O pedido de empréstimo de R$ 698 milhões do Governo do Estado à Caixa Econômica Federal foi autorizado pela Assembleia Legislativa por unanimidade. A votação aconteceu durante a sessão plenária desta quinta-feira (21).
Do valor do empréstimo, serão destinados cerca de R$ 50 milhões para a área de segurança. “A Assembleia sai maior num debate como esse, principalmente porque os recursos irão amenizar os problemas mais graves do Estado”, afirmou o presidente do Legislativo, deputado Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB).
Originalmente, estavam previstos cerca de R$ 11,5 milhões para a área de Segurança e foi ampliado para R$ 50 milhões. Desse valor, R$10 milhões serão destinados à Polícia Civil, garantidos por emenda parlamentar. Na discussão das matérias, o líder governista, deputado Dison Lisboa (PSD) defendeu a necessidade dos recursos para ampliar a capacidade de investimento do Governo. “Os recursos serão usados na saúde, rodovias, amortização da dívida, saneamento básico e segurança. Foi uma atitude extremamente louvável ampliar os recursos para a Segurança. E o mais importante aqui é o objetivo do governo em pagar uma folha de pagamento, desafogando a fonte 100, responsável pelo custeio da máquina administrativa”, afirmou.
Desses R$ 698 milhões, será que vai haver perdas em decorrência da ineficiência ou má gestão do estado?
Muitas vezes a imprensa tem noticiado sobre licitações irregulares e que se tornaram um grande ralo de dinheiro público.
Levantamento da Polícia Federal em obras de engenharia civil, o principal foco de corrupção no país, mostra que R$ 1 de cada R$ 3 tem irregularidades.
Lembramos que o governo só vai paga quem ganha mais de 4mil só os quatros resto do em outubro do mês de agosto segundo Secretário em reunião fórum dos servidores
Ontem ouvi comentário pertinente, ora se a bandeira desse governo é a segurança pq ele só destinou 50mil para a mesma…. O discurso é um e a realização é outra? Se vc diz q é o governo da segurança pq só isso para a segurança? Ou seja menos de dez porcento do q está tomando emprestado… Naaam
50 milhões pra segurança é muito pouco. E o pior, a equipe do governador não sabem nem o que faxer com esse dinheiro. Todos podem esperar, não vai melhorar nada. Comprar carro e arma não resolve, o que resolve é mecher nas leis caduca do código penal, de resto, vira marketing.
Em delação premiada, o doleiro Lúcio Bolonha Funaro afirmou que o grupo político formado pelo presidente Michel Temer e pelos ex-deputados Eduardo Cunha e Henrique Alves recebeu cerca de R$ 250 milhões em propinas decorrentes de créditos da Caixa Econômica Federal, repassados pelas vice-presidências de Pessoa Jurídica e Fundos de Governo e Loterias. As duas áreas foram controladas pelo PMDB e comandadas por Geddel Vieira Lima e Fábio Cleto. Operador financeiro do partido, Funaro disse que Cunha funcionava como um “banco de propina” para deputados e, depois, virava o “dono” dos mandatos de quem era beneficiado.
O doleiro afirmou não saber exatamente o valor da propina repassada a Cunha, “mas sabe que este sempre distribuía parte da propina recebida com Henrique Eduardo Alves e Michel Temer, fora outros deputados aliados”.
O ex-ministro Geddel Vieira Lima ocupou o cargo na Caixa entre 2011 e 2014. Segundo Funaro, apenas na área de Geddel o grupo liberou entre R$ 5 bilhões e R$ 8 bilhões para empresas em troca de vantagens. Um valor igual ou superior a este teria sido liberado pelo setor comandado por Cleto. Funaro disse que Geddel recebeu, sozinho, no mínimo R$ 20 milhões e continuou a operar mesmo depois de deixar o cargo, até fevereiro de 2015.
A assessoria do Planalto afirmou, por e-mail, que “o valor da delação e das palavras do doleiro Lúcio Funaro é zero, como já registrou a própria Procuradoria-Geral da República”
Para o Grupo J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, relatou Funaro, foram liberados cerca de R$ 3,04 bilhões em troca de propinas. Foram R$ 1,35 bilhão para a holding J&F e o restante para empresas do grupo — R$ 200 milhões para a Vigor, R$ 250 milhões para a Flora e R$ 300 milhões em crédito para exportação para a Eldorado, além de R$ 940 milhões de debêntures adquiridas. Os irmãos Batista só não pagaram o pedágio dos políticos, segundo o delator, para o empréstimo de R$ 2,7 bilhões feito para a compra da Alpargatas e outro R$ 1 bilhão tomado pela Seara — os dois feitos após Geddel deixar o cargo. Em uma única operação, de R$ 300 milhões para a holding J&F, o grupo político de Temer teria recebido R$ 9,75 milhões. O percentual das propinas, segundo o delator, variava de 2,7% a 3,4% da operação.
PAGAMENTOS ENTRE 2013 E 2015
O grupo também recebeu propina de operações do FI-FGTS. Segundo Funaro, a indicação de Fábio Cleto para a área de fundos e loterias da Caixa foi feita por Eduardo Cunha e Henrique Alves a Antonio Palloci, que encaminhou o pleito ao ex-ministro Guido Mantega. Funaro disse que soube por Cunha que Temer “avalizou a indicação”.
A primeira operação ilícita do FI-FGTS, segundo ele, foi a liberação de valores para a Cibe, empresa do Grupo Bertin. A propina alcançou R$ 12 milhões — 4% do total da operação. Bertin também teria pagado propina por um crédito de R$ 2 bilhões dado à SPMar, concessionária do Rodoanel em São Paulo, outra empresa do grupo. A propina teria igualmente beneficiado Cunha, Henrique Alves e Geddel e, segundo Funaro, os pagamentos foram feitos pela empresa Contern entre março de 2013 e fevereiro de 2015 por meio de notas fiscais fictícias.
Para entregar dinheiro em espécie, contou Funaro, Bertin teria usado a empresa Alambari Construções. Funaro disse que Silmar Bertin lhe contou que em 2010 saíram do caixa da empresa R$ 50 milhões para doações eleitorais por caixa 2. A SPMar afirmou, em nota, que os financiamentos ao Rodoanel e para empresas da família Bertin sempre seguiram o trâmite normal e as doações eleitorais se limitaram a recursos devidamente declarados.
Os advogados de Eduardo Cunha não retornaram. A defesa do ex-ministro Geddel afirmou que não se manifesta sobre documento ao qual não teve acesso. A J&F informou que os colaboradores apresentaram documentos que complementam os esclarecimentos prestados à Procuradoria-Geral da República e segue à disposição da Justiça.
A defesa de Henrique Alves afirmou que não é verdade que ele tenha recebido qualquer propina de operações da Caixa e “desafia o delator, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, ou qualquer outro órgão persecutório, a provarem o contrário.”
A defesa do Vereador Luiz Almir através do Advogado Erick Pereira entrou em contato com o BG para falar da determinação da justiça de afastá-lo do mandato de vereador devido a condenação do caso que ficou conhecido “Escândalo dos Gafanhoto” no governo Fernando Freire.
Segue abaixo a posição da defesa do vereador:
“Como a própria sentença condicionou a apresentação de um recurso para evitar o afastamento do vereador Luiz Almir, evidentemente, que dentro do prazo legal será apresentado o recurso de embargo de declaração. Inclusive, será com fundamento no que vem decidindo, desde 1992, o próprio Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte que garante o exercício do mandato eletivo.”
Perseguição política; um político que desde as 06:00 da manhã defendendo as comunidades abrindo espaço para os ouvintes cobrando e mostrando as necessidades dos mais necessitados já ao meio-dia usa um espaço na TV para reforçar as cobranças, fora no plenário com requerimentos. Isso incomoda e querem calar uma única voz que vive de ajudar os mais humildes. "LAMENTAVEL O QUE ESTÃO FAZENDO"
Faça a delação premiada, Luiz Almir. Fale tudo que sabe. Você não fez sozinho; tem mais gente que recebeu esses cheques gafanhotos e pediu a pessoas da família pra descontá-los no banco. Conheço gente que fez isso pra não aparecer na filmagem das câmeras. Mas, pelos parentes, é fácil chegar aos cabeças.
O operador financeiro Lucio Funaro afirmou nos depoimentos do acordo de delação premiada que firmou com a Procuradoria Geral da República que o ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha era uma espécie de “banco de propina” de deputados, ou seja, pagava para os parlamentares e depois se tornava “dono” dos mandatos deles.
O G1 buscava contato com advogados de Cunha, que está preso, mas não tinha conseguido até a última atualização desta reportagem.
Os depoimentos de Funaro, apontado como operador do PMDB, foram prestados em 23 de agosto à Procuradoria Geral da República. No dia 5 de setembro a delação do operador foi homologada pelo ministro Luis Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal. Os documentos com o conteúdo dos depoimentos de Funaro foram anexados ao inquérito que investiga supostos crimes cometidos por políticos do PMDB da Câmara dos Deputados.
A segunda denúncia do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot contra o presidente Michel Temer foi protocolada na noite desta quinta-feira na Secretaria Geral da Mesa da Câmara. O documento foi entregue pelo diretor-geral do Supremo Tribunal Federal (STF), Eduardo Toledo. O documento foi recebido pelo secretario-geral da Mesa, Wagner Padilha.
A Câmara precisará decidir também o futuro de dois ministros que foram alvo da mesma denúncia: Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Moreira Franco, da Secretaria Geral da Presidência da República.
A Constituição Federal afirma, no artigo 51, afirma que a Câmara deve “autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o presidente e do vice-presidente da República e ministros de Estado”. Embora a regra seja clara, a Câmara ainda não definiu qual procedimento será tomado.
O juiz Bruno Lacerda encaminhou para o Presidente em exercício da Câmara Municipal de Natal, vereador Ney Lopes Júnior, ofício determinando no prazo de 15 dias o afastamento do vereador Luiz Almir das funções de vereador a partir da comunicação realizada em 20 de setembro de 2017.
A decisão é fruto da condenação do vereador no escândalo conhecido como “ESCÂNDALO DOS GAFANHOTOS” na gestão do ex-governador Fernando Freire.
A justiça através do Juiz José Armando Pontes Dias atendeu pedido do Ministério Público e determinou o sequestro do apartamento que reside o vereador afastado Ranieri Barbosa.
O apartamento fica no residencial Solar Grisa da Costeira em Capim Macio. A decisão é referente ao bloqueio de bens do vereador determinado na deflagração da operação CIDADE LUZ que apura desvios nos contratos terceirizados de iluminação pública no âmbito da SEMSUR.
Quero ver ate quando a população vai criar vergonha e deixar de votar vc ver o walfredo gurgel as pessoas passar 40 dias pra fazer uma cirurgia de femur. Vamos reagir pessoal .
No aniversário nesta quinta-feira do ex-deputado João Maia comemorado no município de Messias Targino, onde Shirley Targino, esposa de João Maia comanda a prefeitura chamou a atenção de um leitor do blog a afinidade politica entre o grupo do ex-deputado e atual presidente do PR, com o governador Robinson Faria.
Robinson esteve no almoço após visitar o Vila Cidadã e antes de entregar R$ 2 milhões em microcrédito para empreendedores do Messias Targino e das cidades de Patu, Umarizal, Lucrécia, Janduís e Paraú.
A novela envolvendo Neymar e Cavani ganhou mais um capítulo nesta quinta-feira. De acordo com o jornal “L’Equipe”, o brasileiro pediu desculpas ao grupo de jogadores do Paris Saint-Germain por conta da polêmica com o uruguaio durante a vitória por 2 a 0 sobre o Lyon, no domingo passado, pelo Campeonato Francês.
Primeiro foi uma cobrança de falta que o uruguaio tentou bater, Daniel Alves não deixou, e Neymar acabou ficando com a bola. Depois, o brasileiro pediu ao uruguaio para cobrar um pênalti, mas não teve seu desejo atendido. O “L’Equipe” publicou que no vestiário do Parc des Princes aconteceu um desentendimento entre os atacantes por conta do pênalti.
Sobre o pedido de desculpas de Neymar, a publicação informa que o brasileiro teve uma reunião com o elenco nesta quinta-feira para tratar do assunto, e o zagueiro e capitão da equipe Thiago Silva serviu como tradutor de Neymar para os companheiros.
O técnico do PSG, Unai Emery, participou de coletiva de imprensa nesta quinta-feira e foi questionado sobre a polêmica. O espanhol, porém, não deixou claro quem será o primeiro batedor nem se haverá uma prioridade fixa para um dos jogadores ou os dois se alternarão em tal papel a cada jogo.
– Nós sabemos a importância dos pênaltis, são uma grande responsabilidade. Muitos jogadores querem assumir essa responsabilidade, um momento importante do jogo. O primeiro e mais importante é a responsabilidade. Os jogadores que estão aptos a bater os pênaltis são Cavani e Neymar, porque eles têm a responsabilidade. Antes, o jogador que batia era Cavani, agora Neymar chegou e temos os dois. Tomamos a decisão será assim. A decisão será minha, de acordo com o momento e a importância do jogo – disse o treinador.
O PSG volta aos gramados neste sábado quando terá pela frente o Montpellier, fora de casa, pelo Campeonato Francês. O SporTV transmite a partida ao vivo a partir de 12h (de Brasília), e o GloboEsporte.com acompanha em tempo real.
A mãe da menina de 12 anos que foi estuprada pelo padrasto dos 8 aos 11 anos, em Jundiaí (SP), contou que descobriu sobre os abusos sofridos ao questioná-la sobre sua virgindade.
A mãe da vítima relatou como descobriu a série de abusos sofridos pela menina cometidos pelo seu então marido. Desconfiada da mudança de comportamento da menina, a mãe contou que resolveu questionar o que estava acontecendo, pensou, inclusive, que a filha estava namorando escondido.
A mãe diz ainda que inicialmente pensou que fosse mentira, já que a conduta do homem com as crianças era aparentemente normal. O padrasto se apresentou na delegacia, e com o inquérito aberto a menina realizou o exame de corpo de delito, que confirmou o crime.
Ela conta que muitas vezes chegava tarde em casa, pois trabalhava em um shopping, fazendo com que o homem ficasse sozinho em casa com a criança.
Desde então, o comportamento da menina mudou. A mãe afirma que ela já não sentia mais vontade de ir à escola, e que muitas vezes mentia sobre onde ia. As faltas só foram descobertas quando a escola solicitou a presença da mãe.
Diante da confirmação, a mãe se separou do marido e saiu da casa, e foi morar com os outros dois filhos e sua irmã. A menina, que voltou a estudar, vem realizando acompanhamento psicológico.
Por meio das investigações da Delegacia da Mulher de Jundiaí, o homem teve a prisão preventiva decretada na quarta-feira (20), e foi encaminhado ao Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista (SP).
Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta quinta-feira (21) o julgamento sobre como deverá ser o ensino religioso nas escolas públicas. Na sessão, houve uma virada no placar, com cinco votos a favor da possibilidade de professores promoverem suas crenças em sala de aula. Três votos são contrários. Depois do oitavo voto, o julgamento foi suspenso e será retomado na próxima quarta (27). Faltam os votos de outros três ministros.
A análise do tema começou em agosto e foi interrompida no último dia 31 com três votos a favor do modelo “não-confessional”, isto é, que se limita à exposição das doutrinas, história, práticas e aspectos sociais das diferentes crenças, assim como do ateísmo e do agnosticismo. Votaram assim o relator, Luís Roberto Barroso, e os ministros Rosa Weber e Luiz Fux.
A divergência foi aberta por Alexandre de Moraes, para quem o Estado não pode “censurar” a liberdade de expressão dos professores nem contrariar a vontade de estudantes em aprofundar-se na fé que escolheram.
Na ocasião, apenas o ministro Edson Fachin seguiu esse posição, sob o argumento de que a religião faz parte também da vida pública numa democracia.
Na sessão desta quinta, o julgamento foi retomado com mais três votos a favor da possibilidade do ensino confessional: dos ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski. Para uma decisão final, é necessária maioria mínima de seis votos – ainda faltam votar os ministros Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Cármen Lúcia.
Em seu voto, Gilmar Mendes disse que a tentativa de implantar o modelo não-confessional é uma forma de fazer o Estado “tutelar” a religião, um “domínio do chamado politicamente correto”. Ele lembrou que a referência a Deus na própria Constituição não retira o caráter laico do Estado, e destacou que a religião cristã, por exemplo, faz parte da cultura da sociedade brasileira.
“Aqui me ocorre uma dúvida interessante: será que precisaremos, eu pergunto, em algum momento chegar ao ponto de discutir a retirada a estátua do Cristo Redentor do morro do Corcovado por simbolizar a influência cristã em nosso País? Ou a extinção do feriado de Nossa Senhora de Aparecida? A alteração dos nomes dos estados? São Paulo passaria a se chamar Paulo? Santa Catarina passaria a se chamar Catarina? E o Espírito Santo? Poderia se pensar em espírito de porco ou em qualquer outra coisa. Portanto, essas questões têm implicações”, disse.
Dias Toffoli, por sua vez, disse não haver uma “separação estanque” entre Estado e religião, citando vários trechos da Constituição que não só impedem o poder público de embaraçar o exercício da fé, como também promovem a liberdade de culto – em escolas e nos quartéis militares, por exemplo.
“A liberdade religiosa também se exprime por meio da comunicação das ideias religiosas, que é vertente da liberdade de expressão e como tal como pode ser exteriorizada tanto no ambiente privado como no público. O direito da liberdade de crença guarda íntima relação com o direito à manifestação do pensamento. Seja do pensamento religioso, seja das ideias agnósticas, seja um contrassenso que a exteriorização do pensamento de uns seja tolhido em nome da proteção da liberdade de crença de outro”, disse no julgamento.
Ricardo Lewandowski também votou pela possibilidade de professores pregarem a religião em sala de aula, mas ressalvou que não deve haver qualquer tipo de discriminação com alunos de outras crenças.
“O importante é que o ensino público de modo geral, inclusive em matéria de religião, seja ministrado de forma cuidadosa, respeitosa, sem discriminar ou estereotipar os alunos em razão de suas características pessoais ou opções individuais. Apesar de não caber à escola pública nenhum tipo de avaliação contra a legitimidade das diversas crenças, o ensino religioso deve levar em consideração a condição especial de pessoa em desenvolvimento, jovens adultos, titulares do direito à proteção integral, porquanto se encontra ainda em fase inicial da vida, particularmente, com a formação de sua personalidade e capacidade crítica”, disse.
O julgamento foi interrompido pela presidente do STF, Cármen Lúcia, para ser retomado na próxima quarta-feira (27).
Sou a favor de que se abra espaço, para se falar sobre Deus e demais crenças, pois é no debate em que se chegará a um senso comum, de que Deus não pode ser esquecido e nem tirado do coração das pessoas. Porque nem só de pão viverá o homem mais de toda palavra que sai da boca de Deus.
A insatisfação do DEM às vésperas da votação da denúncia deve sangrar os bolsos do governo. Michel Temer já sabe que terá que renegociar sua salvação com a bancada.
E o preço ficou mais alto: Rodrigo Maia reclamou da “facada nas costas” que o Planalto deu no partido ao filiar o senador Fernando Bezerra Coelho, que já estava praticamente fechado com o DEM.
O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jatoem primeira instância, deu prazo de 15 dias para que a defesa do ex-presidente Lula prove que metade dos 606.000 reais de contas bancárias ligadas ao petista e bloqueadas judicialmente tem como origem a parte da ex-primeira-dama Marisa Letícia no patrimônio do casal. Ela morreu em fevereiro.
“Relativamente ao pedido de resguardo da meação dos ativos financeiros, deve igualmente a defesa realizar a demonstração necessária, juntando os extratos, a documentação e esclarecendo a origem dos recursos bloqueados, inclusive nos planos de previdência privada, a fim de que se possa verificar se trata-se de verbas de natureza comunicável ou não ao cônjuge”, anota Moro. Lula tem outros 9 milhões de reais em planos de previdência empresarial e privada confiscados pela Justiça Federal, por ordem do juiz federal.
O magistrado ainda explica que “o Bacenjud [o sistema eletrônico de comunicação entre o Poder Judiciário e as instituições financeiras, por intermédio do Banco Central], bloqueia o saldo do dia, não impedindo a movimentação da conta posteriormente ou o recebimento nela de novos créditos”.
