Saúde

Uso constante do Facebook pode impulsionar depressão, diz estudo

2014-676653633-depressao.jpg_20140102“A grama do vizinho é sempre mais verde”. O ditado famoso na cultura popular brasileira pode explicar porquê os viciados em Facebook podem estar mais propensos a desenvolver depressão. Segundo um estudo da Universidade de Houston, publicado no “Journal of Social and Clinical Psychology”, quando navegam na rede social os usuários são expostos a comparações o tempo todo, o que potencializa o desenvolvimento da doença.

Os pesquisadores argumentam que os viciados em Facebook podem comparar constantemente suas vidas com as de outras pessoas e ter a sensação de que lhes falta algo.

“É importante ressaltar que a maioria das pessoas se expõe no Facebook, então costumam postar apenas coisas boas da própria vida. No entanto, se não percebemos que isso está acontecendo e tentamos nos comparar sentiremos que, de fato, não estamos no mesmo patamar que nossos amigos ”, chama atenção o pesquisador Mai-Ly Steers, responsável pela pesquisa.

O estudo analisou 154 pessoas com idade entre 18 e 42 anos, que usam a rede social diariamente. Após duas semanas do início da pesquisa, os internautas foram submetidos a um questionário para avaliar sintomas de depressão e o nível de comparação social. Os pesquisadores concluíram que aqueles que utilizam o Facebook diariamente muitas vezes se comparam aos amigos e apresentam sintomas de depressão como falta de esperança em um futuro melhor e tristeza. O resulto mostrou ainda que os sintomas são mais comuns em universitários, pelo fato de ainda estarem em um processo de estruturação da carreira.

Para os pesquisadores, independente do tipo de comparação, o uso constante do Facebook impacta negativamente no humor. Isso porque, mesmo que os usuários se comparem a pessoas que consideram “menos afortunadas” podem ter um sentimento negativo.

“Talvez as pessoas com baixa autoestima estabeleçam comparações sociais no Facebook para melhorar a visão que têm de si mesmos, entretanto, depois de fazer isso, eles, na realidade, se sentem piores”, revela a pesquisa.

O Globo

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Diversos

Número de muçulmanos vai alcançar o de cristãos até 2050, diz estudo

A população muçulmana crescerá de forma tão rápida nas próximas quatro décadas que deve alcançar o número de cristãos até 2050. A projeção foi feita pelo Pew Research Center (EUA), em um estudo sobre o futuro das religiões publicado na quinta (2).

O relatório analisou projeções demográficas sobre faixas etárias, fertilidade, mortalidade, migrações e mudanças de credo pelo mundo.

Neste cenário, o número de muçulmanos cresceria 73% até 2050 – índice muito superior aos 35% estimados para o avanço da população global e dos cristãos -, somando 2,8 bilhões de pessoas, ou 30% da população mundial.

No mesmo ano, os cristãos representarão, segundo o Pew, 31% da população global, com 2,9 bilhões de fiéis. O centro destaca que esta será possivelmente a primeira vez na história que os dois grupos se igualam em seguidores.

Mantendo o crescimento, as duas religiões responderão, cada uma, por 32% da população mundial em 2070.

“Depois disso, o número de muçulmanos excederia o número de cristãos, mas os dois grupos religiosos cresceriam”, diz o estudo.

Por volta de 2100, os muçulmanos representariam 1% a mais da população mundial do que os cristãos, com 35% e 34%, respectivamente.

Segundo o Pew, a rápida expansão dos muçulmanos é prevista diante das altas taxas de fertilidade do grupo – média de 3,1 filhos por mulher – e por ele ser composto majoritariamente por jovens – mais de um terço deles tem hoje idade inferior a 15 anos.

O estudo destaca que a expansão da população africana nas próximas décadas também ajudará a puxar não só o crescimento dos muçulmanos como dos cristãos. Somados, eles representarão mais de dois terços da população mundial no fim do século.

Em 2050, os muçulmanos representarão 10% da população da Europa (hoje são 6%) e superarão os judeus como principal comunidade não cristã nos Estados Unidos.

A quantidade de ateus e não religiosos, por sua vez, deve diminuir em relação à população mundial. Em países como os EUA e a França, contudo, ela deve crescer.

