Geral

Onze pesquisadores da UFERSA estão entre os mais importantes da América Latina e países BRICS

Foto: Reprodução / Saiba Mais

Onze pesquisadores da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) aparecem na lista dos pesquisadores mais influentes da América Latina (AL) e dos BRICS em todas as áreas da Ciência. Com isso, a Ufersa ocupa a posição 110 da América Latina; e na 286 no ranking dos países que compõem os BRICS, já que cinco dos pesquisadores aparecem nessa lista.

O levantamento é da Alper-Doger Scientific Index 2021 e divulga uma lista dos 10.000 pesquisadores. O sistema foi criado pelos Professores Dr. Murat Alper e Dr. Cihan Doger que utilizaram as informações dos índices Index-i10 e os valores das citações no Google Scholar relacionadas ao histórico total acadêmico dos pesquisadores e às suas publicações nos últimos cinco anos. Ao contrário de outros sistemas que avaliam periódicos e universidades, o AD Scientific Index avalia, especialmente, a produção científica individual dos pesquisadores. Além disso, o índice ordena as instituições com base nas características dos seus cientistas.

Os pesquisadores da Ufersa, listados no índice AD 2021, em ordem decrescente, foram os seguintes: Alexandre Rodrigues Silva, Moacir Franco de Oliveira, Antônio Ronaldo Gomes Garcia, Daniel Valadão da Silva, John Lennon Nunes de Souza, Jael Soares Batista, Francisco Bezerra Neto, Joaquim Odilon Pereira, Vander Mendonça, Glauber Henrique de Sousa Nunes e Salvador Barros Torres.

Segundo o Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da Ufersa, o professor Glauber Nunes, o resultado do índice AD 2021 é importante porque aumenta a visibilidade da Universidade. “Coloca a Ufersa no Mapa das instituições que contribuem com o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação na América Latina e Brics, valoriza e incentiva os nossos pesquisadores e mostra a importância da pós-graduação para a instituição”, comentou. O pró-reitor Glauber Nunes é um dos nomes citados na lista.

O professor Glauber Nunes ressalta que 10 dos nomes listados contemplam docentes de Programas de Pós-graduação que têm realizado ciência de alto nível e formado recursos humanos qualificados nos graduação, mestrado e doutorado.

Saiba Mais

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Diversos

Pesquisadores identificam sinal de rádio emitido a partir do centro da galáxia

Foto: Pixabay

Pesquisadores identificaram a emissão regular e altamente polarizada de um sinal de rádio a partir do centro da galáxia.

Ela foi vista por seis vezes entre janeiro e setembro de 2020. O estudo foi publicado na revista The Astrophysical Journal.

A transmissão do sinal foi de 888 MHz com um grau de polarização é de 25%, considerada alta.

A detecção foi realizada a partir do telescópio Pathfinder, localizado no Observatório de Radioastronomia de Murchison, no oeste da Austrália.

O estudo foi continuado entre novembro de 2020 e fevereiro de 2021, com o telescópio MeerKAT, localizado na África do Sul, com um intervalo de 4 a 6 semanas. Entretanto, não foi mais identificado o sinal.

A fonte de detecção na galáxia chegou a um pico de densidade de fluxo de 5,6 mJy (equivalente a aproximadamente 50 MHz) no período.

Ela ainda estava altamente polarizada circularmente e com 80% de polarização linear. Mas desapareceu rapidamente dentro de um dia.

“Nós discutimos possíveis identificações incluindo uma estrela de baixa massa ou objeto subestelar com luminosidade infravermelha extremamente baixa, um pulsar com pulsos dispersos ampliados, um magnético transiente ou um transitório de rádio do Centro Galáctico”, explicam os pesquisadores.

“Nenhum desses explica totalmente as observações, o que sugere que pode representar parte de uma nova classe de objetos sendo descobertos por meio de levantamentos de rádio de imagem”, concluem.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Esses dois sinais gravitacionais foram detectados por uma nova antena que está em operação para detectar ondas gravitacionais de alta freqüência, no seu 153° dia de funcionamento essa antena detectou duas frequências que os cientistas supõe que poderá ser por conta de um choque ou fusão de buracos negros primários ou duas estrelas de nêutrons ou um buraco negro e uma estrela de nêutron. Essas fusões causam essas ondas gravitacionais e os astrofísicos também tem fortes indícios que esses dois sinais pode ter sido enviado a partir de uma nuvem de partículas de matéria escura que é tanto falada no meio astrofísico e que ainda não foi comprovado sua existência.

    Junior Play também é ciência kkkkkk

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Diversos

Pesquisadores da UFRN observam ameaças dos parques eólicos à conservação da caatinga

Foto: Mauro Pichorim

Em análise publicada no site O Eco, na última quarta-feira, 1º, um grupo de pesquisadores encabeçado por alunos, ex-alunos e professores da pós-graduação em Ecologia da UFRN levanta preocupações com a rápida expansão dos projetos de energia eólica no Rio Grande do Norte, em detrimento das áreas prioritárias para a conservação da caatinga presentes no estado.

O texto leva em consideração o impacto ambiental que tais empreendimentos têm sobre a região e o aparente descaso com a fauna e flora protegidas por decreto federal, colocando em risco a biodiversidade local. Destaca ainda que a perda, degradação e fragmentação dos habitats naturais já é uma realidade que afeta especialmente as áreas mais conservadas.

A abertura de novas estradas para acesso aos parques eólicos pode provocar um aumento da caça, do desmatamento e do tráfico, afetando negativamente as populações de espécies já ameaçadas e raras, para as quais o bioma da caatinga é um refúgio. Animais voadores, por exemplo, “podem colidir com os aerogeradores, e morcegos morrem ainda por barotrauma, causado pela mudança repentina na pressão do ar”, enquanto os terrestres sofrem risco de atropelamento.

Apesar dos alertas emitidos como parte da análise, os pesquisadores que a assinam enfatizam que não condenam a energia eólica como alternativa energética. Eles apenas propõem um debate sobre o “melhor caminho para que a expansão do uso das fontes de energias renováveis aconteça de forma realmente sustentável”, de modo a respeitar os ecossistemas, a biodiversidade e as comunidades locais.

Para isso, o texto sugere “maior rigor na avaliação dos empreendimentos e de seus potenciais impactos”, indicando uma transparência e abertura de diálogo entre as empresas, órgãos ambientais, especialistas e a sociedade como um todo. Além disso, há também a destinação de recursos de compensação previstos nos estudos e avaliações de impacto ambiental, para a “criação e manutenção de áreas protegidas nas zonas impactadas pelos empreendimentos”.

A análise é assinada por Paulo Marinho e Juan Carlos Vargas Mena, doutorandos em Ecologia na UFRN; Damião Oliveira e Virgínia Paixão, mestres em Ecologia pela UFRN; Marina Antongiovanni da Fonseca, doutora em Ecologia pela UFRN; e pelos professores Eduardo Martins Venticinque e Mauro Pichorim, ornitólogo.

