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“Não vá a festas clandestinas, barzinhos lotados. Já aguentamos nove meses no limite de todos nós, vamos aguentar mais um pouquinho”, pede o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia

Foto: Freepik/Ilustrativa

A recente disparada nos casos de coronavírus preocupa não apenas em Curitiba, mas em todo o Brasil. Por outro lado, a esperança vem ganhando força nos últimos dias com a aprovação e a chegada das vacinas mundo afora. Essa é a avaliação do presidente da Associação Brasileira de Infectologia (SBI), o médico curitibano Clóvis Arns da Cunha.

Em relação ao aumento dos casos, Arns afirma que as medidas tomadas pelo governo do estado e prefeitura, em fechar bares e proibir a circulação de pessoas e o consumo de bebidas alcoólicas à noite deve ajudar a aliviar o quadro nos próximos dias. Enfatiza ainda que o início da vacinação nesta semana no Reino Unido, e a perspectiva de que a imunização chegue ao Brasil nos próximos meses, é a melhor notícia desde o início da pandemia. Segunda-feira (8), a prefeitura de Curitiba fechou acordo com o governo de São Paulo para receber a vacina chinesa Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan no Brasil

Ao ponto de o médico fazer um apelo, em especial aos jovens. “O recado para a população é: aguente um pouquinho mais. Não vá a festas clandestinas de centenas de pessoas, barzinhos lotados. Já aguentamos nove meses no limite de todos nós, vamos aguentar mais um pouquinho”, pede o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia em entrevista à Gazeta do Povo. Confira:

Qual é o momento agora da pandemia em Curitiba e no Paraná?

É um momento de grande desafio. Por outro lado, temos boas notícias. A perspectiva das vacinas é muito animadora, embora tenhamos um sinal de alerta pelo grande número de casos aqui em Curitiba, no Paraná e várias outras cidades do Brasil.
Duas dessas vacinas já terminaram a fase de avaliação e estão indo muito bem. Uma delas é a da Pfizer, que acaba de receber, no dia 2 de dezembro, a autorização de uso emergencial no Reino Unido, cuja vacinação começa essa semana. A vacina da Moderna deve seguir o mesmo caminho nos próximos dias. E temos outras: a da Oxford; a chinesa da Sinovac; e a da Janssen, que estão adiantadas da fase 3. Portanto, a mensagem é clara: temos vacinas eficazes chegando.

Mas o momento segue crítico.

O momento é crítico, sim. O número de casos aumentou muito em Curitiba e no Brasil, a ponto de continuar essa curva ascendente e não termos mais leitos e nem equipes de saúde para atender. Então o recado para a população é: aguente um pouquinho mais. Não vá para festas clandestinas de centenas de pessoas, barzinhos lotados, como estamos vendo. Os jovens têm que aguentar um pouquinho mais. Até a festa de família deve ser com poucas pessoas, de preferência em local arejado, com as janelas abertas e, até, se possível, em um lugar aberto, o que diminui muito o risco de infecção.
Além disso, qualquer pessoa que tenha sintomas de resfriado ou gripe não deve sair de casa. Deve se manter em isolamento até ser avaliado por um médico. Enfim, a mensagem tem que ser clara: aguentem mais um pouquinho. Se já aguentamos nove meses no limite de todos nós, temos que aguentar um pouco mais.

Esse recado vale especialmente para os jovens, não?

Embora a Covid seja leve para a maioria dos jovens, ela pode sim se tornar grave. E há ainda o risco de esse jovem levar a doença a seus pais ou avós, pessoas de mais de 60 anos que têm 15% a 20% mais chance de morrer. Para ele, jovem, é menos de 1%. Então, a mensagem é de otimismo em relação às vacinas, mas de alerta em relação ao comportamento humano. Todos nós cidadãos devemos coibir aglomerações. Para isso, devemos orientar nossos filhos, netos, parentes, enfim, os jovens.
Quando conversamos com nossos pacientes com Covid, muitos foram infectados por jovens. Porque como para o jovem a forma é geralmente leve ou mesmo assintomática, ele não fica em casa, continua saindo, e aí fica transmitindo o vírus. É um momento de alerta e prudência o que vivemos.