Folha Press

Opinião dos leitores

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Diversos

Pobreza afeta desenvolvimento do cérebro, diz estudo

Electric Thoughts
Crianças de famílias mais ricas e de pais mais escolarizados têm cérebros maiores e mais habilidades mentais que crianças de famílias pobres, aponta estudo divulgado no site Daily News. Apesar da diferença, políticas sociais e estudos podem acabar com a desigualdade e fazer com o desenvolvimento seja o mesmo.

As principais diferenças foram encontradas nas regiões do cérebro responsáveis pela linguagem e pela leitura, seguidas da região da memória e da tomada de decisões, explica Elizabeth Sowell, coautora do estudo da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

— O impacto foi muito significante em termos da maneira como o cérebro dessas crianças está funcionando. Descobrimos que a condição social da família afeta o desenvolvimento cognitivo da criança.

O estudo ressalta a necessidade de proporcionar melhores condições para as crianças de baixa renda, com melhor qualidade no almoço dos pequenos, professores motivadores do desenvolvimento e programas educacionais que motivem o estudo.

— Não é tarde para pensar como impactar as fontes que podem contribuir com o desenvolvimento infantil.

No estudo, Sowell e sua equipe entrevistaram 1.099 crianças de três a 20 anos, de diferentes regiões e grupos. Eles compararam o estudo e a renda dos pais com a superfície do cérebro da criança através de tomografias e testes psicológicos.

— Faz sentido que crianças que cresceram em melhores condições de vida tenham melhor desenvolvimento cerebral e consigam evoluir mais, mas isso não significa que a criança que não possui tantos recursos está fadada ao não desenvolvimento. O estudo só reforça a necessidade de diminuir cada vez mais a desigualdade.

R7

Opinião dos leitores

  1. Realmente, como a pobreza é endêmica neste país, explica-se assim o fato do PT e do PSDB estarem brigando pelo poder ha décadas. Com uma massa de pessoas que votam por comida ou 35 reais por manifestaçao, sem pensar muito nas consequencias disso, nosso futuro será o mesmo da epoca do coronelismo. Lula deve ter aprendido com os coroneis de Pernambuco como comprar voto com o bolsa esmola e usar recursos publicos para fazer fortuna. E, quem vai pagar a conta serão todos, inclusive aqueles que se dizem "intelectuais"bolivarianos, "que devem ter passado fome" e hoje mamam em sindicatos, orgaos publicos…

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Diversos

“Uma taça de vinho tinto é equivalente à uma hora na academia”, diz estudo

constance_jablonski_by_henrique_gendre_for_vogue_brazil_06Academia ou happy hour? De acordo com um estudo da Universidade Alberta, do Canadá, tanto faz. É que para a intrigante pesquisa canadense, uma taça de vinho tinto tem efeitos equivalentes no seu corpo à uma hora de academia.

Jason Dyck, líder da pesquisa, alega que isso se deve às altas quantidades de resveratrol presente na bebida. “O resveratrol é um poderoso antioxidante presente em alguns alimentos como pele e sementes das uvas, vinhos tintos, amendoins, nozes e até em romãs” explica a nutricionista Patrícia Davidson.

Dyck explica que os benefícios obtidos com o resveratrol são similares aos obtidos na academia: eles melhoram a performance física, aumentam os batimentos cardíacos e a força muscular, do mesmo jeito que um exercício na academia. “O resveratrol tem ação comprovada e apresenta diversos benefícios no desempenho físico e das funções cardíacas, como pressão arterial, concentrações de lipídios plasmáticos e consumo máximo de oxigênio foram observados com o uso constante” diz Patrícia.

Mas nada de abandonar a academia: a descoberta da pesquisa deve beneficiar apenas pessoas com alguma deficiência física. “O resveratrol pode simular um exercício ou potencializar os benefícios de alguma atividade que uma pessoa fisicamente incapacitada faça” defende Dyck. Para o restante, a melhor saída talvez seja alternar os dias na academia com uma tacinha aqui, outra ali…

Vogue, Globo

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Saúde

Café pode ajudar a limpar artérias e diminuir riscos de doenças cardíacas, diz estudo

2014-707871037-2014-707394012-cafe.jpg_20140417.jpg_20140420Aliado de muitos trabalhadores durante sua jornada diária, o café pode ser eficaz para “limpar” as artérias. Um estudo de pesquisadores da Coreia do Sul revelou que a bebida pode evitar o entupimento dessas cavidades, o que diminuiria o risco de doenças cardíacas.

