Diversos

Mais de 60% dos países que toleram uso de drogas registram aumento do número de presos, diz estudo

79hlian6je_25eb7ciky8_filePermitir o uso de drogas é uma forma eficaz de combater o encarceramento em massa e a superlotação das cadeias? Um estudo sobre 36 países que adotaram leis mais tolerantes com usuários de drogas revela que, em 22 deles (ou 61% do total), o número de pessoas presas aumentou após a adoção dessas políticas.

O levantamento “Política de Drogas e Encarceramento” foi realizado pelo ITTC (Instituto Trabalho, Terra e Cidadania), uma organização de direitos humanos que presta assistência a populações com problemas na Justiça. O estudo será lançado nesta quinta-feira (7), em São Paulo, em forma de infográfico.

Foram avaliados 36 países que despenalizaram, descriminalizaram ou legalizaram o uso de drogas, sobretudo a maconha.

Despenalizar é quando o consumo continua sendo crime, mas o usuário não pode sofrer uma pena restritiva — é o caso do Brasil. Descriminalizar é quando o consumo deixa de ser crime — exatamente o julgamento que está no STF, paralisado desde setembro. E legalizar é o que aconteceu no Uruguai e em alguns Estados norte-americanos, em que o consumo é permitido, mas segue determinadas regras.

Dos 36 países avaliados, 21 são europeus e 15 americanos: Argentina, Bélgica, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Holanda, Honduras, Hungria, Irlanda, Itália, Luxemburgo, México, Paraguai, Peru, Portugal, Reino Unido, Venezuela, Alemanha, Bulgária, Estônia, Letônia, Lituânia, Polônia, República Tcheca, Romênia, Ucrânia, Costa Rica, Croácia, EUA, Jamaica e Uruguai.

Dos 15 países americanos, 11 tiveram aumento do encarceramento após adotarem política tolerante com o usuário: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Honduras, México, Paraguai, Peru e Venezuela.

Já dos 21 europeus, 11 viram aumentar o número de presos: Bélgica, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Portugal e Reino Unido.

Costa Rica, Croácia, EUA, Jamaica e Uruguai não tiveram o encarceramento analisado porque as mudanças em suas legislações são recentes.

De acordo com uma das coordenadoras do levantamento, a internacionalista Lucia Sestokas, tolerar o consumo de drogas não foi o que provocou o aumento do número de presos.

O que acontece, diz ela, é que essa política lida somente com um personagem da temática, o usuário, sendo “insuficiente” para evitar que mais pessoas sejam presas.

— As pessoas que estão sendo presas entram para o tráfico como um trabalho, entram para sanar um problema econômico pontual ou crônico, de geração e complementação de renda.

Dessa forma, diz Lucia, as políticas de drogas precisam ser ampliadas e estarem atreladas “a políticas sociais, econômicas e de geração de renda”.

Em Portugal, por exemplo, a descriminalização do uso ocorreu em 2001, mas o aumento do encarceramento só aconteceu em 2008 e 2009, em razão da crise econômica.

A Lei de Drogas do Brasil vai completar dez anos em 2016. De lá para cá, a lei foi responsável por um aumento na população carcerária brasileira, que saltou de 400 mil para mais de 600 mil no final de 2014, segundo dados do Depen (Departamento Penitenciário Nacional), do Ministério da Justiça.

A lei está prestes a ser alterada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que está analisando o Recurso Extraordinário 635.659, que pode levar à descriminalização do usuário.

Em setembro passado, os ministros Gilmar Mendes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso votaram pela descriminalização do porte de maconha. O julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Teori Zavascki.

Leia a seguir os principais trechos da entrevista:

(mais…)

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Diversos

LONGE DE UM DRAMA – UM CASO SÉRIO: Você realmente pode morrer de um coração partido, diz estudo

coracaoCoração partido é coisa séria – Pedro Mansur / Agência O Globo

Uma nova pesquisa revela que você realmente pode morrer de um coração partido: após a morte de um ente querido, aumentam as chances de problemas cardíacos.

