Jornalismo

Mãe luta para conseguir cirurgia urgente há cinco anos e só consegue exames

Normalmente, todos as mães e pais lutam para ver seus filhos crescerem com saúde, muitas vezes tendo que submeter a situações constrangedoras e passando por muitos transtornos. O problema é que quando os pacientes dependem do Sistema Único de Saúde (SUS), os problemas são multiplicados como é o caso de Izelda Santos, mais conhecida como Branca, que trabalha no salão Golden Tulip, em Petrópolis.

Ela tem uma filha que nasceu com uma deficiência nos rins que necessita de uma cirurgia urgente. Esse quadro clínico só foi constatado aos quatro meses de vida. Esse deficiência nos rins compromete o funcionamento do ureter e da bexiga, causando uma série de infecções o que pode vir a resultar uma generalizada e, consequentemente, a morte. Por isso a urgência. O problema é que a menina já está com cinco anos e até agora nunca se deitou em uma mesa cirúrgica e que com o passar dos anos o problema só vem aumentando.

De acordo com a mãe, a pequena Maria Luiza já coleciona três internamento e várias recomendações para cirurgia, que só fazem aumentar. Ao invés de conseguir a autorização para realização dos procedimentos, ela só consegue solicitações de exames que nunca terminam e que demoram para ser agendados.

“Tive recentemente no hospital pensando que minha filha ia ser operada, mas mais uma vez me deram um exame pra fazer. O problema é que pelo SUS os exames demoram muito. Uns seis meses. A vida da minha filha não pode mais esperar. Até agora, todas as médicas disseram que tem que precisar de um procedimento urgente, mas só ficam me mandando de um lado para o outro atrás de exames. Mas a cirurgia de verdade pra corrigir o problema de vez ainda vai demorar. Ela está precisando de uma agora para para tirar um saco que formou com as constantes infecções”, contou a mãe.

O novo exame é uma uretrocistografia. Somente após esse exame é que Branca vai poder fazer a primeira das cirurgias. Como não tem como esperar até o final do ano, ela decidiu fazê-lo por conta própria em um hospital particular pagando R$ 500 pelo procedimento. Ela sequer sabe como vai pagar esse valor, mas para ver a filha com vida, ela optou por marcar.

O blog fica na torcida que as autoridades se atentem para essa demora no atendimento, porque assim como Izelda, várias pessoas dependem de agilidade quando se trata de vidas humanas. Quem precisa, não pode esperar. Estamos lidando com vidas. Outra torcida é para que quem puder ajudar a moça, que o faça. Afinal, ela realmente precisa.

Opinião dos leitores

  1. Olá! Boa tarde

     Não sei se ajuda, mas a Advocacia Geral da União aqui em Natal tem um grupo chamado CIRADIS que é formado por outros órgãos públicos que costumam agilizar os processos de demanda da saúde. O presidente é Dr. Thiago Pinheiro, advogado da União, tel. 3342-6316. Peça a mãe da menina para entrar em contato com ele para ver o que é possivel fazer!

    Att. 

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