Os estudiosos analisaram 25 mil funcionários, homens e mulheres, sem sinais de doenças cardíacas em seu histórico. Durante a realização da pesquisa, os pacientes foram submetidos a exames de rotina para verificar o acúmulo de cálcio nas artérias.

Os cientistas observaram que os que bebiam de três a cinco xícaras diárias de café tinham menos chances de apresentar doenças, pois acumulavam uma quantidade menor da substância em suas artérias. A pesquisa também levou em consideração fatores que diferenciavam os funcionários, como histórico familiar e a prática de exercícios físicos.

Apesar da constatação, os pesquisadores destacaram a necessidade de desenvolver mais estudos sobre o tema, uma vez que o efeito do café sobre o coração é polêmico e outras pesquisas relacionaram fatores de riscos, como a pressão alta, ao consumo da bebida.

Membro da Fundação Britânica do Coração, Victoria Taylor também fez ponderações sobre as conclusões do estudo. Em entrevista à BBC afirmou que “Precisamos tomar cuidado quando generalizamos os resultados, porque eles são baseados na população da Coreia do Sul, que tem hábitos e uma dieta diferente.”

O Globo

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Diversos

Brasil apresenta alto índice de integridade eleitoral, diz estudo

B-ObZ8tIIAAXoUM 500_1849-PEIO estudo denominado Projeto de Integridade Eleitoral (PEI, sigla em inglês), produzido por pesquisadores das universidades de Sydney, na Austrália, e de Harvard, nos Estados Unidos, coloca o Brasil na 27ª posição, entre os 127 países pesquisados. Com 74 pontos, o país está numa posição classificada como Alta Integridade Eleitoral, superando, por exemplo,  Itália, Argentina e Estados Unidos. Na América do Sul, o Brasil perde apenas para o Uruguai, com 82 pontos, considerado PEI Muito Alto.

O estudo analisa 49 indicadores que mensuraram o grau de integridade dos processos eleitorais para o legislativo e o executivo entre 2012 e 2014. No caso do Brasil, foi considerada a eleição de 2014. Os indicadores do PEI são resumidos em 11 categorias (com escala de 0 a 100) que demonstram o quanto o país cumpriu corretamente as etapas do ciclo eleitoral. São analisados, por exemplos, a lei eleitoral, o financiamento das campanhas, a contagem dos votos, o papel das autoridades eleitorais, entre outros.

Em todos os países, o indicador com menor score foi o de financiamento de campanha, ainda muito inadequado em vários países. A partir desses indicadores os pesquisadores elaboraram o índice geral do PEI e o ranking dos países. O Núcleo de Dados produziu uma tabela interativa, na qual é possível analisar cada indicador. Veja ranking e estudo aqui

O Globo

Opinião dos leitores

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Diversos

Feriados podem gerar perdas de R$ 64,6 bi, diz estudo

Os nove feriados nacionais previstos para este ano e sete pontos facultativos, dos quais três já são considerados feriados no país (segunda-feira e terça-feira de carnaval e Corpus Christi), somados aos 43 feriados estaduais, podem gerar perdas de até R$ 64,6 bilhões para a indústria nacional, alertou nesta terça (10) o gerente de Economia e Estatística da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), Guilherme Mercês. A informação é da Agência Brasil.

“É um volume enorme de feriados estaduais e 32 este ano caem em dias de semana. A conta salgou muito em 2015, porque mais feriados caíram em dias de semana”, destacou o economista. Estudo da Firjan sobre o impacto dos feriados para as indústrias foi divulgado nesta terça-feira (10). Mercês disse que dos 12 feriados nacionais, 11 caíram em dias de semana, resultando em três a mais do que no ano passado. Nos estados, um feriado a mais cai também em dia útil.

Segundo Guilherme Mercês, a perda calculada para a indústria brasileira com os feriados representa 4,8% de tudo que a indústria produz. Em 2014, a perda representou 3,6% do PIB (Produto Interno Bruto) Industrial. Os números consideram um PIB industrial estimado de R$ 1,355 trilhão para 2015.

