Política

Pesquisa XP/Ipespe: Bolsonaro volta aos 30% de aprovação, enquanto 24% consideram regular e 45% desaprovam; avaliação no Nordeste apresenta melhora relevante

Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) experimentou, nos últimos dias, uma melhora em seus níveis de aprovação junto ao eleitorado, a despeito do quadro ainda grave da pandemia do novo coronavírus e de seus impactos econômicos observados. É o que mostra a mais recente edição da pesquisa XP/Ipespe, feita entre os dias 13 e 15 de julho.

Segundo o levantamento, após atingir a mínima de 25% de avaliações positivas em maio, o mandatário viu o indicador crescer gradativamente até atuais 30%. É a melhor marca desde 24 de abril, quando 31% dos eleitores classificavam o governo como ótimo ou bom, e o mesmo patamar visto em março deste ano ou setembro de 2019. A margem de erro da pesquisa é de 3,2 pontos percentuais.

As avaliações negativas, por sua vez, atingiram 45%, em uma queda de 5 pontos percentuais em relação à máxima de meados de maio. Apesar da melhora, o saldo das avaliações positivas e negativas do presidente – hoje de -15 p.p. – ainda é significativamente pior do que o registrado antes da covid-19 ser declarada pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 11 de março.

Em fevereiro, o grupo de eleitores que classificavam o governo como ruim ou péssimo superava em 2 p.p. o grupo dos que avaliavam a gestão como ótima ou boa. No segundo mês de gestão, Bolsonaro contava com vantagem de 23 p.p. das avaliações positivas sobre as negativas. O saldo foi diminuindo a cada nova pesquisa até se tornar negativo em maio de 2019.

Os dados abertos mostram que cresceu a participação da população com renda de até dois salários mínimos sobre o grupo que avalia positivamente a atual gestão. Antes da pandemia, o eleitorado mais pobre respondia por cerca de 46% de toda a base que avalia o governo como ótimo ou bom. Esse número passou para em média 48% e agora atingiu praticamente 50%.

A melhora no desempenho do presidente junto aos mais pobres coincide com a concessão do auxílio emergencial de R$ 600, pago a trabalhadores informais, desempregados e beneficiários de programas sociais como o Bolsa Família durante a crise da covid-19. Inicialmente, foram aprovadas três parcelas, mas o governo prorrogou o benefício por mais dois meses.

A ideia agora é criar um programa permanente de renda mínima a partir da unificação de programas sociais já existentes. Com isso, o governo pretende ampliar a base de contemplados pelo Bolsa Família e os valores repassados, sem que isso implique em impacto fiscal adicional. Analistas observam potenciais dividendos políticos com o movimento.

Segundo a pesquisa XP/Ipespe, também houve melhora relevante na avaliação do presidente junto ao eleitorado do Nordeste, que responde por 27% da amostra da pesquisa. Deste grupo, 27% classificam a gestão como ótimo ou boa – melhor marca desde fevereiro, antes da crise sanitária. O presidente também melhorou seu desempenho, mesmo que dentro da margem de erro, em todas as demais regiões.

No recorte por gênero, a recuperação de Bolsonaro se deu entre os homens, ampliando o abismo observado desde a corrida presidencial. Hoje, o governo é avaliado positivamente por 36% dos homens e 24% das mulheres. Em maio, essa diferença chegou a ser de 15 pontos percentuais.

Recuperação

O levantamento também mostra uma melhora na percepção da população sobre os rumos da economia. Em dois meses, o percentual de eleitores que acreditam que o país está no caminho certo nesta área saltou de 27% para 33%. De igual modo, as avaliações de que Bolsonaro é o maior responsável pela situação atual foram de 24%, em junho, para atuais 19%.

O movimento coincide com uma avaliação mais otimista do eleitorado sobre a manutenção do emprego e das perspectivas com relação às próprias dívidas – embora, no segundo caso, o grupo dos que esperam um aumento do próprio endividamento continue sendo maioria.

Segundo a pesquisa, em dois meses, caiu de 54% para 46% o grupo de respondentes que acredita ser pequena ou muito pequena a chance de manter o emprego atual nos próximos seis meses. No mesmo período, cresceu de 39% para 46% o grupo dos que acreditam que essa possibilidade é alta.

