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Novas regras para aposentadoria começam a valer nesta terça

FOTO: BRUNO ROCHA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

As novas regras para a aposentadoria começam a valer a partir desta terça-feira (12). Com a promulgação da Nova Previdência, marcada para às 10h, em cerimônia no Congresso Nacional, todas as mudanças aprovadas na Emenda Constitucional entram em vigor.

Segundo o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), para a análise dos requerimentos, os sistemas de concessão já estão sendo preparados para que as novas regras sejam implementadas. “A partir da promulgação, todas as regras da Nova Previdência, salvo previsão expressa em contrário, passam a ter vigência imediata”, afirmou o instituto em nota.

“Vale destacar que o segurado que tenha o direito adquirido, ou seja, já cumpria os requisitos para acesso aos benefícios na data de promulgação da Emenda Constitucional, terá seu benefício garantido pelas regras anteriores. No entanto, de forma automática, os sistemas do INSS reconhecerão qual o melhor benefício devido ao segurado”, explilca o INSS.

O que muda

A principal medida da reforma da Previdência é a fixação de uma idade mínima (65 anos para homens e 62 anos para mulheres) para a aposentadoria. As novas regras também determinam o valor da aposentadoria a partir da média de todos os salários (em vez de permitir a exclusão das 20% menores contribuições), elevam alíquotas de contribuição para quem ganha acima do teto do INSS (hoje em R$ 5.839,00) e estabelecem regras de transição para os trabalhadores em atividade.

Cumprida a regra de idade, a aposentadoria será de 60% do valor recebido com o mínimo de 15 anos de contribuição. Cada ano a mais de trabalho eleva o benefício em dois pontos percentuais, chegando a 100% para mulheres com 35 anos de contribuição e 40 anos para homens.

O objetivo do governo federal é reduzir o déficit nas contas da Previdência Social. A estimativa de economia é de cerca de R$ 800 bilhões em 10 anos.

Veja como fica a aposentadoria com as novas regras

Idade mínima e tempo de contribuição

Trabalhadores privados (urbanos)
– Idade mínima: 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens)
– Tempo mínimo de contribuição: 15 anos (mulheres), 15 (para homens que já estão na ativa) e 20 (para homens que vão começar a trabalhar após a promulgação)

Servidores públicos da União
– Idade mínima: 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens)
– Tempo mínimo de contribuição: 25 anos, com 10 anos no serviço público e cinco no cargo

Trabalhadores rurais
– Idade mínima: 55 anos (mulheres) e 60 anos (homens)
– Tempo de contribuição: 15 anos (ambos os sexos)

Professores
– Idade mínima: 57 anos (mulheres) e 60 anos (homens)
– Tempo de contribuição: 25 anos (ambos os sexos)

Policiais federais, rodoviários federais e legislativos
– Idade mínima: 55 anos (ambos os sexo)
– Tempo de contribuição: 30 anos (para ambos os sexos, além de 25 anos no exercício da carreira

Para quem já está no mercado de trabalho:

– A proposta prevê 5 regras de transição para os trabalhadores da iniciativa privada que já estão no mercado. Uma dessas regras vale também para servidores – além disso, esta categoria tem uma opção específica. Todas as modalidades vão vigorar por até 14 anos depois de aprovada a reforma. Pelo texto, o segurado poderá sempre optar pela forma mais vantajosa.

Transição 1: sistema de pontos (para INSS)

– A regra é semelhante à formula atual para pedir a aposentadoria integral, a fórmula 86/96. O trabalhador deverá alcançar uma pontuação que resulta da soma de sua idade mais o tempo de contribuição, que hoje é 86 para as mulheres e 96 para os homens, respeitando um mínimo de 35 anos de contribuição para eles, e 30 anos para elas. A transição prevê um aumento de 1 ponto a cada ano, chegando a 100 para mulheres e 105 para os homens.

Exemplo: um trabalhador de 54 anos e 32 de contribuição soma 86 pontos, longe ainda dos 96. E ele só terá direito a pedir aposentadoria em 2028 para receber 100% do benefício calculado.

