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Novas regras para aposentadoria começam a valer nesta terça

FOTO: BRUNO ROCHA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

As novas regras para a aposentadoria começam a valer a partir desta terça-feira (12). Com a promulgação da Nova Previdência, marcada para às 10h, em cerimônia no Congresso Nacional, todas as mudanças aprovadas na Emenda Constitucional entram em vigor.

Segundo o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), para a análise dos requerimentos, os sistemas de concessão já estão sendo preparados para que as novas regras sejam implementadas. “A partir da promulgação, todas as regras da Nova Previdência, salvo previsão expressa em contrário, passam a ter vigência imediata”, afirmou o instituto em nota.

“Vale destacar que o segurado que tenha o direito adquirido, ou seja, já cumpria os requisitos para acesso aos benefícios na data de promulgação da Emenda Constitucional, terá seu benefício garantido pelas regras anteriores. No entanto, de forma automática, os sistemas do INSS reconhecerão qual o melhor benefício devido ao segurado”, explilca o INSS.

O que muda

A principal medida da reforma da Previdência é a fixação de uma idade mínima (65 anos para homens e 62 anos para mulheres) para a aposentadoria. As novas regras também determinam o valor da aposentadoria a partir da média de todos os salários (em vez de permitir a exclusão das 20% menores contribuições), elevam alíquotas de contribuição para quem ganha acima do teto do INSS (hoje em R$ 5.839,00) e estabelecem regras de transição para os trabalhadores em atividade.

Cumprida a regra de idade, a aposentadoria será de 60% do valor recebido com o mínimo de 15 anos de contribuição. Cada ano a mais de trabalho eleva o benefício em dois pontos percentuais, chegando a 100% para mulheres com 35 anos de contribuição e 40 anos para homens.

O objetivo do governo federal é reduzir o déficit nas contas da Previdência Social. A estimativa de economia é de cerca de R$ 800 bilhões em 10 anos.

Veja como fica a aposentadoria com as novas regras

Idade mínima e tempo de contribuição

Trabalhadores privados (urbanos)
– Idade mínima: 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens)
– Tempo mínimo de contribuição: 15 anos (mulheres), 15 (para homens que já estão na ativa) e 20 (para homens que vão começar a trabalhar após a promulgação)

Servidores públicos da União
– Idade mínima: 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens)
– Tempo mínimo de contribuição: 25 anos, com 10 anos no serviço público e cinco no cargo

Trabalhadores rurais
– Idade mínima: 55 anos (mulheres) e 60 anos (homens)
– Tempo de contribuição: 15 anos (ambos os sexos)

Professores
– Idade mínima: 57 anos (mulheres) e 60 anos (homens)
– Tempo de contribuição: 25 anos (ambos os sexos)

Policiais federais, rodoviários federais e legislativos
– Idade mínima: 55 anos (ambos os sexo)
– Tempo de contribuição: 30 anos (para ambos os sexos, além de 25 anos no exercício da carreira

Para quem já está no mercado de trabalho:

– A proposta prevê 5 regras de transição para os trabalhadores da iniciativa privada que já estão no mercado. Uma dessas regras vale também para servidores – além disso, esta categoria tem uma opção específica. Todas as modalidades vão vigorar por até 14 anos depois de aprovada a reforma. Pelo texto, o segurado poderá sempre optar pela forma mais vantajosa.

Transição 1: sistema de pontos (para INSS)

– A regra é semelhante à formula atual para pedir a aposentadoria integral, a fórmula 86/96. O trabalhador deverá alcançar uma pontuação que resulta da soma de sua idade mais o tempo de contribuição, que hoje é 86 para as mulheres e 96 para os homens, respeitando um mínimo de 35 anos de contribuição para eles, e 30 anos para elas. A transição prevê um aumento de 1 ponto a cada ano, chegando a 100 para mulheres e 105 para os homens.