De acordo com o levantamento, o medo da população com o coronavírus tem diminuído, a despeito da persistência do Brasil em registros de mais de 1.000 mortes diárias. Ainda assim, a preocupação com a doença continua sendo a tônica da maioria. Questionados sobre o momento em que o país se encontra na crise, 53% acreditam que o pior ainda está por vir, ao passo que 39% entendem que o pior já passou. Em maio, esses grupos correspondiam a 68% e 22% da população, respectivamente.

Ainda sobre a pandemia, saltou de 52% para 58% o percentual de entrevistados que concordam com as medidas de flexibilização do isolamento social adotadas por diversos governadores e prefeitos, a despeito de algumas localidades do país estarem enfrentando um crescimento na curva de contágios e óbitos.

Tal percepção também se refletiu em uma leve melhora na avaliação sobre a atuação de Bolsonaro no enfrentamento ao novo coronavírus. Em maio, 58% adotavam postura crítica e 21% avaliavam positivamente. Hoje, 52% classificam a posição do presidente como ruim ou péssima e 25%, como boa ou ótima.

Por outro lado, a percepção sobre a atuação dos governadores, antagonistas do presidente nesta crise sanitária, piorou e atingiu a pior marca desde o início da pandemia ao registrar 39% de avaliações positivas e 28% negativas.

O movimento se refletiu em uma perda de apoio dos governadores em quase todas as regiões do país. No Sudeste, as avaliações negativas voltaram a superar numericamente as positivas – o que não acontecia desde março. Apenas a região Sul apresentou comportamento estável.

Modelo “paz e amor” aprovado

A melhora na popularidade de Bolsonaro coloca o presidente, em termos de aprovação, próximo aos patamares de antes da saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça e Segurança Pública. À época, o ex-juiz da Lava Jato acusou o mandatário de tentar interferir politicamente na Polícia Federal. O caso deu origem a um inquérito ainda em fase de apuração na Procuradoria Geral da República.

A pesquisa XP/Ipespe deste mês mostra uma recuperação do governo federal quanto à percepção dos eleitores sobre a política de combate à corrupção, mas os números seguem distantes do que se observou no início da gestão ou mesmo no último mês com Sérgio Moro no comando da pasta.

Segundo o levantamento, de junho pra cá, caiu de 47% para 43% o grupo de eleitores que acreditam que a corrupção terá aumentado nos próximos seis meses. No mesmo período, se manteve em 21% o percentual daqueles que entendem que os crimes de colarinho terão diminuído. Em março, os grupos correspondiam, respectivamente, a 30% e 27%. Já no primeiro mês de governo, eram 16% e 54%.

De acordo com o levantamento, 77% dos entrevistados tomaram conhecimento da investigação envolvendo o ex-policial militar Fabrício Queiroz, amigo da família presidencial e ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), e 76% souberam que ele e a esposa, Márcia Aguiar, tiveram suas prisões transformadas em domiciliares.

Queiroz é apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como operador financeiro de um suposto esquema de “rachadinhas” no gabinete de Flávio Bolsonaro à época em que o atual senador era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

A pesquisa mostra que 68% dos entrevistados discordam da prisão domiciliar concedida ao casal amigo do clã-Bolsonaro. Questionados sobre quem está mais envolvido com Queiroz, 61% dos eleitores acreditam ser o próprio senador Flávio Bolsonaro. Outros 8% apontam o presidente Jair Bolsonaro e 4% dizem que o caso é restrito ao ex-assessor.

Para 35%, a continuidade das investigações sobre Queiroz e o esquema de “rachadinhas” no gabinete do filho do presidente pode afetar muito o governo Jair Bolsonaro. Outros 54% acreditam que o caso afetará um pouco ou não terá efeito sobre a atual gestão.

Questionados sobre como Bolsonaro deve agir em relação ao Congresso Nacional, apenas 22% defendem o endurecimento de posições e o discurso contra a política tradicional, ainda que isso signifique dificuldades na relação. Outros 40% apoiam uma flexibilização para aprovar sua agenda, ainda que isso signifique um afastamento do discurso inicial. E 25% entendem que o mandatário deve manter a relação com o parlamento como está.

Desde o agravamento da crise do coronavírus, Bolsonaro aprofundou uma investida em direção a lideranças do chamado “centrão”. O movimento coincidia com uma perda de popularidade e com o aumento de pedidos de impeachment contra o presidente protocolados junto à Câmara dos Deputados, além do próprio avanço de investigações contra o mandatário e seu entorno.

