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Novas regras para aposentadoria começam a valer nesta terça

FOTO: BRUNO ROCHA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

As novas regras para a aposentadoria começam a valer a partir desta terça-feira (12). Com a promulgação da Nova Previdência, marcada para às 10h, em cerimônia no Congresso Nacional, todas as mudanças aprovadas na Emenda Constitucional entram em vigor.

Segundo o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), para a análise dos requerimentos, os sistemas de concessão já estão sendo preparados para que as novas regras sejam implementadas. “A partir da promulgação, todas as regras da Nova Previdência, salvo previsão expressa em contrário, passam a ter vigência imediata”, afirmou o instituto em nota.

“Vale destacar que o segurado que tenha o direito adquirido, ou seja, já cumpria os requisitos para acesso aos benefícios na data de promulgação da Emenda Constitucional, terá seu benefício garantido pelas regras anteriores. No entanto, de forma automática, os sistemas do INSS reconhecerão qual o melhor benefício devido ao segurado”, explilca o INSS.

O que muda

A principal medida da reforma da Previdência é a fixação de uma idade mínima (65 anos para homens e 62 anos para mulheres) para a aposentadoria. As novas regras também determinam o valor da aposentadoria a partir da média de todos os salários (em vez de permitir a exclusão das 20% menores contribuições), elevam alíquotas de contribuição para quem ganha acima do teto do INSS (hoje em R$ 5.839,00) e estabelecem regras de transição para os trabalhadores em atividade.

Cumprida a regra de idade, a aposentadoria será de 60% do valor recebido com o mínimo de 15 anos de contribuição. Cada ano a mais de trabalho eleva o benefício em dois pontos percentuais, chegando a 100% para mulheres com 35 anos de contribuição e 40 anos para homens.

O objetivo do governo federal é reduzir o déficit nas contas da Previdência Social. A estimativa de economia é de cerca de R$ 800 bilhões em 10 anos.

Veja como fica a aposentadoria com as novas regras

Idade mínima e tempo de contribuição

Trabalhadores privados (urbanos)
– Idade mínima: 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens)
– Tempo mínimo de contribuição: 15 anos (mulheres), 15 (para homens que já estão na ativa) e 20 (para homens que vão começar a trabalhar após a promulgação)

Servidores públicos da União
– Idade mínima: 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens)
– Tempo mínimo de contribuição: 25 anos, com 10 anos no serviço público e cinco no cargo

Trabalhadores rurais
– Idade mínima: 55 anos (mulheres) e 60 anos (homens)
– Tempo de contribuição: 15 anos (ambos os sexos)

Professores
– Idade mínima: 57 anos (mulheres) e 60 anos (homens)
– Tempo de contribuição: 25 anos (ambos os sexos)

Policiais federais, rodoviários federais e legislativos
– Idade mínima: 55 anos (ambos os sexo)
– Tempo de contribuição: 30 anos (para ambos os sexos, além de 25 anos no exercício da carreira

Para quem já está no mercado de trabalho:

– A proposta prevê 5 regras de transição para os trabalhadores da iniciativa privada que já estão no mercado. Uma dessas regras vale também para servidores – além disso, esta categoria tem uma opção específica. Todas as modalidades vão vigorar por até 14 anos depois de aprovada a reforma. Pelo texto, o segurado poderá sempre optar pela forma mais vantajosa.

Transição 1: sistema de pontos (para INSS)

– A regra é semelhante à formula atual para pedir a aposentadoria integral, a fórmula 86/96. O trabalhador deverá alcançar uma pontuação que resulta da soma de sua idade mais o tempo de contribuição, que hoje é 86 para as mulheres e 96 para os homens, respeitando um mínimo de 35 anos de contribuição para eles, e 30 anos para elas. A transição prevê um aumento de 1 ponto a cada ano, chegando a 100 para mulheres e 105 para os homens.

Exemplo: um trabalhador de 54 anos e 32 de contribuição soma 86 pontos, longe ainda dos 96. E ele só terá direito a pedir aposentadoria em 2028 para receber 100% do benefício calculado.

