandaré a inundação foi de até 800 metros. Já em Lucena foi de aproximadamente 300 metros.

Com G1

 

Opinião dos leitores

  1. O RN já sofre os efeitos de uma Tsunami desde as últimas eleições para o governo, ela vai deixar o RN arrasado.

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Geral

PRONTO: Vulcão nas Ilhas Canárias tem nível de alerta elevado e pode causar tsunami na costa do Brasil, inclusive, no RN

Foto: Divulgação

O vulcão Cumbre Vieja, localizado na Ilha de La Palma, nas Canárias, comunidade autônoma da Espanha, teve seu nível de alerta elevado de verde para amarelo pelo Plano Especial de Proteção Civil e Atenção às Emergências de Risco Vulcânico das Ilhas Canárias (Pevolca). Isso aconteceu após um aumento rápido no número de terremotos e atividades sísmicas ter sido registrado nos últimos dias. Caso ocorra uma erupção, um tsunami pode atingir as costas brasileira e africana.

Segundo o governo das Canárias, o aumento significativo nos movimentos sísmicos em La Palma começaram no último sábado. O Metsul Meteorologia, na terça-feira passada foram mais de cem tremores. O comitê Pevolca frisou que a atividade magmática tem “o maior valor observado nos últimos 30 anos”.

Esse cenário foi o que fez com que o alerta passasse de verde para amarelo, quando a população segue com suas atividades normais, mas atentas para comunicados das autoridades.

— O amarelo é (um alerta) intermediário. As pessoas devem ficar de sobreaviso e atentas porque pode haver alguma consequência — disse o geólogo André Avelar, do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Monitoramento é fundamental, alerta especialista

Depois do nível de atenção amarelo, há o nível laranja, quando é decretado atenção máxima para fenômenos que precedem uma erupção. Já no vermelho é feita uma notificação de emergência de que uma erupção está acontecendo.

— O monitoramento é fundamental para que as pessoas que moram na costa sejam avisadas e deixem suas casas imediatamente. Pode haver prejuízo material, mas o importante é preservar a vida — disse Avelar.

Segundo ele, quando há terremotos muito próximos a um oceano, a tendência é gerar ondas:

— As boias monitoram o acréscimos de altitude. Conforme for o acréscimo, é calculado o tamanho da onda.

Para Avelar, caso haja a erupção do Cumbre Vieja, a costa africana deve ser mais afetada que a do Brasil. O geólogo frisou, ainda, que a situação atual não significa que uma erupção vá, de fato, acontecer: caso os terremotos secundários cessem, a região ficaria estabilizada.

O Globo

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Saúde

EUA veem risco de pandemia “pior que a Covid” com “ameaças biológicas sérias”, e propõem plano de US$ 65 bilhões

Foto: Caroline Purser/Getty Images

Documento elaborado pela Casa Branca prevê “ameaças biológicas sérias”, cita risco de vazamentos de laboratório e fala em imunizar toda a população global em 200 dias; dinheiro iria para o desenvolvimento de vacinas, remédios, testes e mecanismos de proteção.

O plano, que foi divulgado na última sexta-feira, começa dizendo que a pandemia de Sars-CoV-2 “foi favorável em certos aspectos”, pois é “muito menos letal do que a Gripe de 1918” e envolve um coronavírus: uma família de vírus que já foi bastante estudada, especialmente após o surgimento do primeiro Sars-CoV, vinte anos atrás, e do Mers-CoV, há uma década. “Infelizmente, a maioria das 26 famílias de vírus que infectam humanos é menos compreendida, ou mais difícil de controlar que os coronavírus”.

“Por mais devastadora que seja a pandemia de Covid-19, há uma probabilidade razoável de que outra pandemia séria, que pode ser pior do que a Covid-19, aconteça logo – possivelmente dentro desta década.

Em seguida, o documento revê a história dos surtos virais nos últimos 100 anos, destacando que houve pelo menos 11 episódios sérios (veja quadro abaixo). Ou seja, eles são bem mais frequentes do que se imagina. “Desses surtos, cinco tiveram taxas de letalidade iguais ou maiores que a Covid-19”, afirma o texto.