O flerte de Bolsonaro com o bloco contou com uma bateria de reuniões com lideranças partidárias e com a oferta de cargos cobiçados na administração pública, tendo a recriação do Ministério das Comunicações e sua oferta ao deputado Fábio Farial (PSD-RN) seu exemplo mais eloquente.

Antes deste movimento, porém, indicados do “centrão” já haviam ocupado posições como a diretoria de ações educacionais do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), a direção do Dnocs (Departamento Nacional de Obras contra Secas) e a secretaria de Mobilidade do Ministério de Desenvolvimento Regional.

O movimento, no entanto, parece não ter abalado a reputação de Bolsonaro junto ao eleitorado. Segundo a pesquisa XP/Ipespe, 49% dos entrevistados acreditam que o presidente está com o mesmo comportamento de sempre em relação aos demais Poderes. O que pode aumentar o nível de segurança para que novos acenos sejam feitos ao “centrão” quando necessário.

Infomoney

 

Opinião dos leitores

  1. MITO 2022. Esses que acham péssimo devem tá com saudades das boquinhas das Estatais, do pão com mortadela, de invadir terras, casas e da vida fácil que levavam.

  2. e eu acho massa os comentários dos esquerdistas, kkkkkkk, eles piram com essa notícia, 30% de votos pra um candidato com certeza ele é eleito , teria que os outros 70% votar em outro candidato único, o que não é o caso , e ainfa faltam 2 anos , chora esquerda , mito 2022.

    1. Você até que é bom em matemática, mas é péssimo em análise. Nota zero!

  3. Quando acabar o auxílio emergencial, quero saber se vai manter essa ligeira alta… presidente fake

    1. Era uma vez um pais que tinha tudo para ser rico, mas os vagabundos roubaram durante 33 anos da saúde, educação, segurança, saneamento básico e habitação. Ai o povo se revoltou e elegeu uma cara honesto. Então agora querem tirar ele de lá, dizendo que ele nao gosta de marciano, saturniano, mercuriano, uraniano kkkkkkk! Vão arrumar um quintal para limpar no sol do meio dia, cambada de ladroes da nação!

    2. Mas Marcelo, o cara "honesto" era deputado há uns 35 anos e nunca produziu nada, aliás produziu: rachadinhas e enricou a família uma 1000 x.
      Estranho né?

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Geral

Natal será sede do Bear Games 2026, torneio esportivo que reúne escolas Maple Bear de todo o Nordeste

Foto: Divulgação

Natal vai sediar, no próximo ano, um dos maiores eventos esportivos da educação bilíngue no país: o Bear Games 2026, competição da rede Maple Bear que reúne escolas de toda a franquia no Nordeste. O torneio será realizado de 10 a 15 de outubro, e a escolha da capital potiguar tem um significado especial, já que Natal foi uma das cidades pioneiras na criação do projeto, que hoje cresceu e ganhou projeção nacional.

Segundo o coordenador de esportes da Maple Bear Natal, Marlos Colpo, receber o evento é motivo de celebração. “O Bear Games é mais do que um torneio; é uma experiência de formação. Trazer essa competição para Natal reforça nosso compromisso com o esporte como ferramenta de educação, união e transformação”, afirma. Ele destaca que sediar a próxima edição permitirá ampliar o intercâmbio entre os alunos e fortalecer ainda mais a cultura esportiva da escola e da cidade. “É uma oportunidade única de mostrarmos nossa estrutura, nossa dedicação e o quanto acreditamos que o esporte desenvolve valores para toda a vida”, completa.

O Bear Games 2025, realizado entre 20 e 23 de novembro em Maceió, marcou mais um capítulo importante para o esporte da Maple Bear Natal. A escola participou com uma delegação expressiva de 105 pessoas, sendo 82 alunos-atletas, competindo em modalidades como Voleibol, Vôlei de Praia, Basquete 5×5 e 3×3, Futsal, Beach Tennis, Tênis de Mesa, Ginástica Artística, Ginástica Rítmica, Judô e Xadrez, nas categorias U10, U12 e U15.

O resultado foi um desempenho de destaque, coroado por diversas medalhas. A Ginástica Rítmica brilhou ao conquistar 10 ouros, 3 pratas e 4 bronzes, liderança entre todas as cidades participantes. Houve ainda 3 ouros no Futsal, 1 ouro e 1 bronze no Basquete 5×5, 1 ouro, 1 prata e 1 bronze no Beach Tennis, 2 ouros no Judô, além de 1 prata no Tênis de Mesa e 1 bronze no Basquete 3×3.

