Saúde

Pesquisadores criam armadilha para identificar o Aedes aegypti

Foto: Pixabay

Não é de hoje que “armadilhas” contra o mosquito Aedes aegypti ganham destaque. A mais famosa é a “Mosquitérica”, que começou a ser produzida nos anos 2000, com garrafa pet e microtule pelos pesquisadores do Instituto de Microbiologia Paulo de Góes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A ideia principal é que a fêmea seja atraída por um ambiente de água parada rico em microrganismos, que é estimulado pela presença de ração de gato, alpiste ou arroz. Os ovos inicialmente depositados na câmara em contato com o ambiente se transformam em larvas, que atraídas pelo alimento atravessam o microtule, onde se desenvolvem e crescem a ponto de não mais conseguir retornar para a primeira câmara. Por fim, cabe ao dono da armadilha matar as larvas e mosquitos que se acumulam na segunda câmera e continuar o processo.

Mas, antes de preparar a armadilha, é importante ter certeza de que todos os focos do mosquito foram eliminados, pois somente assim ela será eficiente. E nunca é demais lembrar que prevenção deve ser a palavra de ordem sempre e cada um deve fazer a sua parte para a evitar a formação de criadouros.

Por que fazer uma armadilha?

O objetivo principal é descobrir se o mosquito está na região e alertar as autoridades para que sejam procurados focos do mosquito. Mas também é possível que ela seja usada para erradicar o mosquito em uma região.

Arte R7

Fontes:

Armadilha letal para mosquitos, temperada com atitude de civilidade. Faperj, 2019. Disponível em: http://www.faperj.br/downloads/mosquiterica.pdf. Acesso em 2 de agosto de 2019.

BIANCOVILLI, Priscila. O que a virologia pode fazer contra a dengue? Agência de Notícias da UFRJ – CSS Instituto de Microbiologia Professor Paulo de Góes, 2015. Disponível em: https://ufrj.br/noticia/2015/10/22/o-que-virologia-pode-fazer-contra-dengue. Acesso em 2 de agosto de 2019.

R7

 

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Diversos

Garota virtual foi usada para capturar mais de 1.000 pedófilos em salas de bate papo

Estima-se que mais de 20.000 pedófilos tenham sido atraídos quando um grupo anti-abuso criou uma menina gerada por computador com características semelhantes a uma garota de 10 anos de idade. Sua “nacionalidade” oficial na internet é filipina e seu nome é “docinho”.

Ela foi bombardeada com milhares de ofertas de dinheiro para realizar atos sexuais em sua webcam e os pesquisadores conseguiram identificar 999 homens e uma mulher que insistiram no ato. Desse total, 254 são dos EUA e 110 da Grã-Bretanha.

Terre des Hommes, ONG holandesa responsável pelo projeto, está chamando a atenção mundial dos políticos pedindo que imponham leis mais duras aos pedófilos.

O diretor do projeto, Hans Guyt, disse: “Se nós não intervirmos rapidamente, este fenômeno sinistro ficará totalmente fora de controle. Existem pessoas fazendo isso hoje com crianças e sinto que a lei não se aplica a elas”.

A ONG realizou este ato para mostrar que armadilhas são possíveis de serem plantadas. Além disso, um estudo foi gerado mostrando que existe turismo sexual, mesmo usando apenas a webcam.

Eles também fizeram cadastros em fóruns usando a garota virtual na Ásia e, em menos de 10 semanas, mais de 20.172 pedófilos tentaram contado com ela.

Mais de 1.000 pessoas foram identificadas e enviadas para a Interpol. No entanto, a polícia só poderá ser capaz de processar ou prender os suspeitos se mais provas forem recolhidas.

“O maior problema é que a polícia não age até que as crianças sejam abusadas e a maioria delas nunca denuncia esse crime”, disse Guyt.

A ONU estima que 750 mil pedófilos estão on-line constantemente no mundo em busca de novas vítimas.

Jornal Ciência

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