O estudo da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, usou dados populacionais de quase um milhão de pessoas entre 1995 e 2014. Os dados coletados mostram que a morte de um cônjuge pode causar fibrilação atrial, o tipo mais comum de irregularidade nas batidas do coração, podendo causar problemas cardíacos. O risco ficava no ponto mais alto entre 8 e 14 dias após a morte, declinando até passar, em geral após um ano. Os mais ameaçados são as pessoas com menos de 60 anos cujos parceiros morreram subitamente.

A pesquisa, publicada nesta quarta-feira no site especializados Open Heart, mostra que a maioria (886 mil) dos analisados era saudável antes da morte do parceiro, com apenas 88 mil tendo problemas anteriores. “O risco de desenvolver uma irregularidade nas batidas do coração é 41% maior nos que perderam cônjuges do que nos que não passaram por essa perda”, escreve o líder do estudo, Simon Graff.

Pessoas abaixo de 60 anos tem o dobro de chance de desenvolver problemas. Aqueles cujos parceiros eram saudáveis no mês antes da morte, ou seja, que não se esperava pelo morte, tem 57% mais risco.

A equipe responsável pela pesquisa pede cautela com as conclusões, afirmando que elas são apenas observacionais, sem associar causa e efeito biológicos (ou seja, sabe-se do problema, mas não o por que). Muitos fatores que poderiam alterar os achados, como dieta, exercícios ou predisposição a ter problemas cardíacos não foram analisados.

O Globo

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Diversos

Homens baixos e mulheres gordas têm menos oportunidades na vida, diz estudo

obesidade1Os obesos que hoje recebem cerca de £100 (o equivalente a R$ 525) por semana poderão ter o benefício suspenso caso se neguem a buscar tratamento para a doença – Ronaldo Schemidt / AFP

Um estudo publicado no periódico científico “British Medical Journal” mostra que homens mais baixos e mulheres acima do peso têm mais chances de ter níveis educacionais limitados, renda menor e status profissional inferior.

Além disso, segundo a equipe de pesquisadores britânicos e americanos, em países desenvolvidos, ser mais alto e/ou mais magro epode ser associado a um status sócioeconômico mais alto, mas tal ligação ainda não foi completamente entendida cientificamente.

Liderados pelo professor Timothy Frayling, da Universidade de Exter, os cientistas pesquisaram variações genéticas que influenciam altura ou Índice de Massa Corporal (IMC). Foram analisados dados de 119 mil pessoas entre 40 e 70 no projeto BioBank UK, uma base de dados biológicos com informações sobre meio milhão de adultos britânicos. Esses dados foram cruzados com os dados sobre a vida socioeconômica dessas mesmas pessoas.

Os resultados revelam que altura mais baixa leva a menores níveis educacionais, empregos de menor status e menos renda, principalmente em homens. Já um IMC mais alto foi associado a renda menor e maior chance de ficar em situação de carência social e econômica, especialmente entre mulheres.

A pesquisa foi feita analisando status sócioeconômico de cinco dados: idade ao completar educação integral, nível de educação, classe de emprego, renda familiar anual e número no índice Townsend, uma classificação de situação de carência social.

Os pesquisadores dizem que as possibilidades para associar altura mais alta a uma posição social também mais alta incluem uma combinação de maior autoestima, o estigma de ser baixo, discriminação favorecendo os altos e mais inteligência.

“Nossos dados evidenciam que altura e IMC tem um papel parcial na determinação de muita coisa no status sócio-econômico, especialmente o IMC nas mulheres e a altura nos homens”, diz Frayling. “Esses dados tem importantes implicações sociais e de saúde”.

O Globo

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Diversos

Colesterol ‘bom’ pode não ser tão bom para você, diz estudo

2013011031133Um estudo da Universidade de Cambridge publicado na revista Science revela que o colesterol considerado “bom” pode na verdade aumentar o risco de doenças cardíacas em algumas pessoas.

A lipoproteína de baixa densidade (LDL, na sigla em inglês) é chamado de colesterol “ruim” porque deposita gordura nas artérias. Já a lipoproteína de alta densidade (HDL) retira essa gordura, logo seria o colesterol “bom”. O nível de HDL, que sobe com o consumo de peixe, azeite e sementes, é uma das coisas medidas para saber se alguém tem alta chance de ataques cardíacos. Entretanto, a nova pesquisa mostra que nem sempre ter um nível alto de HDL é garantia contra problemas no coração.