Além da performance esportiva, o evento reforçou valores que são pilares da formação Maple Bear. “O Bear Games promove responsabilidade, respeito, autonomia e trabalho em equipe. Cada viagem, cada jogo e cada desafio faz o aluno crescer pessoal e emocionalmente. São memórias que eles levam para a vida inteira”, destaca o coordenador.

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Judiciário

PM acusado pela morte de Zaira Cruz volta a júri popular em Natal

Foto: Reprodução

O policial militar Pedro Inácio de Araújo começa a ser julgado novamente nesta segunda-feira (1º), no Fórum Miguel Seabra Fagundes, em Natal, quase sete anos após a morte da estudante universitária Zaira Dantas Silveira Cruz, encontrada sem vida dentro do carro do militar durante o Carnaval de Caicó, em 2 de março de 2019. O réu está preso no Quartel da Polícia Militar desde o dia 15 de março de 2019.

Este será o segundo júri popular do caso. O primeiro, realizado em junho deste ano, foi cancelado após a defesa abandonar o plenário, alegando cerceamento de defesa. A decisão ocorreu depois que o juiz indeferiu perguntas apresentadas pelos advogados e direcionadas à vítima.

A sessão ocorre sob rígido controle de acesso. Uma portaria conjunta da 2ª Vara Criminal de Natal e da Direção do Foro determinou que somente familiares da vítima e do réu poderão entrar no Salão do Júri. O processo tramita em segredo de justiça.

O novo julgamento deve se estender até sexta-feira (5). Estão previstos 23 depoimentos, entre testemunhas de acusação, defesa e o próprio réu. A expectativa do tribunal é ouvir pelo menos oito pessoas por dia, em formato presencial e por videoconferência. O processo já acumula cerca de 7 mil páginas.

Tribuna do Norte

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Cidades

Tenativa de fuga é registrada na Cadeia Pública de Mossoró

Foto: Reprodução

Uma tentativa de fuga foi registrada na madrugada deste domingo (30) na Cadeia Pública de Mossoró, no Oeste do Rio Grande do Norte. Por volta das 2h, internos de uma das celas começaram a danificar o concreto da área de ventilação, dando início à abertura de um possível ponto de escape.

De acordo com as informações apuradas, a ação ainda estava no estágio inicial quando foi detectada pelo sistema de monitoramento por câmeras e confirmada pela equipe policial penal de plantão. A intervenção ocorreu rapidamente, interrompendo o avanço dos detentos e evitando danos maiores à estrutura.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), os internos permaneciam dentro da cela no momento da identificação do incidente e, em nenhum instante, houve violação de perímetro ou risco de evasão. A pasta informou ainda que foram adotadas medidas disciplinares e reforçados os protocolos de vigilância para prevenir novas ocorrências.

A direção da unidade segue acompanhando o caso e realizará avaliação da estrutura danificada para garantir a segurança interna.

CBN

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Brasil

Governo demitiu 204 funcionários por desinteresse e negligência desde 2017

Foto: Reprodução

O governo federal demitiu pelo menos 204 funcionários públicos desde 2017 por motivos de desinteresse e negligência. A penalidade é chamada de desídia e está prevista no estatuto do servidor. O valor representa apenas 5% do total de demissões realizadas no período e equivale a 0,016% do total de 1.202.156 servidores da administração federal.

Os dados da CGU (Controladoria Geral da União) mostram que 2022 registrou o maior número de desligamentos por desídia em um único ano, 41. O número não passou de 20 por ano desde então. O Poder360 procurou o ministério da Gestão e Inovação para comentar os dados, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto.

O desinteresse e a negligência são comportamentos difíceis de serem identificados, já que exigem uma avaliação do desempenho do funcionário. Por isso, demissões por desídia são mais raras. Os principais motivos de desligamento são abandono de cargo, improbidade administrativa e uso da função em benefício próprio.

As demissões no setor público são menos frequentes do que no setor privado. O desligamento de funcionários do Executivo federal, por exemplo, só se dá em casos extremos, como abandono de cargo e corrupção. Além disso, é preciso que seja aberto um processo disciplinar com direito à ampla defesa ou uma decisão judicial. Ao todo, 4.152 pessoas foram demitidas do governo desde 2017.

Poder360

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Economia

Nova lei do Imposto de Renda impacta 158,5 mil contribuintes no RN

Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) para contribuintes com renda mensal de até R$ 5 mil.  No Rio Grande do Norte, cerca de 158,5 mil contribuintes serão impactados pelas mudanças.