Transição 2: tempo de contribuição + idade mínima (para INSS)

Nessa regra, a idade mínima começa em 56 anos para mulheres e 61 para os homens, subindo meio ponto a cada ano. Em 12 anos acaba a transição para as mulheres e em 8 anos para os homens. Nesse modelo, é exigido um tempo mínimo de contribuição: 30 anos para mulheres e 35 para homens.

Transição 3: pedágio de 50% – tempo de contribuição para quem está próximo de se aposentar (para INSS)

– Quem está a dois anos de cumprir o tempo mínimo de contribuição que vale hoje (35 anos para homens e 30 anos para mulheres) ainda pode se aposentar sem a idade mínima, mas vai pagar um pedágio de 50% do tempo que falta. Por exemplo, quem estiver a um ano da aposentadoria deverá trabalhar mais seis meses, totalizando um ano e meio. O valor do benefício será reduzido pelo fator previdenciário, um cálculo que leva em conta a expectativa de sobrevida do segurado medida pelo IBGE, que vem aumentando ano a ano.

Transição 4: por idade (para INSS)

– É preciso preencher dois requisitos. Homens precisam de ter 65 anos de idade e 15 anos de contribuição. Mulheres precisam ter 60 anos de idade e 15 de contribuição. Mas, a partir de janeiro de 2020, a cada ano a idade mínima de aposentadoria da mulher será acrescida de seis meses, até chegar a 62 anos em 2023. Além disso, também a partir de janeiro de 2020, a cada ano o tempo de contribuição para aposentadoria dos homens será acrescido de seis meses, até chegar a 20 anos em 2029.

Transição 5: pedágio de 100% (para INSS e servidores)

– Para poder se aposentar por idade na transição, trabalhadores do setor privado e do setor público precisarão se enquadrar na seguinte regra: idade mínima de 57 anos para mulheres e de 60 anos para homens, além de pagar um “pedágio” equivalente ao mesmo número de anos que faltará para cumprir o tempo mínimo de contribuição (30 ou 35 anos) na data em que a PEC entrar em vigor.
Por exemplo, um trabalhador que já tiver a idade mínima mas tiver 32 anos de contribuição quando a PEC entrar em vigor terá que trabalhar os 3 anos que faltam para completar os 35 anos, mais 3 de pedágio.

Transição específica para servidores

– Para os servidores públicos, está prevista também uma transição por meio de uma pontuação que soma o tempo de contribuição mais uma idade mínima, começando em 86 pontos para as mulheres e 96 pontos para os homens.

– A regra prevê um aumento de 1 ponto a cada ano, tendo duração de 14 anos para as mulheres e de 9 anos para os homens. O período de transição termina quando a pontuação alcançar 100 pontos para as mulheres, em 2033, e a 105 pontos para os homens, em 2028, permanecendo neste patamar.

– O tempo mínimo de contribuição dos servidores será de 35 anos para os homens e de 30 anos para as mulheres. A idade mínima começa em 61 anos para os homens. Já para as mulheres, começa em 56 anos.

Outros pontos:

Cálculo do benefício

– O valor da aposentadoria será calculado com base na média de todo o histórico de contribuições do trabalhador (não descartando as 20% mais baixas como feito atualmente).

– Ao atingir o tempo mínimo de contribuição (15 anos para mulheres e 20 anos para homens) os trabalhadores do regime geral terão direito a 60% do valor do benefício integral, com o porcentual subindo 2 pontos para cada ano a mais de contribuição.

– As mulheres terão direito a 100% do benefício quando somarem 35 anos de contribuição. Já para os homens, só terão direito a 100% do benefício quando tiverem 40 anos de contribuição.

– Para os homens que já estão trabalhando, a Câmara reduziu o tempo mínimo de contribuição que tinha sido proposto de 20 anos para 15 anos, mas o aumento do porcentual mínimo, de 60% do benefício, só começa com 20 anos de contribuição.

– O valor da aposentadoria nunca será superior ao teto do INSS, atualmente em R$ 5.839,45, nem inferior ao salário mínimo (hoje, em R$ 998). O texto também garante o reajuste dos benefícios pela inflação.

Benefício de Prestação Continuada (BPC)

– O texto a ser votado permite que pessoas com deficiência e idosos em situação de pobreza continuem a receber 1 salário mínimo a partir dos 65 anos, mas prevê a inclusão na Constituição do critério para concessão do benefício. Essa regra já existe atualmente, mas consta de uma lei ordinária, passível de ser modificada mais facilmente que uma norma constitucional.