Por que nós não estamos vivendo uma segunda onda?

A gente não considera segunda onda porque em Curitiba e no Paraná estávamos começando a diminuir o número de casos [em outubro] e de repente subiu. Então não dá nem para chamar de segunda onda, porque não tivemos nenhum período em que estivéssemos quase sem internamentos. Nos dois serviços privados que coordeno aqui em Curitiba continuamos, mesmo na situação de menos incidência de casos, a internar de três a quatro pacientes por dia. Hoje isso saltou para de oito a dez internamentos diários. Houve aumento realmente significativo, mas nunca deixamos de ter uma fase de poucas infecções como na Europa, que ficou praticamente sem casos. Lá, sim, dá para chamar de segunda onda. Mas, mais importante do que se estamos na segunda onda ou se a primeira não acabou, é a mensagem para o curitibano e o paranaense fazer a sua parte como cidadão: que ele se cuide.

Na sua opinião, o que ocorreu para termos essa retomada dos casos tão expressiva, lotando os leitos dos hospitais após acharmos que o pico tinha sido entre julho e agosto?

O que aconteceu foi que, infelizmente, com a diminuição no número de casos, muitos jovens acharam que a pandemia havia acabado. Vimos bares lotados, festas noturnas lotadas, pessoal sem máscara, pessoal na fila sem o mínimo de distanciamento social, tudo o que a gente fala que é para evitar e não foi feito. Agora veio a conta. O coronavírus é que nem cartão de crédito: o que você gasta hoje, daqui alguns dias vem a cobrança.

O que o senhor achou das medidas restritivas tomadas pela prefeitura e governo do estado para frear a transmissão, como as proibições de abertura de bares, de circulação de pessoas e a venda de bebidas à noite?

Essa medida que o governo do estado e a prefeitura tomaram foi muito acertada. Essa situação do cidadão não poder sair de casa de noite evita de ele ir para festas e bares. Com isso, acho que em aproximadamente 10 dias vamos ver o número de casos cair novamente.

A falta de profissionais de saúde para atuar na pandemia voltou a ser uma preocupação.

A falta de profissionais é o fator mais limitante que temos, tanto no serviço público, quanto no privado. Esse é o principal desafio. E não só médicos, mas enfermeiros, fisioterapeutas, esse trio que faz o cerne do atendimento ao paciente com Covid. Em um dos serviços privados que coordeno somos 40 médicos e alguns contraíram Covid e ficaram 10 dias afastados. Isso com todos nós sobrecarregados, trabalhando 12, 14, 16 horas por dia, emendando o plantão noturno com o plantão diurno. Nós todos, médicos e profissionais de saúde, estamos muito no limite porque não é fácil você ter pacientes de Covid morrendo, alguns relativamente jovens, alguns colegas nossos morrendo. Todos os pacientes são igualmente importantes, mas quando você vê um colega que estava na batalha perder a vida, isso do ponto de vista emocional das equipes é muito impactante, muito doído. Igualmente é perder paciente em qualquer situação. Mas quando você perde um idoso de 90 anos, com mal de Alzheimer, numa fase de cuidados paliativos, você pensa “descansou”. Mas quando você perde um paciente de 50 anos ou de 40 anos, isso impacta muito a gente.

Estamos chegando no Natal. O movimento de pessoas nas compras preocupa?

Aquele comerciante, aquele industrial que está fazendo a lição de casa não deve ser punido. Hoje na maioria dos supermercados, na maioria dos shoppings há todas as medidas preventivas adequadas: distanciamento físico, com marcações na fila, todas as pessoas de máscara, álcool em gel à vontade… Eu não acho justo esse comerciante que fez a lição de casa ser punido. Por outro lado, aquela situação de bares que não controlaram seus frequentadores e deixaram as pessoas entrarem sem máscara, sem distanciamento físico, isso deve ser punido com o fechamento desses estabelecimentos. Porque o comportamento de quem frequenta e o comportamento do dono do bar, da festa, faz com que não só eles, mas todos nós possamos precisar de internamento.