O economista advertiu que no cenário atual em que o Brasil precisa crescer e o governo precisa arrecadar mais impostos, as perdas previstas ultrapassam o âmbito das empresas. “As indústrias param de produzir por conta dos feriados e o governo arrecada menos”. A estimativa é que R$ 18 bilhões deixarão de ser arrecadados, pelo governo, da indústria de transformação este ano em função dos feriados nacionais e estaduais.

Por estados, as maiores perdas em valores absolutos são encontradas nas regiões mais industrializadas do país: São Paulo (R$ 19,5 bilhões ou o equivalente a 4,82% do PIB industrial), Rio de Janeiro (R$ 10,1 bilhões ou 5,24% do PIB industrial) e Minas Gerais (R$ 6,4 bilhões ou 4,4% do PIB industrial). “São Paulo tem a maior economia do país, portanto a perda em termos de montante financeiro é maior”, esclareceu Mercês.

(mais…)

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Esporte

Corrida demais é tão prejudicial quanto exercício nenhum, diz estudo

B9Gtf3qIUAAoJTv Praticar corrida em excesso pode ser tão ruim para a saúde quanto não praticar exercício, segundo cientistas dinamarqueses.

Pesquisadores do Hospital Frederiksberg, em Copenhague, estudaram voluntários – todos saudáveis – ao longo de 12 anos: mais de mil praticavam corrida, ao passo que quase 4 mil não praticavam exercícios.

As menores taxas de mortalidade couberam aos praticantes de corrida a ritmo leve e moderado; já os que praticavam corridas intensas não registraram estatísticas muito diferentes das do grupo sedentário.

Quem correu a um ritmo constante durante menos de duas horas e meia por semana teve menos chances de morrer no período.

Já os que correram mais do que quatro horas por semana ou não fizeram exercício nenhum registraram o maior número de mortes.

A corrida ideal

Os cientistas analisaram questionários preenchidos pelos voluntários que participaram da pesquisa.

A partir das respostas, eles concluíram que o ritmo ideal de corrida é cerca de oito quilômetros por hora – moderado. Além disso, eles concluíram que é melhor não correr mais do que três vezes por semana, por um total de até 2,5 horas.

As pessoas que praticavam corridas mais intensas – particularmente aqueles que corriam mais de três vezes por semana ou a um ritmo mais forte do que 11 quilômetros por hora – tinham as mesmas chances de morrer que aquelas que não praticavam exercício.

“Você não precisa fazer tanto exercício para sentir um bom impacto na sua saúde. Talvez, na verdade, você não devesse praticar tanto (exercício). Não há no mundo recomendações de um limite máximo para o exercício seguro, mas deveria haver”, disse o pesquisador Jacob Louis Marott.

Caminhada vigorosa

Os pesquisadores ainda não sabem o que está por trás desta tendência, mas acreditam que mudanças no coração durante a prática de exercícios extremos podem oferecer uma explicação.

Em suas conclusões, os pesquisadores sugerem que “exercícios pesados, de resistência, podem induzir a um remodelamento patológico estrutural do coração e artérias no longo prazo”.

“A pesquisa mostra que você não precisa correr maratonas para manter sua saúde”, disse Maureen Talbot, enfermeira especializada em problemas cardíacos da organização British Heart Foundation.

“A orientação nacional (britânica) recomenda 150 minutos de atividades moderadas por semana. Pode parecer muito, mas até uma caminhada vigorosa é um bom exercício”, acrescentou.

UOL, via BBC Brasil

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Diversos

Metade dos homens e 31% das mulheres com mais de 70 anos são sexualmente ativos, diz estudo

265631_4598Pensar que o apetite sexual perde a força com a chegada da terceira idade pode ser um equívoco e tanto. Uma pesquisa da Universidade da University of Manchester e do NatCen Social Research mostrou que uma parte significativa dos idosos continua a desfrutar de uma vida sexual ativa, ainda que estejam na casa dos 70 e 80 anos.

Baseado num levantamento que ouviu 7 mil pessoas com mais de 50 anos, o estudo revela que mais da metade (54%) dos homens e quase um terço (31%) das mulheres com mais de 70 anos relataram que ainda eram sexualmente ativos. Dentro desse universo, um terço desses homens e mulheres afirmam manter relações sexuais, pelo menos, duas vezes por mês.