Mudança na alíquota de contribuição

– A proposta prevê uma mudança na alíquota paga pelo trabalhador. Os trabalhadores que recebem um salário maior vão contribuir com mais. Já os recebem menos vão ter uma contribuição menor, de acordo com a proposta.
Haverá também a união das alíquotas do regime geral – dos trabalhadores da iniciativa privada – e do regime próprio – aqueles dos servidores públicos. As novas alíquotas serão progressivas e serão calculadas apenas sobre a parcela de salário que se enquadrar em cada faixa.

– Pelo texto, as alíquotas efetivas (percentual médio sobre todo o salário) irão variar entre 7,5% e 11,68%, conforme proposta original apresentada pelo governo. Hoje, variam de 8% a 11% no INSS e incidem sobre todo o salário.

– Para os servidores públicos, as alíquotas efetivas irão variar de 7,5% a mais de 16,79%. Atualmente, o funcionário público federal paga 11% sobre todo o salário, caso tenha ingressado antes de 2013. Quem entrou depois de 2013 paga 11% até o teto do INSS.

Aposentadoria por incapacidade permanente

– Pela proposta, o benefício, que hoje é chamado de aposentadoria por invalidez e é de 100% da média dos salários de contribuição para todos, passa a ser de 60% mais 2% por ano de contribuição que exceder 20 anos. Em caso de invalidez decorrente de acidente de trabalho, doenças profissionais ou do trabalho, o cálculo do benefício não muda.

– As mudanças atingem apenas os professores do ensino infantil, fundamental e médio.

– Para os professores das redes municipais e estaduais nada muda também, uma vez que estados e municípios ficaram de foram da reforma.

Pensão por morte

– Pela proposta, o valor da pensão por morte ficará menor. Tanto para trabalhadores do setor privado quanto para o serviço público, o benefício familiar será de 50% do valor mais 10% por dependente, até o limite de 100% para cinco ou mais dependentes.
– O texto também garante, porém, benefício de pelo menos 1 salário mínimo nos casos em que o beneficiário não tenha outra fonte de renda formal.
– Quem já recebe pensão por morte não terá o valor de seu benefício alterado. Os dependentes de servidores que ingressaram antes da criação da previdência complementar terão o benefício calculado obedecendo o limite do teto do INSS.

Limite de acumulação de benefícios

– Hoje, não há limite para acumulação de diferentes benefícios. A proposta prevê que o beneficiário passará a receber 100% do benefício de maior valor, somado a um percentual da soma dos demais. Esse percentual será de 80% para benefícios até 1 salário mínimo; 60% para entre 1 e 2 salários; 40% entre 2 e 3; 20% entre 3 e 4; e de 10% para benefícios acima de 4 salários mínimos.

– Ficarão fora da nova regra as acumulações de aposentadorias previstas em lei: médicos, professores, aposentadorias do regime próprio ou das Forças Armadas com regime geral.

Abono salarial

– O abono salarial voltou a ficar como é atualmente. Ele é pago para quem recebe até 2 salários mínimos. Numa derrota do governo, que queria só para trabalhadores com renda até R$ 1.364,43.

Salário-família e auxílio-reclusão

– O texto define que os beneficiários do salário-família e do auxílio-reclusão devem ter renda de até R$ 1.364,43.

R7

 

Opinião dos leitores

  1. Um País que dá mais valor a um criminoso "– O texto define que os beneficiários do salário-família e do auxílio-reclusão devem ter renda de até R$ 1.364,43." do quê a um trabalhador "– O texto define que os beneficiários do salário-família e do auxílio-reclusão devem ter renda de até R$ 1.364,43." não pode ser levado a sério, que a reforma é necessária, tudo bem, mais nesses termos, foi de doer. Desculpem o lapso, Leia-se: "– O valor da aposentadoria nunca será superior ao teto do INSS, atualmente em R$ 5.839,45, nem inferior ao salário mínimo (hoje, em R$ 998)."

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Geral

”Não há nada mais perigoso para a democracia do que um juiz que não conhece limites para seu poder’, dizem EUA que classificam prisão de Bolsonaro como provocativa e desnecessária

O vice-secretário de Estado dos EUA, Christopher Landau, criticou neste sábado (22) a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. A medida foi classificada como “provocativa e desnecessária”.