O estudo examinou pessoas que tem uma mutação num gene chamado SCARB1, que afeta uma a cada 1.700 pessoas. Todos com a mutação acompanhados tinham níveis muito altos de colesterol “bom”. A pesquisa mostrou que isso ocorria porque a mutação estava impedindo o HDL de jogar no fígado a gordura que acumulou, onde seria filtrada.

Esse acúmulo de gordura aumenta o risco de problemas cardíacos em 80%, um índice tão alto quanto o causado pelo cigarro.

“Isso é significativo porque sempre acreditamos que o colesterol ‘bom’ era associado a uma chance menor de problemas no coração. O nosso é um dos primeiros estudos que confronta esse senso comum”, diz Adam Butterworth, professor da universidade e um dos pesquisadores.

Tem havido grandes esforços na criação de medicamentos que aumentam o HDL, na esperança de proteger contra problemas cardíacos. Entretanto, o professor Butterworth avisa que os resultados mostram que só aumentar os níveis pode não ser tão útil.

Segundo ele, o melhor é analisar o caso de cada paciente para saber se tem mutações e qual tratamento irá funcionar caso a caso.

O Globo

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Diversos

Universo pode desaparecer antes do previsto, diz estudo

Big_RipUm novo estudo concluiu que o Universo chegará ao seu fim daqui a 2,8 bilhões de anos. Essa afirmação é baseada na teoria Big Rip, que sugere que o espaço irá se expandir ao ponto de se tornar infinito e tudo que conhecemos será destruído.

Para essa hipótese se tornar realidade, a energia escura do espaço precisa aumentar. Desse modo, a aceleração da expansão do Universo – que está em constante movimentação desde o Big Bang – também irá aumentar e, consequentemente, o espaço-tempo deixará de existir junto com o cosmos.

Interessados nessa teoria, pesquisadores da Universidade de Lisboa, em Portugal, decidiram descobrir quando o evento poderia acontecer. Eles analisaram uma variedade de cenários e utilizaram os dados de expansão mais recentes para calcular um cronograma provável.

A partir dos estudos de taxa de expansão de galáxias e supernovas, os cientistas revelaram que o Big Rip pode acontecer a 1,2 vezes a idade atual do Universo, ou seja, 2,8 bilhões de anos. Antes, as estimativas sugeriam que o evento poderia ocorrer em 22 bilhões de anos. “Nós estamos seguros”, disse Diego Sáez-Gómez, coautor do estudo, ao site New Scientist.

Porém, essa não é a única possibilidade relacionada à destruição do Universo. Há também a chance de uma espécie de Big Bang reverso acontecer, em que o Universo vai diminuir tanto de tamanho que vai chegar a um estado de zero energia termodinâmica, ou seja, ele vai esfriar. Portanto, não poderá mais sustentar processos que consomem energia, incluindo a vida.

Caso nenhuma dessas hipóteses saiam do papel, os seres humanos, provavelmente, ainda terão que lidar com o fim do Sol em cinco bilhões de anos e a colisão da Via Láctea com a galáxia de Andrômeda em aproximadamente quatro bilhões de anos.

Super Interessante

Opinião dos leitores

  1. Enquanto isso, aumentam os moradores de rua, os flanelinhas, os favelados, os abandonados…
    É a ciência se multiplica cada vez mais…
    Antes de ontem era Dengue; ontem era Chicoseiladoque; hoje é Zika; Amanhã será Barreseiladoque; depois de amanhã será… a ciência dirá…

  2. O universo não tem nem 300.000 anos ai ficam falando 600 bilhões de anos eles tem alguma maquina do tempo por acaso

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Polêmica

Donos de cachorros são mais felizes do que os de gatos, diz estudo

brenda-my-dog-1360292-1600x1200Donos de cachorros são mais felizes, conscientes e menos neuróticos do que os donos de gatos, segundo um estudo conduzido pelo Mahattanville College, em Nova York.

Na pesquisa, cujo título em português seria algo como “Seu filhote é amoroso? Examinando o relacionamento entre bichos de estimação e bem-estar”, os cientistas analisaram a relação de 263 pessoas com seus mascotes.