Transição 2: tempo de contribuição + idade mínima (para INSS)

Nessa regra, a idade mínima começa em 56 anos para mulheres e 61 para os homens, subindo meio ponto a cada ano. Em 12 anos acaba a transição para as mulheres e em 8 anos para os homens. Nesse modelo, é exigido um tempo mínimo de contribuição: 30 anos para mulheres e 35 para homens.

Transição 3: pedágio de 50% – tempo de contribuição para quem está próximo de se aposentar (para INSS)

– Quem está a dois anos de cumprir o tempo mínimo de contribuição que vale hoje (35 anos para homens e 30 anos para mulheres) ainda pode se aposentar sem a idade mínima, mas vai pagar um pedágio de 50% do tempo que falta. Por exemplo, quem estiver a um ano da aposentadoria deverá trabalhar mais seis meses, totalizando um ano e meio. O valor do benefício será reduzido pelo fator previdenciário, um cálculo que leva em conta a expectativa de sobrevida do segurado medida pelo IBGE, que vem aumentando ano a ano.

Transição 4: por idade (para INSS)

– É preciso preencher dois requisitos. Homens precisam de ter 65 anos de idade e 15 anos de contribuição. Mulheres precisam ter 60 anos de idade e 15 de contribuição. Mas, a partir de janeiro de 2020, a cada ano a idade mínima de aposentadoria da mulher será acrescida de seis meses, até chegar a 62 anos em 2023. Além disso, também a partir de janeiro de 2020, a cada ano o tempo de contribuição para aposentadoria dos homens será acrescido de seis meses, até chegar a 20 anos em 2029.

Transição 5: pedágio de 100% (para INSS e servidores)

– Para poder se aposentar por idade na transição, trabalhadores do setor privado e do setor público precisarão se enquadrar na seguinte regra: idade mínima de 57 anos para mulheres e de 60 anos para homens, além de pagar um “pedágio” equivalente ao mesmo número de anos que faltará para cumprir o tempo mínimo de contribuição (30 ou 35 anos) na data em que a PEC entrar em vigor.
Por exemplo, um trabalhador que já tiver a idade mínima mas tiver 32 anos de contribuição quando a PEC entrar em vigor terá que trabalhar os 3 anos que faltam para completar os 35 anos, mais 3 de pedágio.

Transição específica para servidores

– Para os servidores públicos, está prevista também uma transição por meio de uma pontuação que soma o tempo de contribuição mais uma idade mínima, começando em 86 pontos para as mulheres e 96 pontos para os homens.

– A regra prevê um aumento de 1 ponto a cada ano, tendo duração de 14 anos para as mulheres e de 9 anos para os homens. O período de transição termina quando a pontuação alcançar 100 pontos para as mulheres, em 2033, e a 105 pontos para os homens, em 2028, permanecendo neste patamar.

– O tempo mínimo de contribuição dos servidores será de 35 anos para os homens e de 30 anos para as mulheres. A idade mínima começa em 61 anos para os homens. Já para as mulheres, começa em 56 anos.

Outros pontos:

Cálculo do benefício

– O valor da aposentadoria será calculado com base na média de todo o histórico de contribuições do trabalhador (não descartando as 20% mais baixas como feito atualmente).

– Ao atingir o tempo mínimo de contribuição (15 anos para mulheres e 20 anos para homens) os trabalhadores do regime geral terão direito a 60% do valor do benefício integral, com o porcentual subindo 2 pontos para cada ano a mais de contribuição.

– As mulheres terão direito a 100% do benefício quando somarem 35 anos de contribuição. Já para os homens, só terão direito a 100% do benefício quando tiverem 40 anos de contribuição.

– Para os homens que já estão trabalhando, a Câmara reduziu o tempo mínimo de contribuição que tinha sido proposto de 20 anos para 15 anos, mas o aumento do porcentual mínimo, de 60% do benefício, só começa com 20 anos de contribuição.

