Judiciário

Justiça do Rio decide que não há necessidade de preservar corpo de Adriano Nóbrega, e Bolsonaro questiona: “A quem interessa não haver uma perícia independente?”

O juiz Gustavo Kalil da 4ª Vara Criminal do TJ-RJ, decidiu que não há mais necessidade de o corpo do miliciano Adriano de Nóbrega ser preservado. Em sua sentença, decidiu também que não serão necessários novos exames periciais.

Na semana passada, a Justiça fluminense havia proibido que o corpo do miliciano fosse cremado. E ordenou que ele fosse preservado no IML.

Kalil alegou que no processo há cópia do inquérito instaurado pela Polícia Civil da Bahia em que relata as circunstâncias da morte de Adriano, e que seus familiares, inclusive, anexaram o atestado de óbito.

O juiz, no entanto, afirma que a competência para liberar a cremação do corpo de Adriano é da comarca de Esplanada, na Bahia, cidade onde o miliciano morreu.

A decisão da não preservação do corpo levantou vários questionamentos do presidente Jair Bolsonaro:

“A quem interessa não haver uma perícia independente? Sua possível execução foi queima de arquivo? – Sem uma perícia isenta os verdadeiros criminosos continuam livres até para acusar inocentes do caso Marielle. – PS.: quem fará a perícia nos telefones do Adriano? Poderiam forjar trocas de mensagens e áudios recebidos? Inocentes seriam acusados do crime?”.

Com Veja e O Globo

Opinião dos leitores

  1. O interessante é que Bolsonaro tem mais interesse em averiguar o caso do que a própria imprensa.

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