A prisão ocorreu após a Polícia Federal apontar risco de fuga, tentativa de violação da tornozeleira eletrônica e possibilidade de tumulto diante da vigília convocada por Flávio Bolsonaro.

Em publicação no X, Landau afirmou que os EUA estão “profundamente preocupados” com o que chamou de “ataque ao Estado de Direito” no Brasil. Segundo ele, Bolsonaro já estava em prisão domiciliar com vigilância rígida e comunicação limitada.

O diplomata disse ainda que a decisão “trouxe descrédito internacional” ao STF e classificou Moraes como “violador de direitos humanos”, em referência às sanções da Lei Magnitsky aplicadas contra o ministro e sua esposa, Viviane Barci de Moraes.

Com informações de Poder 360

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Geral

VÍDEO: Maduro dança ‘remix’ de suas próprias falas em pedido de paz feito aos EUA

Durante um encontro com estudantes universitários venezuelanos na sexta (21), o presidente Nicolás Maduro dançou ao som de um remix de um pronunciamento onde ele pede paz aos EUA em meio às tensões sobre o envio de navios de guerra e caças americanos para o Caribe.

Na ocasião, ele pediu paz e “não à guerra” em inglês. Maduro pediu aos estudantes que os estudantes se conectem com movimentos estudantis nos Estados Unidos para unir forças e evitar a escalada.

Ao fundo, tocava uma batida eletrônica com frases em inglês gravadas pelo próprio presidente. “No war, no crazy war, peace, peace, yes, peace”, dizia a voz de Maduro, enquanto ele dançava e vibrava.

“É sexta-feira, e o que acontece na sexta-feira? E o que vamos fazer hoje? A Venezuela em paz, sexta-feira à noite se declara em festa total, festa, festa, festa! É sexta-feira e eu vou para a festa! E ninguém me para! Música!”, celebrou Maduro.

Assista:

InfoMoney e g1

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Alckmin diz que 22% das exportações ainda enfrentam sobretaxa dos EUA

Foto: Cadu Gomes/VPR

O ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, afirmou que 22% da pauta exportadora brasileira continua sujeita a tarifas adicionais nos Estados Unidos. Segundo ele, seguem as negociações para eliminar cobranças sobre produtos como pescados, mel, uva, máquinas, motores e calçados.

O presidente americano Donald Trump retirou a sobretaxa de 40% sobre 238 produtos agrícolas brasileiros. Com isso, o impacto do tarifaço caiu de 36% para 22%, com efeito retroativo a 13 de novembro de 2025, após reunião entre Mauro Vieira e Marco Rubio em Washington.

Foram liberados da cobrança itens como café, cacau, açaí, manga, tubérculos e fertilizantes. Produtos industriais, porém, continuam afetados. Alckmin afirmou que o governo brasileiro seguirá atuando para reduzir as barreiras restantes.

Com informações de Poder 360

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Geral

VÍDEO: Apoiadores e opositores de Bolsonaro batem-boca e trocam xingamentos na Superintendência da Polícia Federal

Imagens: Cássia André/Ed Alves/CB

O clima esquentou em frente a Superintendência da Polícia Federal (PF), na tarde deste sábado (22/11). Entre gritos e xingamentos, manifestantes a favor e contra a prisão preventiva de Jair Bolsonaro discutiram no local. Cantos de “sem anistia” e bandeiras do Brasil montaram a cena.

Em meio a clima quente, gritos e xingamentos foram proferidos tanto por apoiadores de Bolsonaro quanto por aqueles que comemoraram a prisão. Este foi o segundo conflito do dia. Durante a manhã, outro episódio já havia acontecido.

Manifestantes a favor da prisão do ex-presidente carregavam bandeira do Brasil e um deles usava uma blusa do MST. Do outro lado, um homem usava uma blusa escrito “Impeachment já”, em referência Moraes, e uma mulher tinha “Anistia já” escrito na vestimenta.

