Jornalismo

Árvore doente tomba e bloqueia rua, mas autoridades ignoram o problema

Os moradores da rua Rio do Campo, no conjunto Santa Catarina, na zona Norte de Natal, e as pessoas que precisam da rua para se deslocar já não aguentam mais uma árvore que está bloqueando a via. Pior, a falta de providências por parte do poder público, mais exatamente o das secretarias municipais de Serviços Urbanos (Semsur) e de Meio Ambiente (Semurb).

A moradora Bianca Duda disse que tenta encontrar uma solução para o caso desde julho do ano passado, mas que até agora não conseguiu uma solução definitiva para o problema que só vem piorando nos últimos meses. Segundo ela relatou, vários foram os contatos com as pastas, mas nada foi resolvido.

Como se não bastasse a sensação de impotência por causa da planta no meio da rua, outro descaso é um buraco aberto no meio do calçamento que jorra água, aparentemente limpa, 24 horas por dia. Um total desperdício. De acordo com a moradora, vizinhos já ligaram para Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), já deixaram solicitação escrita, mas nada foi resolvido.

Alô serviço público. Vamos trabalhar.

Diário da moradora Bianca Duda

“Em 15 julho de 2011, fui até a Semurb e me orientaram a ir para Semsur. Solicitei a Semsur um tratamento para árvore. Fiquei surpresa ao informarem que o prazo de até 30 dias para avaliação e mais 30 dias para a execução necessária. A árvore estava com aparência de doente, feia e a calçada totalmente cheia de folhas. Considerando que era uma ficos, além de alta, era bastante frondosa, porém a Semsur estava com dificuldade porque havia apenas um engenheiro para demanda em toda a Natal, visto que o outro engenheiro estava de férias (no caso, apenas dois engenheiros). A nossa querida Frondosa Ficos teria que esperar até setembro no caso!

1ª Semana de agosto 2011, retornei a Semsur novamente, pois nosso telefone residencial foi dado para contato, porém ninguém se manifestou. Eles disseram que ainda estava no prazo de avaliação. Mesmo assim, reforcei que árvore estava doente e todos os dias apanhávamos muitas folhas da calçada e da rua e as folhas já não eram mais verdes, e sim amareladas. Mandaram-nos aguardar!

Já em outubro todas as folhas caíram!

Chegado novembro e dezembro ninguém entrou em contato, e, agora, a nova informação seria que o pessoal que poda estava em greve por falta de pagamento. A seguinte observação deles é que não mexesse na árvore, pois implicaria em multa, nem poda e nem extração.

25 de Janeiro 2012, retornei informando que a árvore estava balançando. Já não estávamos nem estacionando carro embaixo da árvore. Inclusive, também informamos que havia perigo em cair para cima da casa. A informação foi que estavam de férias e que em breve haveria um reunião coma diretora do órgão para algumas decisões sobre a atual situação da falta de pagamento, pois ainda continuavam em greve.

No dia 1º de fevereiro de 2012,  a árvore tombou. Por sorte, um carro estava na rua, mas não embaixo da árvore.

Dia 2 de Fevereiro, a repartição (Semsur), ao saber que a árvore tombou, imediatamente entrou em contato com a engenheira que ficou de passar lá na rua Rio do Campo, Santa Catarina para dar uma olhada e ver como vai fazer para removê-la, já que árvore está fechando a rua nenhum carro passa.”

 

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