Com UFRN

Opinião dos leitores

  1. Esse gente é sócia do atraso, inacreditável como nosso destino é ser pobre e miserável, os tais “estudiosos” amantes da “ciência” na verdade odeiam investimentos, emprego, riqueza.

  2. Por favor avisem a estes ecoxiitas de gabinete quem sem fonte de renda alternativa, no caso eólicas, o Sertanejo vai desmatar a Caatinga para vender lenha, vai caçar para por comida na mesa da família, vai migrar para a periferia dos grandes centros. Tudo tem prós e contras, o que temos que fazer é por na balança e ver para que lado ela pende. No caso das energias renováveis elas vieram como uma benção para a Caatinga pois vão viabilizar economicamente a preservação deste importante bioma, porém um pouco terá que ser sacrificado para salvar a maior parte.

  3. A solução mais rápida e econômica e sem destruição do meio ambiente chama-se ENERGIA SOLAR. Agora tenho o sol trabalhando pra mim sem pagar nada, ECONOMIZEI mais de 95 %; da minha conta de energia, meu arrependimento é não ter colocado mais cedo. Fiz com a ENGCIL, o pessoal Foi rápido, prático e muito técnico, em menos de uma semana acabou meu problema com conta de energia da cosern.

  4. Eita Brasil velho fudido, essas pessoas devem ser da esquerda, pois um calango para eles é muito mais importante do que centenas de empregos e arrecadação de tributos para o Estado e Municípios, eita cambada de ambientalistas cegos e tapados.

    1. Desse jeito, não que o calango não seja importantíssimo, mais a auto-suficiência de um sistema, exige alguns sacrifícios e é imprescindível para a sua preservação. Já que esse povo é do contra, deveria apontar uma outra alternativa melhor e menos impactante para tornar o sertão viável economicamente.

    1. Bolsa esmola , são PTralhas, querem o comunismo , a ex líder desses vagabundos queria engarrafar VENTO , a satisfacao desses estudiosos és miséria

  5. Precisamos da Caatinga, mas devemos entender que o Brasil necessita de energia elétrica. Medidas mitigadoras e compensatórias devem ser postas em prática de modo a atender a pauta ambiental e a socioeconômica.

  6. Era só o que faltava! Vão arrumar o que fazer, e não arrumar ou afugentar investidores no que já é a salvação em energia limpa.

  7. Melhor mesmo o sertanejo morrer de fome e sede, sem emprego, do que acabar com a catinga ao invés de acabar com a pobreza

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Geral

Pesquisadores brasileiros desenvolvem “vacina spray nasal” contra a Covid-19

Foto: Geert Vanden Wijngaert/Bloomberg

Uma vacina em spray contra a Covid-19 está em desenvolvimento por pesquisadores brasileiros. Trata-se de um projeto em conjunto da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto do Coração (Incor). Há também a participação de pesquisadores do Instituto Butantan.

— Temos resultados preliminares que mostram que a vacina consegue induzir resposta de anticorpos neutralizantes e também de células T — diz Daniela Santoro Rosa, professora de imunologia e chefe do laboratório de vacinas experimentais da Unifesp.

Por ser um spray nasal, a ideia é que a vacina já produza anticorpos por uma das vias de entrada do vírus: as mucosas do nariz. Outro aspecto incomum do fármaco, em comparação aos outros usados no Brasil, é sua plataforma de desenvolvimento. A tecnologia usada consiste em utilizar pedaços da proteína S, de Spike, de diferentes cepas, as variantes, do coronavírus. Desse modo, a vacina teria potência contra diversas mutações.

Mirar na proteína S é uma estratégia utilizada por diversas plataformas vacinais contra Covid-19. Essa parte do vírus é responsável pela entrada do agente infeccioso na célula humana. Daí o interesse em barrá-la.

— A ideia é usar essa vacina como um reforço para as pessoas que já estão vacinadas. A gente espera que seja mesmo um spray nasal que faça esse reforço — diz a pesquisadora.

De acordo com Daniela Santoro, a plataforma da vacina é semelhante à usada para combater a Hepatite B. A ideia dos pesquisadores da Unifesp, antes da Covid-19, era usar a mesma tecnologia para desenvolver um antígeno contra Zika e Chikungunya. Os especialistas, porém, mudaram a estratégia diante da emergência de saúde disparada pela Covid-19.

Espera-se que o pedido de autorização de ensaios clínicos, como são chamados os estudos com voluntários, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ocorra entre o fim de 2021 e começo de 2022. Neste primeiro momento, em um grupo reduzido, será avaliada a dosagem do imunizante e sua segurança em humanos.

Outro spray

Outro spray nasal contra a Covid-19 começou a ser comercializado em Israel no mês de julho. O medicamento é fabricado pela empresa canandense SaNOtize e apresentou resultados de fase II — responsável por averiguar, normalmente, a resposta imune produzida por vacinas.

A venda foi autorizada para as farmácias do país. Esse imunizante em questão, não tem nada a ver com o spray que despertou o interesse do presidente Jair Bolsonaro, que chegou a mandar uma comitiva à Israel para discutir a viabilidade do país receber estudos de desenvolvimento do fármaco.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Esse spray que está sendo comercializado em Israel não tem nada a ver com aquele que o Bolsonaro falou!!!
    Quer dizer que os israelenses estavam fazendo testes secretos deste spray sem informar para o mundo ou aprovaram o medicamento sem testes, deram uma de malucos e falaram vamos comprar que esse spray é eficiente.
    Então tá, globolixo!!!!!!

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Diversos

Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) abre 100 vagas para pesquisadores

Foto: Reprodução/LAISUFRN

Em mais de uma década de atuação, o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) tem a inovação tecnológica em saúde como seu principal instrumento para a resolução de problemas enfrentados pela área em questão no Brasil. Com mais de 400 pesquisadores atuando na construção dessas soluções, ao longo de sua trajetória, o LAIS se transformou em um dos principais atores a promover resposta e a dar resiliência e responsividade durante esse enfrentamento da pandemia. E com o intuito de continuar expandindo a sua atuação, o laboratório lança mais um edital de seleção para novos pesquisadores. Ao todo, são 100 vagas para pesquisadores em desenvolvimento na área de vigilância em saúde e saúde 4.0 no Sistema Único de Saúde (SUS).

As vagas são direcionadas para alunos de graduação, na área de Tecnologia da Informação, que atuarão no desenvolvimento de novos sistemas e soluções direcionadas para a saúde. Para o atendimento das demandas, os selecionados atuarão nas seguintes subáreas: Sistemas para Saúde: Perfil Back-end (Python/Django); Perfil Back-end (PHP/Laravel); Perfil Front-end; Sistemas para Saúde: Perfil UX/UI; Perfil Mobile (React Native); Sistemas embarcados e Biossensores; Ciência de Dados: Perfil Big Data; Sistemas Inteligentes aplicado a Saúde: Perfil Machine Learning; Perfil Processamento de Linguagem Natural (NLP); Ciência de dados aplicado a Saúde: Perfil Data Engineering; Redes de dados em Saúde: Perfil Interoperabilidade e NoSQL , e Perfil Blockchain.