A pesquisa indica ainda que cerca de dois terços dos homens e mais da metade das mulheres consideram “boas relações sexuais como essenciais para a manutenção de um relacionamento de longo prazo” ou que “ser sexualmente ativo é fisicamente e psicologicamente benéfico para as pessoas mais velhas”.

Publicada na revista acadêmica americana “Archives of Sexual Behavior”, a pesquisa é a primeira do gênero a incluir pessoas com mais de 80 anos, segundo o autor David Lee, da Faculdade de Ciências Sociais University of Manchester. As descobertas acerca deste público trazem à tona a necessidade de criação de políticas de saúde especpificas para este público.

– Também estamos investigando a diversidade do comportamento sexual nas idades mais avançadas, já que impor normas juvenis de saúde sexual das pessoas mais velhas seria demasiado simplista e até mesmo inútil – disse. – É importante que os profissionais de saúde saibam como agir sobre isso e estejam mais abertos a discutir temas de saúde sexual com pessoas mais velhas.

Segundo a pesquisa, os problemas relatados mais frequentemente pelas mulheres sexualmente ativas dizem respeito a como se excitar (32%) e atingir o orgasmo (27%), enquanto para os homens foi dificuldades de ereção (39%). Problemas crônicos de saúde e uma autoavaliação negativa da saúde parecia ter impactos negativos mais evidentes sobre a saúde sexual dos homens em relação às mulheres.

Os homens também se mostraram mais preocupados com suas atividades sexuais e funções do que as mulheres e, com o aumento da idade, essas preocupações tendem a tornar-se mais comuns. As mulheres sexualmente ativas eram menos insatisfeitas com suas vidas sexuais do que os homens em geral, e também relataram diminuição dos níveis de insatisfação com o aumento da idade.

O estudo também descobriu que muitos septuagenários e octogenários ainda eram afetuosos com os seus parceiros: 31% dos homens e 20% das mulheres relataram beijar ou acariciar seus peraceiros frequentemente. Entre aqueles que relataram qualquer atividade sexual nos últimos três meses, 1% dos homens e 10% das mulheres relataram que se sentiram obrigados a ter relações sexuais.

O Globo

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Saúde

Uso de anticoncepcional por 5 anos pode dobrar risco de câncer no cérebro, diz estudo

13_41_28_954_fileO uso de anticoncepcionais por cinco anos pode dobrar as chances de câncer no cérebro em mulheres. De acordo com o estudo realizado por cientistas dinamarqueses, a contracepção hormonal aumentou a chance de a mulher desenvolver glioma cerebral, tipo raro de câncer. Para o levantamento, foram analisadas mais de 300 mulheres que sofreram com a doença.

Segundo informações do The Telegraph, pouco se sabe sobre as causas de glioma e outros tumores cerebrais. Mas há alguma evidência de que os hormônios sexuais femininos podem aumentar o risco de alguns tipos de câncer.

Os contraceptivos hormonais incluem contraceptivos orais, adesivos, injeções e implantes, contêm hormônios sexuais femininos e são amplamente utilizados por mulheres em todo o mundo.

O líder da equipe da pesquisa, David Gaist, do Hospital Universitário de Odense e University of Southern Denmark, informou que, apesar do aumento do risco, a chance de desenvolver a doença é extremamente baixa. Por ano, cinco em cada 100 mil pessoas desenvolvem glioma.

— Sentimos que nosso estudo é uma contribuição importante e esperamos que nossos achados irá estimular mais pesquisas sobre a relação entre agentes hormonais femininos e risco de glioma.

A pesquisa foi publicada no British Journal of Clinical Pharmacology.

R7

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Diversos

Vinho faz tão bem quanto exercícios físicos, diz estudo

size_810_16_9_VinhoPor interino

O ano de 2014 está quase no fim. E talvez você ainda não tenha cumprido aquela antiga promessa de fazer mais exercícios físicos.

Deixa esse papo para janeiro. Por ora, você pode compensar esse sedentarismo de outro jeito: uma taça de vinho faz tão bem para o corpo quanto uma hora de atividades físicas.