Na minha visão não é só o poder público, não é só a Polícia Militar que tem que ir lá punir esses bares que não estão cumprindo as medidas de segurança sanitária. É dever de cada cidadão fazer sua parte. Na Europa, muitos países voltaram ao lockdown. Então para evitar que isso aconteça, cada um tem que fazer sua parte, sem precisar que a fiscalização ou a polícia tenha que interceder. Nós todos, na nossa família, nos nossos grupos de amigos, nos nossos grupos de WhatsApp, temos que colocar essa situação. Além disso, é importante um pacto de ouro: qualquer pessoa que tenha sintomas de resfriado ou gripe fique imediatamente em casa em isolamento respiratório, se isole da família, fique sozinho no quarto. Para fazer o exame você tem vários dias, mas se teve resfriado ou gripe fique imediatamente sozinho isolado no quarto. Teve tosse, febre, coriza, dor no corpo, não precisa esperar resultado do exame para se isolar.

O que o senhor recomenda para as festas de fim de ano?

Primeiro, evitar aglomerações. A festa de família deve ter núcleo pequeno. Se for uma casa grande, 10, 12 pessoas no máximo e desde que possam manter o distanciamento social o tempo todo, principalmente na hora de comer, em que a gente tira a máscara. Tem que usar a máscara sempre que estiver com outras pessoas, usar o álcool em gel ao colocar e tirar a máscara e em qualquer manipulação de objetos. O que temos visto: gente com Covid confirmada que continua fazendo corrida de Uber, continua indo no supermercado, na farmácia, sendo que hoje temos todos os atendimentos de delivery pra comida, farmácia, tudo que a pessoa não precisa para não sair de casa e expor a doença a outras pessoas.

O senhor está otimista com as vacinas?

Temos de ressaltar a importância de cada um fazer a sua parte, mas também temos que ser otimistas. Ainda tem um caminho a percorrer, mas agora essa perspectiva é de poucos meses. Para quem está há nove meses sofrendo com essa pandemia, ter a perspectiva da vacina no Brasil daqui dois, três meses, talvez até antes, é uma excelente notícia.

Como o senhor tem visto o tratamento da Covid-19 com medicamentos não comprovados cientificamente?

Nós, da Sociedade Brasileira de Infectologia, que representamos mais de mil médicos infectologistas pelo país, concordamos de usar os protocolos internacionais. Todos esses protocolos mostraram que, infelizmente, todos os estudos do tratamento precoce não têm impacto na evolução da doença. Usar hidroxicloroquina, ivermectina, zinco, ozônio retal e todas essas situações não comprovadas em estudos clínicos não diminuem as chances de contrair Covid grave. Adoraríamos que esses medicamentos dessem certo, mas eles não reduzem a possibilidade de o paciente morrer. Já vi médicos que não são especialistas dizendo “quem usar hidroxicloroquina ou ivermectina não vai evoluir mal”. Quero dizer que mais da metade dos pacientes graves que internam nos dois serviços que coordeno estão usando essas medicações. Ou seja, o médico que prescreve essa medicação no começo do tratamento, talvez até por questão ideológica, não segue acompanhando o paciente quando o quadro vira uma pneumonia com hipóxia, que é a falta de oxigênio.

Esse médico lá do começo não vai atender o paciente no estado grave – ou porque ele não fica sabendo do estado grave ou porque joga o paciente para outro médico. E depois ele vem na mídia e fala “eu tenho experiência de mil pacientes em que usei a hidroxicloroquina e foram bem”. É mentira! Por que a hidroxicloroquina dele funciona e a dos outros médicos, cujos pacientes estão batendo na porta dos hospitais, não funciona? De junho para cá, dezenas de estudos clínicos mostraram que esses remédios não funcionam, a ponto de nos Estados Unidos quem prescrever hidroxicloroquina fora do estudo clínico poder ser punido por má prática da medicina. O que os Estados Unidos fizeram? Doaram dois milhões de comprimidos de hidroxicloroquina para o Brasil, porque lá ninguém mais está usando. Portanto, é importante esclarecer que quando a população tem a hipóxia, tosse e outros sintomas da Covid, a gente recomenda usar o oxímetro.

Como a pessoa deve usar o oxímetro se tiver suspeita de Covid-19?

