Reproduzo post do blog de Cezar Alves, prestem ATENÇÃO na quantidade de delitos que aconteceram oficialmente de sexta até ontem a noite na cidade de Mossoró. A cidade virou caso para os Direitos Humanos da ONU, para Cruz Vermelha e se brincar para ações coletivas do FBI, CIA e PF. Que horror…
Perturbaram a soneca do monstro de sangue e dor que se formou em Mossoró de 2006 a 2011. Nos dias 8, 9 e 10 foram 6 tentativas de homicídio e duas execuções.
Sexta-feira (8), às 16h15h, Romário Alves Rodrigues, de 20 anos, foi baleado por dois homens numa moto no bairro Barrocas, perto da Barragem de Baixo.
Romário está no HRTM e os suspeitos não foram presos.
No sábado (9), Alexsandro Gomes de Oliveira, o Boinho, de 31 anos, sofreu três facadas na Rua José Bonifácio, por trás do Posto Nacional, no bairro Boa Vista.
Boinho está no HRTM e a polícia não prendeu os “amigos” dele suspeitos do crime.
No domingo, logo ás 6h, Francisco de Assis Élson Pereira, de 22 anos, levou dois tiros na Rua Raimundo Uchôa, próximo a Baixinha, no bairro Dom Jaime Câmara.
Elson foi levado para o HRTM e os suspeitos não foram presos.
Já no final da tarde de domingo, dia 10, Jânio Calino de Sousa, de 24 anos, depois de trocar bofetadas num bairro no Belo Horizonte, sofreu duas facadas.
Calino está no HRTM. Não tem suspeito preso.
Por volta das 21h30, a dona de casa Maria José da Silva, de 44 anos, e a filha J. G. S., de 17 anos, foram baleadas nas pernas perto da Indufal, na Alberto Maranhão.
O nome do suspeito é Kaká, que não foi preso. Maria e J.G.S., foram atendidas no HRTM.
Já por volta de 23h deste domingo (10), executaram dois, um na Rua Juvenal Lamartine e outro na Rua Melo Franco, próximo a cruzamento com a Rua João Cordeiro, no bairro Santo Antônio.
Na manhã desta segunda-feira informo os nomes dos executados e que os suspeitos não foram presos pela polícia, como de praxe.
O monstro de sangue e dor se formou em Mossoró devido aos mais de 600 homicídios que aconteceram de 2006 a 2011 sem que a Polícia Civil tenha tido estrutura para investigar, prender e a Justiça condenar os culpados.
O monstro ganhou corpo com o avanço do tráfico, com a fábrica de bandidos que se transformaram os presídios e pelo sentimento pobre de vingança que cresce no seio social.
Para sumir com o monstro de sangue e dor, só investindo na estrutura das delegacias, do Instituto Técnico Científico de Policia (ITEP) e convocando os 508 policiais civis concursados. Não existe outro caminho.
Para garantir que este monstro não se forme de novo, é preciso construir escolas em locais amplos para funcionar em tempo integral e botar os presos para trabalhar.
Por fim, o Estado precisa se fazer presente com infra-estrutura e programas sociais nas regiões periféricas de Mossoró, onde foram registrados os 123 execuções só este ano.
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