O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPE) explicou a imprensa, durante coletiva, que não houve qualquer ilícito na negociação de aquisição do prédio que está abandonado há seis anos no Centro de Natal, e comprado pelo órgão, em 2008, por R$ 850 mil. O Procurador-geral de Justiça (PGJ), Rinaldo Reis disse que não há nada a esconder e que o caso será investigado, sem nenhum temor. E, em caso de alguma irregularidade, não haverá problema em “cortar na própria carne”, referindo-se a uma eventual punição.
Também participaram do encontro com jornalistas o procurador Manoel Onofre Neto, que ocupava o cargo de PGJ logo após a compra do imóvel, e o promotor Eudo Leite, presidente da Associação do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte (Ampern).
Na ocasião, os representantes do MPE apresentaram os documentos de negociação do prédio e alegaram que tentaram, por diversas vezes, dar destino ao imóvel. Manoel Onofre, inclusive, destacou que no período de compra, foi realizada uma pesquisa em oito imobiliárias da cidade para achar o imóvel ideal, e que o local adquirido era a melhor opção, diante de outras propostas de imóveis que se aproximaram dos R$ 930 mil.
Investigação
O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas do Estado (MPjTCE) segue analisando as informações relativas à compra de um prédio, na avenida Deodoro da Fonseca, na Cidade Alta, no valor de R$ 800 mil efetuada pelo Ministério Publico do Rio Grande do Norte (MPE) em 2008. Desde então, o imóvel localizado no Centro de Natal está abandonado. O procurador-geral do MPjTCE, Luciano Ramos, confirma que os fatos para determinar a abertura de um inquérito investigativo estão sendo apurados.
Logo depois da polêmica, nessa quinta-feira(20), a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) recebeu, nesta quarta-feira (19), a visita dos promotores Leonardo Cartaxo e Luciana D’Assunção, representantes do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte (MPE), que confirmaram a doação do imóvel localizado no cruzamento da Avenida Deodoro da Fonseca com a Rua José de Alencar.
Os representantes do MPE informaram que a notificação da doação já foi encaminhada, na última sexta-feira (14), à Coordenadoria de Patrimônio do Governo do Estado para ser despachada em seguida à Sesed. A pedido da Polícia Civil, no local será instalada a Divisão de Homicídios e o repasse foi oficializado por meio da Lei de número 9.483, aprovada no ano de 2011 pela Assembleia Legislativa.
Veja mais: FOTOS: MP gasta R$ 800 mil em prédio “tomado” no centro de Natal para consumo de drogas
Porque o promotor responsavel pela compra ainda nao apareceu???Ora quem nao deve, nao teme!
Tudo tem uma razão de ser. Mas ao invés de dialogar com os colegas de MP de outra autarquia, o procurador geral do MPTCE faz outdoor com o fato. Apesar de ocupar os tribunais desnecessariamente, será uma boa aula prática para ele.
Em Casa de Ferreiro o espeto é de pau!
No MP do RN, ressalvadas as honrosas existências de excelentes profissionais esmerados no exemplo de honradez e moralidade, temos alguns membros cuja vaidade e orgulho os impedem de humildemente reconhecer seus erros e pontos fracos no melhor estilo: "FAÇA O QUE DIGO, MAS NÃO FAÇA O QUE FAÇO."
LONGE DE CULPAR A IMPRENSA pela divulgação da sujeira embaixo dos tapetes, o MP precisa urgentemente explicar os critérios que o levaram a comprar para depois abandonar um prédio por um valor significativo, mesmo quando sabemos que mantém vários prédios alugados para abrigar suas unidades, sob pena de passar mais uma imagem negativa depois do episódio dos auxílios moradia mal explicados e perder a legitimidade de ser o xerife que aponta o dedo pros malfeitores e cobra a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e principalmente a EFICIÊNCIA.
Absurdo! Os caras que estão acima do bem e do mal, não podem errar dessa forma. Eles compraram, agora precisam arcar com as responsabilidades. Assumir e responder criminalmente. Dizer que não podiam se instalar porque não atendia as regras da SEMURB é brincadeira!!! E doando para a SESED, resolve? Eles também não precisam se submeter aos regulamentos municipais?
Caramba, se procuraram assim e ainda compraram errado, imagine se tivessem comprado sem procurar. Só no Brasil mesmo…e o pior é que eles mesmo se investigam, e quando acham algo de errado a punição é a aposentadoria INTEGRAL. Absurdo!
kkkkkkk. Bela observação!
Como assim? Já fazendo um PRÉ JULGAMENTO do caso do parte do MD Procurador Geral, dizendo não haver qualquer irregularidade? Depois afirma que investigará sem nenhum temor? CORPORATIVISMO. #CNMPjá! Desmoralização do Ministério Público desse estado. VERGONHA!