Surtos virais nos últimos 100 anos, com total de mortes global e nos EUA. Casa Branca/Reprodução

O texto prevê aumento nos surtos virais, por três fatores: a expansão populacional humana (que avança sobre o habitat de animais selvagens), o aumento “no número de laboratórios manipulando patógenos perigosos”, o que “aumenta a probabilidade de que um patógeno contagioso seja liberado acidentalmente”, e “a possibilidade perturbadora de que um agente maligno desenvolva e use uma arma biológica, incluindo uma que seja altamente contagiosa”.

Depois de pintar esse cenário assustador, o documento propõe uma série de medidas para lidar com ele. A primeira é aperfeiçoar o desenvolvimento de vacinas: os EUA precisam ser capazes de “projetar, testar e revisar uma vacina segura e eficaz contra qualquer vírus humano em 100 dias”, e fabricar doses suficientes para cobrir “toda a população dos EUA em 130 dias, e a população global em 200 dias”.

Além da vacina, o plano também prevê o uso de medicamentos antivirais, que inibam “funções essenciais do vírus, como a entrada na célula e a replicação”, como os remédios contra hepatite e HIV. O documento não diz, mas já existe um antiviral em testes contra o Sars-CoV-2: é o molnupiravir, que está sendo desenvolvido pelo laboratório Merck e provoca erros de cópia no vírus, impedindo que ele se replique.

O molnupiravir foi inventado pela Emory University, nos EUA, que estava tentando criar um remédio contra o vírus influenza. As moléculas do remédio se inserem no RNA do vírus, provocando uma sequência de erros que impossibilitam a reprodução dele. A droga, que já está na última fase de testes em humanos, é considerada promissora – pois é fácil de administrar (é um comprimido), e poderia ser usada para prevenir o agravamento de doenças causadas pelo Sars-CoV-2 e por outros vírus de RNA.

O plano da Casa Branca fala em “restaurar e expandir” os estoques de medicamentos, máscaras e equipamentos de proteção individual, criar testes e redes de monitoramento contra epidemias, e tomar medidas para “prevenir acidentes de laboratório”, com maior fiscalização e controle. O custo total do plano, “a ser investido nos próximos 7 a 10 anos”, é de US$ 65,3 bilhões – com metade desse valor indo para o desenvolvimento de vacinas e antivirais. A despesa precisa ser aprovada pelo Congresso dos EUA.

Super Interessante

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Saúde

Após carreta com produtos químicos tombar na Grande Natal, Sesap emite alerta à população para evitar banho nas proximidades do Rio Pium e barracas de Pirangi do Sul

NOTA

Considerando o acidente ocorrido no dia 04 de Setembro do corrente ano onde uma carreta carregada de produtos químicos tombou e ocasionou derramamento de produtos químicos na Estrada de Cajupiranga, a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (SESAP/RN), por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS) e das suas Subcoordenadorias – Subcoordenadoria de Vigilância Ambiental (SUVAM) e Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica (SUVIGE), vem orientar em relação aos cuidados que devem ser adotados face a essa ocorrência.

De acordo com a Nota do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente – IDEMA, de 05/08/21: NOTA – Carreta tomba e derrama produto químico na Estrada de Cajupiranga, é recomendado evitar banho nas proximidades do Rio Pium e barracas de Pirangi do Sul.

Além disso, a SESAP/RN recomenda:

À população em geral:

Não entrar em contato direto com a substância;

Evitar contato com a água e solo nas regiões atingidas, até que laudos das análises ambientais comprovem que não há contaminação da água e solo decorrente do material químico proveniente do acidente;

Seguir orientações dos órgãos de meio ambiente sobre atividades recreacionais, como banho e de pesca nas regiões afetadas;

Buscar atendimento médico na unidade de saúde mais próxima no caso de exposição ao produto, mesmo que não haja sintomas;

Contatar o Centro de Assistência Toxicológica do RN – CEATOX por meio dos telefones: 0800 281 7005 ; (84) 98125-1247 e 98803 4140 (whatsapp) em caso de exposição ou aparecimento de sintomas.