Funcionou com ratos, pelo menos. Ao longo de quatro meses, pesquisadores incorporaram à dieta deles uma substância chamada resveratrol, encontrada em nozes, alguns tipos de frutas e vinho tinto.

E os ratinhos se deram bem. Ganharam mais força nos músculos esqueléticos, e apresentaram melhora nas funções cardíacas e no metabolismo.

Foi como se eles tivessem feito exercícios físicos arduamente. Enquanto, na verdade, só tiraram proveito da substância encontrada no vinho tinto.

Bem, é essa a dica que a ciência vos deixa.

Exame

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Diversos

Mulheres têm orgasmos mais intensos quando parceiro é engraçado e rico, diz estudo

NinfomaniacajpgUm homem que te faz rir pode te deixar muito feliz — e não só pelas boas piadas. Pelo menos esta é a conclusão de um estudo realizado pela Universidade de Albany, nos Estados Unidos. Após interrogar estudantes universitárias sobre a sua vida sexual e as características de seus parceiros, os pesquisadores concluíram que quanto melhor o senso de humor do parceiro, mais chances elas têm de experimentar orgasmos intensos. Da mesma forma, o prazer também aumentaria de acordo com a autoestima e a renda familiar do homem.

Conduzida pelo psicólogo George Gallup, a pesquisa levantou detalhes como medidas, personalidade e aparência dos parceiros das entrevistadas. A intensidade dos orgasmos também se relacionava com a frequência com que o casal tinha sexo durante a semana e em quão atraída por seu parceiro a mulher se sentia.

Além disso, mulheres que começaram a vida sexual mais cedo revelaram ter tido mais parceiros e experimentado mais orgasmos. Elas também disseram estar mais satisfeita sexualmente com seus companheiros do que as demais.

“Nós identificamos uma série de traços — motivação, inteligência, foco e determinação — que previam quão frequentemente uma mulher iniciava relações sexuais. Além disso, o senso de humor do parceiro não apenas previa sua autoestima e renda familiar, mas também a propensão da mulher de iniciar o sexo, e quão frequentemente o casal fazia sexo e a frequência do orgasmo em relação a outros parceiros”, escreveram os pesquisadores.

O Globo

Opinião dos leitores

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Diversos

É possível "prever" a duração de um casamento de acordo com o custo de sua festa, diz estudo

É possível “prever” a duração de um casamento de acordo com o custo de sua festa. Pelo menos é o que diz um estudo feito pelos economistas norte-americanos Andrew Francis e Hugo Mialon, da Universidade de Emory, em Atlanta.

Segundo eles, quanto mais cara a cerimônia e tudo o que estiver relacionado ao “grande dia”, maior é probabilidade de divórcio.

A razão para isso é que as celebrações mais onerosas impulsionam o endividamento familiar e uma consequente crise no relacionamento.

A pesquisa analisou mais de 3 mil pessoas que se casaram nos Estados Unidos e, por meio desta amostra, concluiu que, para ter um casamento duradouro, não é aconselhável gastar mais de US$ 20 mil (R$ 48 mil).

Se isso for verdade, grande parte dos casamentos entre celebridades está condenada ao fracasso. Um exemplo é o matrimônio da socialite Kim Kardashian com o jogador de basquete Kris Humphies, que custou mais de 8 milhões de euros (R$ 24 milhões) e durou 72 dias.

Outro é a cerimônia da princesa Diana e do príncipe Charles, na qual foram gastos aproximadamente 80 milhões de euros (R$ 240 milhões), resultando em um complicado divórcio 15 anos depois.

UOL, via (ANSA)

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Saúde

Risco de ebola chegar ao Brasil é de 5%, diz estudo; entenda, de fato, a doença

28ukl5mrkw_7jkeaw0dde_fileA probabilidade de a epidemia de ebola chegar ao Brasil até o fim do mês é de 5%, colocando o país em último lugar em uma lista de 30 nações com maior risco elaborada por pesquisadores da Northeastern University, de Boston, nos Estados Unidos

O percentual é o maior entre países latino-americanos, mas ainda assim considerado baixo pelos autores do estudo.

Segundo o pesquisador brasileiro Marcelo Gomes, um dos autores do estudo, em um segundo cenário analisado, quando se leva em consideração uma redução de 80% no tráfego aéreo internacional entre o Brasil e os países da África Ocidental mais afetados pela doença, a probabilidade de o Brasil registrar um caso cai para cerca de 1%, fora da lista dos 30.