As regras para a seleção e todos os detalhes necessários serão divulgados, em breve, por meio de edital. Os selecionados passarão a compor o quadro de pesquisadores do LAIS, que hoje conta com cientistas das áreas da saúde, engenharias, comunicação e tecnologia.

Muito mais do que uma chance de trabalho, a seleção para bolsista do LAIS é uma oportunidade de integrar importantes projetos científicos, direcionado, principalmente, para o desenvolvimento sustentável da sociedade

De acordo com o diretor executivo do laboratório, professor Ricardo Valentim, o LAIS é um agente transdisciplinar de transformação social, e o maior valor que simboliza esse reconhecimento é saber que o trabalho vem cumprindo a missão de transformação social e desenvolvimento humano. Para Valentim, o maior ativo do laboratório, não são as tecnologias, porque as tecnologias por si só vão ser superadas pelos seres humanos, que vão desenvolver novas tecnologias e benefícios sociais. “A nossa maior conquista é o desenvolvimento de pessoas, dos nossos alunos, dos nossos estudantes de graduação, de pós-graduação e também dos nossos pesquisadores e de toda a sociedade. É isso, essa é a nossa missão”, finalizou o diretor executivo do LAIS.

Com LaisUFRN

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Diversos

LAIS/UFRN seleciona pesquisadores com graduação na área da saúde; bolsas até R$ 4 mil

O Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), abre inscrições para a seleção de pesquisadores para o projeto Pesquisa Aplicada Para Integração Inteligente Orientada ao Fortalecimento das Redes de Atenção Para Resposta Rápida à Sífilis.  Os interessados devem se inscrever até o dia 2 de julho, no site do Lais.

O processo de que trata o edital visa à seleção de pesquisadores de três perfis diferentes, sendo eles: graduado na área de saúde e com titulação de doutor em Saúde Coletiva ou em Ciências da Saúde ou áreas correlatas;  graduado em cursos da área de saúde e especialista em Monitoramento e Avaliação em Saúde; e  graduado e especialista na área de saúde.

O valor da bolsa varia de acordo com o perfil do candidato, sendo respectivamente R$ 4.000, R$ 3.000 e  R$ 2.000.

Os candidatos aprovados no processo seletivo comporão uma lista de cadastro de reserva, sendo então convocados conforme a ordem do resultado final deste certame, a disponibilidade de eventuais vagas e a validade do certame.

Com UFRN

Opinião dos leitores

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Saúde

Pesquisadores defendem que Covid-19 seja classificada como febre viral trombótica

Foto: HANDOUT / AFP

Pesquisadores brasileiros defendem que a Covid-19 deixe ser classificada como uma Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e passe a ser registrada como uma febre viral trombótica. O artigo foi publicado nesta terça-feira na revista científica Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, da Fiocruz.

Os dez autores são especialistas em terapia intensiva, cardiologia, hematologia, virologia, patologia, imunologia e biologia molecular, que atuam em seis instituições de assistência médica e pesquisa científica no Brasil, entre elas Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Instituto Nacional do Câncer (Inca) e Instituto Carlos Chagas (Fiocruz Paraná).

Segundo os pesquisadores, os estudos mostram que, ao contrário do que se pensava no começo da pandemia, a Covid-19 vai muito além dos quadros pulmonares. O novo coronavírus (Sars-CoV-2) seria o primeiro agente reconhecido por aumentar a formação de coágulos (também chamados de trombos) que podem obstruir a circulação.

A Covid-19 vai na contramão de outras doenças virais, como dengue e febre amarela, que podem provocar sangramentos e, por isso, são consideradas febres virais hemorrágicas.

De acordo com o artigo, na Holanda, um levantamento identificou complicações ligadas à formação excessiva de coágulos em 16% dos pacientes em unidades de terapia intensiva, incluindo casos de embolia pulmonar, acidente vascular cerebral e trombose venosa. Em uma pesquisa francesa, o índice passou de 40%. Além disso, em pessoas que morreram devido à infecção, análises constataram danos significativos ao endotélio, tecido que reveste os vasos sanguíneas. As pesquisas indicam que o Sars-CoV-2 infecta as células endoteliais e a inflamação do tecido favorece um estado de hipercoagulação.

Para os autores do trabalho, a classificação de febre viral trombótica reflete o avanço no conhecimento sobre a doença e pode contribuir para o manejo clínico dos casos e as pesquisas científicas. A mudança não teria impacto nos atuais sistemas de monitoramento que tanto contribuem para a definição de estratégias públicas de saúde.

Os pesquisadores ressaltam que a Covid-19 é uma doença complexa, com manifestações em diversos órgãos, do cérebro ao aparelho gastrointestinal. A classificação de febre viral trombótica baseia-se no impacto comprovado da infecção sobre a coagulação sanguínea, que traz alto risco de morte. No entanto, outros componentes da enfermidade não devem ser esquecidos, como o grave comprometimento pulmonar.

O Globo

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Diversos

Artigo de pesquisadores da UFRGS diz que lockdown não funciona e cientistas pedem revisão

Um artigo publicado na revista Scientific Reports, do grupo Nature, por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) teve repercussão internacional recentemente ao afirmar que o lockdown não diminuiu o número de mortes por Covid-19 em diversos países do mundo, incluindo o Brasil.

A pesquisa avaliou a relação entre isolamento social, medida pelo índice de mobilidade do Google, e o número de óbitos por Covid-19 e não encontrou diferença significativa. Em outras palavras, comparando os lugares onde as pessoas passaram mais tempo em casa e aqueles que não o fizeram, o número de mortes de Covid por milhão de habitantes foi o mesmo.

No entanto, existem evidências, dentro e fora do Brasil, de como o fechamento de serviços diminui o número de casos e óbitos drasticamente. São os casos de Araraquara, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, que decidiram adotar lockdown entre fevereiro e março como forma de tentar frear a disseminação da Covid-19.

Os dados foram coletados de fevereiro a agosto de 2020 em 87 locais diferentes: 51 países, 27 estados e seis capitais no Brasil (Manaus, Fortaleza, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre) e três grandes cidades de outros países (Tóquio, Berlim e Nova York).

A associação entre isolamento social e redução de óbitos nas áreas estudadas não foi significativa para mais de 98% delas. E em apenas 63 (1,6%) amostras do total de 3.741 combinações foi encontrada uma diferença significativa.

Após a publicação do artigo, pesquisadores que refizeram os cálculos enviaram comentários para a Scientific Reports, que aguarda a tréplica dos autores.

