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Estudo aponta os melhores países para se viver, e Brasil fica em ranking não muito para baixo; veja lista

Uma pesquisa recém-publicada pela empresa de consultoria BAV Group e pela Wharton School da Universidade da Pensilvânia (EUA) aponta os melhores países para se viver em 2020 – e os indicadores analisados vão muito além de renda per capita e qualidade do sistema público de saúde. (VEJA RANKING AQUI).

O ranking, que engloba 73 lugares, foi montado a partir das respostas de mais de 20 mil pessoas de diferentes nacionalidades. Os participantes tiveram que considerar o quanto eles relacionavam cada nação com 65 atributos diferentes. Quanto mais representativo de uma característica fosse um país em relação aos restantes, maior seria a sua nota nessa categoria, e vice-versa.

Os atributos também foram reunidos em nove rankings menores: aventura (se o país é amigável e divertido; se tem um clima agradável), cidadania (relação com direitos humanos, meio ambiente, igualdade de gênero, progresso e liberdade religiosa), influência cultural (se o país é culturalmente significante e influente em termos de entretenimento), empreendedorismo (ligação com o resto do mundo, nível de educação da população, como é a força de trabalho qualificada), herança (se é culturalmente acessível; se tem uma história rica e muitas atrações culturais), abertura para negócios (corrupção, práticas transparentes de governo, impostos e burocracia), poder (liderança, influência econômica e política, fortes alianças internacionais e forças armadas), qualidade de vida (se tem bom mercado de trabalho, boa estabilidade econômica e política, bom nível das redes públicas de saúde e educação, bom ambiente familiar e segurança) e expectativa de crescimento econômico considerando-se a paridade do poder de compra.

O peso de cada um desses subrankings na lista global de melhores países foi calculado a partir dos dados de produto interno bruto (PIB) em paridade de poder de compra (PPC) divulgados pelo Fundo Monetário Internacional em 2017: categorias menores que tivessem uma relação mais forte com esse medidor de riqueza ganharam um peso maior.

Suíça ficou com o topo da lista – posição que manteve de 2019 – seguida de Canadá, Japão, Alemanha, Austrália e Reino Unido. Os países europeus, sobretudo os escandinavos, se saíram melhor no ranking. China e Coreia do Sul também se destacam nas 15ª e 20ª posições.

Brasil não ficou muito para baixo: foi considerado o 28º melhor lugar para se viver. “É um dos principais destinos turísticos do mundo. Porém, o país do século XXI enfrenta questões sérias que envolvem pobreza, desigualdade, governo e meio ambiente”, considerou a pesquisa.

Já no fim da lista ficaram UcrâniaTunísiaBielorrússiaOmãSérvia e Líbano. O estudo explicou que a guerra civil na Síria “desencadeou uma violência sectária no Líbano”, e afetou os índices de bem-estar e desenvolvimento econômico do país.

“O projeto Best Countries foi desenhado para ajudar cidadãos, líderes de negócios e políticos a entenderem melhor como suas nações são vistas em uma escala global”, diz uma seção da pesquisa. “As informações por trás da lista podem ajudar a se determinar as possibilidades atuais e futuras do sucesso econômico, político e cultural de um país, e podem ser usadas como uma ferramenta de tomada de decisões estratégicas.”

Galileu

Opinião dos leitores

  1. O EUA NÃO APARECE NESSAS LISTAS , TUDO BEM, MAS ME FAÇO UMA PERGUNTA? NÃO APARECE, E AINDA PARECE MUITOS CRITICOS DO EUA, MUITOS FALAM MAL DO EUA. ENTÃO POR QUE TODO MUNDO QUE FUGIR DO SEU PAIS PRA LA, MUITOS VÃO PASSAR FERIAS LA , E MUITOS QUEREM E VÃO MORA LA. UE MAS O EUA NUM É UM LUGAR RUIM?

    1. Só porquê Bolsonaro é o presidente, o Brasil se tornou um ótimo País pra se viver

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MAIS ESSA: Como embrulhar seus presentes de Natal, de acordo com a ciência

Foto: Pixabay

A forma com que você embala seu presente de Natal influencia no quanto a pessoa que o receberá vai gostar dele. Isso é o que diz uma pesquisa recente publicada no periódico científico Society for Consumer Psychology.

“Quando recebemos um presente de um amigo, usamos o embrulho para sugerir o que o item será, o que gera expectativas”, disse Jessica Rixom, uma das pesquisadoras, em comunicado. “Se for bem embrulhado, definimos altas expectativas sobre o presente e é difícil que ele corresponda a essas expectativas.”

Cientistas realizaram três estudos diferentes. O primeiro foi feito com fãs do Miami Heat, clube de basquete norte-americano, que receberam uma camiseta do time ou uma caneca do Orlando Magic, equipe rival. Quando a embalagem estava mal feita, os voluntários não se decepcionaram tanto ao abrirem o presente e descobrirem que o presente era uma homenagem ao time rival.

Na segunda etapa, os pesquisadores utilizaram apenas imagens de um mesmo presente embalado de duas formas. Os resultados mostraram que as expectativas eram significativamente maiores para os itens bem embrulhados, se comparados aos que estavam embalados de qualquer jeito.

A terceira parte do teste consistiu testar o quanto o grau de amizade entre o presenteador e o presenteado influencia na importância da qualidade do embrulho. Após trocarem presentes entre si com amigos e estranhos, os especialistas perceberam que a qualidade da embalagem era mais importante para quem não tinha uma relação muito próxima.

Os cientistas acreditam que isso ocorre porque presentes bem embrulhados sugerem que quem o está dando veja o relacionamento com o presenteado de forma importante. Logo, isso aumenta as chances de quem está ganhando o objeto gostar do presente.

Por isso, Rixom sugere que você se empenhe na hora de embalar seus presentes —, mas só se você tiver comprado algo bacana. “Usar o embrulho para tornar um presente mais bacana pode causar o efeito contrário”, ela afirmou. “Por outro lado, pode ser sensato fazer um esforço extra presentear quem é apenas um conhecido.”

Galileu

 

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