Judiciário

Para 81%, Lava Jato ainda não cumpriu seu objetivo e deve continuar, diz Datafolha

Foto:  (Nacho Doce/Reuters)

Ao final do ano em que a Lava Jato foi contestada como nunca havia sido, o apoio da população à operação permanece elevado, de acordo com a mais recente pesquisa do Datafolha.

Segundo levantamento nacional do instituto, 81% dos entrevistados consideram que a investigação ainda não cumpriu seu objetivo e deve continuar. Outros 15% disseram que a investigação deveria acabar, e 4% não souberam responder.

A pesquisa ouviu 2.948 pessoas em 176 municípios de todo o país nos dias 5 e 6 na semana passada. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

A operação, criada em 2014 e que sofreu uma série de derrotas no Judiciário em 2019, tem histórico de alta aprovação em levantamentos do Datafolha nos últimos anos. Em abril do ano passado, após a prisão do ex-presidente Lula, 84% disseram que ela deveria ser mantida.

Em julho deste ano, 55% dos entrevistados afirmaram que o trabalho de autoridades envolvidas na operação era ótimo ou bom. Apenas 18% consideravam à época a atuação ruim ou péssima.

No levantamento da semana passada, o Datafolha também perguntou aos entrevistados se a corrupção no país vai diminuir, aumentar ou continuar na mesma proporção depois da Lava Jato.

O resultado mostra ceticismo em relação aos efeitos da operação. Para 47%, a corrupção continuará na mesma proporção de sempre, enquanto 41% entendem que o problema irá diminuir. Para 10%, a corrupção irá aumentar.

Com informações da Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. Esse instituto de pesquisa, vulgo "Datafoice", perdeu a credibilidade total desde as últimas eleições presidenciais . Com ctz não é o governo federal que solicitou essas pesquisas diversas que estão aparecendo , são "interesses" de outros na tentativa de manipular a população.

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Economia

Conta de luz deve continuar sem custo extra em fevereiro, prevê ONS

Pixabay

A bandeira tarifária nas contas de energia do Brasil em fevereiro deve continuar verde (sem cobrança extra), uma situação que sinaliza boa condição dos reservatórios das hidrelétricas, apesar do consumo elevado de eletricidade resultante do forte calor.

A informação foi passada nesta quinta-feira (3) pelo diretor-geral do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), Luiz Eduardo Barata.

A decisão sobre a bandeira tarifária, que pode ser também amarela e vermelha (com cobrança extra na conta de luz), é da reguladora Aneel, ponderou Barata, durante evento no Rio de Janeiro.

Segundo ele, as temperaturas elevadas no país, que demandam mais energia para ar condicionado, não chegam a criar problemas para o abastecimento.

Ele citou ainda que há previsão de chuvas para a próxima semana nos reservatórios do Sudeste, principal região consumidora de eletricidade da nação. “As chuvas previstas darão um alívio”, disse ele.

R7, com Reuters

 

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Diversos

Greve no IBGE deve continuar até o final desta semana, diz sindicato

A greve dos funcionários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que já dura mais de dois meses e impediu a divulgação completa das taxas médias de desemprego aberto do país nos meses de maio e junho, deverá continuar pelo menos até o final desta semana.

A informação foi repassada à Agência Brasil pelo diretora-executiva do Sindicato Nacional dos Funcionários do IBGE (ASSIBGE-SN), Ana Magni, após participar da assembleia da executiva Rio do sindicato, realizada hoje (28) para decidir os rumos do movimento. O grupo deliberou pela continuidade da paralisação até que sejam concluídas as negociações a serem implementadas ao longo desta semana com o governo federal.

A retomada das negociações foi decida na última sexta-feira (25), em Brasília, após reunião com a Executiva Nacional da ASSIBGE com o secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça. “A greve segue consolidada em vários estados e a tendência é de que ela continue pelo menos até o final desta semana, pois haverá negociações com o governo ao longo desta semana e os núcleos nacionais estão deliberando nas assembleias que começaram nesta segunda-feira os rumos do movimento”, disse Ana.

A diretora do sindicato disse ainda que a ASSIBGE aguarda que o Ministério do Planejamento marque a data do início das negociações, que deverão começar amanhã ou depois. “A partir da conclusão destas negociações, serão marcadas novas assembleias que deliberarão depois se aceitam ou não as condições do governo. A tendência é que a categoria feche questão em torno da necessidade de recontratação dos cerca de 200 funcionários que foram demitidos ou não tiveram seus contratos renovados por estarem em greve”, disse.

Ana Magni adiantou que as assembleias realizadas até agora nos estados de São Paulo, Pernambuco, Alagoas, do Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, de Minas Gerais e da Bahia, já deliberaram pela continuidade da greve.

“Os núcleos estaduais estão seguindo o indicativo de continuação da greve tirado em Brasília e a adesão à greve continua forte em estados como Paraíba, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Bahia e Rio Grande do Sul. Nestes dois últimos, a greve impediu a divulgação das taxas de desemprego de maio e junho e, em consequência, das médias nacionais de maio e junho”, disse.

Procurado pelo Agência Brasil, o IBGE disse que a posição do instituto é a mesma constante da nota divulgada na última quinta-feira (24). Nela, o IBGE informava que a paralisação dos servidores continuava “parcial” e atingia 21 unidades estaduais. “Nas unidades da sede, localizadas no município do Rio de Janeiro, cerca de 95% dos servidores estão trabalhando normalmente, de acordo com o sistema eletrônico de controle de frequência. A média nacional de adesão ao movimento é de pouco menos de 9%”, dizia a nota.

O IBGE ressaltou ainda que para dar suporte às atividades de campo das pesquisas do plano de trabalho do instituto, estava “mobilizando servidores capacitados de outras unidades para ajudar na implementação das operações de coleta e no treinamento de novos trabalhadores temporários”.

Agência Brasil

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