Carlos Góes, pesquisador do departamento de economia da Universidade da Califórnia, em San Diego, escreveu uma resposta ao estudo que, segundo ele, tem um erro matemático.

“O cálculo feito é uma média ponderada entre as duas cidades, ou seja, para cada região foi calculada a associação entre ficar em casa e número de mortes com pesos diferentes [por ter ou não lockdown], e não uma diferença. Pode ser que você tenha uma cidade com correlação positiva e negativa em outra —na média, a diferença é zero”, diz.

“Os dados são por definição limitados. Como foram inseridos apenas dados de áreas residenciais do Google, e as pessoas normalmente passam de 12 a 16 horas em casa, os autores alegam que não encontraram um benefício em ficar em casa, mas nós achamos que eles não teriam encontrado mesmo quando há benefício devido aos dados utilizados”, explica Gideon Meyerowitz-Katz, epidemiologista da Universidade de Wollongong (Austrália) e autor da primeira revisão do estudo.

Além disso, Meyerowitz-Katz afirma que ao comparar as duas variáveis— ficar em casa e número de mortes por Covid-19 —, os autores não levam em consideração o fator tempo, que foi determinante durante toda a pandemia, uma vez que quanto pior a situação da Covid em uma região, mais restritivas são as medidas de contenção do vírus.

Para Paulo Inácio Prado, professor do Instituto de Biociências da USP e membro do Observatório Covid-19 BR, os dados utilizados não sustentam a conclusão encontrada. “O artigo comete um erro comum, que é usar a incapacidade dos autores em encontrar provas como se fosse uma prova contra o isolamento”, diz.

Lorena Barberia, pesquisadora do departamento de ciência política da USP e também integrante do Observatório Covid-19 BR, afirma que nem todos os países que adotaram medidas de distanciamento social podem ser classificados como países que decretaram lockdown, termo que se refere a um pacote complexo de medidas, e não houve muitos casos “verdadeiros” de lockdown em todo o mundo.

“Um caso que chama atenção especial é Manaus, que os autores classificaram como um local em que houve controle da pandemia, mas não houve adoção de medidas de restrição importantes nesta cidade”, explica.

Além disso, o estudo misturou dados de países, estados e cidades, e as medidas adotadas nas três esferas são diferentes. “Os impactos da falta de coordenação entre os três níveis são relevantes, uma vez que a população não sabe quais medidas seguir ou não”, diz. Um exemplo recente é Bauru, no interior de São Paulo, que no início de março ignorou a decisão do governo estadual de fase vermelha e decidiu manter o comércio aberto.

Os autores reconheceram a limitação do estudo em utilizar o índice de mobilidade do Google como indicador de ficar em casa, por ser uma amostra enviesada —apenas usuários de celulares com a opção de localização ligada o tempo todo foram incluídos na análise.

A Folha contatou Ricardo Savaris, primeiro autor do artigo, e requisitou uma entrevista, mas ele preferiu não concedê-la. Questionado sobre as conclusões, Savaris disse que sua pesquisa não conseguiu relacionar a política de ficar em casa à redução de mortes por Covid.

Ainda segundo o autor, nunca foi mencionado que o estudo era sobre lockdown, embora fossem incluídos dados de regiões que fizeram lockdown no período mencionado, como o Reino Unido.

Em relação aos questionamentos matemáticos, Savaris preferiu não explicar a metodologia.

Por fim, o autor disse que “os questionamentos enviados para os editores da Scientific Reports foram respondidos adequadamente e que não retiram a veracidade dos dados publicados”.

O corpo editorial da Scientific Reports disse à Folha que os editores da revista estão atentos aos questionamentos levantados sobre a metodologia e conclusões do artigo e que é esperada uma decisão nos próximos dias do conselho editorial do periódico.

“Uma nota editorial foi acrescentada ao artigo para alertar os leitores sobre as críticas levantadas enquanto os questionamentos estão sendo avaliados. Nós conduzimos todo o processo editorial e de comunicação com os autores de maneira sigilosa, e não podemos divulgar mais detalhes sobre o caso”, disse Anne Korn, porta-voz da revista.​

Durante a pandemia, proliferaram artigos científicos, alguns sérios e produzidos com rigor científico, outros com problemas metodológicos, que ajudaram a criar uma confusão tanto para o grande público quanto para os governantes sobre as medidas de proteção a serem tomadas, incluindo o uso de tratamentos comprovadamente ineficazes contra a Covid-19.

Diante de uma nova doença, é natural que surjam estudos em todo o mundo que busquem explicar e trazer o maior número de evidências para um tratamento ou medida combativa possível. Mas comparar estudos controlados randomizados e duplo-cegos (padrão-ouro do ensaio clínico) com relatos de casos, estudos de coorte ou até mesmo pesquisas observacionais pode levar a falsas comparações isonômicas.

Além disso, a publicação de um grande número de artigos ainda em formatos pré-print, isto é, sem passar primeiro pela revisão dos pares, pode também levar à aceitação destas pesquisas como “verdades incontestáveis”.

No caso do artigo publicado na revista Scientific Reports, o mesmo passou por um processo de revisão por pares e recebeu uma aprovação editorial para publicação.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Kkkkkkkkkkk
    O pessoal parece que não leu a notícia. O artigo será revisado, pois está repleto de erros de metodologia, alguns grosseiros, inclusive matemáticos. Ou seja, Bolsonaro não tem razão p nenhuma!

  2. Claro que aqui no Brasil NÃO funcionou, NUNCA vai funcionar, pois Isolamento e Distânciamento Social bem como o USO Obrigatório de Máscaras, mais Fiscalização para Cumprimento dos Protocolos de Combate a Disseminação do covid-19 é TUDO um FAZ de CONTA. A população Irresponsável e Inconsequente Inventam que Ficam em casa e os governantes Fazem de Conta que FISCALIZAM.

  3. Vixe ! Não li a matéria, se for verdade, muitos estudos sinalizam nesse sentido, os secretários de saúde do RN, doutores LAIS, vão ser desmoralizado duas vezes.

    1. Lockdown poderia não existir, se tivéssemos um presidente que defendesse as vacinas, que comprasse e fizesse propaganda do que é necessário, não indo na contra mão da ciência. Economia se faz com povo saldável para trabalhar. O mundo sabe disso, menos claro o presidente do Brasil. Até os maiores empresário do Brasil defende a politica da vacinação e este senhor faz tudo ao contrário.

    2. Dona Solange, o comentário de Calígula foi correto é isso mesmo que a esquerda só pensa, outra coisa a palavra “Saudável” é escrita com a letra U e não com L no início da palavra.

    3. Deixa de falar m. Somos o 5° país que mais vacinou. Inclusive, com a água da China. Essa narrativa não cola mais.
      Ok, senhorita Solange!