– O valor da aposentadoria nunca será superior ao teto do INSS, atualmente em R$ 5.839,45, nem inferior ao salário mínimo (hoje, em R$ 998). O texto também garante o reajuste dos benefícios pela inflação.

Benefício de Prestação Continuada (BPC)

– O texto a ser votado permite que pessoas com deficiência e idosos em situação de pobreza continuem a receber 1 salário mínimo a partir dos 65 anos, mas prevê a inclusão na Constituição do critério para concessão do benefício. Essa regra já existe atualmente, mas consta de uma lei ordinária, passível de ser modificada mais facilmente que uma norma constitucional.

Mudança na alíquota de contribuição

– A proposta prevê uma mudança na alíquota paga pelo trabalhador. Os trabalhadores que recebem um salário maior vão contribuir com mais. Já os recebem menos vão ter uma contribuição menor, de acordo com a proposta.
Haverá também a união das alíquotas do regime geral – dos trabalhadores da iniciativa privada – e do regime próprio – aqueles dos servidores públicos. As novas alíquotas serão progressivas e serão calculadas apenas sobre a parcela de salário que se enquadrar em cada faixa.

– Pelo texto, as alíquotas efetivas (percentual médio sobre todo o salário) irão variar entre 7,5% e 11,68%, conforme proposta original apresentada pelo governo. Hoje, variam de 8% a 11% no INSS e incidem sobre todo o salário.

– Para os servidores públicos, as alíquotas efetivas irão variar de 7,5% a mais de 16,79%. Atualmente, o funcionário público federal paga 11% sobre todo o salário, caso tenha ingressado antes de 2013. Quem entrou depois de 2013 paga 11% até o teto do INSS.

Aposentadoria por incapacidade permanente

– Pela proposta, o benefício, que hoje é chamado de aposentadoria por invalidez e é de 100% da média dos salários de contribuição para todos, passa a ser de 60% mais 2% por ano de contribuição que exceder 20 anos. Em caso de invalidez decorrente de acidente de trabalho, doenças profissionais ou do trabalho, o cálculo do benefício não muda.

– As mudanças atingem apenas os professores do ensino infantil, fundamental e médio.

– Para os professores das redes municipais e estaduais nada muda também, uma vez que estados e municípios ficaram de foram da reforma.

Pensão por morte

– Pela proposta, o valor da pensão por morte ficará menor. Tanto para trabalhadores do setor privado quanto para o serviço público, o benefício familiar será de 50% do valor mais 10% por dependente, até o limite de 100% para cinco ou mais dependentes.
– O texto também garante, porém, benefício de pelo menos 1 salário mínimo nos casos em que o beneficiário não tenha outra fonte de renda formal.
– Quem já recebe pensão por morte não terá o valor de seu benefício alterado. Os dependentes de servidores que ingressaram antes da criação da previdência complementar terão o benefício calculado obedecendo o limite do teto do INSS.

Limite de acumulação de benefícios

– Hoje, não há limite para acumulação de diferentes benefícios. A proposta prevê que o beneficiário passará a receber 100% do benefício de maior valor, somado a um percentual da soma dos demais. Esse percentual será de 80% para benefícios até 1 salário mínimo; 60% para entre 1 e 2 salários; 40% entre 2 e 3; 20% entre 3 e 4; e de 10% para benefícios acima de 4 salários mínimos.

– Ficarão fora da nova regra as acumulações de aposentadorias previstas em lei: médicos, professores, aposentadorias do regime próprio ou das Forças Armadas com regime geral.

Abono salarial

– O abono salarial voltou a ficar como é atualmente. Ele é pago para quem recebe até 2 salários mínimos. Numa derrota do governo, que queria só para trabalhadores com renda até R$ 1.364,43.

Salário-família e auxílio-reclusão

– O texto define que os beneficiários do salário-família e do auxílio-reclusão devem ter renda de até R$ 1.364,43.