Exemplo: um trabalhador de 54 anos e 32 de contribuição soma 86 pontos, longe ainda dos 96. E ele só terá direito a pedir aposentadoria em 2028 para receber 100% do benefício calculado.

Transição 2: tempo de contribuição + idade mínima (para INSS)

Nessa regra, a idade mínima começa em 56 anos para mulheres e 61 para os homens, subindo meio ponto a cada ano. Em 12 anos acaba a transição para as mulheres e em 8 anos para os homens. Nesse modelo, é exigido um tempo mínimo de contribuição: 30 anos para mulheres e 35 para homens.

Transição 3: pedágio de 50% – tempo de contribuição para quem está próximo de se aposentar (para INSS)

– Quem está a dois anos de cumprir o tempo mínimo de contribuição que vale hoje (35 anos para homens e 30 anos para mulheres) ainda pode se aposentar sem a idade mínima, mas vai pagar um pedágio de 50% do tempo que falta. Por exemplo, quem estiver a um ano da aposentadoria deverá trabalhar mais seis meses, totalizando um ano e meio. O valor do benefício será reduzido pelo fator previdenciário, um cálculo que leva em conta a expectativa de sobrevida do segurado medida pelo IBGE, que vem aumentando ano a ano.

Transição 4: por idade (para INSS)

– É preciso preencher dois requisitos. Homens precisam de ter 65 anos de idade e 15 anos de contribuição. Mulheres precisam ter 60 anos de idade e 15 de contribuição. Mas, a partir de janeiro de 2020, a cada ano a idade mínima de aposentadoria da mulher será acrescida de seis meses, até chegar a 62 anos em 2023. Além disso, também a partir de janeiro de 2020, a cada ano o tempo de contribuição para aposentadoria dos homens será acrescido de seis meses, até chegar a 20 anos em 2029.

Transição 5: pedágio de 100% (para INSS e servidores)

– Para poder se aposentar por idade na transição, trabalhadores do setor privado e do setor público precisarão se enquadrar na seguinte regra: idade mínima de 57 anos para mulheres e de 60 anos para homens, além de pagar um “pedágio” equivalente ao mesmo número de anos que faltará para cumprir o tempo mínimo de contribuição (30 ou 35 anos) na data em que a PEC entrar em vigor.
Por exemplo, um trabalhador que já tiver a idade mínima mas tiver 32 anos de contribuição quando a PEC entrar em vigor terá que trabalhar os 3 anos que faltam para completar os 35 anos, mais 3 de pedágio.

Transição específica para servidores

– Para os servidores públicos, está prevista também uma transição por meio de uma pontuação que soma o tempo de contribuição mais uma idade mínima, começando em 86 pontos para as mulheres e 96 pontos para os homens.

– A regra prevê um aumento de 1 ponto a cada ano, tendo duração de 14 anos para as mulheres e de 9 anos para os homens. O período de transição termina quando a pontuação alcançar 100 pontos para as mulheres, em 2033, e a 105 pontos para os homens, em 2028, permanecendo neste patamar.

– O tempo mínimo de contribuição dos servidores será de 35 anos para os homens e de 30 anos para as mulheres. A idade mínima começa em 61 anos para os homens. Já para as mulheres, começa em 56 anos.

Outros pontos:

Cálculo do benefício

– O valor da aposentadoria será calculado com base na média de todo o histórico de contribuições do trabalhador (não descartando as 20% mais baixas como feito atualmente).

– Ao atingir o tempo mínimo de contribuição (15 anos para mulheres e 20 anos para homens) os trabalhadores do regime geral terão direito a 60% do valor do benefício integral, com o porcentual subindo 2 pontos para cada ano a mais de contribuição.

– As mulheres terão direito a 100% do benefício quando somarem 35 anos de contribuição. Já para os homens, só terão direito a 100% do benefício quando tiverem 40 anos de contribuição.

– Para os homens que já estão trabalhando, a Câmara reduziu o tempo mínimo de contribuição que tinha sido proposto de 20 anos para 15 anos, mas o aumento do porcentual mínimo, de 60% do benefício, só começa com 20 anos de contribuição.