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Saúde

Pesquisadores do Brics buscam interconexões entre tuberculose e covid

Foto: © Eduardo Gomes – ILMD/Fiocruz Amazônia

Estabelecer interconexões entre a tuberculose (TB) e a covid-19 é a tarefa que une 25 pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ) com parceiros de três países do grupo Brics: Índia, Rússia e África do Sul.

No Brasil, o projeto é liderado pela professora Anete Trajman, da Faculdade de Medicina da UFRJ e do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Hoje (24), Dia Mundial de Combate à Tuberculose, a professora disse à Agência Brasil que a China também participa do edital, mas com outros estudos.

O projeto foi aprovado nos quatro países do bloco, mas ainda não foi efetivado porque depende de liberação de recursos. Cada país tem seu órgão financiador – no Brasil, será o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).. Segundo Anette, o edital foi uma demanda do Brics como um todo.

O trabalho foi considerado “vital” pela revista médica inglesa Lancet, tendo em vista que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que até 1,5 milhão de pessoas a mais morram de tuberculose até 2025, devido à pandemia de covid-19.

No momento, os pesquisadores se organizam para obter a aprovação ética do estudo e fazer coleta de dados. Um grupo de psicólogos da área social fará pesquisas de satisfação de usuários online sobre as diversas medidas de lockdown (confinamento) e as diferentes políticas assumidas pelos governos. Além da pesquisa quantitativa, haverá uma sondagem qualitativa com entrevistas com pessoas chave na sociedade civil, tomadores de decisão e formadores de opinião, para discutir o impacto existente entre tuberculose (TB) e covid-19. Serão analisados ainda bancos de dados de TB e covid para lincar as informações, o que necessita também de aprovação do comitê de ética.

Execução

“Neste momento, estamos nos organizando para fazer os documentos que são necessários para aprovação ética”, processo que ocorre também nos três países parceiros. A Rússia está mais adiantada porque o dinheiro para o primeiro ano de pesquisa já foi liberado. “Eles vão conduzir um estudo piloto, inclusive desse questionário, porque lá, para fazer esse tipo de trabalho, surpreendentemente, não precisa de aprovação ética”, disse a professora.

O projeto total tem prazo de execução de 24 meses, após a assinatura do termo de compromisso, etapa aguardada por Anete. Ela disse acreditar que os resultados já poderão ser conhecidos em 2023, se os recursos forem liberados ainda em 2021.

Anete destacou que existem indicativos de experiências passadas sobre um possível impacto da TB na covid e vice-versa. “O que se viu foi que as medidas de distanciamento social e as consequências econômicas que a covid teve refletiram no agravamento da epidemia de TB, até mais grave do que a OMS no início previu”. Com medo do contágio pela covid-19 e sem dinheiro para se deslocar até as unidades médicas, muitos pacientes com tuberculose deixaram de procurar ou de dar sequência ao tratamento.

Já foram notadas interferências diretas e indiretas entre as duas doenças. Os sistemas de saúde tiveram que alocar seus recursos prioritariamente para o enfrentamento da covid. Em maio, houve redução de 40% na realização de testes moleculares rápidos para tuberculose. Em outubro, com a diminuição de casos de covid, a redução foi de 20%, relatou a professora.

Mais mortes

Desde 2014, a OMS declarou que a tuberculose era a doença infecciosa que mais matava no mundo, até o advento da covid, em 2020. “A covid teve um impacto negativo sobre a tuberculose”. Anete ressaltou, porém, a covid vai passar, não vai ficar sendo a doença que mais vai matar, na medida em que as populações se vacinem. “Ela vai continuar endêmica, como a gripe, vai continuar matando algumas pessoas, como a gripe também mata, mas não vai ser uma doença avassaladora como foi em 2020, e este ano começou em alguns países, entre os quais o Brasil, é o pior deles. Ela veio para ficar, mas não nessa proporção”.

A professora não duvida que a tuberculose voltará a ser a doença infecciosa que mais vai matar no mundo, talvez a partir deste ano ou do ano que vem.

Com os resultados que forem alcançados, os pesquisadores vão fazer modelagens para ver que medidas poderiam ter impacto positivo e com que magnitude. Atualmente, cerca de um quarto da população mundial tem tuberculose latente, isto é, desenvolve a doença, mas só 10% dos infectadas vão adoecer, explicou a professora da UFRJ.

Inteligência computacional

Há 20 anos, o Programa de Engenharia Elétrica da Coppe, sob a coordenação do professor José Manoel de Seixas, começou a trabalhar com tuberculose. O Brasil está entre os 22 países que concentram a maior carga de TB, da ordem de 80% dos casos, ocupando a décima sexta posição no ranking global da doença.

As cidades do Rio de Janeiro e de Manaus são as que apresentam o pior cenário no país. No Rio, Seixas lembrou que a comunidade da Rocinha está próxima da incidência de TB na África e na África do Sul. “Nós temos um cenário bastante dramático”, disse o professor.

Seixas confirmou que a TB é uma doença curável, que matou 1,4 milhão de pessoas no mundo em 2019. “Agora, estamos na dúvida até que ponto uma pessoa com tuberculose, se pegar a covid, produz um cenário pior de evolução do paciente.”Ao mesmo tempo, sabe-se que, com o isolamento e com o Sistema Único de Saúde (SUS) voltado para a covid, o tratamento da TB e sua detecção ficam inibidos.” Ele ressaltou ainda que pessoas mais vulneráveis à TB, que não dispõem de saneamento básico e moram em locais de grande concentração populacional, são também as mais vulneráveis à covid.

O professor destacou que o desenvolvimento de novos métodos de apoio à triagem e ao diagnóstico, usando inteligência computacional e modelos da natureza, pode ajudar na tomada de decisão. “São modelos matemáticos que tentam implementar uma ideia da natureza”. São modelos de redes neurais aplicados à triagem de pacientes e considerados eficientes por pesquisadores de medicina tropical do Reino Unido. Além de ter bom resultado de triagem, ele custa pouco. “E é eficiente nos dois caminhos”, destacou Seixas.

Com a chegada da covid, no ano passado, a Coppe disparou vários processos com ações em nível instrumental e de software (programas de computador\) que visavam atacar a pandemia do novo coronavírus. Hoje, a proposta aprovada pelo CNPq, no âmbito do Brics, busca as interações entre TB e covid. A parte de inteligência computacional é liderada por Seixas, e a meta é descobrir se quem tem TB tem mais chances de evoluir mal na doença quando pega covid, ou o contrário.

A inteligência computacional, vendo essas interações, pode identificar pacientes que estejam com covid na população com TB e vice-versa, além de ajudar na triagem a estabelecer grupos de risco de má evolução em ambos os casos: de pessoas que tèm covid e pegam TB e das que têm TB e pegam covid.