Com informações de Correio Braziliense

Opinião dos leitores

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Em decisão, Moraes classifica ações de Eduardo e Flávio como ‘patéticas’

Foto: Lula Marques/Agência Brasil | Divulgação/PL – Beto Barata

O ministro do STF Alexandre de Moraes afirmou na decisão da prisão preventiva de Jair Bolsonaro (PL) que as ações dos filhos Eduardo e Flávio Bolsonaro, deputado e senador, respectivamente, são “iniciativas patéticas”.

“A Democracia brasileira atingiu a maturidade suficiente para afastar e responsabilizar patéticas iniciativas ilegais em defesa de organização criminosa responsável por tentativa de golpe de Estado no Brasil”, escreveu o ministro.

Na sequência, o ministro cita Eduardo Bolsonaro por articular “criminosamente e de maneira traiçoeira contra o próprio país”. Sobre Flávio, ele elenca que o senador “insultando a Justiça de seu País, pretende reeditar acampamentos golpistas e causar caos social no Brasil”.

InfoMoney

Opinião dos leitores

    1. Essa prisão de Bolsonaro foi pra esquecerem o Banco Master, cujo escritório da mulher de Alexandre de Morais foi contratado pelo banco.

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Moraes dá 24h para defesa de Bolsonaro explicar violação de tornozeleira

Imagem: reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou neste sábado que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro se manifeste em 24h sobre a violação da tornozeleira eletrônica dele.

A decisão foi tomada após a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) do Distrito Federal enviar ao STF um relatório técnico e um vídeo que mostram o equipamento danificado e a admissão do próprio Bolsonaro de que tentou abrir o dispositivo com um ferro de solda.

A violação da tornozeleira eletrônica foi um dos motivos apontado por Moraes para determinar a prisão preventiva do ex-presidente, realizada neste sábado. Bolsonaro foi levado para a Superintendência da Polícia Federal (PF).

Em seu despacho, Moraes afirmou que retiraria o sigilo do relatório da Seape e do vídeo de vido a “inúmeras informações errôneas que vem sendo divulgadas sobre a ocorrência da violação”.

No vídeo (veja aqui), Bolsonaro aparece falando com uma agente e afirma que usou “ferro de solda” no equipamento, por “curiosidade”.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Nós, brasileiros do bem, daremos 24 horas pra ele explicar o envolvimento do seu escritório de advocacia com o Banco Master.

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Ítalo Ferreira doa prancha para ser leiloada em benefício de crianças cardiopatas atendidas pela Amico

A Associação Amigos do Coração da Criança (Amico) viveu, neste final de ano, um momento especial durante o congresso da empresa potiguar Áqua Coco. Um gesto de solidariedade do campeão mundial de surfe, Ítalo Ferreira, se transformou em força e esperança para o tratamento das crianças cardiopatas atendidas pela instituição.

Há alguns meses, o presidente da Amico, Dr. Madson Vidal, fez um pedido público ao atleta: a doação de uma prancha usada para ser leiloada em benefício da instituição. O pedido foi acolhido, e o que começou como um sonho tornou-se realidade.

Ítalo Ferreira, reconhecido mundialmente por seus títulos, mostrou que sua maior vitória é a grandeza do seu coração. Ao doar uma prancha com a qual surfou, ele entregou não apenas um objeto, mas parte de sua trajetória, do seu esforço e da sua dedicação — agora transformados em esperança para crianças que lutam pela vida.

A ação contou com o apoio fundamental de Diogo Gaspar e Tahiana Gaspar, da Áqua Coco, que acreditaram no propósito e intermediaram toda a iniciativa. Foi durante o congresso da empresa que outro momento emocionante aconteceu: o empresário Alfredo Soares arrematou a prancha no leilão, reforçando ainda mais essa rede de solidariedade.

Em um período financeiramente delicado para a Amico — inclusive para garantir o 13º salário da equipe —, esse gesto coletivo chegou como um verdadeiro ato de generosidade que fortalece e sustenta o trabalho da instituição. “Quando a caridade, a generosidade e a fé se unem, transformações acontecem”, destacou Dr. Madson Vidal. “Ítalo, Diogo, Tahiana e Alfredo mostraram que a solidariedade tem um poder imenso. Hoje, o surfe virou cuidado, o cuidado virou esperança, e a esperança fortaleceu a Amico.”