R7

 

Opinião dos leitores

  1. Um País que dá mais valor a um criminoso "– O texto define que os beneficiários do salário-família e do auxílio-reclusão devem ter renda de até R$ 1.364,43." do quê a um trabalhador "– O texto define que os beneficiários do salário-família e do auxílio-reclusão devem ter renda de até R$ 1.364,43." não pode ser levado a sério, que a reforma é necessária, tudo bem, mais nesses termos, foi de doer. Desculpem o lapso, Leia-se: "– O valor da aposentadoria nunca será superior ao teto do INSS, atualmente em R$ 5.839,45, nem inferior ao salário mínimo (hoje, em R$ 998)."

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Geral

PM apreende 251 objetos cortantes no show da Lady Gaga em Copacabana

Foto: Divulgação/PMRJ

A Polícia Militar implementou uma extensa operação de segurança para o show da cantora Lady Gaga na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, no último sábado (3). A ação resultou na apreensão de 251 objetos perfurocortantes nos diversos pontos de revista instalados nas imediações do evento.

Cerca de 3.300 policiais militares foram mobilizados para a megaoperação. Durante o evento, duas pessoas foram presas e dois menores apreendidos por crimes de furto e receptação.

A estratégia de segurança contou com 18 pontos de bloqueio e 18 pontos de revista, equipados com sistemas de reconhecimento facial para reforçar o controle de acesso e a prevenção de delitos.

Todo o efetivo policial envolvido na operação foi integrado ao Centro Integrado de Comando e Controle Móvel (CICCM), posicionado na Praça do Lido. Nesse centro, equipes monitoraram em tempo real as imagens captadas por câmeras fixas e drones, cobrindo toda a área do espetáculo para garantir uma resposta rápida a qualquer ocorrência.

CNN Brasil

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Médicos orientam que Bolsonaro não vá em ato pela anistia nesta semana

Foto: Reprodução/CNN

Os médicos orientaram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a não comparecer no ato organizado pela oposição em defesa da anistia daqueles que participaram dos ataques aos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023. A manifestação está prevista para o dia 7 de maio.

“Nós passamos as instruções para o presidente para que ele não participe diretamente do ato, presencialmente do ato porque isso não seria recomendável neste momento”, disse o médico responsável pela cirurgia de Bolsonaro, Cláudio Birolini.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e os dois filhos do ex-presidente, Flávio e Carlos, devem participar da manifestação, segundo o pastor Silas Malafaia, responsável pela organização do ato.

O ex-presidente deixou o hospital DF Star neste domingo (04). Ele estava internado há 21 dias, em decorrência de um quadro de desobstrução intestinal.

A equipe médica do ex-presidente afirma que, neste momento, é importante que Bolsonar “evite aglomerações” pelo risco de infecções.

Além disso, a orientação agora é para que ele siga uma dieta específica, com comidas pastosas , além de evitar a realização de atividades físicas.

“A recomendação de evitar aglomeração até pelo risco de infecções, ficar mais resguardado, né? (Como vocês acompanharam pelos boletins, as intercorrências que ocorreram, todas foram solucionadas. A parte da pressão arterial foi muito bem controlada, a inflamação do fígado que ocorreu também foi totalmente controlada”, declarou o cardiologista da equipe, Leandro Echenique.

CNN Brasil

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Geral

PL-RN se fortalece com filiação dos prefeitos de São Paulo do Potengi e Pureza

O Partido Liberal do Rio Grande do Norte segue em expansão e consolidando sua força no interior do estado. Neste sábado (3), os prefeitos Pacelli Souto, de São Paulo do Potengi, e Ricardo Brito, de Pureza, oficializaram sua filiação à legenda em um evento concorrido realizado na Câmara Municipal de São Paulo do Potengi.

A cerimônia contou com as presenças do senador Rogério Marinho, presidente estadual do PL, além dos deputados estaduais Coronel Azevedo, Gustavo Carvalho, Tomba Farias, Dr. Kerginaldo e Luiz Eduardo, e do deputado federal Sargento Gonçalves. Também participaram prefeitos, vereadores, ex-prefeitos e diversas lideranças políticas da região.

