Economia

Pesquisa de combustível do Procon Natal constata aumento nos preços pesquisados

Foto: Ilustrativa

O PROCON NATAL realizou pesquisa de combustíveis no dia 12 março de 2019 em 70 postos de combustível nas quatro regiões da cidade. A pesquisa constatou que houve aumento no valor cobrado pelos postos e que o índice aplicado foi maior que os 1,47% que a Petrobras aplicou para eles. Foram identificados aumentos não só na gasolina comum, mas em todos os combustíveis pesquisados.

Em função de o preço nas bombas para o consumidor natalense ter sido superior ao repassado as refinarias, o PROCON NATAL orienta aos consumidores que pesquisem, pois mesmo com preços em alta, foram encontrados ainda alguns postos com preços bem mais em conta para abastecer. O PROCON NATAL também recomenda que os consumidores acessem um ranking com endereço e região dos (10) dez posto mais baratos na cidade elaborado pelo órgão e disponível no endereço virtual: www.natal.rn.gov.br/procon.

GASOLINA COMUM

A diferença entre o maior R$4,499 e o menor preço R$4,080 é de R$0,919 centavos de reais por litro de gasolina e isso equivale a uma variação de 10,27% a variação mensal é de 6,98% com o preço médio atual de R$4,321 e R$4,0,39 na pesquisa anterior e isso equivale a R$ 0,282 centavos de real por litro de gasolina de diferença entre a pesquisa atual e a anterior.

A gasolina comum mais barata encontra-se na região norte que apresentou o menor preço médio dentre as quatro regiões pesquisadas com, R$4,226 a pesquisa encontrou o menor preço de (R$4,080), na zona leste no bairro de Ribeira. Já o maior preço da gasolina comum foi constatado na região sul e oeste, com o preço de R$4,499 na zona sul nos bairros de Ponta Negra no conjunto Alagamar e Candelária, na zona oeste nos bairros de Quintas e Bairro Nordeste, no entanto o maior preço médio de gasolina encontrado pela pesquisa foi na região sul com (R$ 4,427).

GÁS VEICULAR

O Gás Veicular, nas últimas pesquisas se destacou em relação aos demais combustíveis com uma variação positiva, mas esse mês a variação acompanhou os de mais combustíveis obtendo o menor percentual entre os demais de 0,02% no mês anterior o preço encontrado pela pesquisa foi de R$3,556 em média, e no mês atual o preço médio encontrado foi de R$3,557, essa variação em reais equivale a R$0,001 centavos de reais por litro, a variação entre o maior preço encontrado pela pesquisa foi de R$3,699 e o menor preço de R$3,400, isso equivale a uma variação de 8,79%.

O menor preço constatado pela pesquisa foi de R$3,400 na zona sul, no bairro de Cidade Satélite e o maior preço encontrado foi de R$3,699 também na zona sul no bairro de Capim Macio. No entanto, a região com a menor média encontrada pela pesquisa foi a oeste com R$3,513 e a região com a maior média foi a norte com (R$3,596), ou seja as mesmas médias e localidades da pesquisa anterior.

ETANOL

O Etanol, apresentou variação de 14,98% no comparativo entre o maior e o menor preço no mês de março e uma variação negativa entre os meses de fevereiro e março de 8,02% e isso equivale a R$0,254 centavos de reais por litro. A região com a maior média encontrada pela pesquisa foi a região sul com R$3,506, o maior preço encontrado foi de R$3,599 em todas as regiões pesquisadas, já o menor preço encontrado foi na região oeste de R$3,130 no bairro de Cidade Nova, e a região com menor preço médio encontrada pela pesquisa é a oeste com R$3,343.