Aos profissionais de saúde:

Devem estar alerta aos sinais e sintomas característicos de intoxicação exógena;

Devem notificar os casos suspeitos e confirmados de intoxicação exógena na respectiva ficha do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN). Encaminhar cópia da notificação para o endereço de e-mail do Centro de Informaçõe Estratégicas em Vigilância em Saúde – CIEVS-RN ([email protected]). Telefones (24h) 0800 281-2801, 98102-5948.

O CEATOX/RN informa que os produtos químicos envolvidos no acidente são ácidos e por isso, quando em contato com o corpo, independente da via, podem acarretar sintomas imediatos ou tardios e intoxicações leves, moderadas ou graves.

As recomendações para os cuidados iniciais estão relacionados à:

Descontaminação(limpeza) da parte afetada, lavando apenas com água, sem utilizar pressão;

Se houver ferimentos estes devem ser limpos em primeiro lugar, evitando contaminar as áreas não afetadas;

As roupas contaminadas devem ser removidas, ensacadas duas vezes, lacradas e armazenadas com segurança;

Em caso de ingestão, pode ser oferecida uma pequena quantidade de água ou leite, caso a pessoa não apresente dificuldade para respirar ou engolir;

Buscar o atendimento médico mais próximo, referenciando o contato com o produto;

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Saúde

Estudo indica que risco de surgirem novas pandemias pode triplicar

Foto: Reprodução

Uma pessoa vivendo em qualquer momento dos últimos quatro séculos esteve sob uma probabilidade de 38% de vivenciar uma pandemia com a escala da Covid-19 ao longo de sua vida. E, a julgar pela intensidade com que perturbações ecológicas estão se agravando, esse risco pode dobrar ou triplicar dentro de algumas décadas, afirma um novo estudo.

A conclusão é de um grupo de cientistas italianos e americanos que criaram um banco de dados com o histórico de epidemias no mundo desde 1600. Para cada evento que os pesquisadores registraram, foi incluído o período de ocorrência, sua duração e o número de mortes em relação à população mundial da época.

Para cada um dos 1.539 surtos de doenças registrados em todo o período analisado, os cientistas criaram um índice de “intensidade epidêmica”, que resume o impacto mundial de cada evento. Analisando os números, o grupo demonstrou que o risco de uma epidemia aumenta de acordo com uma função matemática bem estabelecida, em que o impacto de um patógeno na população global aumenta de acordo com a raridade do evento.

Epidemias catastróficas como a Covid-19 ou a Gripe Espanhola de 1918, porém, se mostraram menos improváveis do que se poderia supor, afirma o grupo de pesquisa, liderado pelo ecólogo e engenheiro Marco Marani, professor da Universidade de Padova (Itália).

“Esse decaimento lento da probabilidade com a intensidade da epidemia implica que epidemias extremas são relativamente prováveis de ocorrer, uma propriedade não detectada antes em razão dos poucos registros observacionais existentes e de métodos de análise pouco dinâmicos”, escreveu o cientista com seus coautores no estudo. O trabalho foi publicado ontem na revista PNAS, da Academia Nacional de Ciências dos EUA.

Junto ao estudo, os cientistas abriram o acesso aos dados que reuniram. “Apresentamos aqui um conjunto de dados de epidemias de 1600 até hoje, compiladas e examinadas usando novos métodos estatísticos para estimar a probabilidade anual de ocorrência de epidemias extremas”, escreveram os cientistas.

Enquanto em uma ponta da série histórica se situa a Gripe Espanhola, com 32 milhões de mortes estimadas, no meio encontram-se eventos como a epidemia de varíola do Brasil, que durou duas décadas na virada do século XIX para o século XX. Registros históricos muito antigos e sem estimativas de mortos, como os surtos de influenza na Europa do século XVIII, foram contabilizados como tendo causado menos de 10 mil mortes.

