Diversos

Lobão diz que leilão do Campo de Libra está mantido no dia 21

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, descartou hoje (17) qualquer alteração na data do leilão do Campo de Libra, apesar das manifestações contrárias que ocorrem em todo o país. Desde cedo, manifestantes ligados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) e à Via Campesina ocupam o Ministério de Minas e Energia na área central de Brasília e exigem que o governo federal cancele a licitação. “O que será feito com a legislação que instituiu o regime de partilha é o primeiro leilão, que será feito na segunda feira [21]”, garantiu o ministro.

Segundo as entidades organizadoras do protesto, o leilão – daquele que pode ser o maior campo de petróleo do mundo – é um “crime de lesa-pátria que põe em risco a soberania nacional”.

De acordo com ministro Guido Mantega, o volume estimado de óleo recuperável varia de 8 a 12 bilhões de barris. O pico de produção estimada é 1 milhão de barris por dia. Atualmente, a produção nacional chega a 2 milhões por dia. O investimento chegará a US$ 181 bilhões, em 35 anos.

Já Miriam Belchior, ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, rebateu as criticas de que o governo está entregando para estrangeiros riquezas nacionais. Ela disse que todos têm o direito de se manifestar, “sejam petroleiro ou outros segmentos sociais”. “Mas temos a convicção de que o Brasil vai garantir esses recursos para si e para os brasileiros e brasileiras”, disse.

Ontem (16), funcionários da Petrobras e subsidiárias decidiram entrar em greve por tempo indeterminado, também em protesto contra o leilão. Segundo a FUP, a categoria exige a suspensão imediata do primeiro leilão do pré-sal, sob o regime de partilha.

Agência Brasil

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Esporte

Dana White confirma Glover Teixeira como próximo adversário de Jones

gloverteixeira-getOs fãs que pediam uma revanche entre o sueco Alexander Gustafsson e o atual campeão peso-meio-pesado do UFC, Jon Jones, vão ter de esperar. O presidente do Ultimate, Dana White, confirmou na noite de quarta-feira que o brasileiro Glover Teixeira receberá a próxima chance de disputar o cinturão, e adiantou que o duelo provavelmente acontecerá em fevereiro, na véspera do Super Bowl, final da NFL, liga profissional de futebol americano.

O dirigente fez a revelação ao site americano “Espn.com” na noite de quarta-feira, após o próprio Jon Jones afirmar ao telejornal oficial do Ultimate, “UFC Tonight”, que acreditava ter vencido a luta contra Gustafsson “decisivamente” e que não era preciso uma revanche.

– É isto que o campeão quer. Nós provavelmente faremos esta luta no card do Super Bowl, em Nova Jersey – disse White.

O evento, ainda sem numeração certa, está previsto para o dia 1º de fevereiro de 2014, em Newark, Nova Jersey. Pela primeira vez, o tradicional torneio realizado às vésperas da grande final da NFL sairá de Las Vegas para ser realizado no mesmo estado em que o jogo de futebol americano acontecerá – dia 2 de fevereiro, no MetLife Stadium, em East Rutherford.

Glover Teixeira conquistou o direito de disputar o cinturão dos pesos-meio-pesados após nocautear Ryan Bader no UFC Fight Night no Combate: Glover x Bader, no último dia 4 de setembro, sua 20ª vitória consecutiva e 22ª na carreira, contra apenas duas derrotas. Porém, o brasileiro se viu ameaçado de uma espera mais longa por sua chance após pedidos dos fãs por uma revanche imediata entre Jones e Gustafsson. Os dois fizeram uma luta muito parelha no sábado passado, no evento principal do UFC 165, e o americano saiu vencedor por pontos.

Inicialmente, Jones concordou que seria justo conceder uma nova chance ao sueco, mas, na noite de quarta-feira, disse ao “UFC Tonight” que mudou de ideia. Segundo a reportagem do programa, após assistir à luta mais de 10 vezes, o campeão considerou que venceu “decisivamente” os rounds 2, 4 e 5, e, por isso, o mais justo seria seguir adiante ao próximo desafiante. Jon “Bones” Jones tem 19 vitórias na carreira e apenas uma derrota, sofrida por desclassificação por um golpe ilegal. O americano vem numa série de 10 vitórias consecutivas e, contra Gustafsson, quebrou o recorde de defesas bem sucedidas de cinturão do peso-meio-pesado, com seis.