Os resultados indicam que não há uma diferença significativa nos níveis de felicidade, traços de personalidade e emoções positivas e negativas entre donos de bichos de estimação e pessoas que não têm animais em casa.

No entanto, os donos de animais estariam mais satisfeitos com a vida — e as pessoas que têm cachorros marcaram notas mais altas em todos os quesitos de bem-estar do que os entrevistados que possuem gatos.

Outra pesquisa, transmitida em um documentário chamado “Gatos x cachorros”, na emissora britânica “BBC”, indicou que os cachorros amam mais os seus donos do que os outros.

— Temos grandes provas de que os cachorros amam mais os humanos — assegura o neurocienta Paul Zak, que conduziu o levantamento. — Alguns estudos já mostraram que, quando os donos de cachorros interagem com eles, ambos liberam oxitocina, um hormônio ligado ao prazer. Por exemplo, quando vemos nossa mulher ou filhos, o seu nível em nossa corrente sanguínea aumenta de 40% para 60%.

Zak conferiu o índice de oxitocina em gatos e cachorros ao interagirem com seus donos. O cientista coletou amostras de salivas de dez felinos e dez caninos em duas ocasiões — dez minutos antes dos jogos e depois do fim das brincadeiras.

O nível do hormônio, um indicador de felicidade, cresceu, em média, 57,2% nos cachorros, e apenas 12% nos gatos.

— Isso mostra como os cachorros realmente se importam com seus donos — atesta Zak. — Também foi uma boa surpresa descobrir que os gatos produzem algum nível de oxitocina. Pelo menos sabemos que, em algum momento, eles ligam para os humanos.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Concordo, não há stress ou tristeza que resista à festa que o cachorro faz quando os donos chegam em casa. Pelo menos por uns momentos. A única hora que o dono reclama é quando recebe a conta do veterinário!!

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Segurança

Brasil tem 18 mil pessoas com tornozeleiras eletrônicas, diz estudo; RN, mais cinco estados e DF com projetos na área

JCP_9387tornozeleira-eletronica-credito-jose-carlos-paiva-Estudo apresentado pelo Ministério da Justiça nesta terça-feira aponta que há 18.172 pessoas com tornozeleira eletrônica no Brasil: 88% homens e 12% mulheres. Em 17 estados, as centrais de monitoração eletrônica estão em pleno funcionamento. São Paulo é o lugar com mais gente monitorada: 4.200. No Rio, há 1.436 detentos com o equipamento. Segundo a previsão contratual de todas as unidades da Federação que dispõem do serviço, seria possível vigiar eletronicamente 40.431 pessoas. Da capacidade total, portanto, cerca de 45% (18.172) é de fato usada.

O custo mensal por preso monitorado, segundo a pesquisa, varia de R$ 167 a R$ 660. A média é de R$ 301,25. O levantamento mostrou que 86,18% dos que usam a tornozeleira no Brasil são presos que cumprem pena — especialmente em regime aberto, semiaberto e nas saídas temporárias. Apenas 12,63% são monitorados como medida cautelar diversa da prisão provisória ou medida protetiva — quando o agressor fica proibido de se aproximar da vítima, comumente aplicada em casos de violência doméstica.

Com o uso desses dados, o governo defende que a “monitoração eletrônica não vem se configurando como uma alternativa à prisão, mas como um instrumento aliado aos movimentos de controle social e de recrudescimento do poder punitivo”. Embora considere positivo que a tecnologia esteja cada vez mais presente nas administrações penitenciárias país afora, o Ministério da Justiça destaca, no relatório, “a inexistência de protocolos e diretrizes” nos serviços, que não vêm observando princípios como “dignidade”, “necessidade” e “individualização da pena”.

AMAPÁ ESTÁ NA LANTERNA

Dos 10 estados sem a tecnologia de monitoração eletrônica, o Amapá é o mais atrasado, pois ainda não tem nem projeto ou previsão. Em Santa Catarina e Sergipe, a fase de testes já começou, segundo o estudo. Rio Grande do Norte, Roraima, Paraíba, Bahia, Tocantins, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul têm projetos na área. O restante dos estados já está com centrais de monitoração funcionando.