Ao alinhar todos os registros de acordo com seu impacto global relativo, os cientistas desenharam então suas estimativas de que novas epidemias surjam. Enquanto o risco de um evento da escala da Gripe Espanhola eclodir ao longo de um ano é tipicamente menor que 0,25%, uma epidemia como a praga franco-italiana de 1628, que matou 1,3 milhão de pessoas, é de 1%. A intensidade relativa da Covid-19 é menor do que se poderia intuir. Segundo os pesquisadores, em termos de mortes globais relativas, o coronavírus é até aqui similar ao surto de tifo no exército napoleônico na campanha da Rússia, que matou 220 mil pessoas em 1813. Hoje, a população mundial é oito vezes maior, o que pesa na conta.

Mas o estudo de Marani está longe de representar boa notícia. Apesar de a medicina moderna ter conseguido atenuar o risco de patógenos que antes eram recorrentes, tal qual a varíola, a conectividade do planeta e as perturbações ecológicas estão ampliando esse risco. Ou seja, se por um lado os velhos vírus e bactérias vêm sendo derrotados pela ciência, por outro a probabilidade do surgimento de novos patógenos aumentou.

O Globo

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Política

“A minha vida corre um risco muito grande”, diz Bolsonaro, sobre preocupação de sua equipe de segurança

O presidente Jair Bolsonaro disse em entrevista ao Meio-Dia RN nesta quarta-feira(04) que os passeios de motocicletas são consequências de visitas aos locais que visita pelo país.

Chamada de ‘motociata’, o ato organizado por apoiadores do governo traz ‘muita preocupação’ sobre segurança, revelou o presidente, que disse que os atos exigem uma engenharia de sua equipe, seja no Rio Grande do Norte ou qualquer parte do país.

“A minha vida corre um risco muito grande”, disse Bolsonaro, ao comentar a preocupação de sua segurança com eventuais infiltrados seja em motociata ou qualquer ato que participe pelo Brasil.

 

Opinião dos leitores

  1. Rapaz começou o choro pra enganar a população novamente esse merda não tem o que conversar fica aí tramando sua morte para os pobres dos brasileiros terem pena aí pergunto ele teve de nós familiares que perdemos agora pra covid19 com esse infeliz fazendo graça das pessoas que morreram não?

  2. MINTOmaníaco das rachadinhas, deixa de conversar merda e gastar nosso dinheiro nessas papagaiadas que vc faz de moto e VÁ TRABALHAR idiota!

  3. o povo brasileiro é quem sempre correu e corre RISCO de morte em virtude das atitudes e atos de governo.

  4. Se corre risco porque ele continua fazendo? é o efeitos pesquisa pró Lula que tem tirado o sono do motoqueiro cloroquina,

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Saúde

AstraZeneca: 2ª dose não aumenta risco de coágulos sanguíneos, mostra estudo

FOTO: SOE ZEYA TUN/REUTERS

A segunda dose da vacina AstraZeneca contra a covid-19 não aumenta o risco de formação de coágulos sanguíneos raros com plaquetas baixas. Foi o que mostrou um estudo liderado e financiado pela farmacêutica nesta quarta-feira, após preocupações com efeitos colaterais.

O estudo, publicado na revista médica Lancet, constatou que a primeira dose traz um pequeno risco extra de coágulos. A taxa estimada de trombose com síndrome de trombocitopenia (TTS) após a aplicação dose foi de 8,1 por milhão nas inoculadas.

Após a segunda dose do imunizante, a taxa foi de 2,3 por milhão de pessoas, comparável à observada em pessoas não vacinadas, acrescentou a empresa anglo-sueca.

A AstraZeneca enfrentou vários contratempos, incluindo atrasos na produção, e raros casos de efeitos colaterais graves, incluindo TTS, o que levou vários países a restringir ou parar o uso da vacina, sondas por reguladores e etiquetas de advertência.

O regulador de medicamentos da União Europeia está investigando casos de TTS desde março e encontrou uma possível ligação com a Vaxzevria, e com a injeção de covid-19 da Janssen. No entanto, sustentou que os benefícios globais de ambas as vacinas superam os riscos colocados por elas.

