O promotor de Justiça Fernando Albuquerque de Souza agrediu verbalmente e fisicamente o advogado de defesa identificado como sendo Cláudio Márcio de Oliveira, durante um julgamento que estava sendo realizado no Fórum Criminal Ministro Mário Guimarães, em São Paulo.
A juíza Patrícia Inigo Funes e Silva, que presidia a sessão, decidiu suspender os trabalhos, e chamando os dois para uma conversa reservada em sua sala, os repreendeu severamente, afirmando que o caso será remetido para a Corregedoria.
Segundo a Assessoria de Imprensa do Fórum, o incidente aconteceu no dia 22 de setembro, mas somente foi divulgado hoje, porque o caso está sendo investigado pela Corregedoria do Ministério Público de São Paulo.
A Associação dos Advogados Criminalistas do Estado de São Paulo (Acrimesp) divulgou um comunicado oficial à imprensa nesta quarta-feira (28/09), informando que o promotor teria agredido “moralmente e fisicamente” o advogado, chamando-o de “advogado bandido e outros adjetivos desabonadores”, além de tê-lo dado diversos socos.
De acordo com as informações que constam no comunicado da Acrimesp, o incidente teria acontecido durante o interrogatório do réu, cujo nome não foi divulgado, e que responde ao processo em liberdade.
O Ministério Público de São Paulo informou que o caso é grave, e que a Corregedoria do órgão irá investigar o ocorrido, e se necessário, punir exemplarmente o promotor Fernando Albuquerque de Souza.
Logo após sofrer as agressões, o advogado Cláudio Márcio de Oliveira registrou um Boletim de Ocorrência (BO) no 13º Distrito da Polícia Civil de São Paulo, que abriu um processo contra o promotor.
Além do processo aberto pelo advogado, a Acrimesp também irá processar o promotor, que responderá pelo crime de injúria, difamação e agressão física. A entidade pretende pedir indenização por danos morais e materiais.
Com informações da Folha On-Line
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