A chegada dos novos prefeitos ao PL representa mais um passo no fortalecimento da sigla no Estado. “O PL tem crescido com base em princípios, coerência e trabalho. A vinda dos prefeitos Pacelli e Ricardo Brito é mais uma demonstração de que estamos construindo um projeto sólido e com bases em todo o Rio Grande do Norte”, afirmou Rogério Marinho.

Segundo o prefeito Pacelli, “essa decisão representa um novo passo com o compromisso pelo trabalho, o respeito às pessoas e o desenvolvimento da nossa cidade”. O prefeito Ricardo Brito enfatizou que espera contribuir ainda mais com o crescimento do partido nos próximos anos.

Com as novas filiações, o PL reforça sua atuação nos municípios, ampliando sua base para o pleito estadual de 2026. O senador Rogério Marinho destacou ainda que o partido seguirá recebendo lideranças que compartilham dos mesmos valores e estejam comprometidas com o desenvolvimento do estado.

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Geral

Zelensky diz que cessar-fogo com a Rússia é possível a qualquer momento

Foto: REUTERS

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse no domingo (4) que um cessar-fogo com a Rússia na guerra de mais de três anos é possível a qualquer momento.

Zelensky, falando em uma entrevista coletiva conjunta em Praga ao lado do presidente tcheco Petr Pavel, também disse que a Ucrânia espera receber 1,8 milhão de projéteis em 2025, sob uma iniciativa tcheca para fornecer assistência militar.

O conflito na Ucrânia, que começou com a invasão russa em larga escala em fevereiro de 2022, continua sendo marcado por violência e mortes de civis.

Recentemente, dois mísseis balísticos russos atingiram Sumy, no norte da Ucrânia, matando 34 pessoas e ferindo 117. Este foi o ataque mais mortal na Ucrânia neste ano.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky condenou veementemente a ofensiva e fez um novo apelo por mais ações contra Moscou. Ele também pediu que o presidente dos EUA, Donald Trump, visitasse a Ucrânia. Zelensky expressou dúvidas sobre o apoio contínuo dos Estados Unidos a longo prazo, embora reconheça que os EUA são um parceiro estratégico.

Os dois líderes tiveram uma reunião tensa no Salão Oval neste ano, marcada por uma troca de farpas diante da imprensa.

O presidente ucraniano pediu que os EUA participassem de um esforço internacional de paz, ajudando a proteger o espaço aéreo ucraniano.

A Rússia nega ter como alvo civis, mas milhares foram mortos e feridos desde o início da invasão.

Os russos atualmente controlam cerca de 20% do território ucraniano no leste e sul.

A Ucrânia está compartilhando informações sobre supostos crimes de guerra com parceiros internacionais, e o Tribunal Penal Internacional investiga os casos.

Sob a administração Trump, os EUA realizaram conversas com representantes russos e ucranianos em uma tentativa de acabar com as ofensivas.

Apesar de acordos de cessar-fogo terem sido anunciados, as duas partes continuam trocando ataques.

O enviado especial de Trump, Steve Witkoff, se reuniu com Putin para discutir um acordo de paz, mas os ataques recentes vêm mostrando uma fragilidade dos esforços de paz e a continuidade do conflito.

CNN Brasil

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Geral

Ricardo Noblat faz postagem mandando Bolsonaro para o inferno, mas depois apaga publicação

Imagem: reprodução/X

O jornalista Ricardo Noblat fez uma publicação mandando o ex-presidente Jair Bolsonaro para o inferno. No artigo publicado em seu blog no site Metrópoles, Noblat ainda chama Bolsonaro de “repulsivo”, “nojento” e “sem escrúpulos”. O texto no site foi apagado, mas a postagem no perfil de Noblat no ‘X’ direcionando para a post seguia no ar até o momento da publicação desta matéria.