O etanol não é opção de economia para os consumidores uma vez que hoje o preço médio da gasolina em relação ao desempenho do carro flex com o uso do Etanol e de 79,35% do preço da gasolina. O ideal para ser vantajoso aos consumidores utilizar-se desse combustível o preço da gasolina teria que está custando R$3,024 e a pesquisa encontrou em média R$3,130

DIESEL COMUM

O aumento do Diesel decorre do fim do subsídio pactuado entre o governo federal e os caminhoneiros que lideraram a paralisação ocorrida no final de maio de 2018. Na ocasião, milhares de veículos ficaram estacionados nas estradas e não distribuíram mercadorias, provocando desabastecimento de vários itens em todo o país, como combustível e alimentos. O diesel inciou o ano com variação negativa em janeiro e fevereiro, mas em março o núcleo de pesquisa do PROCON NATAL identificou variação positiva no mês de março chegando a 4,03%.

Em média de preço atual do Diesel comum de R$ 3,587 e a média do mês anterior de R$ 3,380 e isso representa um aumento de R$ 0,139 reais de centavos por litro, o maior preço encontrado foi de R$ 3,799 no bairro de Candelária na região sul e o menor preço foi de R$ 3,380 no bairro de Cidade Nova na região oeste e isso equivale a uma variação de 12,40% a região com o maior preço médio do Diesel comum encontrado pela pesquisa foi a sul com R$ 3,682 e a região com menor preço médio foi a oeste com R$ 3,524.

ANÁLISE DOS DADOS

Para o Núcleo de pesquisa do PROCON NATAL os combustíveis encontrado nos postos de gasolina seguem tendência negativa uma vez que foi constatada redução em janeiro assim como também no mês de fevereiro é o que mostra os dados analisados por esse órgão.

Em fevereiro (98,6%) dos postos pesquisados foi encontrado redução da gasolina em relação ao mês anterior, assim como (40,0%) dos postos pesquisados reduziram o Etanol, (32,9%) reduziram o preço do Diesel comum. Os percentuais comprovam a redução significativa para esses produtos uma vez que (41,4%) dos postos permaneceu com o mesmo preço de janeiro para o Etanol e (22,9%) dos postos permaneceu com o mesmo preço do Diesel praticado no mês anterior e praticamente todos os postos reduziram seus preços quanto a gasolina comum, uma vez que o percentual encontrado pela pesquisa de (1,4%) na representação dos postos pesquisados foram de postos que estavam em falta esse produto.

O PROCON NATAL orienta aos consumidores para consultarem na íntegra a pesquisa mensalmente realizada e divulgada, no endereço eletrônico www.natal.rn.gov.br/procon e que fiquem atentos aos preços para obterem sempre o melhor custo-benefício.

 

Opinião dos leitores

  1. Cadê o Procon está mais de quê na hora do pessoa sair nas ruas fiscalizando os postos os donos dos postos fazem o que colocar os preço que eles convém explo disso temos o rede de postos que a menos 2km de pra outro a deferência av.9 Coronel está com E outro Bernardo veira dois preço deferente sendo do mesmo dono . Vamos acaba com esses abusos não abastecendo nestes postos aonde os proprietários não respeita o consumido já que o Procon não fiscalizar

  2. Queria saber como se calcula o preço do gás natural e pq o gás produzido aqui é mais caro que o comprado na Bolívia ..

  3. Só informando os que fazem vista grossa a gasolina do RN é refinada na Refinaria em Macau.Não tem nada haver misturar as coisas.O preço aqui é mais caro por outros motivos.

  4. Vamos aos fatos:
    Antes do carnaval o preço na bomba dos postos subiu R$ 0,20
    Depois do carnaval novo aumento, mais R$ 0,30
    Em pouco mais de 10 dias no RN o preço da gasolina SUBIU R$ 0,50 na bomba dos postos.
    NÃO TOMEI CONHECIMENTO DE NOTÍCIAS referentes a esses AUMENTOS pelo GOVERNO FEDERAL. Alguém soube desses aumentos via petrobrás?
    O RN tem uma das gasolinas mais caras do nordeste, talvez do Brasil, mesmo sendo um dos estados que mais produz no país.
    Lembrando que a refinaria que estava para ser montada aqui, foi desviada para Pernambuco (refinaria de Abreu e Lima) por decisão de Hugo Chaves durante o governo do PT. Assim perdemos incontáveis empregos diretos e milhares indiretos com essa decisão e milhões em arrecadação de impostos.
    Se não estiver errado, essa decisão prejudicou todo RN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Procon Natal constata aumento de 6,16% no ano para a cesta básica nos supermercados