Os resultados de quarta-feira avaliaram os casos relatados a partir de 30 de abril que ocorreram dentro de 14 dias após o recebimento da primeira ou segunda dose, usando o banco de dados de segurança global da farmacêuticas.

O estudo disse que as limitações da análise incluíram a dependência de dados fornecidos pelos profissionais de saúde e aqueles que se vacinaram, o que pode levar à subnotificação dos casos.

Até a data de corte, 13 casos de TTS haviam sido identificados globalmente após a segunda dose em pessoas de 45 anos a 85 anos, incluindo oito mulheres. Cerca de 399 casos foram notificados após o primeiro, mostrou o estudo, enquanto os dados utilizados para o número de doses administradas foram limitados à UE, à Área Econômica Europeia e à Grã-Bretanha.

“A menos que o TTS tenha sido identificado após a primeira dose, esses resultados apoiam a administração do cronograma de duas doses da Vaxzevria, como indicado, para ajudar a fornecer proteção contra o COVID-19, inclusive contra variantes crescentes de preocupação”, disse mene Pangalos, executiva sênior da AstraZeneca, em comunicado.

R7, com Reuters

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Saúde

EUA alertam que vacina da Janssen aumenta risco de desenvolver doença rara

FOTO: KAMIL KRZACZYNSKI / AFP

O FDA, agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, atualizou, nesta segunda-feira (12), seus avisos sobre a vacina contra a covid-19 da Janssen/Johnson&Johnson para incluir uma informação sobre um “aumento do risco” do desenvolvimento da síndrome de Guillain-Barré.

Com base em um sistema de monitoramento federal sobre a segurança das vacinas, a FDA identificou 100 casos do raro distúrbio neurológico após a injeção de 12,5 milhões de doses. Destes, 95 foram graves e obrigaram a hospitalização do paciente. Uma morte foi relatada.

Em comunicado, a empresa informa que a chance de isso ocorrer “é muito baixa”. “Apoiamos fortemente a conscientização sobre os sinais e sintomas de eventos raros para garantir que eles possam ser identificados rapidamente e tratados de forma eficaz”, diz a nota.

De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), a síndrome paralisa os músculos e se manifesta quando o sistema imunológico do paciente ataca o sistema nervoso periférico.

Em maio, a EMA (Autoridade Europeia de Medicamentos) anunciou que iria analisar informações sobre casos de pacientes que desenvolveram a síndrome de Guillain-Barré após serem imunizados com a vacina da AstraZeneca-Oxford contra a Covid-19.

Viva Bem – UOL, com AFP

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Geral

Numa colaboração sem precedentes na pandemia, cientistas detalham pela primeira vez fatores genéticos que aumentam o risco de adoecer e morrer de Covid-19

Foto: NICOLAS AGUILERA / AFP

Numa colaboração sem precedentes na pandemia, cientistas identificaram fatores genéticos que aumentam o risco de contrair e desenvolver casos graves de Covid-19. O trabalho é resultado da análise de dados de 46 estudos, de 19 países, realizados por 3.300 pesquisadores e foi publicado nesta quinta-feira pela revista Nature. Foram descobertas 13 regiões do genoma humano, em oito cromossomos, que influenciam o risco de uma pessoa adoecer e morrer de Covid-19.

Para tanto, os pesquisadores trabalharam com dados de 49 mil pessoas com Covid-19 e outros 2 milhões de indivíduos, usados para comparação. Entre os fatores que aumentam o risco de desenvolver Covid-19 grave, ser homem, estar acima do peso e mais velho são os principais. Ter diabetes, doenças cardiovasculares e hipertensão também contam.

Mas há pessoas sem nenhuma comorbidade conhecida que adoecem com severidade. E outras que, apesar de comorbidades, sequer apresentam sintomas. Determinadas alterações genéticas podem explicar esses casos misteriosos e também potencializar os danos de comorbidades conhecidas.

