Segue editorial do Jornalista Diógenes Dantas no Jornal 96 e publicado em seu blog no Portal Nominuto.com, volto em seguida:
Ansioso por resultados eleitorais positivos, o senador José Agripino Maia (DEM), coordenador da campanha de Aécio Neves (PSDB), admitiu ontem (1) apoiar Marina Silva no segundo turno contra Dilma Rousseff (PT).
Segundo Agripino, o apoio será para Marina, pois “é tudo contra um mal maior, que é o PT” – disse em entrevista aoBroadcast Político, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real.
O senador do DEM afirmou ainda que, em eventual governo de Marina, participar da base de apoio do PSB seria um caminho “natural”.
Ao pé da letra, a declaração de Agripino foi assim: “O PSDB e o DEM são oposição fundamentalmente ao PT e, se Marina ganhar derrotando o PT, os petistas estarão automaticamente remetidos à oposição. Então, se isso vier a acontecer (vitória de Marina), o caminho natural seria esse”.
A confusão foi imediata. Para muita gente, o coordenador da campanha tucana estava jogando a toalha, e já se posicionava como integrante de uma eventual base de apoio a Marina no Congresso Nacional.
Assombrado com a repercussão e pressionado pelos aliados tucanos, Agripino emitiu nota logo em seguida, reafirmando o esforço da coligação para levar Aécio ao segundo turno. Aos jornalistas, José Agripino disse que declarou o óbvio, que não disse nada demais.
Não é bem assim. No mínimo, o senador potiguar colocou o carro na frente dos bois, afinal, o PSDB tenta reagir ao furacão Marina e garantir vaga no segundo turno da eleição presidencial.
As declarações de Agripino soaram precipitadas e reveladoras do desânimo que já se instala no ninho da campanha tucana.
Agripino passou a impressão que estava mais preocupado em garantir vaga na base de apoio de um eventual governo da Marina Silva. Pareceu que estava querendo marcar terreno. Quem é coxo, parte na frente, diz o dito popular.
Por coincidência, eu escrevi ontem neste blog que José Agripino não tem dado sorte nas últimas campanhas eleitorais.
Em 2008, ele foi o grande padrinho de Micarla de Sousa na corrida pela Prefeitura de Natal. Resultado: a borboleta foi o maior fiasco administrativo da capital, superando o desgaste do ex-prefeito Aldo Tinôco.
Em 2010, a aposta de Agripino para o governo foi Rosalba Ciarlini, aliada histórica e prata da casa no Democratas. Outro fiasco político e administrativo. O mínimo que José diz hoje de Rosalba é que ela deu as costas para o partido.
Agora, nas eleições de 2014, Agripino aposta ou apostava em Aécio Neves (PSDB), do qual é coordenador na campanha presidencial. Depois do furacão Marina, o “avião” da candidatura do tucano embicou de vez, e poucos agripinistas acreditam que Aécio tenha qualquer chance de disputar o segundo turno contra Dilma.
No caso do apoio a Henrique Alves (PMDB), o peso do presidente do DEM não conta muito porque ele é apenas mais um entre os aliados tradicionais da política potiguar, desempenhando um papel de coadjuvante. O que importa para ele hoje é o jogo nacional, a corrida presidencial, e seu compromisso, por enquanto, é com Aécio Neves.
Ou seja, Agripino Maia deu, mais uma vez, com os burros n’água.
Para um agripinista de longa data, o Democratas, presidido por José Agripino, tem duas opções após o pleito deste ano: a fusão com alguma das legendas de centro – PMDB e PSDB – ou a extinção. Quem viver, verá.
Pelo visto, José Agripino está louco para “marinar” também. O senador só não quer passar mais quatros anos longe do Palácio do Planalto. Na era PT, ele viveu à míngua.
DO BLOG: Pegou muito mal para o Senador José Agripino a declaração sobre o apoio a Marina no 2º turno. Mas o que está delicada mesmo para senador é a situação eleitoral. É verdade que “Jajá” venceu bem uma eleição para Senador há 2 anos atrás, tem mandato até o final de 2020 – coisa da nossa política, mas afirmo, sem medo de errar, que o senador passa o pior momento eleitoral.
José Agripino vem de indicações políticas campeãs de rejeição como é o caso de Micarla e Rosalba. Para completar negou legenda a Governadora para concorrer a eleição. Não se engane os senhores, que mesmo muito mal avaliada, Rosalba não teria menos de 20% dos votos nesta eleição. Nacionalmente, todos os candidatos apoiado por ele no RN tem perdido feio e como grande líder político no RN, restou um apoio a Henrique Alves para o governo, que tem escondido ele no programa eleitoral. Manter a permanência do filho Felipe Maia na Câmara dos Deputados e ajudar os três deputados do seu partido(Getúlio, Adécio e Leonardo Nogueira), a manter as cadeiras na Assembleia Legislativa, coisa que não vai ser fácil.
José Agripino que enterrou Natal com Micarla e o RN com Rosalba, será enterrado nas eleições de 2018.
Não esqueceremos suas indicações e as constantes demonstrações de sua luta exclusiva pelo poder em detrimento de princípios e do interesse público.
Concordo com o comentário do blog.
O que chama mais atenção pra mim é como o senador Agripino coordenador da campanha de Aécio (PSDB) e um dos principais nomes da oposição nacional jogou a toalha tão rápido, faltando pouco mais de um mês para a eleição, já aceita a derrota e o terceiro lugar que vão ficar nas eleições deste ano, se tornando um fracasso total comparando com eleições passadas. Da pra perceber tb que ele e seu partido já se conformam que estão em decadência e cada vez mais fracos, com esse desgaste todo estão agora se aproximando de adversários políticos com projetos, ideologias e histórias diferentes. Deixa parecer ou entender que ele cansou de ser oposição nacional e tb de apoiar candidatos incapazes de assumir cargos executivos, para buscar espaço, prestígio e força, no governo federal e tb em alianças no governo aqui no RN, mostrando que seus interesses são maiores que qualquer projeto.
EXTRATEGISTA POLÍTICA VENCEDORA
O mais incrível é a politica do Rn em colocar representantes para melhorias do nosso estado em se envolver escândalos de peculato e mesmo assim ter chance de se reeleger um estado total falida uma governadora que demonstra o total despreparo em melhorias do estado, mas também é ninguém ajuda ninguém é cada um por si e conseguir mais votos e cabos eleitorais, a mentalidade politica da população é considerada muito fraca mais pelo fato da troca de voto por quinquilharias, faço meu desabafo pelo fato o que nos passamos pela segurança e saúde.
O Sen. Agripino, erra na falta de novos nomes para o Democrata. Ele não renovou o Partido e ficou sem opções. E agora é + um liderado dos Alves.
AH! O SAUDOSO ALUIZO ALVES FARIA COM O JÁ, O MESMO QUE FEZ COM OS DINARTISTAS.