– O valor da aposentadoria nunca será superior ao teto do INSS, atualmente em R$ 5.839,45, nem inferior ao salário mínimo (hoje, em R$ 998). O texto também garante o reajuste dos benefícios pela inflação.

Benefício de Prestação Continuada (BPC)

– O texto a ser votado permite que pessoas com deficiência e idosos em situação de pobreza continuem a receber 1 salário mínimo a partir dos 65 anos, mas prevê a inclusão na Constituição do critério para concessão do benefício. Essa regra já existe atualmente, mas consta de uma lei ordinária, passível de ser modificada mais facilmente que uma norma constitucional.

Mudança na alíquota de contribuição

– A proposta prevê uma mudança na alíquota paga pelo trabalhador. Os trabalhadores que recebem um salário maior vão contribuir com mais. Já os recebem menos vão ter uma contribuição menor, de acordo com a proposta.
Haverá também a união das alíquotas do regime geral – dos trabalhadores da iniciativa privada – e do regime próprio – aqueles dos servidores públicos. As novas alíquotas serão progressivas e serão calculadas apenas sobre a parcela de salário que se enquadrar em cada faixa.

– Pelo texto, as alíquotas efetivas (percentual médio sobre todo o salário) irão variar entre 7,5% e 11,68%, conforme proposta original apresentada pelo governo. Hoje, variam de 8% a 11% no INSS e incidem sobre todo o salário.

– Para os servidores públicos, as alíquotas efetivas irão variar de 7,5% a mais de 16,79%. Atualmente, o funcionário público federal paga 11% sobre todo o salário, caso tenha ingressado antes de 2013. Quem entrou depois de 2013 paga 11% até o teto do INSS.

Aposentadoria por incapacidade permanente

– Pela proposta, o benefício, que hoje é chamado de aposentadoria por invalidez e é de 100% da média dos salários de contribuição para todos, passa a ser de 60% mais 2% por ano de contribuição que exceder 20 anos. Em caso de invalidez decorrente de acidente de trabalho, doenças profissionais ou do trabalho, o cálculo do benefício não muda.

– As mudanças atingem apenas os professores do ensino infantil, fundamental e médio.

– Para os professores das redes municipais e estaduais nada muda também, uma vez que estados e municípios ficaram de foram da reforma.

Pensão por morte

– Pela proposta, o valor da pensão por morte ficará menor. Tanto para trabalhadores do setor privado quanto para o serviço público, o benefício familiar será de 50% do valor mais 10% por dependente, até o limite de 100% para cinco ou mais dependentes.
– O texto também garante, porém, benefício de pelo menos 1 salário mínimo nos casos em que o beneficiário não tenha outra fonte de renda formal.
– Quem já recebe pensão por morte não terá o valor de seu benefício alterado. Os dependentes de servidores que ingressaram antes da criação da previdência complementar terão o benefício calculado obedecendo o limite do teto do INSS.

Limite de acumulação de benefícios

– Hoje, não há limite para acumulação de diferentes benefícios. A proposta prevê que o beneficiário passará a receber 100% do benefício de maior valor, somado a um percentual da soma dos demais. Esse percentual será de 80% para benefícios até 1 salário mínimo; 60% para entre 1 e 2 salários; 40% entre 2 e 3; 20% entre 3 e 4; e de 10% para benefícios acima de 4 salários mínimos.

– Ficarão fora da nova regra as acumulações de aposentadorias previstas em lei: médicos, professores, aposentadorias do regime próprio ou das Forças Armadas com regime geral.

Abono salarial

– O abono salarial voltou a ficar como é atualmente. Ele é pago para quem recebe até 2 salários mínimos. Numa derrota do governo, que queria só para trabalhadores com renda até R$ 1.364,43.

Salário-família e auxílio-reclusão

– O texto define que os beneficiários do salário-família e do auxílio-reclusão devem ter renda de até R$ 1.364,43.