Os cientistas da rede Iniciativa para o Estudo da Genética do Hospedeiro (Covid-19-HGI) não identificaram ainda genes específicos e as alterações que poderiam agravar a Covid-19. Mas descobriram que mutações em regiões dos cromossomos 3, 6, 8, 9, 12, 17, 19 e 21 estão associadas à suscetibilidade ou à severidade da doença.

— A maior importância da pesquisa é mostrar que existe um mecanismo genético e que ele fará diferença no curso da doença. Não sabemos quais são os genes envolvidos, mas já podemos afirmar que existem pessoas geneticamente mais suscetíveis. E essa suscetibilidade pode não ser evidente, a não ser que a pessoa seja exposta ao coronavírus — afirma um dos coordenadores da rede, Mark Daly, do Instituto Broad, em Boston.

Genes podem ser decisivos para jovens

No Brasil, a pesquisa contou com a colaboração de cientistas do estudo Determinantes Genéticos de Complicações da Covid-19 na População Brasileira, desenvolvido no Instituto do Coração da USP.

Para os jovens, genes podem ser decisivos. Andrea Ganna, do Instituto de Medicina Molecular da Finlândia, também coordenador da rede global, destacou que a identificação de fatores de risco genético é particularmente importante para os indivíduos mais jovens, que tenham vulnerabilidade não aparente.

Ainda há muito trabalho à frente antes que todos os genes associados à Covid-19 sejam descobertos. Mas uma das primeiras aplicações, quando isso ocorrer, será o desenvolvimento de testes genéticos para detecção de risco aumentado, prognóstico da doença e estratégia de tratamento. Outra, o reposicionamento de remédios que já existem para tratar determinadas conexões biológicas associadas a essas mutações e/ou o desenvolvimento de drogas específicas.

Na apresentação do trabalho, Daly reconheceu que isso pode trazer um grande avanço para alguns, mas aumentar o abismo entre quem tem ou não acesso a serviços de saúde. Ele destacou ainda que a identificação de fatores genéticos associada à Covid-19 aumenta ainda mais a importância de as pessoas se protegerem com os recursos que já existem.

— Se você não se expuser, não vai contrair o coronavírus, mesmo que seja geneticamente mais suscetível. Você não ficará doente ao se proteger. Mais do que a genética, o comportamento é determinante. E existe uma forma universal de prevenção, a vacina — enfatizou Daly.

Pontos vulneráveis ao coronavírus

Para investigar nossos pontos vulneráveis ao coronavírus, os cientistas tanto procuraram alterações genéticas que já haviam sido associadas anteriormente a infecções e a doenças autoimunes, quanto buscaram pontos de convergência em pessoas com quadro graves. Das 13 regiões do genoma relacionadas à Covid-19, seis têm variações específicas da doença e não estão ligadas a qualquer outra enfermidade.

A maioria das regiões do genoma identificadas abriga genes ligados ao sistema imunológico. Porém, algumas estão relacionadas à fisiologia do pulmão e já foram associadas ao câncer e à fibrose pulmonar.

Quatro das 13 áreas do genoma identificadas foram relacionadas à suscetibilidade ao Sars-CoV-2. Isto é, pessoas que possuem esse tipo variação genética correm um risco maior de desenvolver infecção, não necessariamente grave, caso entrem em contato com o coronavírus.

Entre elas está uma posição no cromossomo 3 onde fica o gene SLC6A20. Esse gene ajuda a regular a porta de entrada do coronavírus na célula humana, a proteína ACE2. Variações nesse gene facilitariam a invasão do coronavírus.

Nove das 13 regiões estão ligadas à severidade da Covid-19. Uma delas fica no cromossomo 19 e mutações no gene TYK2 são o fator de risco mais provável. Esse gene ajuda regular o funcionamento do sistema imunológico. Algumas de suas formas alteradas podem aumentar o risco de doenças autoimunes. Já outras foram associadas à chance de desenvolver tuberculose. Na Covid-19, a função do TYK2 estaria reduzida, o que levaria ao agravamento da doença.