“Nosso entendimento é de que o cenário mais adequado, no momento, é esse, o que leva em conta a redução de 80% no tráfego aéreo”, disse Gomes à BBC Brasil.

“Isso por conta da atual notoriedade pública dos riscos associados a esta doença, o que leva a população a evitar viagens aos países afetados, naturalmente reduzindo o tráfego aéreo entre os países”, ressalta.

O coordenador da pesquisa, Alessandro Vespignani, reforça que a probabilidade do Brasil é muito baixa.

“Se você está no grupo dos 1%, obviamente sua probabilidade é muito baixa e é bem provável que você não registre importação de casos. Mas não existe a probabilidade zero”, disse Vespignani à BBC Brasil.

Vespignani acredita que, caso o ebola seja diagnosticado no Brasil, seria um surto de pequenas proporções. “Poderia haver transmissão no lar do paciente, ou entre as equipes de primeiros-socorros. Então poderia se esperar dois ou três casos no máximo.”

Risco global

Se no Brasil o risco é considerado baixo, na Europa é relativamente alta a probabilidade de que alguns países sejam atingidos pela epidemia até o fim do mês.

Na França, chega a 65%. Na Grã-Bretanha, é de 50%. Caso haja restrições ao tráfego aéreo, essas probabilidades caem para 25% na França e 15% na Grã-Bretanha.

Para mapear o risco global de contágio por ebola os pesquisadores vêm analisando informações sobre 220 países, avaliando padrões de dispersão da doença e dados sobre tráfego aéreo, já que o grande fluxo de passageiros ao redor do mundo pode facilitar a dispersão do vírus.

Segundo Gomes, é exatamente o tráfego aéreo mais intenso, principalmente nos aeroportos do Rio e de São Paulo, que fazem com que a probabilidade calculada para o Brasil seja maior do que a de outros países latino-americanos.

O estudo foi divulgado inicialmente pela publicação científica PLoS Current Outbreaks no mês passado e tem sido constantemente atualizado, já que os riscos mudam a todo momento.

Os dados mais recentes, atualizados nesta segunda-feira, calculam a possibilidade de países importarem casos da doença até 31 de outubro.

Evolução

O atual surto de ebola, iniciado em março, já infectou 7,5 mil pessoas e causou 3,4 mil mortes. Os principais países afetados são Libéria, Serra Leoa e Guiné, na África Ocidental. Também já foram registrados casos na Nigéria e no Senegal.

Na semana passada, os Estados Unidos anunciaram o primeiro caso de ebola diagnosticado em seu território. O paciente é um liberiano que viajou ao Texas e só apresentou sintomas dias depois de chegar ao país.

Nesta segunda-feira, a Espanha confirmou que uma enfermeira diagnosticada em Madri foi a primeira pessoa a contrair o vírus fora da África.

De acordo com Vespignani, nos dados mais recentes do estudo pode-se observar uma pequena redução na probabilidade da maioria dos países em relação aos resultados anteriores, da semana passada.

“Pode ser porque alguma intervenção no local (na África Ocidental) esteja surtindo efeito. Outra possibilidade, menos encorajadora, é a de que em algumas áreas a situação esteja tão difícil que não seja mais possível contar os casos de maneira apropriada, e a redução seria exatamente porque casos não estariam sendo notificados.”

O pesquisador ressalta que a única maneira de fazer com que as probabilidades caiam para zero é resolver o surto na África Ocidental.

“Não há outra maneira. Restrições de viagens só estarão adiando (a dispersão da doença) em três ou quatro semanas”, adverte.

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R7

 

Opinião dos leitores

  1. Se a pesquisa foi feita pelo Ibope, pode se preparar que o risco de, no mínimo, 25%, considerando a margem de erro.

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Diversos

Falta interesse de professor por carreira, diz estudo

Apesar de haver escolas sem professores no Brasil, o número de licenciados entre 1990 e 2010 seria suficiente para atender à demanda atual por docentes. É o que revela a pesquisa inédita do professor José Marcelino de Rezende Pinto, da Universidade de São Paulo (USP). Faltam, portanto, profissionais interessados em seguir carreira dentro da sala de aula.