A Amico atende crianças cardiopatas de todo o Rio Grande do Norte e depende de doações para manter seus serviços médicos e sociais funcionando. É possível fazer uma doação através da chave pix [email protected] A instituição agradece profundamente a todos os envolvidos e reforça que gestos como esse ajudam a transformar vidas.

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Geral

VÍDEO: Tornozeleira tinha sinais de avaria e marcas de queimadura, diz relatório; Bolsonaro admitiu uso de ferro de solda

Um relatório da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal divulgado neste sábado (22) aponta que a tornozeleira de Jair Bolsonaro (PL) “possuía sinais claros e importantes de avaria”.

Segundo o relatório, havia, no equipamento, “marcas de queimadura em toda sua circunferência, no local do encaixe/fechamento do case”.

Conforme o documento, no momento da análise da situação, Bolsonaro foi questionado sobre qual instrumento havia utilizado na tornozeleira. O ex-presidente, então, disse que tinha utilizado um ferro de solda para tentar abrir o equipamento.

Ao ser questionado pelas autoridades, Bolsonaro afirmou que começou a mexer no aparelho no fim da tarde de sábado. A Secretaria de Administração Penitenciária anexou ao relatório um vídeo, onde o próprio ex-presidente admite ter utilizado o ferro de solda.

‘Meti ferro quente aí’, disse Bolsonaro

Em um vídeo divulgado pela Secretaria de Administração Penitenciária, uma policial penal aponta para a tornozeleira avariada e pergunta a Bolsonaro:

  • Agente: “O senhor usou alguma coisa para queimar isso aqui?”
  • Bolsonaro: “Eu meti ferro quente aí. Curiosidade”.
  • Agente: “Que ferro foi, ferro de passar?”
  • Bolsonaro: “Não, ferro de soldar, de solda”
  • Agente: “Pulseira aparentemente intacta, mas o ‘case’ [a capa] violado. Que horas o senhor começou a fazer isso, seu Jair?”
  • Bolsonaro: “No final da tarde”.

g1

Opinião dos leitores

  1. Disseram que estava em surto, agora foi uma curiosidade…
    Mas, na verdade era só preparação para a fuga mesmo…

  2. Que problema seria para nosso país se o ex-presidente Bolsonaro tivesse fugido? É um idoso com problema de saúde física e mental. Se ele tiver o direito de permanecer em liberdade não representa risco algum para a sociedade. Talvez até a ausência da esposa pode ter afetado o estado emocional dele por ela estar no Ceará. Ele está precisando de tratamento e não de prisão.

  3. Esse Delinquente da pior qualidade. Desde o exército q é assim .. por certo nunca vai se ajeitar pq pai q nasce torto morre assim

  4. Só acredito se ouvir da boca do Bolsonaro, não acredito em nada que venha da polícia federal ou do STF.

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Geral

Bolsonaro é o 4º ex-presidente do Brasil preso em 7 anos

Foto: EFE/EPA/ANTONIO COTRIM – EFE/Sebastião Moreira – EFE/Cadu Gomes – EFE/EPA/CRISTOBAL HERRERA-ULASHKEVICH

O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, preso preventivamente na manhã deste sábado (22), figura como o quarto ex-mandatário brasileiro preso em sete anos, sendo o único cujo caso não envolve corrupção.

Somam-se à lista, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso em 2018; Michel Temer, em 2019 e Fernando Collor de Melo em abril deste ano. Bolsonaro, que já estava em prisão domiciliar desde agosto, é o único que não teve sua condenação ligada à Operação Lava Jato.

Relembre a seguir o que motivou cada prisão:

Lula

Lula foi condenado em duas instâncias na justiça por corrupção e lavagem de dinheiro. A pena era de 12 anos e um mês.

A condenação envolvia um triplex no Guarujá, cujos denunciantes acusavam o ex-presidente de ter recebido propina da OAS por contratos da empreiteira com a Petrobras por meio da compra e reforma do apartamento no Condomínio Solares, no Guarujá, litoral norte de São Paulo.

Além do caso do triplex, Lula foi acusado de ser beneficiado por obras realizadas pela OAS e Odebrecht em um sítio em Atibaia, em São Paulo. Lula alegava que o imóvel pertencia a um amigo mas que ele o frequentava com sua família.