Limitações da pesquisa

O estudo tem limitações importantes. Uma delas é ter sido majoritariamente realizado na Europa e na América do Norte. Assim, 80% das pessoas cujos dados foram analisados têm ascendência europeia. Como em genética existem variações populacionais, o trabalho não oferece um quadro global.

Ainda assim, variações encontradas apenas em indivíduos de origem latina ou do leste da Ásia foram identificadas, o que mostra a importância de se investigar a diversidade populacional.

Uma dessas variações ou mutações está no gene FOXP4, no cromossomo 6. Ela foi ligada a formas graves da Covid-19 e é encontrada muito mais frequentemente em populações de ancestralidade latina ou asiática. Mutações no FOXP4 já foram relacionadas a certas formas de câncer de pulmão.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. E viva a ciência que tem hoje, 08 de Julio, como o seu dia. Parabèns a todas e todos que fazem a ciência no país, em que pese termos um ignorante na condução do país e que tem um percentual de seguidores, igualmente ignorantes, que se acham, na sua nociva ignorância, de ter o banheiro como único “laboratório” a ter entrado, com capacidade de questionar pessoas que dedicam suas vidas a produzir ciência. Os bolsominions junto com seu chefe precisam voltar a sua insignificância na vida do país e que ele volta a ser pautado pela sabedoria, pelo amor ao próximo, pela solidariedade e pelo bem da nação e não pelo negacionismo, pela irresponsabilidade, pelo desrespeito, pelas ameaças e pelo assassinato de milhares de pessoas que tiveram sua saúde negligenciada, fruto da irresponsabilidade de quem tem um torturador e assassino como ídolo. O Brasil não é miliciano.

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Saúde

Acordar uma hora mais cedo pode reduzir o risco de depressão em 23%, sugere estudo

Foto: Weiquan Lin/Getty Images

Se você é daquelas pessoas que não têm hora para dormir – ou que, com trabalho e estudos online, a um clique de distância, desencanou de acordar cedo –, talvez seja bom revisar sua rotina de sono. Um novo estudo descobriu que levantar da cama apenas uma hora antes que o habitual pode reduzir o risco de depressão em 23%.

A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade do Colorado em Boulder e do Instituto Broad, de Harvard e do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussets), conseguiu sólidas evidências de que o cronotipo influencia no risco de depressão. Ela também está entre as primeiras pesquisas a quantificar as mudanças necessárias nos horários de dormir e despertar para trazer melhorias à saúde mental.

Cronotipo é o que se costuma chamar de “relógio biológico” – a sincronização dos nossos ritmos circadianos. É que o nosso cérebro produz alguns hormônios essenciais para o funcionamento do corpo dependendo da exposição à luz solar, como a melatonina, responsável por induzir o sono. É por isso que algumas pessoas são mais dispostas de dia e outras à noite: elas têm cronotipos diferentes.

Estudos anteriores já mostraram que quem demora a ir para (e sair da) cama tem duas vezes mais chance de sofrer de depressão do que aqueles que despertam no comecinho do dia, independentemente das horas dormidas. “Já sabemos há algum tempo que existe uma relação entre os horários de sono e o humor, mas uma pergunta que ouvimos com frequência é: o quanto mais cedo precisamos dormir e acordar para notar, de fato, um benefício?”, disse Celine Vetter, uma das autoras da nova pesquisa.

Como a pesquisa foi feita?

Para terem uma noção mais clara de tudo isso, os cientistas fizeram um estudo genético com 840 mil pessoas, recorrendo a dados da 23 and Me, empresa de testes da DNA, e ao banco de dados biomédico UK Biobank.

“Nossa genética é definida desde o nascimento, então algumas predisposições que interferem em outros tipos de pesquisa epidemiológica tendem a não afetá-los”, afirmou em comunicado Iyas Daghlas, principal autor do estudo, sobre as vantagens de se usar estudos genéticos em casos como esse.

Atualmente, a genética consegue explicar de 12% a 42% do cronotipo de uma pessoa, e sabe-se que existem mais de 340 variantes genéticas capazes de influenciá-lo.