O motivo dos xingamentos de Noblat foi uma publicação feita por Bolsonaro nas redes sociais na qual exibe uma imagem de como estavam as alças intestinais após o acesso à cavidade abdominal e liberação parcial das aderências. “Vá para o inferno, Bolsonaro. E não faça por lá o que fez por aqui”, disparou o jornalista.

No artigo, Noblat acusa o ex-presidente de tentar despertar compaixão por meio da exposição grotesca. “A exposição da desgraça para despertar piedade, martirizar-se e enganar os trouxas”, escreveu Noblat.

Noblat encerra o texto com as seguintes frases: “Que vá para o inferno. E que não demore muito a ir.”

Opinião dos leitores

  1. Esse verme repulsivo (Ricardo Noblat) é a reencarnação do capeta, do mesmo nível de José de Abreu, Felipe Neto, André Janones, entre outros seres desprezíveis que só pregam o ódio e a mentira.

  2. Na verdade, ele exclamou o que pensa todo brasileiro sensato. Não se sensibiliza pelas mortes na covid, mas quer que as pessoas sintam pena dele. Tá bom, meu caro, já chega desse teatrinho.

    1. Quanta mentira. Ele assinou o protolo de aquisição de vacinas com Oxford em junho. Se ele não caiu na pilha histérica de gente que queria medidas, que pouco estão se mostrando inócuas ou contraproducentes, é só uma questão de se dar o braço a torcer.

    2. Junho de 20. Quando não havia vacinas. Só não topou comprar a água de salcicha chinesa (carro-chefe da propanda do calça-atochada), nem topou de cara com Pfeizer (contrato que para a f_da ficar completa só faltava o beijo na boca….leonino e sem garantias).

  3. Absurdo!!! Tem que primeiro cumprir 30 anos de cadeia. Depois ele pode tentar dar um golpe na casa do capiroto.

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Geral

Bolsonaro tem alta três semanas após cirurgia para desobstruir intestino

Foto: Reprodução/TV Globo

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve alta na manhã neste domingo (4), três semanas após passar por uma cirurgia para desobstruir o intestino.

Bolsonaro estava desde a noite de 12 de abril internado no DF Star, um hospital particular em Brasília. Na manhã seguinte, ele foi submetido a uma cirurgia, que teve 12 horas de duração.

Foi a sétima cirurgia desde que Bolsonaro foi vítima de uma facada, em 2018. Segundo a equipe médica, a interveção deste ano foi uma das “mais complexas”.

Antes da alta, o ex-presidente utilizou uma rede social para agradecer os médicos que lhe atenderam, equipe chefiada por Cláudio Birolini. “Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado”, publicou.

Bolsonaro ficou duas semanas em uma unidade de tratamento intensivo (UTI) e voltou a se alimentar via oral. Ele seguiu rotina diária de fisioterapia motora e recebeu medidas de prevenção de trombose venosa.

Cirurgia

Bolsonaro passou por uma cirurgia para retirar aderências no intestino. O procedimento durou cerca de 12 horas, e foi realizado para tratar complicações da facada que ele sofreu, em 2018.

O ex-presidente foi internado depois de passar mal em um evento do PL no interior do Rio Grande do Norte. Primeiramente, ele foi internado em hospitais do estado nordestino. Depois, foi transferido a Brasília.

Na capital federal, a equipe médica decidiu operar o ex-presidente. O procedimento foi realizado para tratamento de uma “suboclusão intestinal”, em 13 de abril.

Trata-se de uma obstrução parcial do intestino causada por aderências formadas após as múltiplas cirurgias a que ele foi submetido, em decorrência da facada que levou em 2018.

g1

Opinião dos leitores

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Política

Três deputados do RN assinam requerimento da CPI do INSS

Foto: Montagem/Reprodução

Três deputados federais da bancada do Rio Grande do Norte assinaram o requerimento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar fraudes estimadas em mais de R$ 6 bilhões em descontos irregulares na folha de aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O pedido foi protocolado nesta quarta-feira (30) e já conta com 185 assinaturas, número superior ao mínimo necessário de 170.