O PROCON NATAL – Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de Natal realiza semanalmente pesquisa de cesta básica nos principais estabelecimentos comerciais da cidade do Natal, onde constata variação nos preços de 40 itens divididos por grupo econômico como mercearia, açougue, hortifrúti, higiene e limpeza. No mês de dezembro as pesquisas foram realizadas nas quatro semanas do mês, junto a seis hipermercados e quatro supermercados, como também dez supermercados de bairro denominados de mercadinhos, contemplando as quatro zonas administrativas de Natal. A pesquisa identificou que os preços praticados pelo comércio da cidade do Natal estão pareados não encontrando muita diferença em relação aos estabelecimentos pesquisados nas zonas administrativas.

GRUPO ECONÔMICO

Em análise por grupo econômico, a pesquisa verificou 14 ítens de mercearias, sete de açougue, seis de higiene e limpeza, e treze de hortifrúti. A pesquisa encontrou uma variação no mês de dezembro nos quarenta produtos que compõem a cesta básica nos hipermercados 0,51%, 0,22%, 0,58% e 13,46%. Já nos mercadinhos a pesquisa encontrou uma variação de 0,94%, 0,27%, 1,67% e 5,73%.

ANÁLISE DA ALIMENTAÇÃO

A cesta básica para o natalense foi positiva tanto nos hipermercados como nos mercadinhos de bairro. No acumulado dos doze meses do ano passado, as oscilações nos preços dos produtos da cesta básica são inúmeros, mais especificamente de safra definida e de sazonalidade. No entanto, destacou-se os hortifrúti como o tomate, o chuchu e a batata, e demais produtos de mercearia como o feijão-carioca, o pão francês e a farinha de mandioca. São diversos os motivos encontrados, que justificam o aumento nos preços desses produtos e a elevação da cesta básica no primeiro semestre, considerado relativamente normal com o custo médio de R$232,80 e uma alta nos meses seguintes fechando o segundo semestre com o custo médio de R$248,08. Isso equivale à variação de 6,16% no ano para os hipermercados, e para os mercadinhos o primeiro semestre teve um custo médio de R$217,00 e uma elevação no segundo semestre que superou a cesta básica dos hipermercados, chegando a R$234,00, com uma variação anual de 6,48%.

Em análise, o Núcleo de pesquisa aponta que o trabalhador gastou em média 28,32% do salário-mínimo para adquirir a cesta básica e esse mesmo trabalhador compromete 55 horas e 45 minutos para ganhar o equivalente para a compra dos produtos que a compõe. Isso considerando o custo da cesta básica e o valor líquido constante no contracheque do trabalhador, em que já está descontado o recolhimento da Previdência Social. Esse comprometimento do ganho e horas de trabalho foi calculado de janeiro a dezembro de 2018.

O PROCON NATAL, orienta os consumidores natalenses a uma pesquisa na hora da compra, uma vez que se faz necessário, devido à diferença de preços dos produtos pesquisados que variam entre os bairros e quanto à estrutura do comércio. O consumidor deve aproveitar os preços em promoção nos estabelecimentos assim como os dias específicos de promoções que são anunciados.