R7

 

Opinião dos leitores

  1. Um País que dá mais valor a um criminoso "– O texto define que os beneficiários do salário-família e do auxílio-reclusão devem ter renda de até R$ 1.364,43." do quê a um trabalhador "– O texto define que os beneficiários do salário-família e do auxílio-reclusão devem ter renda de até R$ 1.364,43." não pode ser levado a sério, que a reforma é necessária, tudo bem, mais nesses termos, foi de doer. Desculpem o lapso, Leia-se: "– O valor da aposentadoria nunca será superior ao teto do INSS, atualmente em R$ 5.839,45, nem inferior ao salário mínimo (hoje, em R$ 998)."

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Geral

Desemprego recua para 5,4% em outubro, menor nível da série histórica do IBGE


Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,4% no trimestre encerrado em outubro, o menor nível da série histórica iniciada em 2012, segundo o IBGE. O índice ficou abaixo da projeção de 5,5% e recuou 0,7 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2024 (6,2%).

A população desocupada caiu para 5,910 milhões, queda de 3,4% no trimestre e 11,8% em um ano. O número de ocupados permaneceu em 102,5 milhões, enquanto o emprego com carteira assinada bateu novo recorde: 39,182 milhões.

A taxa de subutilização ficou em 13,9%, também a menor da série. Os subocupados somaram 4,572 milhões, menor número desde 2016. A força de trabalho potencial caiu para 5,2 milhões, e os desalentados, para 2,647 milhões.

A informalidade ficou estável em 37,8% (38,7 milhões), abaixo dos 38,9% de um ano antes. Empregados sem carteira (13,6 milhões) recuaram 3,9% em um ano, enquanto os trabalhadores por conta própria chegaram a 25,9 milhões (+3,1%).

A massa de rendimento real atingiu recorde de R$ 357,3 bilhões (+5% em um ano). O rendimento médio real também cresceu 3,9%.

Com informações de CNN Brasil

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Rogério Marinho afirma que julgamento de Bolsonaro foi “semelhante a uma câmara de gás”

Imagem: reprodução

O senador Rogério Marinho (PL), voltou a criticar o Supremo Tribunal Federal nesta sexta-feira (28). Ao comentar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, ele declarou que o processo foi “semelhante a uma câmara de gás”, referência aos instrumentos de extermínio de judeus no regime nazista.

Para Marinho, a condenação foi “completamente irregular”, já que Bolsonaro não teria tido direito ao “juiz natural”. Ele destacou que o ex-presidente foi o “primeiro presidente da República julgado diretamente pela Suprema Corte” e questionou a imparcialidade do ministro responsável, afirmando que “ele não teve a imparcialidade que se quer ou se requer do magistrado”, disse Rogério durante entrevista ao programa 12 em Ponto, da 98 FM Natal.

O senador também lembrou que, quando houve o trânsito em julgado, Bolsonaro já estava preso há mais de 100 dias por outro processo, o que, segundo ele, reforça as irregularidades. Marinho criticou ainda o fato de o caso ter sido decidido por uma das turmas do STF, e não pelo plenário, alegando mudança de entendimento por motivação política.

“Essa câmara de gás que eu falei foi porque, ao invés de ser julgado, como diz a constituição, que um presidente deveria ser julgado no Supremo Tribunal Federal pelo pleno, ele foi numa turma, por uma mudança de entendimento que aconteceu por conveniência política”, disse.

Com informações de 98 FM Natal

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Geral

Adolf Hitler é reeleito na Namíbia e explica nome polêmico

Foto: reprodução/FearedBuck

Adolf Hitler Uunona, político da Namíbia, foi reeleito como conselheiro regional no distrito de Ompundja, na região de Oshana. O nome curioso voltou a chamar atenção durante as eleições.

Em entrevista ao jornal The Namibian, Uunona afirmou que já retirou oficialmente “Hitler” de seus documentos. O político namibiano explicou que seu pai não sabia o significado histórico do nome – associado ao ditador alemão nazista – e que, durante sua infância, considerava um nome normal.