Os parlamentares potiguares que aderiram à iniciativa foram General Girão (PL), Sargento Gonçalves (PL) e Carla Dickson (União Brasil). Os três se uniram a outros deputados de diferentes partidos, incluindo siglas que compõem a base do governo federal, na tentativa de esclarecer o possível envolvimento de instituições ou agentes públicos em esquemas de descontos não autorizados em benefícios previdenciários.

O destaque entre os signatários ficou por conta da expressiva participação de partidos aliados ao governo, como União Brasil, PP, Republicanos, MDB e PSD — todos com presença no primeiro escalão do Executivo. Juntos, esses partidos somaram 81 assinaturas, sinalizando uma mobilização que atravessa os blocos de oposição e base aliada.

Segundo os autores do requerimento, há indícios de que os prejuízos aos aposentados ultrapassem a marca de R$ 6 bilhões, resultado de descontos indevidos e práticas abusivas aplicadas sobre os benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Com o requerimento já protocolado, a expectativa é que a CPI seja instalada após leitura em plenário e indicação dos membros pelos líderes partidários. A comissão terá poder para convocar testemunhas, requisitar documentos e realizar investigações aprofundadas sobre os supostos crimes.

98 FM Natal

Opinião dos leitores

  1. No estado com 8 deputados federais assinarem só 3 isso mostro como o RN está comprometido com a continuidade da roubalheira isso e uma vergonha vamos lembrar desses traidores do povo em 2026

    1. O Deputado Benz , sempre em cima do muro. Será que segura até as eleições esse comportamento.

  2. Parabéns aos que assinaram a CPI do INSS. Aos que não assinaram espero que os aposentados lembrem-se deles na próxima eleição.

  3. São esses os únicos que poderemos considerar honestos? Alguém é contra apurar ilegalidades? Provavelmente, esses que não votaram, normalizam o roubo do dinheiro destinado aos respiradores. Ano que vem tem eleição, se liguem!

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Geral

PAPO DE FOGÃO: Confira as receitas de Bode torrado com leite de coco; e camarão empanado no coco e farinha panko

BODE TORRADO COM LEITE DE COCO – PALMAS PARA O BODE
Ingredientes:
2Kg de carne de bode
1 cebola roxa grande
½ cabeça de alho
2 tomates
1 molho de coentro
2 pimentas de cheiro
½ copo de vinagre
1 pitada de cominho
2 colheres de sopa de colorau
Pimenta do reino e sal a gosto
1/2 L de leite de coco
3 fatias de mandacaru
3 fatias de tomate
3 fatias de pimentão
1 dose de cachaça

Modo de Preparo:
Em uma vasilha coloque a carne bode, o alho, a cebola, o tomate, sal e pimenta do reino a gosto, a cebolinha, o colorau, a pimenta de cheiro e misture tudo. Reserve por 5 minutos.
Coloque tudo em uma panela e deixe refogar até dourar.
Coloque uma dose de cachaça para flambar e depois acrescente 500ml de água e deixe cozinhar.
Quando a carne estiver ficando no ponto acrescente o leite de coco e deixe cozinhar por mais 5 minutos.
Quando estiver cremoso acrescente o mandacaru, umas rodelas de tomate, umas rodelas de pimentão e coentro a gosto.
Deixe cozinhar por 5 minutos e sirva em seguida.

Preparo do Mandacarú
Retire os espinhos e a película que cobre o mandacaru.
Corte em fatias formando uma estrela.
Coloque em uma panela com água, 1 colher de sobremesa de sal, 2 colheres de sobremesa de açúcar, uma canela em pau, ½ copo de vinagre e deixe ferver até ficar macio.
Retire do cozimento e reserve.