Segundo o Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal (CETAD), a projeção é de que 98.073 trabalhadores com renda de até R$ 5 mil fiquem isentos a partir de 2026. Outras 60.480 pessoas, com renda entre R$ 5 mil e R$ 7,35 mil, terão descontos progressivos.

Atualmente, 146,7 mil contribuintes no estado estão livres do pagamento. Com a nova regra, o volume deve alcançar 244,7 mil pessoas totalmente isentas. A medida inclui também descontos parciais para rendas de até R$ 7.350 e passa a valer já na declaração do próximo ano.

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Política

GOVERNO 2026: Rogério deflagra processo, começa a montar equipe e articula chapa Rogério, Styvenson e Álvaro

Foto: Jefferson Rudy

O final de semana foi de articulações intensas para o senador Rogério Marinho. Na sexta-feira (28) e no sábado (29), ele marcou presença em uma série de eventos empresariais e políticos em todo o RN.

Já neste domingo (30), o senador se reuniu com auxiliares próximos e começou a planejar a equipe que conduzirá as estratégias de marketing, comunicação e digital da sua candidatura ao Governo do Estado em 2026.

Segundo apuramos, Rogério trabalha para confirmar a chapa que antecipou em entrevista à 98 FM, na sexta-feira: ele como cabeça de chapa, com Styvenson Valentim e Álvaro Dias na dobradinha para o Senado.

Ficam em aberto, para indicações políticas e partidárias, os dois suplentes de senador e o candidato a vice-governador.

A ideia é começar a executar o plano da pré-candidatura no verão, com um grande encontro político que deve reunir mais de 80 prefeitos, 10 deputados estaduais e pelo menos quatro federais — além dos potenciais pré-candidatos às disputas estaduais e federais.

Rogério é mais candidato do que nunca.

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Política

Após prisão de Bolsonaro, Michelle indica topar ser vice de Tarcísio

Foto: Luís Nova

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) passou a indicar a aliados que topa ser candidata a vice-presidente da República em 2026, em uma chapa encabeçada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A sinalização, segundo relatos feitos à coluna por pessoas próximas ao clã Bolsonaro, foi dada por Michelle em conversas nos últimos dias, após o marido começar a cumprir, em regime fechado, a pena à qual foi condenado no inquérito do golpe.

A avaliação no clã Bolsonaro é de que é preciso ter alguém da família na chapa presidencial para manter a influência da família. O temor é de que, se eleito, Tarcísio cresça politicamente e deixe o legado de Jair Bolsonaro em segundo plano.

Em conversas reservadas, Michelle tem dito respeitar e confiar em Tarcísio. A ex-primeira-dama, de acordo com pessoas próximas à família, avalia que o atual governador de São Paulo não trairia o ex-presidente da República.

O plano original de Michelle seria disputar uma vaga no Senado pelo Distrito Federal (DF) em 2026. A esposa de Jair Bolsonaro, como noticiou a coluna, cogitava, inclusive, colocar um de seus irmãos como suplente na chapa.

A ex-primeira-dama, entretanto, afirmou a aliados que, se necessário, topa abrir mão da candidatura a senadora no DF — onde tem grandes chances de ser eleita — para compor chapa com Tarcísio ao Palácio do Planalto.

Metrópoles

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Política

Alcolumbre sobe o tom, acusa interferência do governo e agrava clima antes da sabatina de Messias

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

A crise entre o Palácio do Planalto e o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União-AP), atingiu novo patamar às vésperas da sabatina de Jorge Messias no Senado. Contrário ao nome do atual advogado-geral da União para o STF, Alcolumbre tornou públicas, neste domingo (30), críticas que já circulavam nos bastidores e acusou o governo de tentar interferir na “prerrogativa exclusiva do Senado Federal”. A irritação aumentou porque, mesmo após anunciar a escolha de Messias no dia 20, Lula ainda não enviou ao Congresso a mensagem formal da indicação — movimento visto como tentativa de protelar e evitar uma derrota.

Em nota, Alcolumbre afirmou que “ajustes de interesse fisiológico, com cargos e emendas”, não resolveriam divergências entre os poderes, provocando reação imediata da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. Ela rebateu, dizendo que o governo jamais rebaixaria a relação institucional a negociações desse tipo e chamou as insinuações de ofensivas às instituições. A troca de recados expôs o desgaste crescente entre o Executivo e o comando do Senado.