“Para mim, quando criança, era um nome perfeitamente normal. Só quando cresci é que entendi: este homem queria conquistar o mundo inteiro. Não tenho nada a ver com nada disso”, disse.

Apesar da polêmica, Uunona é um político popular no país. Esta é sua quinta reeleição. Em 2020, ele venceu com 85% dos votos.

Com informações de Metrópoles

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Geral

Coronel Hélio lança plataforma Bora Decolar neste domingo (30)

Neste domingo (30 de novembro), às 9h, Coronel Hélio apresenta a todo Rio Grande do Norte a plataforma Bora Decolar no Holiday Inn Natal. O projeto é uma plataforma colaborativa onde as pessoas poderão deixar suas propostas, pensamentos e ideias para um RN e Brasil melhores. O lançamento terá entrada gratuita e conta com a participação do povo e de lideranças políticas do estado.

Coronel Hélio é presidente do diretório do PL em Natal e coordenou as campanhas presidenciais de Jair Bolsonaro no Rio Grande do Norte. Coronel Hélio já percorreu mais de 100 municípios potiguares e tem conhecido de perto as problemáticas mais relatadas pelo povo do RN. A ideia da plataforma é exatamente escutar diretamente do povo o que eles desejam de um mandato de um Senador pelo Rio Grande do Norte.

Informações:
* Data: 30 de novembro (domingo)
* Horário: 9h
* Local: Holiday Inn Natal
* Entrada gratuita

Blog do Rudimar Ramon

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Geral

VÍDEO E FOTOS: FAB faz primeiro lançamento do míssil Meteor pelo caça F-39E Gripen; operação foi realizada a partir da Base Aérea de Natal

Fotos: Sargentos Frutuoso/ DCTA e Müller Marin/ CECOMSAER

De forma inédita, a Força Aérea Brasileira (FAB) realizou, com sucesso, o primeiro lançamento do míssil Meteor, tendo como plataforma o caça F-39E Gripen, nesta quinta-feira (27/11), operando a partir da Base Aérea de Natal (BANT).

“O lançamento foi o cenário perfeito para realizar essa transferência de tecnologia, de nós, como Força Aérea, aprender, verificar e testar como o binômio F-39 Gripen e Meteor são eficientes na guerra aérea moderna e contra qualquer tipo de vetor”, pontuou o Comandante da Base Aérea de Natal (BANT), Brigadeiro do Ar Breno Diogenes Gonçalves.

O Comandante da BANT, ainda, enalteceu o sucesso do lançamento como pilar fundamental para que a FAB cumpra sua missão de defesa da pátria. “Na sua caminhada exitosa, o nosso F-39 se mostra cada dia mais pronto e preparado e o que vimos nesse lançamento é um passo essencial, porque ele se torna com o binômio – F-39 Gripen e Meteor – uma autêntica ferramenta de defesa aérea, dentro do cenário moderno e da nossa missão institucional”, finalizou.

O disparo foi realizado contra o alvo aéreo Mirach 100/5, que simulou perfis de voo de caças, manobrando em alta velocidade e altitude, permitindo mensurar o nível de precisão alcançado pelo míssil. Tudo isso ocorreu em cenário bastante desafiador, tanto para o míssil além do alcance visual (BVR – Beyond-Visual-Range), um dos mais letais e avançados do mundo, quanto para a aeronave.

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Geral

Parnamirim garante pacote de benefícios histórico para os servidores municipais

A Prefeitura de Parnamirim vive um novo momento na valorização do funcionalismo público. Paralelamente às obras estruturantes e aos programas implantados em todas as áreas, a gestão da prefeita Nilda tem colocado no centro de suas prioridades o investimento no material humano, reconhecendo que são os servidores que fazem a máquina pública funcionar e entregam resultados à população.