Os cientistas, então avaliaram os dados dos 840 mil indivíduos com foco nessas variantes. Destes, 85 mil pessoas usaram rastreadores de sono por uma semana, e 250 mil preencheram formulários referentes a padrões de sono. Ao combinar essas informações, o objetivo era entender como a genética influencia em nossos horários de dormir e despertar.

Com essas informações em mãos, os pesquisadores recorreram a um outro conjunto de amostras, que incluía informações genéticas, registros médicos e de prescrição anônimos referentes ao transtorno depressivo. Depois, eles usaram técnicas estatísticas para comparar as duas bases de dados.

Resultados e possíveis explicações

Segundo a pesquisa, pessoas com predisposições genéticas para acordar mais cedo têm menor risco de sofrer com a depressão. Além disso, quanto mais cedo se deita para dormir, menor o risco de apresentar a doença. Eles estimaram que, se uma pessoa for dormir uma hora mais cedo que o habitual, há 23% menos risco de depressão; se antecipar o sono em duas horas, a redução pode chegar a 40%.

Mas é claro: ainda é cedo para determinar definitivamente que ir para a cama cedo reduz o risco de depressão. Mas o estudo deu um passo nessa direção. “Acredito que a pesquisa mudou o peso das evidências para apoiar um efeito de causa dos horários de sono em relação à doença”, disse Daghlas.

Por enquanto, ainda não está claro o que pode explicar esse efeito, mas algumas pesquisas sugerem que acordar mais cedo faz com que a pessoa obtenha maior exposição à luz solar, o que influenciaria positivamente o humor. Outra causa possível é que os matutinos estão de acordo com os horários estabelecidos socialmente, enquanto a galera “da noite” pode se sentir em constante desalinhamento com o resto das pessoas.

Super Interessante

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Diversos

VÍDEOS: Moradores de condomínio em Neópolis se desesperam com alagamento de rua e risco iminente de invasão de águas

Com as chuvas incessantes nesta sexta-feira(14), os pontos de alagamento em Natal são diversos e muitos já conhecidos. Na rua Letícia Garcia, no bairro Neópolis, que não tem drenagem nem calçamento, a situação é dramática.

Moradores de condomínio estão desesperados com a iminência de invasão das águas para dentro do residencial.

Vídeos abaixo:

Opinião dos leitores

  1. Todo ano chove e 1% do ano é responsável por 100% do drama, em 1% do ano. Mas os outros 99% ninguém pensa em tomar conta do lixo, a não obstruir bueiros. Lindo isso.

  2. Desafio qualquer Gestor sério a resolver esse transtorno que é o problema de drenagem e pavimentação dessas ruas de Neópolis, como a Minas Novas, Letícia Garcia e outras adjacentes, que afeta até mesmo a Av. Ayrton Senna, uma das principais vias de Natal.

  3. NA av Ayrton Senna nessa proximidade forma uma lagoa, carro pequeno so misericordia, pedestre e motociclista nem pensar. Iptu caro, prestacao de servico ZERO!

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Denúncia

DENÚNCIA – FOTO: Moradores em rua de Petrópolis reclamam de ambiente favorável para proliferação da dengue em condomínio

Foto: Cedida

Moradores na rua Cláudio Machado, no bairro de Petrópolis, na Zona Leste de Natal, enviaram ao Blog imagem de um ambiente em que consideram favorável a proliferação de mosquitos, como a dengue.  Risco de foco fica localizado no edifício Ruy Marinho, praticamente na frente da maternidade Januário Cicco.

Moradores reclamam que já alertaram algumas vezes ao condomínio a atenção ao ambiente, mas nada teria sido resolvido. Agora, já relatam presença de mosquitos na rua.

Opinião dos leitores

  1. No clube da Telern na Amintas Barros com a avenida 7, nós moradores do condomínio Amintas Barros, fizemos inúmeras denúncias, passando em vários canais sem obtenção de nenhum resultado efetivo. Nota-se que o tema Dengue ficou em segundo plano por parte dos gestores desta cidade.

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