ANÁLISE DETALHADA POR GRUPOS

HORTIFRÚTI – Neste grupo econômico, no mês de dezembro, a média ficou em R$43,59; no mês anterior foi de R$37,72. A variação nas quatro semanas foi de 14,31% com uma média de R$40,76, e de janeiro a dezembro, a média foi R$38,08 com uma variação negativa de -3,0%. Esse grupo econômico tem influência de fenômenos naturais com as chuvas que prejudicam a colheita da safra e que leva à redução na oferta de produtos. Foram produtos encontrados em alta no mês: tomate, cebola, batata e o chuchu, mantendo-se estáveis na segunda e terceira semanas e aumentando na quarta semana com os preços médio em: R$4,70; R$3,99; R$4,36 e R$3,50 respectivamente por semana. No entanto, a batata-doce foi o único produto em queda desde a segunda semana do mês, com o preço médio de R$3,65.

AÇOUGUE – Esse grupo econômico tem um custo elevado para o trabalhador, por seus produtos serem carne de 1ª (alcatra) e de 2ª (músculo), além de carne de sol de primeira, frango congelado, ovos, queijo coalho e pescado (filé de merluza e polaca). O valor médio anual encontrado pela pesquisa foi de R$ 150,94 e uma variação no mês de 3,24%; em relação ao mês de novembro, a variação foi de 0,22% com o valor médio de R$153,70 e em dezembro, com valor de R$ 154,04; nas quatro semanas do mês de dezembro o valor médio encontrado pela pesquisa foi de R$155,26, com uma variação semanal de 4,52%. Durante o mês de dezembro, entre os produtos desse grupo econômico, destacaram-se a carne de segunda, que manteve-se estável nas três primeiras semanas e elevou-se na última com um valor médio de R$22,62, e uma variação mensal de 4,52%. Também destacou-se o pescado, com um valor médio no mês de R$29,91 e uma variação de 23,06%, com queda desde a segunda semana do mês.

HIGIENE E LIMPEZA – Nessa categoria, os itens pesquisadas são sabonete comum de 90g, creme dental de 90g, água sanitária de um litro, detergente líquido de 500ml, sabão em pó pacote de 500 g e sabão em barra de 200g. Registraram um valor médio anual de R$14,01 e uma variação de 11,0% no ano e teve seu maior valor no mês de dezembro de R$15,15 e R$12,75. A variação de novembro e dezembro foi de 0,58% com o menor valor de R$15,06 e 15,15%, respectivamente. Durante o mês de dezembro destacou-se o sabão em pó que teve queda na quarta semana, mas os demais produtos mantiveram-se estáveis.

MERCEARIA – No grupo de econômico de mercadorias são encontrados os produtos de subsistência da cesta básica. Para o Núcleo de pesquisa do PROCON NATAL esses produtos são arroz agulhinha tipo 2, feijão carioquinha, açúcar cristalizado 1kg, sal refinado 1kg, fubá pré-cozido, farinha de mandioca 1kg, macarrão sêmola 500g, café 250g, pão francês o 1kg, leite pasteurizado um litro, óleo de soja 900ml, margarina 250g, biscoito maisena 500g e biscoito creme cracker 500g. A variação desse grupo econômico em relação ao mês anterior foi de 0,51%, com o valor médio de R$52,82 em dezembro, e de R$52,55 para o mês de novembro. De janeiro a dezembro, o valor médio desse grupo econômico foi de R$ 51,31, com variação anual de 3,39%, e durante o mês de dezembro a média foi de R$52,84 e uma variação no mês de 2,32%. O produto que mais se destacou nesse grupo econômico foi o pão francês que teve uma alta no mês, sendo encontrado o seu maior preço de R$17,69 na segunda e terceira semanas do mês no hipermercado Carrefour da zona norte. Onde a média do preço encontrada pela pesquisa para esse produto no mês foi de R$12,02 e uma variação no mês de 2,32%.

A cesta básica nos supermercados iniciou com o preço médio em janeiro de 2018 de R$232,72 e no final do ano com o preço médio de R$265,59. Em relação aos grupos econômicos, açougue, mercearia, higiene/limpeza e hortifrúti foram respectivamente: R$149,27 e R$154,04; R$51,57 e R$52,82; R$35,99 e R$43,59; R$12,75 e R$15,15. No gráfico 02, observamos o preço médio da cesta básica e também os preços médios dos grupos econômicos dos mercadinhos de bairro pesquisadas por este órgão, nos meses de janeiro a dezembro de 2018.