Nos últimos meses, a administração municipal concedeu o maior conjunto de benefícios já registrado na história do município, garantindo direitos, corrigindo distorções antigas e promovendo reajustes para diversas categorias.

Nunca uma gestão havia avançado tanto na valorização dos servidores. Esses benefícios contemplam categorias como magistério, assistência social, quadro geral, agentes de saúde, agentes de endemias, trânsito, guardas municipais e profissionais da saúde, consolidando um gesto amplo de reconhecimento e respeito ao trabalho desenvolvido diariamente por cada servidor.

Entre os avanços assegurados pela gestão Nilda estão a implantação do Piso Nacional do Magistério; o aumento salarial para os profissionais da SEMAS; a convocação de 57 novos guardas municipais; o reajuste dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de endemias; o aumento para os agentes de trânsito; a implantação da Gratificação EMULT; as convocações de novos profissionais da Saúde; o reajuste de 7,5% concedido aos servidores do Plano Geral; o retorno do pagamento da demanda reprimida das progressões de Letras e Níveis; o retorno do pagamento das férias e das rescisões represadas; a liberação das licenças-prêmio, de saúde e de estudo; a implantação do aumento de 6% para o Magistério, e o reajuste de 5,5% para os servidores do Plano Geral, que está em tramitação na Câmara.

Para a prefeita Nilda, valorizar o servidor é uma questão de compromisso e respeito: “Desde o primeiro dia da nossa gestão, assumi como questão de honra garantir que os servidores municipais tivessem seus direitos reconhecidos e valorizados. São homens e mulheres que dedicam suas vidas a cuidar da cidade e da nossa população. Investir no material humano é investir no futuro de Parnamirim. E nós seguiremos avançando”, destacou.

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Saúde

Carlos lista doenças de Bolsonaro após PGR pedir domiciliar de Heleno

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) listou uma série de doenças de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), após a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar a favor da prisão domiciliar do general Augusto Heleno, também condenado no processo da trama golpista. Nesta sexta-feira (28/11), a PGR defendeu que Heleno cumpra sua pena de 21 anos de prisão em casa por “caráter humanitário”.

Além das doenças crônicas, Carlos explicou que a defesa de Bolsonaro apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) quadros graves mais recentes como “soluços incoercíveis com refluxos constantes”, que podem gerar crises de vômitos, e alegou que o pai precisa de medicações de ações no sistema nervoso.

Em visita ao ex-presidente, que está preso na Superintendência da Polícia Federal (PF), Carlos fez questão de enfatizar à imprensa que Bolsonaro passa por crises de soluços constantes e que teme uma situação fatal caso ele broncoaspire o que vomitar.

Bolsonaro recebeu atendimento médico nessa quinta-feira (27/11) após uma “crise de soluços” e o filho 01, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), explicou que foi preciso aumentar a dose dos remédios.

A Polícia Federal informou ao Supremo que, em caso de emergência médica do ex-presidente Jair Bolsonaro, a opção “mais ágil e segura” para o atendimento é o acionamento imediato do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Em caso de intercorrência médica, Bolsonaro pode ser atendido pelo médico-chefe da Divisão de Perícias Médicas e Odontológicas da PF, que se encarregará das providências e orientações necessárias.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. O que os generais da ativa permitiram que o sistema fizessem com esses militares honrados, é uma vergonha para as forças armadas.
    Já tive muito orgulho das forças armadas que um dua servir, hoje não tenho mais

  2. Se o ministro Alexandre de Moraes mandar ele pra casa 🏠 tudo isso desaparece em segundos e ele fica curado, papuda nele ministro.

    1. Não meu nobre.
      Esse histórico é proveniente da facada, firam 7 cirurgias.
      Será que vc aguentava isso tudo?
      É somente uma pergunta.

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Meio Ambiente

Defesa Civil determina remoção integral do Baobá do Poeta

Foto: Reprodução

Responsável pelo espaço e manutenção da árvore há cerca de um mês, a Empresa Vila disse, em nota, que lamenta profundamente a necessidade da retirada. A empresa reforça que seguirá honrando a orientação dos órgãos competentes com o compromisso de proteger vidas e preservar a memória que a árvore deixou.

