Comportamento

Suspensa iniciativa no Detran-RN para detectar nas blitzen motoristas que dirigem sob efeito de drogas

A ideia anunciada no fim do ano passado pelo Detran sobre a utilização de mecanismo para detectar motoristas que dirigem sob efeito de drogas não deverá avançar e ser implementada ainda neste ano.

Segundo explicou o órgão de trânsito via assessoria de imprensa, o uso de qualquer equipamento de fiscalização precisa ser regulamentado pelo Departamento Nacional de Trânsito. Coordenador das blitzen da Lei Seca, o capitão Isaac Paiva explicou que desconhece que o chamado “drogômetro” esteja regulamentado.

Por outro lado, o Detran ainda informou que o processo de licitação que está tramitando no órgão, referente às blitzen da Lei Seca, é para a aquisição dos bocais utilizados no teste do bafômetro.

Uso

Apesar de não ter norma do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a quem compete regulamentar o assunto, o drogômetro é utilizado em alguns estados na fiscalização da Lei Seca.

O Rio Grande do Sul é o pioneiro na iniciativa. Desde 2016 que autoridades de trânsito utilizam o mecanismo. A falta de regulamentação do Contran, no entanto, impede que os resultados sejam utilizados como prova para autuar motoristas. O equipamento, contudo, pode servir às autoridades para reforçar a fiscalização baseada em outros indícios que não o resultado do teste com o equipamento.

Como funciona

O chamado drogômetro é um aparelho semelhante a um maquineta de cartão de crédito que testa a saliva para seis tipos de reagentes, que são: cocaína, THC(maconha),benzodiazepínicos, opioides, anfetaminas e metanfetaminas.

 

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Denúncia

Manobristas cobram $200 reais para passar carro de motoristas alcoolizados de blitz de Pirangi

 

O recrudescimento da polícia no combate aos motoristas que bebem e dirigem fez surgir uma nova profissão em Natal: os passadores de blitzen.

No último sábado, as pessoas que saiam do show do Circo da Folia, em Pirangi, eram abordados pelos manobristas dos estacionamentos que se ofereciam para dirigir os carros dos motoristas alcoolizados até depois das blitzen.

Depois de vencer as barreiras policiais, os manobristas voltavam para o estacionamento para  oferecer o serviço a outros “clientes”.

Os passadores de blitzen cobraram preços que variaram de R$ 50 a R$200

A PM alerta que essa prática é criminosa e pode dar cadeia.

Foto: Via Certa Natal / Thiago Uchôa 

Opinião dos leitores

  1. Uma grande operação com esta tem que ser preparada com efetivo e organização,
    Imagina a pessoa que levou um tiro dentro do Circo da Folia, e não tinha ambulancia para socorrer, pois a mesma ja estava no engarramento e não tinha como passar. Nem táxi para levar alguem era possivel passar, o que aconteceu, foi que prenderam 20 mil pessas até a 7 da manhã.

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Denúncia

122 carteiras apreendidas e 30 pessoas presas na blitzen do caos em Pirangi

A operação Rodovida, que tem por objetivo evitar que os motoristas potiguares bebam e dirijam, provocou polêmica nesse fim de semana.

Instalada na RN 63, na saída da praia de Pirangi, depois do show do Circo da Folia, a blitzen gerou o maior engarrafamento do verão, com mais de 3h de espera, e autuou um número recorde de motoristas, recolhendo a carteira de habilitação de 122 condutores e dando voz de prisão a outras 30 pessoas que apresentaram o teor alcoólico acima de 34 ml, o que configura crime e dá cadeia.

Através das redes sociais os motoristas reclamaram dos transtornos da operação, que foi padrão e parou todos os mais de 3 mil motoristas que passaram por aquela barreira policial. De acordo com informações da Polícia Militar, mais de 40 agentes estiveram envolvidos na blitzen de Pirangi e 40 etilômetros foram utilizados.

O Ten. Styvenson, responsável pela Operação Rodovida no RN, disse que a intenção da PM não é causar problemas de trânsito, mas sim conscientizar a população para que não consuma bebida alcoólica e dirija, pois é crime e pode dar cadeira. Por causa disso as ações são instaladas nos horários das saídas das festas, para atingir especificamente esse público que tem o perfil de beber e dirigir, e não alterar o fluxo de trânsito normal das rodovias.

Sobre a cobrança de propina, o Ten. Styvenson foi categórico. O motorista que for vítima desse tipo de extorsão deve recolher alguma prova do crime e alertar o oficial responsável pela blitzen. O policial deu seu telefone pessoal para eventuais denúncias. É o 9989-8408.

Segundo Styvenson, até o carnaval, as barreiras da Operação Rodovida vão se intensificar e ficar mais frequentes.

Opinião dos leitores

  1. Perfeita a operação da PM!
    As pessoas que são flagradas cometendo esse crime (dirigir alcoolizadas) reclamam dos excessos, mas quando são vítimas de acidentes de trânsito, o que dizem? 

  2. Só uma pequena correção: o termo correto a ser utilizado no post acima é "blitz" mesmo. O termo "blitzen" é  plural do primeiro. Abraço e parabéns pelo blog! Sempre o visito.

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