A cesta básica nos mercadinhos de bairro iniciou o ano com um custo médio de R$217,91 e no final do ano com o custo médio foi de R$240,65. Em relação aos grupos econômicos, o de hortifrúti, higiene/limpeza, açougue e mercearia, foram respectivamente: R$32,35 e R$32,40; R$14,99 e R$16,83; R$138,45 e R$140,46; R$49,29 e R$50,97.

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS

No mês de dezembro, apesar de uma predominância de alta nos produtos da cesta básica na cidade do Natal, mais precisamente no segundo semestre, os preços tiveram tendência de alta elevando a cesta básica. A variação encontrada pelo Núcleo de pesquisa, em destaque e por várias vezes, tiveram seus preços elevados o tomate, a cebola, a batata e o chuchu, devido à estiagem e entressafra no mercado nacional. O pão francês também chegou a ser encontrado a preços muito acima da média, mas nesse caso devido à variação do Dólar. Outros produtos também contribuíram na variação da cesta básica como o feijão-carioca e a farinha de mandioca. Também tiveram alguns produtos que registraram queda como o pescado e a batata-doce. A cesta básica dos natalenses teve uma variação de 6,16%, mas manteve-se sem nenhuma constância de média durante o ano, já para os mercadinhos a cesta básica variou a maior no segundo semestre de 6,48% e isso foi o que elevou a sua variação ser maior que a dos hipermercados. O PROCON NATAL continua orientando aos consumidores a sempre pesquisar antes de qualquer compra, pois a variação de um estabelecimento para outro chega a ser grande mesmo entre estabelecimentos de mesma rede.

Confira a pesquisa completa o site do PROCON NATAL www.natal.rn.gov.br/procon .

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

PROCON NATAL constata aumento de 8,64% no material escolar

O PROCON NATAL – Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor realizou na última semana do ano pesquisa de material escolar em 20 estabelecimentos como papelarias e comércios especializados em material escolar na cidade do Natal, selecionadas entre as maiores e mais tradicionais do mercado, nos bairros do Alecrim, Centro, Tirol, Capim Macio, Cidade da Esperança e Lagoa Nova.

A pesquisa foi realizada entre os dias 21 e 28 de dezembro de 2018, com a equipe de pesquisadores do órgão e foram coletados os preços de 36 itens de papelaria, tais como: apontador, borracha, caneta esferográfica, cola plástica, canetas hidrográficas, lápis cera, gizão de cera, lápis de cor pequeno, lápis de cor grande, lápis preto número 2, massas para modelar, pasta de cartolina, pincel atômico, pincel de pintura número 12, tinta guache, esquadro plástico, régua plástica, cadernos de desenho, caligrafia, universitário de dez matérias, papel almaço e papel tamanho ofício e A4 (resma e cento) entre outros. A planilha com todos itens e com as variações de preço entre o maior e menor e a média, assim como a variação anual se encontram no site www.natal.rn.gov.br/procon.

Os preços subiram 8,64% em relação à pesquisa anterior. Em média o preço dos itens pesquisados foi de R$ 194,21, enquanto anteriormente o valor foi de R$ 177,43. O Núcleo de pesquisa também constatou diferenças significativas nos preços pesquisados. Por isso, o PROCON NATAL recomenda aos pais que pesquisem antes de comprar, pois a economia pode ser significativa. Além disso, devem procurar as melhores condições de pagamento, os descontos, observando a qualidade dos produtos, e procurando comprar produtos com selo de garantia e selo INMETRO. Cabe ao consumidor avaliar a qualidade dos produtos, tendo o cuidado de conferir, pois alguns, embora baratos, deixam a desejar no quesito qualidade e segurança (produtos tóxicos, por exemplo). Além disso, nunca deixar de pedir a nota fiscal.