A estratégia do Planalto é ganhar tempo para consolidar votos e evitar o impacto político de uma rejeição, enquanto Messias intensifica as visitas a gabinetes em um verdadeiro “beija-mão” no Senado. Mas o movimento encontra forte resistência de Alcolumbre, que inclusive estuda abrir o processo a partir da publicação no Diário Oficial e prevê leitura da mensagem na CCJ já no próximo dia 3.

Com a sabatina marcada para 10 de dezembro, o cenário é de tensão máxima. Caberá à Comissão de Constituição e Justiça conduzir a primeira votação antes de o nome ser submetido ao plenário — mas, diante do embate aberto entre governo e Senado, a disputa promete ser uma das mais turbulentas da atual gestão.

Com informações da CNN

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Geral

Governo apresenta projetos sociais do “Ministério do Namoro” nas redes

Foto: Reprodução/X

O governo federal voltou a explorar a brincadeira do chamado “Ministério do Namoro” e publicou, neste domingo (30), uma campanha com supostos programas sociais ligados à pasta fictícia. A ação, intitulada “Se o Ministério do Namoro existisse”, apresenta seis iniciativas imaginárias voltadas ao público cansado de encontros sem futuro, numa estratégia de engajamento que revive uma piada frequente de Lula desde 2023.

Entre as propostas divulgadas estão o “Bolsa Namoro”, incentivo mensal para quem busca “crescimento a dois”, o “Par-de-Jarro”, destinado a casais que gostam de se vestir combinando, além dos programas ProNamoro, Mais Namoro, Namoro para Todos e Farmácia do Namoro — este último oferecendo “cuidado gratuito para dor de cotovelo”. Os conteúdos seguem o tom bem-humorado que virou marca da narrativa em torno do suposto ministério.

A piada ganhou força após uma fala de Lula em 2022, no Flow Podcast, quando afirmou que “um homem sem amor não é nada” e prometeu que, em seu governo, “todo mundo iria namorar”. Desde então, o tema rendeu memes, cobranças fictícias e aparições públicas do presidente reforçando o tom jocoso. Em 2023, ele voltou a brincar sobre criar a pasta durante encontros com influenciadores e até protagonizou cenas descontraídas ao lado da primeira-dama, Janja.

Mesmo sendo apenas uma ação de comunicação, a estratégia virou uma espécie de campanha permanente do governo em datas comemorativas. No Dia dos Namorados de 2023, por exemplo, Lula chegou a pedir desculpas a jornalistas por “atrapalhar” seus almoços românticos e voltou a mencionar o inexistente “Ministério dos Namorados”.

Com informações do Poder 360

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Economia

Brasil desperdiça R$ 1 trilhão por ano por falhas no mercado de trabalho, aponta estudo

Foto: Ilustração gerada por IA

Uma pesquisa da Pearson revelou que o Brasil joga fora R$ 1,08 trilhão por ano devido a gargalos nas transições do ciclo de trabalho — perda equivalente a 9% do PIB e a maior entre todas as economias analisadas. O levantamento, que comparou seis países e os estados da Califórnia e Nova York, mostra que nenhuma outra região perde tanto proporcionalmente quanto o Brasil.

O principal problema não está na automação, mas na dificuldade de recolocar trabalhadores. Segundo o estudo, R$ 701 bilhões — 65% de todo o prejuízo — são resultado do longo tempo que um brasileiro leva para voltar ao mercado após perder o emprego: em média, 42 semanas, mais que o dobro do Canadá (18 semanas) e acima do Reino Unido (32 semanas). Reduzir esse período em 20% já renderia um ganho anual de R$ 140 bilhões.

A defasagem entre educação e demanda do mercado agrava o cenário. A CEO da Pearson no Brasil, Cinthia Nespoli, aponta que um quinto dos jovens de 18 a 24 anos está na condição de “nem-nem” — nem estuda, nem trabalha — e que isso freia o crescimento econômico. O estudo também alerta que 32% dos empregos no país correm alto risco de serem substituídos pela automação, índice maior que o de economias como EUA e Austrália.

O relatório recomenda duas prioridades ao governo: atacar o desemprego estrutural com programas de recolocação e requalificação, e se preparar desde já para o impacto da automação. Segundo a Pearson, esperar a disrupção tecnológica chegar tornará o prejuízo ainda maior.

Com informações da CNN

Opinião dos leitores

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