Entre os monitorados, a maior parte cumpre regime aberto em prisão domiciliar (25,91%), em seguida vem o regime semiaberto em prisão domiciliar (21,87%), regime semiaberto em trabalho externo (19,89%), saída temporária (16,57%), regime fechado em prisão domiciliar (1,77%) e livramento condicional (0,17%). As medidas cautelares diversas da prisão (8,42%) e as medidas protetivas de urgência (4,21%) somam, juntas, 12,63%.

Todos os estados usam a tecnologia de GPS. A monitoração funciona por meio de um dispositivo colocado no tornozelo, que deve ser utilizada durante todo o tempo, emitindo sinais de forma contínua para atestar se o monitorado está dentro da área de circulação permitida. Além das tornozeleiras, outro equipamento pode integrar os serviços de monitoração: a Unidade Portátil de Rastreamento (UPR), que costuma ser adotada em casos enquadrados na Lei Maria da Penha. O agressor fica monitorado e, às vezes, a vítima também porta a UPR fornecida pela central de monitoração.

O diagnóstico, segundo o governo, servirá para elaborar um modelo de gestão de monitoração eletrônica. Os dados foram levantados por uma consultoria técnica contratada a partir de parceira entre o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) do Ministério da Justiça e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

O Globo

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Saúde

Alzheimer poderia ser provocado por fungos, diz estudo

A tão delicada doença de Alzheimer poderia ter origem em alguns fungos, conforme revelou um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Autônoma de Madri (UAM).

A equipe de cientistas do Centro de Biologia Molecular Severo Ochoa (CBM) encontrou elementos característicos dos fungos, como hifas e fermentos, em 14 amostras de cérebros de pacientes que foram vítimas do Alzheimer. A pesquisa foi publicada na “Scientific Reports”.

“O que temos visto é que, em diferentes regiões do cérebro de falecidos com Alzheimer são observados fungos em todos os casos analisados, enquanto que nas amostras de controle de pessoas não morreram de Alzheimer estes fungos não aparecem”, explicou o pesquisador Luis Carrasco.

A equipe localizou restos de fungos através de imunofluorescência, uma técnica que destacou as proteínas fúngicas. Eles identificaram a presença ‘Cladosporium spp’, ‘Phoma’, ‘Malassezia spp’ e distintas espécies de ‘Candida’.

“Tudo indica que nas amostras de cérebro de pessoas falecidas por Alzheimer aparecem muitas espécies, entre dez e quinze, e que estas não estão repartidas no cérebro de maneira homogênea: olhando distintas regiões vemos distintas espécies de fungos”, acrescentou.

Isto poderia explicar as variações que existem quanto à gravidade e evolução dos sintomas da doença.

De acordo com o pesquisador, o cérebro pode ter vírus, bactérias, fungos, protozoários ou vermes, que podem chegar a ele através de infecções. Segundo Carrasco, uma vez na corrente sanguínea, eles podem se disseminar a órgãos e ao cérebro. Isto pode ser possível ao longo de muitos anos e em função de diferentes fatores, como baixa no sistema imune e o tipo de dieta.

“Isto não significa que as pessoas que têm micose em mucosas ou na pele vão ter Alzheimer, já que a imunidade inata é a primeira barreira para impedir que estas infecções passem ao resto do corpo”, resumiu.

Segundo o pesquisador, é preciso continuar acompanhando e analisando dados para comprovar se esta é, de fato, a única causa.

Terra, com EFE

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Diversos

Mestrado é a melhor pós-graduação para seu bolso, diz estudo

size_810_16_9_dinheiro-faculdadeNuma crise econômica, não há garantias. Mas certos fatores podem contribuir para preservar o seu emprego, e até render um salário melhor.

A pós-graduação é uma dessas apostas. De acordo com a nova edição de uma pesquisa anual da consultoria Produtive, profissionais que pararam na graduação tiveram um tímido aumento na remuneração entre 2014 e 2015.

Em um ano, a média salarial desse grupo cresceu apenas 4,6%. Enquanto isso, profissionais com uma pós-graduação lato sensu tiveram um reajuste 12,4%. Já quem fez mais de uma especialização viu sua contrapartida financeira aumentar em 14,6%.