“A preservação da vida e da segurança da população é, para nós, prioridade absoluta. Sabemos o quanto essa árvore significa para a cidade, e por isso temos acompanhado cada etapa com cuidado e transparência, sempre em diálogo com as autoridades responsáveis. Lamentamos a sua retirada, entretanto, reafirmamos que não é uma decisão tomada de forma leviana”, afirma Nilo Vila, Diretor da Empresa.

Com quase quatro séculos de existência, e impondo expressivos 19 metros de altura e seis metros de diâmetro, o Baobá do Poeta ergueu-se como um marco da cidade, guardando em sua grandiosidade parte da história que Natal aprendeu a reconhecer como sua.

Em 1991, a árvore quase perdeu seu espaço para o concreto de um prédio residencial. Foi então que Diógenes da Cunha Lima a adotou, não apenas adquirindo o terreno, mas também protegendo a sua existência até então.

Historiadores afirmam que Antoine de Saint-Exupéry, autor da obra O Pequeno Príncipe, esteve em Natal em 1939, e teria encontrado inspiração sob a sombra desse baobá. Anos depois, em 2009, o engenheiro francês François d’Agay, sobrinho do escritor, visitou o local e deixou registrada sua admiração pela árvore que, para muitos, é conhecida como o baobá retratado no livro.

 Novo Notícias

Opinião dos leitores

  1. E o terreno que conseguiu irregularmente, da comunidade do conjunto dos Bancários, no satélite, agora vendeu para o supermercado Queiroz. Ficou feio e manchou o nome do ” Ilustríssimo “.

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Jornalismo

“Bandido não é vítima”, afima secretário de Segurança Pública de São Paulo

Foto: Lula Marques

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, esteve no centro da polêmica no Congresso Nacional ao reassumir o posto de deputado pelo PP para relatar o projeto de lei contra facções criminosas. Apresentado pelo Executivo como “PL Antifacção”, o texto foi modificado por Derrite, que ampliou as penas de prisão e restringiu ou eliminou benefícios, como a progressão de regime, a concessão de auxílio-reclusão e o uso de fiança. Também criou tipos penais como o “domínio social estruturado” (quando grupos armados impõem suas leis sobre territórios e populações), e mudou o nome da proposta para Marco Legal do Combate ao Crime Organizado, o que foi visto pelo governo como uma tentativa de assumir a paternidade da iniciativa.

Sob bombardeio de Lula e aliados, sua versão foi aprovada por 370 votos a 110, uma vitória expressiva da oposição. Em entrevista a VEJA, Derrite, que é pré-candidato ao Senado, defende a linha dura e diz que a direita sai na frente na discussão sobre segurança, tema central em 2026. “O governo Lula e o PT têm dificuldade muito grande com isso porque eles têm uma visão de mundo completamente diferente do que a população espera”, diz.

O senhor teve muito apoio, mas também muita resistência na tramitação do projeto contra facções. A que atribui as críticas, em especial do governo Lula, e o que achou do resultado final?

Em qualquer crítica, meu primeiro ponto de partida é quem está criticando. Quando eu vejo me criticarem aqueles que acham que bandido é coitadinho, que traficante é vítima, que é absurdo a polícia prender criminosos só porque estão roubando celulares para tomar uma cervejinha, para mim é um elogio. Encontrei grande respaldo na população. O projeto de lei é tudo o que a sociedade esperava ao longo de décadas do Congresso. É uma legislação dura, que, infelizmente, não contou com o apoio de todos os parlamentares, porque eles ficaram presos à questão política apenas pelo fato de eu ter sido designado relator.

O governo já está se movimentando no Senado para articular uma possível versão mais próxima da original. O que acha dessa articulação?