Na fase inicial, o paciente toma remédio para se sentir melhor, são analgésicos, remédios para febre. E a partir de então ele deve fazer o acompanhamento com o oxímetro digital, principalmente pacientes com mais de 60 anos ou que tenham outras doenças que possam levar à Covid grave, como diabetes, pressão alta, obesos, problemas pulmonares ou renais crônicos.

Com esse aparelhinho, o paciente consegue medir sua oximetria digital, que permite ver se você está ou não saturando bem, se você tem ou não hipóxia. Quando a saturação estiver em 95% ou mais, a pessoa pode ficar em casa. Na hora em que abaixar para 94% ou menos, a pessoa deve procurar um médico, que vai ver fazer tomografia ou outros exames para ver como está a oxigenação, a gasometria arterial e aí, sim, internar esse paciente no primeiro sinal de hipóxia, que acontece entre o quinto e o nono dia da doença. Com oxigenoterapia e dexametazona a maioria dos nossos pacientes está evoluindo bem. Para ter uma ideia em números: todos os dias damos de cinco a seis altas hospitalares de pacientes que, ao fazerem esse acompanhamento com o oxímetro digital, não precisaram de UTI, de ventilação mecânica.

Gazeta do Povo

Opinião dos leitores

  1. Esse babaca defende a teoria do #FiqueEmCasa
    Quando sentir falta de ar, procure um médico.
    Dou figa!

    1. Edison Cunha, se só morresse quem vai pra festa aglomerar era "bom", mas como o vírus não faz essa distinção é melhor todo mundo ficar ligado. O ideal era que quem se expõe sem necessidade assinar um termo abrindo mão da UTI.

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VÍDEO: Homem usa ‘vara de pescar’ para furtar casa no bairro do Alecrim

Imagens: TV Ponta Negra

Câmeras de segurança registraram uma ação inusitada no bairro do Alecrim, em Natal. Durante a madrugada de quinta (6) para sexta-feira (7), um homem utilizou uma vara de pescar improvisada para subtrair objetos do interior de uma residência. A informação e do Ponta Negra News.

As imagens mostram o suspeito tentando “pescar” um item pela janela da casa e conseguindo retirar o objeto sem precisar entrar no imóvel. O vídeo rapidamente se espalhou nas redes sociais.

A população pede mais atenção das forças de segurança e reforço no patrulhamento da área, considerada uma das mais movimentadas da capital potiguar. “A gente quer apenas mais olhar da polícia para a nossa realidade. Tá ficando complicado morar aqui”, disse um residente. Até o momento, o suspeito não foi identificado.

Com informações de Ponta Negra News

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MAIS UMA VEZ: Hospital Walfredo Gurgel fica sem tomógrafo pela 3ª vez em menos de três meses

Foto: reprodução

Os problemas com os tomógrafos no Hospital Walfredo Gurgel parecem intermináveis. Pela terceira vez em menos de três meses, a maior unidade de saúde volta a enfrentar neste sábado (8) transtornos em razão da quebra do equipamento, conforme informações confirmadas ao BLOGDOBG.

Por causa disso, pacientes estão sendo transferidos para o Hospital Deoclécio Marques em Parnamirim para realizar os exames de imagem. A questão também afeta não só o trabalho de médicos do HWG, mas também o trabalho do SAMU, que precisa fazer o transporte dos pacientes com quadro mais grave, como vítimas de AVC e outros traumas.

Histórico recente

No dia 13 de outubro, os dois tomógrafos do Hospital Walfredo Gurgel apresentaram defeitos, ficando sem funcionar. Em setembro, um dos aparelhos deixou de funcionar entre a segunda (15) e a terça-feira (16) depois que o outro já estava quebrado há uma semana.

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Após derrota no STF, defesa de Bolsonaro deve recorrer novamente; veja os próximos passos

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou ontem por unanimidade os recursos apresentados por Jair Bolsonaro e outras seis pessoas condenadas por fazer parte do “núcleo crucial” da trama golpista. Com pena estipulada em 27 anos e três meses de prisão, o ex-presidente agora deve recorrer novamente, assim como os demais réus. Com a expectativa da decretação da prisão em um horizonte próximo, os ministros devem se pronunciar sobre essas novas manifestações antes determinar o encerramento do processo.