Sportv

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Diversos

Relatório de inspetores da ONU atesta uso de armas químicas na Síria

 O relatório dos inspetores da ONU (Organização das Nações Unidas) divulgado nesta segunda-feira afirma que armas químicas foram usadas num ataque nos arredores de Damasco, no dia 21 de agosto passado.

O documento da ONU não aponta responsáveis pelo uso do gás contra as vítimas. Os EUA e aliados acusam o regime de Bashar al-Assad pelo episódio, mas o ditador sírio nega e acusa os rebeldes que lutam por sua deposição.

O relatório menciona o uso de gás sarin. “Nossa conclusão é que armas químicas foram usadas em grande escala no conflito em andamento entre as partes, também contra civis, incluindo crianças”, diz trecho do relatório.

“Este resultado nos deixa com uma profunda preocupação”, dizem os inspetores.

Os inspetores afirmam que há “evidências claras e convincentes” do uso de gás sarin na região de Ghouta, nos arredores de Damasco. Segundo eles, as provas foram coletadas por meio do material do meio ambiente e amostras químicas e médicas.

De acordo com o relatório, os testes de sangue e urina de 34 vítimas do ataque deram “definitivas evidências” de exposição delas ao gás sarin, reforçando a análise clínica dessas pessoas, que apresentaram perda de consciência, convulsões, irritação nos olhos, entre outras coisas.

Mais cedo, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, conversou com os diplomatas do Conselho de Segurança sobre o relatório, que lhe foi entregue pelo seu investigador-chefe para armas químicas, Ake Sellstrom.

Fontes da inteligência americana já haviam confirmado o ataque. Elas dizem que os mortos somam 1.429, sendo 426 crianças.

Ban disse na sexta-feira (13) que o relatório de Sellstrom seria uma confirmação “esmagadora” do uso de armas químicas. Ele também disse que Assad “cometeu muitos crimes contra a humanidade”, embora ele não tenha dito se as forças oficiais ou se rebeldes que lutam contra ele estiveram por trás do ataque.

Também nesta segunda, a Comissão de Inquérito da ONU sobre as violações dos direitos humanos na Síria anunciou que investiga 14 supostos ataques com armas químicas cometidos desde setembro de 2011. “Temos visto os vídeos, dispomos de análises de especialistas militares”, disse o presidente da comissão, o diplomata brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro.

RESOLUÇÃO

Os Estados Unidos, a França e o Reino Unido defenderam nesta segunda-feira “fortes” consequências para o governo da Síria caso não cumpra o acordo de entrega das armas químicas. Após uma reunião em Paris, os três governos buscaram um discurso único de que é necessário uma firme resolução da ONU que permita punir o regime.

“Queremos uma forte resolução do Conselho de Segurança da ONU que apoie um plano para o desarmamento com toda autoridade do conselho e que inclua sérias consequências se o plano não for implementado”, afirmou o ministro de Relações Exteriores da França, Laurent Fabius.

“Se a diplomacia falhar, a opção militar ainda está na mesa”, disse o secretário de Estado americano, John Kerry.

No sábado (14), depois de três dias de negociação, Estados Unidos e da Rússia anunciaram, em Genebra (Suíça), um plano para que a Síria entregue suas armas químicas.

Há mais de dois anos, rebeldes (na maioria sunitas), lutam para depor o regime de Assad (que é alauita, uma facção do islã xiita). As tropas oficiais contam com o apoio declarado do grupo radical islâmico libanês Hizbullah. Desde o começo do confronto, mais de 120 mil pessoas morreram, de acordo com estimativas da ONU tidas como conservadoras. Milhões de pessoas também foram obrigadas a se refugiar em países vizinhos.

Folha

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