De acordo com Seixas, não há impacto direto na redução da infecção por TB, mas, quando se consegue identificar melhor essa interação, pode-se descobrir mais depressa quem precisa de mais atenção”. Quando se consegue responder à pergunta sobre a interação entre as duas doenças, que é a principal questão do projeto, agregando a isso a capacidade de prever que um dado paciente, em uma determinada situação, vai evoluir mal, isso ajuda a rastrear de onde está vindo a coinfecção de um lado ou de outro. “São respostas importantes para uma ação combinada”, afirmou o professor.

Agência Brasil

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Saúde

Sintomas de Covid: pesquisadores britânicos ampliam para 7 os sinais que deveriam levar a exame de coronavírus

Foto: BBC

Pesquisadores no Reino Unido querem que o governo do país inclua quatro sintomas à lista que orienta os pedidos de exame diagnóstico para Covid-19.

A ideia é acrescentar fadiga, dor de cabeça, dor de garganta e diarreia à lista que hoje se restringe a tosse, febre e perda de paladar ou olfato.

Ao ampliar o rol de sintomas, seriam identificados 40% mais casos da doença, dizem os autores da proposta, que estão à frente do aplicativo Zoe, um amplo estudo de sintomas da Covid feito em parceria com a universidade King’s College London.

As autoridades de saúde, entretanto, temem que um aumento no número de testes possa sobrecarregar o sistema da saúde.

Como os sintomas são bastante comuns e podem surgir a partir das mais diferentes causas, um volume maior de pessoas que não estão infectadas com o coronavírus também serão testadas.

Os próprios pesquisadores envolvidos no estudo estimam que o total de resultados negativos para cada positivo aumentaria de 46 para 95, mas argumentam que o país hoje tem condições de fazer frente ao aumento de demanda.

“Os principais sintomas foram cuidadosamente selecionados para identificar aqueles com maior probabilidade de terem Covid-19, ao mesmo tempo em que excluem uma grande quantidade daqueles que não têm a doença”, afirmou um porta-voz do Departamento de Saúde e Serviço Social.

A equipe do app Zoe esteve entre as primeiras a identificar a perda de olfato e paladar como sintomas da Covid-19.

Isso foi possível graças ao volume de informações cadastradas no aplicativo, onde britânicos com sintomas da doença compartilham o que estão sentindo e, posteriormente, se tiveram diagnóstico positivo ou negativo para a doença.

Os sete principais sintomas foram filtrados a partir dos dados fornecidos por 120 mil adultos ao app. Do total, 1,2 mil foram efetivamente diagnosticados com a doença.

Para os pesquisadores, o paciente que apresente qualquer um dos sete sintomas deveria estar elegível ao teste de PCR, o “padrão ouro” do diagnóstico de Covid-19, que investiga a presença de material genético do vírus na região da orofaringe e nasofaringe.

“Quando os testes de PCR eram escassos, fazia sentido uma maior restrição”, afirma Claire Steves, que lidera o estudo.

“Agora, o Reino Unido tem testes o suficiente, graças ao esforço feito pelos laboratórios em todo o país, e cada diagnóstico positivo ajuda a salvar vidas.”

“Sabemos desde o início que focar a testagem apenas nos três sintomas clássicos – tosse, febre e anosmia [perda de olfato] — significa perder uma proporção significativa dos casos positivos”, acrescenta Tim Spector, que também coordena o projeto.

“Para nós, a mensagem para o público é clara: ‘Se você não estiver se sentindo bem, isso pode ser Covid e você deveria ser testado’.”

Spector acrescenta que esse aspecto ganhou nova importância recentemente, com a identificação no país de variantes mais transmissíveis do Sars-CoV-2.

Estudo conduzido pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) identificou que tosse, fadiga, dor de garganta e dor muscular estão entre os sintomas mais comuns entre aqueles infectados pela nova variante.

Para a médica Margaret McCartney, a conduta poderia chegar a um meio termo, de forma mais pragmática. Em entrevista ao programa Inside Health, da BBC Radio 4, ela propôs que se levasse em conta a gama mais ampla de sintomas para requisição de testes em regiões onde há sabidamente maior circulação do vírus.

Bem Estar – G1, com BBC

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Diversos

Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) oferece 12 vagas para bolsistas e pesquisadores; remuneração de até R$ 2,9 mil

O Smart Metropolis 2.0, iniciativa do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN), está com processo seletivo aberto para bolsistas e pesquisadores da área tecnológica que desejam atuar em atividades no contexto de cidades inteligentes. Ao todo, são ofertadas 12 vagas com remuneração de até R$ 2,9 mil. As inscrições devem ser feitas até o dia 7 de dezembro por meio deste formulário, no qual devem ser anexados documentos específicos, em PDF, de acordo com o nível de formação do candidato.

O interessado poderá se inscrever em até três linhas de atuação estabelecidas no processo, referentes às áreas de Tecnologia da Informação, Ciências da Computação, Engenharia de Software, Elétrica/Eletrônica, entre outras. Os aprovados deverão ter disponibilidade de 20h semanais e realizar as atividades estabelecidas no Edital nº 083, sem prejuízo das atividades acadêmicas.

A seleção conta com vagas e remunerações específicas de acordo com o perfil do candidato: sete para graduação, com remuneração de R$ 1,4 mil; três para mestrado (R$ 2,1 mil); uma para doutorado (R$ 2,9 mil); e uma para pesquisador (R$ 2,5 mil).

Processo seletivo

A seleção, que acontece entre os dias 9 e 11 de dezembro, consiste em análise de currículo e entrevista com o docente responsável pela vaga. O resultado final será divulgado a partir do dia 14 de dezembro, por meio do site do projeto e do portal do IMD.

O Smart Metropolis 2.0 possui como propósito contribuir com o desenvolvimento de métodos, técnicas, ferramentas de suporte e aplicações de serviços a serem utilizadas por cidades inteligentes. Além disso, o projeto conta com parcerias como a Prefeitura da cidade do Natal e Secretaria de Segurança Pública e da Defesa Social do Estado (SESED).

Com UFRN

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Diversos

Pesquisadores da UFRN conquistam bolsa em seleção nacional do Santander

Dois pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) foram selecionados no edital nacional do Programa Santander Identidades. Das oito bolsas ofertadas pela seleção para todo país, duas foram conquistadas pelos estudantes de mestrado da UFRN, Thiago de Oliveira e Jéssica Vivianne de Brito.

Programa Santander Identidades tem o objetivo de apoiar profissionais pretos, pardos ou indígenas; matriculados em cursos de MBA Full Time, Mestrado Profissional em Administração, Mestrado Acadêmico ou curso equivalente; fluentes em português; que tenham sido aprovados em testes como GMAT, GRE ou ANPAD; e com no mínimo  cinco anos de experiência profissional. Além da inscrição, os candidatos fizeram uma redação, enviaram currículo e passaram por uma entrevista on-line. O coordenador do PPGA, Luciano Sampaio, destacou a importância de ter alunos da pós-graduação sendo selecionados em certames de alta concorrência, o que evidencia a qualidade dos alunos.