Em plenário virtual, o relator Alexandre de Moraes votou para negar os chamados embargos de declaração dos sete condenador e foi acompanhado pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia. O julgamento começou ontem e continua até o dia 14. Até lá, mesmo com os votos já proferidos, algum ministro pode mudar seu posicionamento ou pedir vista ou destaque, mas isso não deve ocorrer neste caso.

Os embargos de declaração, apresentados por Bolsonaro e demais réus, são utilizados para esclarecer dúvidas, omissões ou contradições de um julgamento. Neles, os advogados questionaram os argumentos usados na condenação e o cálculo das penas, entre outros pontos, mas não têm poder de reverter resultado.

Próximos passos

Até 14/11 – O julgamento segue no plenário virtual até a próxima sexta-feira. Até lá, mesmo com os votos já proferidos, algum ministro pode mudar posicionamento ou pedir vista ou destaque, o que não deve acontecer.

17/11  – Ao fim do prazo, há a proclamação do resultado. Em julgamentos encerrados às sextas, a proclamação costuma ser feita na segunda-feira seguinte.

Após 17/11 – Depois, será publicado o acórdão, que oficializa o resultado. Como a análise foi virtual, essa publicação é rápida e pode ocorrer em poucos dias.

A partir daí, começa o prazo para novos recursos. Os advogados podem optar por mais embargos de declaração (embargos dos embargos), em cinco dias, ou infringentes.

TIPOS DE RECURSOS

Os embargos de declaração servem para esclarecer dúvidas, contradições ou omissões de uma sentença.

Não existe limite definido para os embargos de declaração, mas o Código de Processo Civil estabelece que não serão admitidos novos recursos quando os dois anteriores tiverem sido considerados “meramente protelatórios”.

Os embargos infringentes servem para questionar julgamentos não unânimes. O entendimento atual é que esse tipo de recurso só pode ser apresentado quando houver dois votos divergentes nas Turmas.

Com informações de O Globo

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VÍDEO: Bandido rouba bicicleta e capacetes em prédio tradicional em Areia Preta

Como diz o famosa frase: “não tá fácil pra ninguém”.

Um ladrão conseguiu entrar no estacionamento do edifício Aldebaran, em Areia Preta.

O camarada entra tranquilo, sem ser incomodado e vai até o seu alvo: uma bicicleta de alto valor e dois capacetes.

A ação foi toda filmada pelo sistema de câmeras.

Está cada dia mais complicado.

Blog do Gustavo Negreiros

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Tornado que atingiu Paraná é classificado como EF3, com ventos que chegaram a 250 km/h

Foto: Reprodução/Redes sociais

O tornado que atingiu Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do Paraná, na tarde de sexta-feira (7) atingiu o índice EF3, com ventos de 250 km/h, segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar). Na cidade, ao menos quatro pessoas morreram e mais de 130 ficaram feridas. segundo a Defesa Civil. O órgão também informou que uma pessoa morreu em Guarapuava, na região central do estado.

Conforme o Simepar, o nível atingido pelo tornado é medido pela “escala Fujita”, que avalia a intensidade dos ventos. O meteorologista Samuel Braun explicou que foi possível confirmar a classificação do tornado, a partir de análises dos radares meteorológicos, imagens aéreas e de estragos na cidade.

O especialista explica que a principal diferença do tornado para uma tempestade comum é a rotação do vento. Outros fatores também colaboraram para a formação do tornado:

“O ambiente atmosférico estava muito úmido, aquecido. Há também outros fatores, por exemplo, como a diferença dos ventos entre a superfície e os níveis mais elevados da atmosfera. Nós chamamos na meteorologia de cisalhamento. Então esse cisalhamento estava extremamente elevado. São vários fatores que contribuíram para a formação dessas tempestades […] e no caso o tornado, nessa cidade”, explicou o meteorologista.