Lula ficou 580 dias na prisão. Foi solto em novembro de 2019, depois que o STF mudou seu entendimento sobre a prisão em segunda instância e passou a considerar que o réu só pode ser preso após trânsito em julgado, ou seja, quando não há nenhuma possibilidade de recurso.

Em 2021, o STF, por 8 votos a 3, anulou a condenação do ex-presidente e retirou da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR) os casos da Lava Jato que levaram à sua condenação.

A maioria dos ministros do Supremo entendeu que as acusações não tinham relação com o escândalo de corrupção na Petrobras.

Com o posicionamento do Supremo, as condenações de Lula foram anuladas e o petista passou a não ser mais enquadrado na Lei da Ficha Limpa, que abriu caminho para sua terceira eleição em 2022.

Temer

O ex-presidente Michel Temer foi preso preventivamente em 21 de março de 2019, após decisão do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, que apurava indícios da prática de crimes de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro.

No despacho que determinou a prisão de Temer, Bretas apontou que o ex-presidente chefiava uma organização criminosa. O Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro acusou o grupo chefiado pelo político de ter recebido R$ 1,8 bilhão em propina, além de tentar atrapalhar as investigações, monitorando agentes da Polícia Federal.

As investigações eram relacionadas a obras da usina nuclear Angra 3, no Rio de Janeiro. Os procuradores sustentavam que o consórcio responsável pela obra pagou propina para o grupo político de Temer. Esse consórcio seria formado pelas empresas AF Consult do Brasil e a Argeplan.

Ao lado da Argeplan, a empreiteira Engevix também foi subcontratada para a obra. Em 2016, um dos donos da Engevix, José Antunes Sobrinho, tentou, sem sucesso, fechar um acordo de delação com o Ministério Público. Ele relatou que o coronel Lima, dono da Argeplan, cobrou dele R$ 1 milhão para a campanha de Temer em 2014, em contrapartida à subcontratação da empreiteira.

A prisão ocorreu 79 dias depois de o emedebista deixar a presidência da República, perdendo o foro privilegiado.

Entretanto, quatro dias após sua prisão, Temer foi solto após um habeas corpus concedido por decisão do juiz federal Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2).

O jurista apontou que os indícios que levaram à prisão do ex-presidente que sucedeu Dilma Rousseff eram “suposições de fatos antigos”.

“Apesar do modus operandi mais grave dos ilícitos, as condutas atribuídas ao suspeito são antigas e devem ser analisadas com acuidade, uma vez que, para a decretação da medida extrema, exige-se aferição do risco contemporâneo aos bens jurídicos tutelados pelo art. 312 do CPP. 4”, escreveu o desembargador na decisão.

Uma outra investigação contra Temer, envolvendo um suposto pagamento de R$ 3 milhões ao ex-presidente pelos irmãos Batista, da JBS, foi arquivada recentemente. A própria PF sugeriu o arquivamento por “não ver existência de indícios de autoria e materialidade dos delitos”.

Collor

Collor foi preso após ser condenado pelo plenário do STF por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, após uma investigação decorrente da Operação Lava Jato. A pena foi de 8 anos e 10 meses de prisão.

A investigação havia apontado que o ex-presidente recebeu R$ 20 milhões para viabilizar irregularmente contratos da BR Distribuidora, antiga subsidiária da Petrobras, com a UTC Engenharia para a construção de bases de distribuição de combustíveis, entre 2010 e 2014.

A vantagem foi obtida em troca de apoio político para indicação e manutenção de diretores da estatal. Ele teria atuado com a ajuda dos empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Collor em 2015. A acusação incluía registros encontrados no escritório do doleiro Alberto Youssef e depoimentos de delatores. A defesa questionou a sentença em recursos, que foram rejeitados pela Corte. Os advogados argumentaram nos embargos de declaração que a pena definida não correspondia ao voto médio apurado no plenário.

No início de maio, Moraes concedeu prisão domiciliar ao ex-presidente, considerando seu estado de saúde, que inclui doença de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar.

Gazeta do Povo

Opinião dos leitores

  1. Mas a diferença dos crimes entre eles é absurda, pois qual é o crime que Bolsonaro cometeu? Ah é devido aquela reunião com os embaixadores onde ele criticou o sistema eleitoral brasileiro inviolável, sistema tão seguro que outros países não adotaram, exceto o país de Nárnia, né?