ALERTA AOS ESTUDANTES E PAIS OU RESPONSÁVEIS

Todo início de ano letivo, muitas dúvidas e questionamentos são feitos com relação às relações de materiais que as escolas pedem aos alunos/pais. Sobre o assunto, o PROCON NATAL lembra a Lei Municipal no. 6.044, de janeiro de 2010, que disciplina a questão e, portanto alerta:

• Analisem criteriosamente as listas de material escolar solicitado pelos colégios, tendo em mente que os materiais solicitados constituem instrumentos de trabalho para o aprendizado do aluno (devem ter finalidade didática). Qualquer material para uso da escola deve ser de responsabilidade do próprio estabelecimento.

• A escola não pode exigir que a agenda do aluno seja comprada no próprio estabelecimento, exceção feita é educação infantil. Ela, a escola, pode oferecer isso como opção; mas se o aluno quiser adquirir outra agenda em outro local, ele tem toda a liberdade para fazê-lo.

• A escola não pode exigir a aquisição de produtos de uma determinada marca ou determinar o local para a compra (alguma livraria ou na própria escola). Isso contraria a lei citada e o Código de Defesa do Consumidor, e deve ser denunciado aos órgãos de defesa do consumidor.

• A escola não pode exigir que os pais comprem o material escolar na própria escola; esse pode ser um serviço opcional, nunca obrigatório. A escola deve disponibilizar lista de material para os pais, para que estes comprem onde quiserem.

• Informe-se com a escola sobre a possibilidade de adquirir, de imediato, somente a quantidade de material a ser utilizada no primeiro semestre. Tal procedimento é amparado pela lei 6.044/2010. Isso, além de reduzir a despesa, possibilita planejar com mais tranquilidade a aquisição do material referente ao segundo semestre.

• Em caso de dúvidas, procure o PROCON NATAL.

As tabelas completas com preços por produto e estabelecimento podem ser consultadas na página do PROCON NATAL na internet: www.natal.rn.gov.br/procon

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

PROCON Natal constata aumento nos preços dos combustíveis e gasolina custa em média R$ 4,81

No último dia 05 de setembro, o PROCON NATAL realizou uma pesquisa após a Petrobras anunciar aumento nas refinarias nos preços da gasolina tipo A para averiguar se o acréscimo havia sido repassado ao consumidor. O órgão constatou um aumento de 6,10% em relação à pesquisa do mês de agosto. O levantamento apurou os valores praticados em 69 postos de combustíveis da cidade do Natal nas suas quatro regiões. A constatação é a de que o aumento dos preços das refinarias foi sim repassado ao consumidor final.

GASOLINA COMUM

Com relação ao combustível mais utilizado pelo natalense, a gasolina comum, a diferença entre o maior preço praticado (R$4,899) e o menor (R$4,550) equivale a uma variação de (10,19%). Já o preço médio atual do combustível é de (R$4,814).

Entre as regiões, a Zona Oeste foi a que apresentou o menor preço médio para a Gasolina Comum, (R$4,727). O menor valor foi encontrado no bairro de Cidade da Esperança (R$4,550). Já o maior preço da gasolina comum em média foi encontrado na zona sul com (R$4,843) sendo o maior valor encontrado no bairro de Ponta Negra (R$4,899).

O PROCON NATAL orienta aos consumidores que consultem na íntegra a pesquisa mensalmente realizada e divulgada no endereço eletrônico www.natal.rn.gov.br/procon. Através dela, é possível ter acesso às informações dos preços praticados em toda a cidade.

Opinião dos leitores

  1. Constatou. E? NADA! Efetivamente, o PROCON só "descobriu" o que a população já está cansada de saber: houve, há e haverá abusos nos reajustes dos combustíveis. Mais digno seria, salvo melhor juízo, propôr uma demanda estatal contra os abusos, ou contra os abusadores. O que, possivelmente, o PROCON fez, neste caso, foi simplesmente uma "cotação de preços", deixando, porém, a defesa do consumidor prejudicada.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *