Carta aberta em defesa do ensino híbrido
O Brasil é um dos poucos países no mundo a manter as escolas fechadas, de forma ininterrupta. Há mais de um ano as aulas presenciais públicas estão suspensas no país. O que tem ficado cada dia em maior evidência é que ao flexibilizar as medidas de isolamento social, o país optou de forma geral pela abertura de shoppings, restaurantes e bares, e por manter escolas fechadas.
A importância que o espaço escolar possui até mesmo para as condições de saúde, visto que a merenda oferecida por muitas escolas é a garantia de uma alimentação melhor para milhares de crianças. A escola é também um espaço de escuta atenta a problemas de natureza emocional, como crianças que sofrem violência física. O contexto da pandemia prejudicou a saúde mental de professores, que viram seus territórios profissionais virarem de cabeça para baixo da noite para o dia, e também a saúde mental dos próprios pais e crianças. Isso significa que, em vez de apontar dedos, o momento é de unir forças. Precisamos ter em mente que todos perdemos, e estamos em luto social. Todavia necessitamos seguir em frente, com planejamento criar formas para minimizar os estragos ocorridos.
Falando especificamente do NEI-CAp/UFRN, sempre houve uma integração família-escola, na tentativa de prover o melhor aprendizado possível para nossas crianças. Agora não seria diferente!!! As crianças do NEI são engajadas e têm compreensão do mundo, pois lá elas aprendem que “A leitura do mundo precede a leitura das palavras”. Quantas vivências, partilhas e emoções poderiam estar sendo divididas com amor e clareza, sem a separação de uma tela.
Toda criança tem o direito de estar na escola. Estar! Está claro no estatuto da criança e do adolescente, artigo 53 (inciso I), a criança e adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-lhes igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. O fechamento das escolas amplia as desigualdades de aprendizagem e prejudica crianças e jovens vulneráveis de forma desproporcional. Quando lidamos com educação, a decisão de hoje terá impacto no mundo de amanhã.
Vale lembrar que a OMS, o Unicef e a Unesco elaboraram um conjunto de medidas para reabrir as escolas com segurança, divulgado ainda em 2020, um guia para a retomada das aulas presenciais em todo o mundo. Essas instituições afirmam, que a volta às aulas deve ser prioridade no processo de reabertura das economias. “As escolas deveriam ser as últimas a fechar e as primeiras a reabrir em uma pandemia”. A diretora-geral da Unesco, a organização da ONU para educação, ciência e cultura, não muda uma vírgula no discurso: “a saúde precisa agora ter mais espaço no currículo escolar”.
Entendemos que por se tratar de um momento com muitos medos, a família também tem o direito de escolha. Diante disso, o projeto de retomada que nos foi apresentado anteriormente pela coordenação, mostrava competência, cuidado e respeito com as escolhas de ir ou não ao presencial. O ensino hibrido precisa ser implementado! De modo geral, o retorno às aulas tem estabelecido um rodízio de alunos para se reduzir as aglomerações nas escolas e garantir a proteção à saúde de todos. E se existe ambiente de ensino público mais preparado para essa retomada em nosso estado do que o NEI, nós desconhecemos. A instituição tem um corpo docente extremamente capacitado e sensível para enxergar e propiciar esse retorno. Nós acreditamos e confiamos em vocês!!! É preciso dar o pontapé inicial, é preciso ser representativo e estimular os órgãos públicos (municipais e estaduais) a fazerem o mesmo para garantir o direito da escola a milhares de crianças e adolescentes. É preciso continuar sendo pioneiro em tantas e tantas conquistas a nível educacional. A importância da comunidade escolar do NEI nessa retomada, tem impacto além de suas crianças matriculadas, pode e deve ser estímulo para as demais instituições. As crianças precisam! Vamos NEI! Famílias, crianças e escola, engajados neste retorno – de forma gradual, escalonada e com responsabilidade.
Penso da mesma forma. E os pais podem optar por não enviar seus filhos num primeiro momento, até que sintam segurança. Quanto aos professores e funcionários, creio que a escola pode, a exemplo de outros entes públicos, manter em trabalho remoto os integrantes de grupo de risco, até que todos venham a ser vacinados.
Esta Carta não representa a visão de todos os pais, mães e familiares do NEI. É uma carta equivocada que não leva em consideração que vivemos em um momento excepcional, e que apenas citar leis que invocam o direito de ir e vir e o direito de ir à escola sem a devida contextualização do tempo que vivemos sob a ameaça da pandemia da covid-19, que tem ceifado milhares de vidas diariamente, é negar as evidências científicas. Isto é negacionismo disfarçado. Um absurdo. Temos que confiar na ciência e aguardar as orientações dos especialistas para um seguro retorno às aulas presenciais ou híbridas.
Nem sua opinião representa a visão de ninguém, senão a sua… em qual ciência você confia? Fala aí de algum especialista que detenha a posse da verdade…
Volta as aulas
Tenho filho no NEI. Ano passado foram 1h30 por semana e esse ano 1h por dia. Uma escola que tem estrutura para voltar com planejamento, mas se aproveita da condição de escola pública e com a excelente retórica das mestres e doutoras professoras discursam para convencer pais e alunos de que esse é o único caminho. Lamentável.
E acham que convencem…
Ter a possibilidade de um ensino híbrido de excelência e um avanço.
Tem todo o apoio de minha família.
E quem assina a carta? Todos os pais de alunos do NEI com certeza não são. Numa sociedade onde bar e restaurante são indicadas pela câmara municipal como atividade essencial fica muito complicado discutir os argumentos colocados nessa carta como justificativa de reabertura da escola, ainda que no formato híbrido. Com esse jogo de tornar as ações de combate a pandemia atos políticos, quem mais sofre, nesse caso, são os alunos, nossos filhos. Em tempo: Blog do BG com toda certeza não é o fórum mais adequado para tratar deste tema.
A minha filha estuda no NEI. Ano passado tinha 1h30 de aula por semana e esse ano tem 1h por dia. E tudo está como “dado”
Engraçado… tem professor postando foto passeando em shopping, mas não quer a volta as aulas porque corre risco.
Os professores com o seu salário na conta não estão nem ai. Não demonstram a menor intenção de voltar. Faz de conta que ensinam alguma coisa com lastimáveis “encontros virtuais” pra bater papo e contar carga horária.
O que o Ministério da Educação tem a dizer?
As aulas precisa volta
É revoltante a gente ler uma verdadeira súplica dessa, beirando a humilhação, para tentar convencer profissionais a cumprir com suas obrigações. Esses professores deviam se envergonhar do que estão fazendo. Não há justificativa moral que se sustente numa mínima ciência, para essa recusa ao trabalho.
A preguiça é uma “doença” muito contagiosa. Já não gostam muito de trabalhar e vivem de greves eternas. Agora, arranjaram um ótimo pretexto para receber salário sem precisar trabalhar. Muitas categorias profissionais NUNCA deixaram de trabalhar e tornam possível o ócio remunerado de certas “castas”, cujas vidas devem valer mais que outras. Nada justifica essa falta de aula tão prolongada.
A culpa é de quem recusou 11 ofertas de vacinas.
Então, não é de ninguém pois isso não aconteceu. O próprio Diretor da Pfizer disse isso. As narrativas mentirosas, ancoradas na falta de caráter de muitos, é um dos maiores problemas escancarados por essa pandemia.
Todos os dias temos aula online…TODOS!
Esses que falam serão os 1os a responsabilizar a UFRN caso, que Deus nos livre, uma criança venha a contrair a doença (mesmo que não tenha sido a escola a culpada)
Já está cientificamente provado que crianças não transmitem o vírus e são praticamente imunes a seus efeitos mais graves. Veja as estatísticas. Por isso, inclusive, estão no final da fila de vacinação. O problema não é a saúde, o problema sempre foi a PREGUIÇA e o cômodo privilégio de receber o salário sem precisar trabalhar.
Não são aulas on line.
Como eles fazem questão de dizer são Encontros Virtuais, que na prática se transformam em bate papo virtual.
Alguém acredita na ciência vaca louca citada aqui? Essa comprovação só existe na cabeça desse debiloide.
Direita honesta, só os meus sobrinhos contaminaram oito pessoas e se contaminaram dentro da escola.
Então nenhuma criança morreu de covid?
Era tudo mentira da mídia?
Meu Deus…
Tu viu onde, no grupindozap?
“Quem”foi o cientista que comprovou que criança não pega? Terá sido o da gripezinha (Drauzio)? Ou o que disse que muitos nem sentiriam nada (Mandetta)? Algum já publicou e assinou? E a criança que morreu dia desses? Não conta? Estarem no final da fila não significa em nada que crianças não possam adquirir o vírus, principalmente diante das novas cepas. Estar no final da fila não lhes garante nada.
Se fosse uma empresa ja estaria falida…. mas como é bancada com dinheiro do povo, fica fechada por mando de sindicatos. Hoje entendo que sairia mais barato bancar bolsas de estudos, do que manter universidades publicas. Pesquisa neste país pode ser feito por outros meios.
Temos de preservar nossos mestres, então nem venham com essa deles voltarem a dar aulas presenciais, isto seria um escárnio.
Acomodada com a pandemia a UFRN é um Campus de tristeza.