O estudo aponta para a necessidade de tornar a profissão mais atrativa e de incentivar a permanência estudantil na área. Isso porque o número total de vagas na graduação é três vezes maior que a demanda por professores estimada nas disciplinas da educação básica (mais informações nesta página). Em todas as áreas, só as vagas de graduação nas universidades públicas já seriam suficientes para atender à demanda.

Para realizar a pesquisa, o autor cruzou a demanda atual por profissionais na educação básica com o número de formados nas diferentes disciplinas curriculares entre 1990 e 2010. Assim, apenas em Física é possível afirmar de fato que o número de formandos não é suficiente para suprir a necessidade.

Segundo Marcelino, os titulados preferem ir para outras áreas a seguir a docência. “A grande atratividade de uma carreira é o salário. Mas, além da remuneração, o professor tem um grau de desgaste no exercício profissional muito grande. E isso espanta” afirma o pesquisador, que é da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP de Ribeirão Preto.

Os cursos de formação de professores têm evasão maior que 30%, acima da média registrada por outras graduações. “Em vez de financiar novas vagas, muitas vezes em modalidade a distância sem qualidade, precisamos investir para que o aluno entre e conclua.”

Dados recentes mostram que há um déficit nas escolas brasileiras de 170 mil professores apenas nas áreas de Matemática, Física e Química. Só na rede estadual de São Paulo, 21% dos cargos necessários estavam vagos no ano passado, como revelou o Estado na ocasião. A maior lacuna era em Matemática e Português, esse último com falta de 7,1 mil docentes – o governo do Estado afirma que os alunos não ficam sem aula, mesmo que acompanhados por professores de outras formações.

Em Língua Portuguesa, a pesquisa revela um dos maiores abismos. O número de concluintes entre 1990 e 2010, de 325 mil, é quase três vezes maior que a demanda calculada, em torno de 131 mil.

Só três disciplinas aparecem com razão negativa entre concluintes e demanda: Ciências, Língua Estrangeira e a já citada Física (veja o infográfico ao lado). Nas duas primeiras, os dados não refletem algumas condições: a área de Língua Estrangeira é atendida por formados em Letras, que tem alto índice de estudantes, e muitos professores de Ciências têm formação em Biologia – que tem a maior proporção de concluintes.

Ganho. O salário de um professor é, em média, 40% menor que o de um profissional de formação superior. Foi essa diferença de renda que fez Simone Ricobom, de 40 anos, deixar a docência em 1998 – após cinco anos na área – para trabalhar na Previdência Social. “Havia o pensamento de que o professor tinha de ser um pouco mãe e eu queria ser profissional. Também percebi que não havia projeção na carreira.” Ela voltou a atuar na educação infantil entre 2008 e 2012, dessa vez na rede particular, mas se decepcionou novamente.

O coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, diz que o resultado da pesquisa desconstrói um falso consenso sobre um “apagão”. “Os dados reforçam que a principal agenda na questão docente é a da valorização”, diz. “Valorização é garantia de boa formação inicial e continuada, salário inicial atraente, política de carreira motivadora e boas condições de trabalho.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

fonte: Estadão Conteúdo

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Diversos

Botox pode ajudar no tratamento de câncer de estômago, diz estudo

Um estudo publicado na revista “Science Translational Medicine” mostrou que a substância pode ser capaz de ajudar no combate ao câncer de estômago.

Os resultados preliminares foram obtidos através de experimentos com camundongos. Ao aplicar as toxinas nos tumores dos animais, os pesquisadores descobriram que o botox consegue eliminar nervos em volta do tumor e, assim, conter a doença. O produto deixa ainda o câncer mais vulnerável à quimioterapia.

O nervo vago, ou pneumogástrico, liga o cérebro ao sistema digestivo do corpo e tem papel fundamental no desenvolvimento de câncer no estômago. Cientistas acreditam que, uma vez cortada essa ligação, as chances de aparecerem tumores se reduziria – mas não é garantida a extirpação do tumor para sempre.

Os cientistas ressaltaram ainda que as chances de desenvolvimento de tumores diminuem de forma proporcional a quanto mais cedo o botox for aplicado no paciente.

O Globo

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