A pesquisadora selecionada no Programa Santander Identidades, Jéssica Brito, contou que uma das etapas foi uma redação, na qual a candidata deveria contar qual a sua maior realização?. “Escrevi um texto contando como a aprovação em uma universidade pública aos 16 anos impactou não só na minha vida profissional, mas também mudou o rumo da minha trajetória”, completando que a seleção vai possibilitar a realização de cursos e capacitações que serão custeados com o valor da bolsa, bem como gerou motivação para participar de outras seleções e de incentivo para os seus colegas.

“Para mim, ter sido selecionado entre os oito contemplados é uma grande alegria”, comemorou Thiago de Oliveira, avaliando que o resultado demonstra que ele está trilhando um caminho correto acadêmica e profissionalmente. O pesquisador selecionado reforçou ainda que a Secretaria de Gestão de Projetos (SGP), local da UFRN onde ele pesquisa, tem grande parcela na conquista.

Na opinião do secretário da SGP e professor orientador de Thiago de Oliveira, André Gurgel, a importância da seleção mostra a robustez do programa de pós-graduação na formação dos estudantes, possibilitando a conquista de prêmios nacionais e internacionais importantes. Já o pró-reitor de Planejamento da UFRN e professor orientador de Jéssica Brito, Josué Vitor, considerou que “essa é uma conquista resultante também do compromisso institucional da UFRN com um ensino de excelência e inclusivo. Enquanto docente, me sinto bastante orgulhoso da conquista de minha orientanda Jéssica, que tem demonstrado alta competência acadêmica”.

O selecionados receberão bolsas de estudos, além de uma mentoria de 12 meses com executivos do Banco Santander. Confira outras informações sobre o edital no site do Santander.

Com UFRN

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Saúde

Cura para diabetes? Pesquisadores do Canadá acreditam ter encontrado uma

Diabetes: de acordo com a OMS, cerca de 422 milhões de pessoas vivem com diabetes no mundo (Willie B. Thomas/Getty Images)

Cientistas da Universidade de Alberta, no Canadá, acreditam ter encontrado uma cura para a diabetes. Através de um novo processo com células-tronco, a equipe de pesquisa foi capaz de curar a diabetes em camundongos, com esperança de que o processo também funcione em humanos.

Dr. James Shapiro, principal pesquisador do projeto, afirmou à CTV News Edmonton que a equipe foi capaz de colaborar com especialistas de todo o mundo para transformar o sangue do próprio paciente em células produtoras de insulina.

“Agora estamos no ponto em que podemos fabricar com segurança células produtoras de insulina a partir do sangue de pacientes com diabetes tipo 1 ou 2”, disse ele. “Colocar essas células em camundongos diabéticos e reverter a diabetes até o ponto em que a doença esteja totalmente curada.”

“É necessário que haja dados preliminares e que um determinado grupo de pacientes demonstrem ao mundo que isso é possível, seguro e eficaz”.

Vinte anos atrás, Shapiro fez história com o “Protocolo de Edmonton“, um procedimento que dá aos pacientes novas células produtoras de insulina, graças a transplantes de ilhotas, grupo de células do pâncreas que produzem insulina e glucagon, de doadores de órgãos.

Porém, esse procedimento requer o uso de fortes medicamentos anti-rejeição que carregam efeitos colaterais significativos. Dr. Shapiro afirmou que este novo processo de células-tronco eliminaria tal problema. “Se forem células próprias, os pacientes não irão rejeitar”.

De acordo com Shapiro, mais testes serão necessários antes que a equipe possa transferir os testes de animais para pessoas. “É necessário que haja dados preliminares e que um determinado grupo de pacientes demonstrem ao mundo que isso é possível, seguro e eficaz”.

O pesquisador acrescentou que a falta de financiamento é um grande obstáculo, e que um pequeno grupo de voluntários pretende arrecadar US$ 22 milhões até 2022 para financiar pesquisas em parceria com a Fundação do Instituto de Pesquisa da Diabetes do Canadá.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 422 milhões de pessoas vivem com diabetes no mundo, com 1,6 milhão de mortes atribuídas diretamente à doença a cada ano.

Exame

Opinião dos leitores

  1. AGORA AQUI É SHOW DE BOLA.
    Essa praga dessa doença e suas complicações mata mais no mundo do que 10 Corona Virus juntas.
    O pior é que a grande mídia não dá a mínima.
    Nem os esquerdopatas ajudam.
    Tá na hora do Presidente Bolsonaro, falar a respeito pra vê se vira notícias.
    É outubro cor azul e o outro mês cor de rosa, sendo que o diabetes mata muito mais do que esses câncer de mama e próstata, não que não mereçam atenção, mas e o DIABETES??
    ESSE É TERRÍVEL!!
    quando não mata, aleja e ainda deixa o indivíduo cego.
    Deus seja louvado.
    E que achem logo a cura dessa praga devastadora nos humanos.

    1. DONA Francisca "ele" como um negacionista e anticiência…também negará essa pesquisa!

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Diversos

Pesquisadores da UFRN descobrem nova espécie de raia em águas brasileiras

Foto: Reprodução

Cientistas do Departamento de Botânica e Zoologia da UFRN encontram uma nova espécie de raia em águas brasileiras, a Hypanus berthalutzea. A descoberta foi descrita no artigo Taxonomia integrativa identifica uma nova espécie de raia do gênero Hypanus Rafinesque, 1818 (Dasyatidae, Myliobatiformes) do Atlântico Sudoeste Tropical, publicado no periódico de Biodiversidade Journal of Fish Biology.

Segundo o professor Sérgio Lima, do Laboratório de Ictiologia Sistemática e Evolutiva do Departamento de Botânica e Zoologia, descobertas de novas espécies podem acontecer ao se encontrar uma forma inédita, ainda não catalogada, ou quando elas eram identificadas erroneamente como outra, caso deste trabalho.

“Este estudo mostrou que as raias-prego do Brasil são, na verdade, mais aparentadas com as da África e apresentam diferenças genéticas, morfológicas e ecológicas suficientes da Hypanus americana para justificar a denominação de uma nova espécie”, explica o professor Sérgio, um dos autores do artigo.

A descoberta começou em 2016, na pesquisa de doutorado da primeira autora do estudo, Flávia Petean, do Programa de Pós-Graduação de Sistemática e Evolução da UFRN. Então iniciou-se a coleta de tecidos para análises genéticas, visitas a museus para analisar exemplares fixados e estudos estatísticos de adequabilidade ambiental.

Todas as espécies do gênero Hypanus, distribuídas tanto na costa Atlântica quanto Pacífica das Américas, assim como uma espécie na costa Atlântica da África, foram estudadas. A comparação da morfologia e do DNA dessas raias possibilitou delimitar e identificar a Hypanus berthalutzae.