Ao condenar o ex-presidente a 9 anos e 6 meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva, em julho, o magistrado também estipulou a ele multa de 16 milhões de reais, valor supostamente reservado pela OAS a Lula e ao PT em uma suposta “conta de propinas”.
Na sentença, Sergio Moro consignou que o petista é culpado por receber, como vantagem indevida, um tríplex no condomínio Solaris, no Guarujá (SP), e suas respectivas reformas, custeados com 2,2 milhões de reais da empreiteira.
O voto de Gilmar Mendes a favor de acolher o pedido da defesa de Michel Temer para suspender o encaminhamento da denúncia contra o presidente para a Câmara entra no rol de polêmicas decisões polêmicas tomadas pelo ministro, um dos mais antigos integrantes da atual composição do Supremo Tribunal Federal.
Gilmar foi o único a considerar legítimos os pedidos dos advogados. Para ele, a denúncia precisava ser devolvida à Procuradoria-Geral da República para se ater apenas aos fatos relativos ao mandato do peemedebista. Além disso, avaliou que o envio aos deputados devia ser suspenso até a conclusão das investigações sobre as supostas ilegalidades cometidas pelo ex-procurador Marcelo Miller na delação da JBS.
Voto vencido, o ministro aproveitou para disparar contra Rodrigo Janot, desafeto que classificou de “um sujeito sem nenhum caráter”. Crítico da atuação do ex-procurador-geral à frente da Lava Jato, disse que ele “vivia de dedo em riste” e “poderia ter pedido sua própria prisão provisória”.
Por causa desses casos, o magistrado atacou até mesmo a corte onde atua. Disse que o STF passa por uma situação “delicadíssima” e vivencia o maior “vexame institucional” que ele já testemunhou. “Certamente, em algum lugar onde está – e um bom lugar – o ministro Teori (Zavascki, morto em um acidente em janeiro) está rezando por nós e dizendo: ‘Deus me poupou desse vexame'”, afirmou em uma sessão na última terça.
“Os casos que agora estão sobre a mesa são altamente constrangedores. O que está saindo na imprensa sobre esses casos todos e que sairá certamente nos próximos dias, horas, meses, certamente os fatos vão corar frade de pedra.”
Esses episódios somam-se a uma longa lista de outras polêmicas que o ministro protagonizou, muitas delas envolvendo decisões que tiveram impacto direto na vida política recente do país. A seguir, alguns dos votos mais controversos de Gilmar:
Libertação de condenado em segunda instância
Em 23 de agosto, Gilmar concedeu habeas corpus (equivalente à liberdade provisória) ao empresário Vicente de Paula Oliveira, condenado por crime contra a ordem tributária em duas instâncias.
A decisão dele contraria decisão tomada pelo plenário do STF (com voto favorável do próprio Gilmar) em 2016, que determinou que condenados em segunda instância (ou seja, por um juiz e um tribunal) poderiam ir para a cadeia, sem a necessidade de se esperar pelo julgamento de eventuais recursos.
Em maio, ele já havia dado indicativos de que mudara seu entendimento: “Dissemos que, em segunda instância, é possível já autorizar a prisão. Não dissemos que se torna obrigatória, e acho que está havendo certa confusão em torno disso”, afirmou.
Em relatório preparado no âmbito da Lava Jato, a Polícia Federal mapeou as doações eleitorais feitas pelas empresas JBS, OAS, Odebrecht e Petrópolis ao PMDB nas eleições de 2010, 2012 e 2014.
Executivos da Odebrecht, OAS e JBS firmaram acordos de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República nos quais relatam pagamento de propina a políticos. O pagamento poderia se dar, entre outras formas, por doação eleitoral oficial. A Petrópolis, segundo a Odebrecht, era uma empresa usada pela empreiteira baiana para fazer doações a políticos sem chamar a atenção para o grupo.
O relatório sobre as doações ao PMDB foi anexado na investigação sobre organização criminosa formada pelo núcleo do partido, que serviu para embasar a denúncia oferecida pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot contra o presidente Michel Temer.
A PF mapeou as doações de cada empresa aos candidatos do partido nos anos eleitorais a partir de 2010 até 2014, ano em que a Operação Lava Jato teve início. Em 2010, 2012 e 2014, o PMDB arrecadou um total de R$ 282,9 milhões de forma oficial dessas empresas.