Braun afirma que em 23 anos como meteorologista, esse foi o evento mais forte que ele presenciou. “Esse foi bastante devastador. Até mesmo por categorias. Não me recordo de chegarmos ao EF3”, completou.

g1

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Prepare o apetite: o rodízio de pizzas do Cicchetti Natal começa neste domingo

O Cicchetti Natal, no Midway Mall, lança neste domingo (9) seu rodízio de pizzas. O restaurante servirá as redondas das 16h às 22h, por R$ 69 por pessoa. O formato é volante: as pizzas saem do forno e chegam à mesa em fatias individuais.

O cardápio traz clássicos e criações exclusivas com massas leves e ingredientes frescos. A Pizza Frita é crocante, envolta em presunto de Parma. A Pollo Parmegiana mistura frango defumado, mozzarella Fior di Latte parmesão e manjericão. A Pepperoni aposta no salame importado com molho pomodoro artesanal e mozzarella Fior di Latte , enquanto a Marguerita celebra o trio de queijo, tomate e manjericão.

Entre as especiais, a Pugliesi combina presunto de Parma, rúcula e queijo opcional, e a Borda Alta traz mortadella, mozzarella e pesto fresco. Para quem gosta de sabores intensos, a Cogumelos mistura molho trufado, parmesão, cogumelos e pó de trufas. Já a Mediterrânea , de massa fina, une mozzarella, azeitonas, cebola roxa e manjericão.

Rodizío de pizzas do Cicchetti Natal, uma experiência para quem gosta de reunir amigos, conversar sem pressa e provar um sabor diferente a cada fatia.

Serviço:
Rodízio de pizzas Cicchetti Natal l @cicchettinatal
Midway Mall – domingos, das 16h às 22h
R$ 69 por pessoa

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Trump acusa JBS e outros frigoríficos de formação de cartel e pede investigação

Foto: Patrick T. Fallon/Bloomberg

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) abriu, nesta sexta-feira (7/11), uma investigação contra as maiores processadoras de carne bovina do país. Entre elas está a brasileira JBS, além de Cargill, Tyson Foods e National Beef.

Segundo o governo americano, essas quatro empresas controlam 85% do mercado de carne bovina nos EUA — em 1980, eram 36%.

A investigação busca apurar se as companhias manipularam preços e limitaram a oferta de forma coordenada, prática que violaria as leis antitruste.

Em comunicado, a Casa Branca afirmou que o objetivo é “reprimir cartéis estrangeiros e restaurar a concorrência justa”. O DOJ reforçou que, se houver conluio, os responsáveis serão punidos.

O presidente Donald Trump também se manifestou, acusando as empresas de elevar artificialmente o preço da carne enquanto o valor do gado segue em queda.

“Algo suspeito está acontecendo. Se houver crime, os responsáveis pagarão um preço alto”, disse Trump nas redes sociais.

A JBS é citada como a maior processadora de carne do mundo. A empresa foi procurada pela reportagem do Metrópoles para comentar o caso e ainda não respondeu.

Opinião dos leitores

  1. Os irmãos Batistas pensaram que os Estados Unidos da América era igual ao Brasil, lá descumpriu a Lei o couro come.
    Peia Neles!

  2. Isso é a JBS sendo JBS, no Brasil, com o apoio de Lula ela conseguiu dominar o mercado, nos Estados Unidos da América o buraco é mais embaixo. Cabeças na JBS vão rolar!

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Geral

Entre debates do clima, Belém ainda corre para entregar estrutura da COP30

Foto: Rafa Neddermeyer/COP30 Brasil Amazônia/PR

A realização da COP30 em Belém segue marcada por atrasos e ajustes de última hora. Enquanto líderes de mais de 140 países participavam da abertura com apresentação do Bumba meu Boi, na quinta-feira (6), trabalhadores ainda corriam para contornar pendências do evento. Na área de circulação de delegações e imprensa, o cenário incluía marteladas, cheiro de madeira recém-cortada, banheiros sem água e pontos de alimentação fechados. Houve também relatos de internet falhando e instalações incompletas.

O secretário da COP-30, Valter Correia, admitiu que ainda há intervenções em andamento na Zona Azul, onde ocorre a cúpula, mas afirmou que os ajustes eram “previstos” e não comprometem a estrutura central. Segundo ele, apesar do atraso, tudo estará concluído até segunda-feira (10). “Sempre há um pequeno atraso, mas, para a cúpula dos líderes, está tudo funcionando”, garantiu.