  2. Ôôô véião macho.
    Tava querendo começar logo esse calvário.
    O véi é duro, o espinhaço aí né de osso não, é de trilho de trem.
    Ja já sai, vai voltar pra casa preso até ser absolvido e virar presidente do Brasil de novo.
    Vai voltar mais forte ainda, vcs vão ver.
    Lembrando que o Luladrão, nunca provou inocência ok?

  3. Estranho, quem não roubou foi sentenciado com a maior pena.
    Estranho, muito estranho!

  4. De todos os ex presidentes, sem exceção, o único que não roubou foi Jair Messias Bolsonaro, isso é um fato concreto.

  5. TODOS DEVEM A JUSTIÇA, MÁS O LULA É O MAIS CORRUPTO DA HISTÓRIA DO BRASIL, CONDENADO EM TRÊS INSTÂNCIAS, FOI DESCONDENADO SEM PROVAR INOCÊNCIA..

    1. Sérgio Moro foi considerado parcial no julgamento de Lula. Tornou-se ministro do presidente que ajudou a eleger, mas pros fanáticos, Lula é o ladrao. Esse povo merece o país que Bolsonaro queria construir: mortes, sem lei, e com fome.

  6. Ainda aguardado…. mencionem ai um mísero CNPJ que ganhou dinheiro de forma nebulosa por influência direta de Bolsonaro. Alguma empreiteira? Alguns irmãos açogueiros? Algum ‘campeão nacional’ com crédito subdiado em troca de propinas?. Alguém com confissão em juízo sendo aliviada? Esta é a big picture. Quem sabe ver as coisas no atacado, não se perde discuitindo questão de varejo

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Geral

Bolsonaro é vítima de maldade, mentira, crueldade e perseguição, diz Michelle que reitera preocupação com saúde do ex-presidente

Foto: divulgação/PL Mulher

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro publicou mensagem nas redes sociais em resposta à prisão do marido, ex-presidente Jair Bolsonaro, ocorrida nas últimas horas. No texto, ela afirma que não desistirá do país e que confia “na Justiça de Deus”, classificando o processo contra o marido como fruto de “maldade humana, da mentira, da crueldade e da perseguição exacerbada”.

Michelle recordou o atentado sofrido por Bolsonaro em 2018, quando foi esfaqueado durante a campanha eleitoral por um ex-militante de esquerda, e destacou que o ex-presidente sobreviveu “para um propósito que o Senhor confiou a ele”. Ela também mencionou sequelas de saúde que acometeram Jair Bolsonaro recentemente, afirmando que “em Deus ele é forte” e que “o amor é muito”.

Citando o Salmo 18:25-27, a ex-primeira-dama escreveu: “Com o benigno te mostrarás benigno; e com o homem sincero te mostrarás sincero. […] Porque tu livrarás o povo aflito, e abaterás os olhos altivos”. Em seguida, informou que está a caminho de Brasília, e momento aguarda voo para a capital federal.

“Seguiremos em oração. O Brasil precisa da nossa intercessão”, concluiu a ex-primeira-dama, acompanhando a mensagem com emojis da bandeira brasileira e mãos em prece.

A publicação ocorre após a decretação da prisão de Jair Bolsonaro por decisão do ministro Alexandre de Moraes, alegando “risco de fuga”e que o ex-presidente teria rompido a tornozeleira com esse objetivo.

Diário do Poder

Opinião dos leitores

  1. Essa deixa o marido doente em casa e sai viajando com Valdemar para se projetar politicamente.

  2. Acho interessante que ela está tão bem nas propagandas políticas. Sorrindo, bem maquiada.

  3. Michele Bolsonaro, essa sim foi uma primeira dama digna, honesta e honrada, bem diferente da que o Brasil tem hoje.
    Deus é pai todo poderoso, criador do céu e da terra.
    Eu acredito, eu confio!

    1. Muito digna…foi passear e deixou o marido moribundo em casa 🤣🤣🤣

    2. Essa pessoa usa apelido estranho.
      Esquerda é contra o cristianismo.
      Esquerda gosta de drogas, perversão sexual, comunismo, bagunça.
      Você não sabe nem o que é ser crente.
      Fala mal da primeira dama para defender a seita lulomadurenha…

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