A maior doadora do grupo foi a JBS (R$ 110,3 milhões), seguida de Odebrecht (R$ 77 milhões), OAS (R$ 58,1 milhões) e Petrópolis (R$ 37,3 milhões).
Na divisão por candidatos, a PF destaca o nome dos ex-ministros Henrique Eduardo Alves e Geddel Vieira Lima, hoje presos por desdobramentos da Lava Jato. Henrique Alves é o segundo que mais arrecadou doações destas empresas, chegando a R$ 8,880 milhões. Já Geddel arrecadou R$ 4 milhões.
Os dois foram denunciados junto com Temer por suposta formação de uma organização criminosa no núcleo do PMDB da Câmara.
O relatório da polícia foi elaborado pelo agente Alan Testi, em 5 de setembro, a pedido do delegado Marlon Cajado, do Grupo de Inquéritos perante o Supremo Tribunal Federal.
Na denúncia oferecida ao STF, Janot citou as doações empresariais ao PMDB e apontou que as campanhas eleitorais de 2014 tiveram a maior arrecadação histórica de dinheiro repassado por empresas o que, segundo ele, “certamente é fruto do vasto esquema criminoso montado nos mais diversos órgãos e empresas estatais”. Ele apontou que só o PMDB teve incremento, em 2014, de R$ 122,7 milhões em relação aos valores recebidos em 2010.
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) não concedeu liberdade aos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, que estão presos em São Paulo.
O tribunal entendeu que não poderia se manifestar sobre a liberdade de ambos já que não houve decisão de mérito sobre este fato no TRF-3 (Tribunal Regional da 3ª Região).
Nesta quinta (21), a sexta turma do STJ analisou a liminar para suspender a prisão preventiva de Joesley e Wesley Batista decretada no processo que trata de insider trading, que tramita na 6ª Vara Criminal de São Paulo.
Os empresários perderam por 4 a 1, sendo que o relator do caso, o ministro Sebastião Reis, foi o único que deu voto favoravelmente a eles.
Em nota, o advogado Pierpaolo Bottini afirma que a defesa recorrerá da decisão ao STF (Supremo Tribunal Federal),
“A defesa de Joesley e Wesley Batista esclarece que o STJ não apreciou o mérito do habeas corpus por entender que a questão precisa ser debatida antes no Tribunal Regional Federal em São Paulo. Vale ressaltar que o relator Sebastião Reis em seu voto reconheceu a desproporcionalidade da medida. Os advogados recorrerão ao STF até amanhã.
É injusta e lamentável a prisão preventiva de alguém que sempre esteve à disposição da Justiça, prestou depoimentos e apresentou todos os documentos requeridos.”
Desses R$ 698 milhões, será que vai haver perdas em decorrência da ineficiência ou má gestão do estado?
Muitas vezes a imprensa tem noticiado sobre licitações irregulares e que se tornaram um grande ralo de dinheiro público.
Levantamento da Polícia Federal em obras de engenharia civil, o principal foco de corrupção no país, mostra que R$ 1 de cada R$ 3 tem irregularidades.
Tá vendo? Agora 'vamos estar' muito mais… seguros.
Lembramos que o governo só vai paga quem ganha mais de 4mil só os quatros resto do em outubro do mês de agosto segundo Secretário em reunião fórum dos servidores
MP acorda . Es mais um prato cheio pra ficar de olho. ESSES VOTOS A FAVOR TA ENCIMA DO TAPETE! MAS OLHE EMBAIXO TAMBEM .SE LIGAAAAA.
Ontem ouvi comentário pertinente, ora se a bandeira desse governo é a segurança pq ele só destinou 50mil para a mesma…. O discurso é um e a realização é outra? Se vc diz q é o governo da segurança pq só isso para a segurança? Ou seja menos de dez porcento do q está tomando emprestado… Naaam
50 milhões pra segurança é muito pouco. E o pior, a equipe do governador não sabem nem o que faxer com esse dinheiro. Todos podem esperar, não vai melhorar nada. Comprar carro e arma não resolve, o que resolve é mecher nas leis caduca do código penal, de resto, vira marketing.