Tempo de preparo: 20 min
Tempo de cozimento: 30 min

CAMARÃO EMPANADO NO COCO – PANCOCO
Ingredientes:

6 und de camarão (Filé) grande
50g de Farinha de trigo
1 und de ovo
50g de farinha panko
50g de coco ralado fresco em flocos
Óleo para fritura

MODO DE PREPARO
Temperar os camarões com sal e pimenta a gosto.
Passar pela farinha de trigo, no ovo e pela mistura de farinha panko e coco ralado.
Fritar em óleo abundante a 180 graus.
Retirar e colocar num papel toalha e servir em seguida.
Acompanha molho Tonkatsu ou outro de sua preferência.

Tempo de preparo: 10 min
Tempo de cozimento: 5 min

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Geral

Espero não haver necessidade de usar armas nucleares na Ucrânia, diz Putin

Foto: Sputnik/Sergey Bobylev/Pool via REUTERS

O presidente russo, Vladimir Putin, disse em comentários transmitidos no domingo (4) que a necessidade de usar armas nucleares na Ucrânia não surgiu e que ele esperava que isso não acontecesse.

Em um fragmento de uma futura entrevista à televisão estatal russa publicada no Telegram, Putin disse que a Rússia tem a força e os meios para levar o conflito na Ucrânia a uma “conclusão lógica”.

CNN Brasil

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Geral

‘Nenhum centímetro a menos’: cidades do RN e CE disputam 181 metros de território

Placa gerou controvérsia entre autoridades dos dois estados — Foto: Reprodução

Placa gerou controvérsia entre autoridades dos dois estados — Foto: Reprodução

Relatório de instituto cearense mostra, no ponto amarelo, onde estava a placa anterior, e em azul, onde deve ser instalada a nova — Foto: Reprodução

Relatório de instituto cearense mostra, no ponto amarelo, onde estava a placa anterior, e em azul, onde deve ser instalada a nova — Foto: Reprodução

A instalação de uma placa entre as cidades de Tibau, no Rio Grande do Norte, e Icapuí, no Ceará, acendeu uma disputa por 181 metros de território entre os dois municípios que ficam na divisa entre os dois estados. A placa foi instalada pelo estado do Ceará e retirada pelo município potiguar.

A disputa se intensificou no dia 24 de abril, quando a equipe do governo do Ceará instalou a nova placa na rodovia estadual CE 261, que havia passado por uma revitalização.

Segundo a prefeitura de Tibau, a placa avança em cerca de 181 metros o verdadeiro limite entre os municípios. Já o governo do Ceará afirmou que a instalação foi baseada em um relatório técnico do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), que apontou havia um desvio de 181 metros em relação à divisa reconhecida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A prefeitura de Tibau não aceitou a mudança e ordenou a retirada da placa. Em um decreto publicado na última sexta-feira (2), a prefeita Lidiane Marques autorizou a remoção imediata da placa, afirmando que a região sempre foi atendida pela administração municipal de Tibau, com serviços essenciais como saúde, educação e coleta de lixo.

Até a polícia foi acionada para acompanhar a remoção.

“Esse decreto, que estou assinando hoje, determina a retirada urgente dessa placa e reforça, que é o nosso compromisso com os moradores aqui da Nova Tibau. Que aqui é Tibau, sempre foi e sempre será, e a nossa resposta é clara: nenhum centímetro a menos.”

Já a prefeitura de Icapuí informou que o governo do Ceará vai mandar fazer novamente a marcacão da divisa.

g1-RN

Opinião dos leitores

  1. Tem que agir firme contra o CE nessa questão. Os piauienses estão recuperando território roubado pelo CE desde o tempo do império. Tem também a “Questão de Grossos”, fato histórico onde a gloriosa PM do RN garantiu a posse pelo RN de uma faixa de terreno potiguar também invadida pelo CE.

  2. Marminino, tô vendo há hora um conflito bélico. As tropas de Tibau, diga-se os Funileiro Navá o Exelço e Aeronática, estão a muito tempo treinando para defender o territôro de uma pussive invasão de Icapuí – É mió esses cearenço ficare na dele. Tem as armas nuclear pronta na praça de Tibau, num se mesta á besta que vocês se lasca

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