O governo teve quinze dias para me procurar durante a tramitação na Câmara e não me procurou. No dia em que viram que o projeto foi pautado e não ia ser retirado, governo, PT e esquerda quiseram marcar uma reunião. Depois me atacaram por duas semanas com falsas narrativas, com mentiras, inclusive usando as redes oficiais do governo. Eu avisei o presidente Hugo Motta que não iria me reunir com eles e que íamos enfrentar no voto. Foi o que aconteceu. Agora, a possibilidade de mudança no Senado faz parte do processo democrático no Congresso.

“Temos que usar exemplos de países que tiveram bons resultados, que adotaram política de tolerância zero, que recuperaram o instituto do cumprimento da pena e acabaram com a impunidade”

O senhor conversou com Alessandro Vieira (MDB-SE), que é o relator do PL no Senado?

Conversei inclusive durante a discussão na Câmara. Ele foi delegado de polícia, conhece o assunto, o que julgo importante. Ele deu sugestões desde o início, assim como os senadores Sergio Moro (União Brasil-PR) e Rogério Marinho (PL-RN). É natural que mudanças aconteçam na outra Casa, mas eu acredito muito pouco que sejam no sentido de voltar ao projeto original do governo.

Além do projeto aprovado, o que mais precisa ser feito para melhorar a segurança pública no Brasil?

Precisamos tratar dos crimes comuns, praticados diária e rotineiramente nas ruas. Tem que ter um pressuposto geral de endurecimento da legislação, de encarecimento do custo do crime para qualquer tipo de roubo e receptação. Um tema importantíssimo é a audiência de custódia. Preso reincidente que cometeu crime hediondo ou mediante violência e grave ameaça não tem que ter direito ao benefício. Sou defensor de que a audiência de custódia acabe de uma vez por todas. Só traz benefício ao criminoso. Outra questão é a progressão do regime de cumprimento de pena. É inadmissível cumprir só uma parte da punição. Se um criminoso foi condenado a doze anos de prisão, tem que cumprir os doze anos de prisão. Foi por isso que nós colocamos a exigência de cumprir ao menos 85% da pena no novo marco legal.

Veja

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Mundo

Macron defende aliança com Brasil e alerta para dependência da China e EUA

Foto: Reuters

O presidente Emmanuel Macron defendeu uma aliança entre a França e o Brasil para que os dois países possam se aproximar mais de nações na África, no Oriente Médio e no sudeste asiático.

A intenção seria buscar mais negócios em áreas estratégicas como mineração e energia, beneficiando não apenas os dois países, mas também as nações dessas regiões.

A iniciativa também funcionaria como uma alternativa às pretensões hegemônicas dos Estados Unidos e da China, que buscam controlar o comércio e o acesso a matérias-primas cruciais, como os minerais críticos.

As declarações de Macron foram dadas durante um encontro com um grupo de empresários e executivos brasileiros que participaram de um fórum empresarial em Paris na quinta-feira (27).

A CNN apurou que os empresários abordaram uma série de questões com o líder francês, que não se furtou a responder aos questionamentos.

Macron alertou que não seria bom para o Brasil se aproximar demais da China como forma de se contrapor às dificuldades comerciais enfrentadas com os Estados Unidos por conta do tarifaço imposto pelo presidente Donald Trump.

Ele argumentou que a China vive um momento de superprodução industrial, inundando mercados de outros países com mercadorias subsidiadas que podem asfixiar a produção local.

Para Macron, países como a França e o Brasil deveriam diversificar ao máximo sua atuação comercial e estratégica pelo mundo, reduzindo a influência tanto de Pequim como de Washington.

Ele deixou claro que a França tem interesse e tecnologia para processar minerais críticos e estratégicos. Essa tecnologia poderia ser transferida para parceiros, como é o caso do Brasil.

CNN

Opinião dos leitores

  1. Esse Macron se vende barato, mijou fora do caco com esbanja agora ficou viciado, o bisonho tem que ter cuidado, ele fez muita coisa como menino e Macron, pelo jeito, gosta.

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