O contraste é ainda maior quando aparece mestrado ou doutorado no currículo: entre 2014 e 2015, a remuneração média desse grupo saltou 21,4%.

Na visão de Rafael Souto, presidente da Produtive, os números confirmam uma realidade já atestada pelo estudo feito no ano passado pela consultoria: a pós-graduação stricto sensu é a bola da vez entre os empregadores brasileiros.

Por quê?

Souto explica que, nos anos 1980, profissionais com especialização ainda eram relativamente escassos, o que lhes valia a preferência do mercado. Na década de 1990, o MBA ocupou essa função de destaque. Com a popularização da oferta de cursos lato sensu nos anos 2000, esses títulos acabaram se tornando comuns no mundo executivo.

“Hoje, as empresas têm se voltado para profissionais com mestrado e doutorado, porque são mais exigentes, densos e profundos do ponto de vista teórico”, diz Souto. “Está ganhando força a ideia de que esses programas mais robustos dão mais ‘musculatura’ para a tomada de decisões nas empresas”.

Profissionais com pós-graduação stricto sensu ainda são relativamente escassos no mundo corporativo: eles representam apenas 6,5% do total de entrevistados na pesquisa. Já aqueles que têm uma ou mais especializações são 69%, enquanto os que só têm graduação compõem 25% da amostra.

Na tabela a seguir, veja a comparação entre títulos e salários de acordo com a pesquisa, que ouviu aproximadamente 400 executivos brasileiros entre 2014 e 2015:

mestrado

Dito isso, valem três ponderações. A primeira é que uma pós-graduação stricto sensu voltada a temas excessivamente teóricos e distantes do mercado não costuma ser tão valorizada no mundo corporativo. Segundo Souto, os mestrados profissionais, por exemplo, costumam ser preferidos pelos empregadores.

Outra consideração diz respeito ao momento em que o incremento salarial pode acontecer. “Geralmente, as empresas não dão um aumento imediato ao funcionário com mestrado ou doutorado”, diz ele. “Existe um tempo de observação, em que você precisará mostrar na prática o impacto da qualificação no seu trabalho”.

Souto também lembra que títulos acadêmicos – por melhores que sejam – não dispensam a necessidade de experiência profissional.

Investimento

Além de fazer bem para o bolso, apostar em uma pós-graduação aumenta a sua própria capacidade de se manter ativo em tempos difíceis para a economia.

Para Souto, também sob esse ângulo a modalidade stricto sensu é a mais indicada. “São diplomas que abrem uma segunda possibilidade de carreira, como professor universitário”, explica. “Além disso, o mercado de consultoria também costuma abrir mais portas para mestres e doutores”.

É claro que nada disso é simples: conciliar trabalho, família e um mestrado, por exemplo, exige muito esforço – e o resultado está longe de oferecer “imunidade” à crise. Ainda assim, garante Souto, investir em um diploma robusto após a faculdade vale a pena. “É um investimento que será recompensado mais cedo ou mais tarde”, conclui.

Exame

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Diversos

PRONTO! Cheirar cocô é melhor que tomar antibióticos, diz estudo

size_810_16_9_fezes-pilulaDificilmente alguém vai falar que cocô serve para alguma coisa boa, mas se você contrair uma infecção durante uma passada pelo Reino Unido, Austrália ou EUA, pode ser que indiquem tomar um pouco de fezes pelo nariz para ter mais chances de cura.

Trata-se do transplante de fezes, procedimento terapêutico que está sendo estudado nestes países – e com resultados que cheiram muito bem.

O British Medical Journal (BJM) divulgou um estudo com 516 pacientes infectados por bactérias do tipo Clostridium difficile. A taxa de sucesso entre os que se trataram com o transplante foi de 85%, enquanto apenas 20% dos que tomaram antibióticos se livraram das bactérias.

A técnica consiste em pegar as fezes de um doador saudável, congelar, triturar e passar para o intestino do paciente via um tubo colocado no nariz ou no ânus.

Alguns experimentos têm sido feitos com pílulas recheadas com cocô congelado. O método prevê que os microrganismos presentes nos dejetos saudáveis colonizem o estômago doente e curem infecções.