Hypanus berthalutzae

i algumas diferenças no clásper, órgão intromitente que os machos usam para a reprodução.

É uma espécie endêmica do Brasil e ocorre desde a foz do Rio Amazonas até o Sudeste da costa brasileira, além de algumas ilhas e arquipélagos próximos à costa como Parcel de Manuel Luís, Atol das Rocas e Fernando de Noronha, preferindo ambientes rasos e com alta salinidade. Recém descrita, ainda faltam, de acordo com a Flávia Petean, referências quanto ao estado de conservação da Hypanus berthalutzae.

“Esperamos fornecer informações suficientes para que ela seja avaliada em breve, assim como a maioria das raias desse gênero, que possuem dados insuficientes para a avaliação até o momento. O resultado dessa ausência de dados é que não há planos de manejo direcionados a essas raias e elas podem estar ameaçadas sem que saibamos”, alerta a pesquisadora.

Homenagem

Em seu nome, a nova espécie de raia traz uma homenagem à pesquisadora Bertha Lutz. Bióloga que trabalhava com anfíbios, Bertha foi uma das primeiras cientistas a ser aprovada em um concurso público no país, com importante atuação no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, e uma voz ativa na luta pelos direitos das mulheres, especialmente por meio da educação.

“Quando percebemos que iríamos descrever uma nova espécie e escolhermos um nome, não tive dúvidas de que queria homenagear alguma mulher. Bertha Lutz foi quem iniciou o movimento sufragista no Brasil e, se hoje as mulheres podem votar aqui, devemos a ela. Por isso, resolvemos imortalizar seu nome em uma raia para que ela fique conhecida não apenas entre brasileiras e brasileiros, mas também internacionalmente entre cientistas”, conta Flávia Petean.

Também assina o artigo o pesquisador estadunidense Gavin Naylor, da Universidade da Flórida.

UFRN

Opinião dos leitores

  1. A boiada não tem capacidade de entrar na Federal (nunca tiveram né?!), aí ficam falando mal dos alunos, professores, etc…
    Acho que deve ser por causa do calor e essa argola que fica na venta, deve doer.

  2. Isso vai ser primeira pra tomar minha Ypioca, com os cumpanheiru doidêra lá do campus, parabéns meu povo, eu levo o côco pra fazer um caldinho? de arraia. ??

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Saúde

Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde do Rio Grande do Norte abre processo seletivo para pesquisadores

Foto: Reprodução

O Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde do Rio Grande do Norte (Lais) seleciona pesquisadores para o projeto Pesquisa aplicada para integração inteligente orientada ao fortalecimento das redes de atenção para resposta rápida à sífilis. São dois editais, sendo que o primeiro está com inscrições abertas até o dia 8 de novembro e o segundo  até o dia 7.

As vagas são destinadas a pesquisadores graduados em qualquer área, mas com especialização em Economia ou Economia da Saúde e Fonoaudiólogos com especialização em audiologia, saúde auditiva, linguagem infantil ou áreas afins.

O resultado final dos processos será divulgado nos dias 19 e 20 de novembro. Os candidatos aprovados no processo seletivo comporão uma lista de cadastro de reserva, sendo convocados conforme a ordem do resultado final, a disponibilidade de eventuais vagas e a validade do certame.

Com UFRN

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Diversos

Com bolsas até R$ 4 mil, Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) abre seleção para graduação, pós-graduação e pesquisadores

Foto: Cícero Oliveira

O Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN), está com inscrições abertas para seleção de bolsista de graduação, pós-graduação e pesquisadores para atuarem no âmbito do Projeto Smart Metropolis 2.0 – Novas Tecnologias para a Inovação no Empoderamento do Cidadão e nas Decisões do Gestor Público. São ofertadas 23 bolsas com remunerações que variam de R$ 1,4 mil a R$ 4 mil.

As inscrições para seleção permanecem abertas até o dia 4 de outubro e devem ser realizadas por meio do preenchimento do Formulário de Inscrição, disponível neste endereço eletrônico, e envio dos documentos solicitados pelo edital nº 062, que regulamenta a seletiva.

As vagas ofertadas contemplam diferentes perfis de bolsistas, conforme detalha o anexo I do edital. Para concorrer, o interessado deve estar matriculado em curso de graduação, mestrado ou doutorado da UFRN, ou atender aos requisitos esperados às vagas de pesquisador convidado.

Vagas

Do total de vagas ofertadas nesta seleção, 15 são destinadas a alunos de graduação, cinco a discentes de mestrado, uma para doutorado e duas para pesquisadores convidados, com dois tipos de perfis.

A remuneração das bolsas é definida com base nos níveis de formação dos selecionados, experiência e atividades que serão desenvolvidas. Os valores são distribuídos da seguinte forma: R$ 1,4 mil para graduação, R$ 2,1 mil para mestrado, R$ 2,9 mil doutorado, R$ 2,5 mil à vaga de pesquisador 1 e R$ 4 mil para pesquisador 2.

Seleção

A seletiva dos candidatos será realizada entre os dias 5 e 16 de outubro e consistirá na análise de currículo e entrevista com o candidato, caso os docentes responsáveis pela seleção julguem necessária.

Já o resultado final do processo será divulgado a partir do dia 19 de outubro, publicado no site do Smart Metropolis e no portal do IMD.

UFRN

Opinião dos leitores

  1. Já fui vítima deste arrumadinho e apadrinhamento dentro da UFRN. Inclusive o aluno que passou era apadrinhado por um dos professores da banca é ainda plagiou o trabalho de outro colega. Foi denunciado , mas não adiantou nada!

  2. Precisa também colocar as lupas sobre as seleções para mestrado e doutorado. O arrumadinho, os compadrios e as aprovações por critérios questionáveis pululam. Há centenas de casos de alunos que são aprovados do mestrado para o doutorado sem passar pela rigorosa seleção de 3 etapas: prova escrita, análise de projeto e entrevista. E quando se reclama os pós-doctores-selecionadores dizem que é tudo dentro da lei….

  3. Já passou da hora da PF ou o MPF investigar essas bolsas da UFRN, corre a boca miúda que são cartas marcadas.

  4. Verdade. Eu também já participei de várias, Por duas vezes questionei professores pelos critérios de seleção. A resposta deles: Nós já acompanhamos esses alunos e não temos tempo de conhecer os projetos de quem vem de fora. São poucos os professores que dão oportunidade para alunos de outras instuições.

  5. fui vítima e conheço outras pessoas que também foram vítimas dessas seleções da UFRN… nem percam o tempo de vocês, caso não sejam alunos já da UFRN e babão de professor você não vai entrar e muito menos conseguir bolsa.

    1. O pior que há diversas seleções que já explicitam a necessidade de ser aluno da UFRN. É sofrido.

    2. Mentira ! Só passam os melhores . Vá estudar e deixe de conversar besteira .

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