Mesmo com os contratempos, o governo avaliou como positivo o resultado da Cúpula de Líderes encerrada na sexta (7). Um dos principais destaques foi o avanço do Tropical Forests Forever Fund (TFFF), fundo brasileiro voltado à preservação de florestas tropicais. Os compromissos de aporte já superam US$ 5,5 bilhões, e a meta é atingir US$ 10 bilhões até o fim do ano. Segundo negociadores, há expectativa de novos anúncios de países como Alemanha, China, Reino Unido, Espanha e Noruega.

Ao final do encontro, 43 nações aderiram a uma declaração conjunta que liga ação climática ao combate à fome e à pobreza. O texto alerta para os efeitos desiguais das mudanças do clima e cobra mais prioridade para adaptação. O Brasil também apresentou uma proposta de fundo para a transição energética, baseado no lucro de combustíveis fósseis. A ideia, lançada por Lula, deve começar no âmbito nacional e servir de modelo futuramente para debates internacionais na COP.

Com informações do R7

Opinião dos leitores

  1. “Enquanto líderes de mais de 140 países” líderes ou participantes?
    Parece ser um fiasco quanto a presença de Chefes de Estado e Chefes de Governo.

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Política

Plano de Sidônio para segurança pública encontra resistência dentro do governo Lula

Foto: KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo

O plano apresentado pelo ministro da Secom, Sidônio Palmeira, para reposicionar o governo federal no debate sobre segurança pública tem dividido auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A proposta, chamada de “Aliança Contra o Crime pela Paz”, foi detalhada ao presidente na última terça-feira (4), em Belém, durante a COP30, mas não empolgou parte da equipe.

Conforme revelado pela colunista Mônica Bergamo e confirmado por Igor Gadelha, do Metrópoles, o projeto prevê ações como reforço na apreensão de drogas, criação de centros integrados de segurança e intensificação de investigações contra facções criminosas. Porém, integrantes do governo veem resistências, principalmente pela sugestão de que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, coordene a iniciativa — movimento considerado enfraquecedor para o titular da Justiça, Ricardo Lewandowski.

Além disso, há o entendimento de que Rui deve deixar o cargo em abril de 2026 para disputar as eleições na Bahia, o que comprometeria a continuidade da coordenação. Outros auxiliares também alertam que assumir protagonismo no tema poderia transferir para Lula a responsabilidade sobre a segurança pública, área majoritariamente estadual, em pleno ano eleitoral.

Lula ouviu a apresentação, mas não deu encaminhamentos. A expectativa é de que o tema só volte à pauta após a participação do presidente na COP30.

Com informações do Metrópoles

Opinião dos leitores

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Geral

Enem 2025: veja os horários e regras para o 1º dia de prova deste domingo (9)

Foto: Divulgação/MEC

Quase 5 milhões de estudantes encaram neste domingo (9) o primeiro dia do Enem 2025. Para evitar imprevistos, é fundamental se organizar com antecedência e ficar atento aos horários oficiais de abertura e fechamento dos portões, que seguem o horário de Brasília para todo o país. Nesta etapa, os candidatos farão a redação e responderão a 90 questões objetivas — 45 de linguagens e 45 de ciências humanas.

Os portões abrem às 12h e fecham às 13h, sem tolerância para atrasos. As provas começam às 13h30 e se estendem até 19h. Candidatos com tempo adicional podem permanecer até 20h, enquanto participantes da videoprova em Libras têm até 21h para concluir a avaliação.

Os estudantes devem levar caneta preta transparente e documento de identificação válido. Água, lanches, medicamentos e itens religiosos são permitidos após vistoria. Celulares e demais eletrônicos precisam ser desligados e guardados no envelope porta-objetos. Armas (exceto nas situações legalmente autorizadas), bebidas alcoólicas e drogas ilícitas são proibidos.

A prova do primeiro dia inclui 45 questões de linguagens, 45 de ciências humanas e a redação.

Com informações da CNN

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