Há até mesmo incentivo ao transplante para além do tratamento de infecções. Testes estão sendo realizados no combate a doenças variadas, como encefalopatia hepática, síndrome do cólon irritável e até autismo.

Os professores que escreveram para o BJM, Tim Spector e Rob Knight, também alertam sobre os perigos da técnica. Dois pacientes curados da Clostridium difficile apresentaram grande aumento de peso após o transplante.

Além disso, há uma preocupação com infecções causadas pelo transplante e com a possibilidade de que a técnica cause depressão e ansiedade nos pacientes, já que estudos apontam uma ligação entre esses quadros e micróbios estomacais.

O MRHA, órgão que regula a medicina britânica, já considera o transplante um produto médico.

Na Austrália, a técnica está em uso mesmo sem ter sido aprovada pelo governo local. Nos EUA, mais de 500 locais oferecem o transplante fecal e até mesmo um banco para doações de fezes já está operando.

Exame

http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/cheirar-coco-e-melhor-que-tomar-antibioticos?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

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Saúde

Cortar açúcar pode melhorar a saúde em nove dias, diz estudo

20151027-103900Foto: Robyn BECK / AFP

Pesquisadores afirmam, a partir de um novo estudo, que a redução no consumo de açúcar pode melhorar a saúde das pessoas em nove dias. A constatação veio de um monitoramento com crianças obesas, que apresentaram redução da pressão arterial e do colesterol em menos de duas semanas após alterações em suas dietas.

Segundo os pesquisadores, os impactos do açúcar no organismo ainda são muito subestimados pelas pessoas. Eles afirmam que o açúcar se mostrou metabolicamente prejudicial no estudo não apenas por causa de suas calorias, mas por causar alterações particulares no organismo.

No estudo, realizado no hospital infantil da Universidade da Califórnia, em São Francisco, foram monitoradas 43 crianças e jovens com idades entre 9 e 18 anos que tinham buscado atendimento no hospital por causa de seu peso e problemas de saúde relacionados a essa condição.

Ao longo de nove dias, eles receberam alimentos preparados pela clínica e foram pesados diariamente. A adição de açúcar em suas dietas foi reduzida de 28% para 10% e a frutose – um tipo de açúcar considerado particularmente problemático – de 12% para 4% do total de calorias. Alimentos açucarados foram substituídos por alimentos ricos em amido, como cachorros-quentes, batatas fritas e pizza.

Ao fim deste período, dizem os pesquisadores, a maioria dos aspectos da saúde metabólica dos pacientes melhorou. Eles presentaram pressão arterial mais adequada, o “mau” colesterol e os triglicérides caíram, enquanto os níveis de insulina foram reduzidos em um terço. Além disso, os resultados dos testes de funcionamento do fígado tiveram melhores resultados.

O estudo foi conduzido pelo endocrinologista pediátrico americano Robert Lustig, autor do livro “Fat Chance: a verdade escondida sobre o açúcar” (em tradução livre) e publicado na revista “Obesity”. Mas também houve quem contestasse os resultados.

– Os resultados não são convincentes para mim. É um estudo muito pequeno, e não foi estatisticamente bem controlado – disse Naveed Sattar, professor de medicina metabólica na Universidade de Glasgow ao “The Guardian”.

Tom Sanders, professor emérito de nutrição e dietética da Kings College London, também questionou os resultados, dado que o açúcar e o amido contêm aproximadamente a mesma quantidade de calorias por grama.

– É inconcebível que a substituição isocalórica de açúcar a partir de amido teria um efeito tão grande sobre o metabolismo. Na verdade, isso contradiz as leis básicas da termodinâmica.

O Globo

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Diversos

Cerveja deixa homens melhores na cama, diz estudo

blog_beerQuem diz é a ciência. Abaixo, o blog lista cinco razões para a cerveja, consumida sem excessos, melhorar a performance masculina na cama.

1 – Maior duração

Ejaculação precoce é, geralmente, causada por estresse e ansiedade. Beber uma ou duas cervejas ajuda a relaxar e a liberar tensão. Além disso, a cerveja possui, na sua formulação, substâncias que ajudam a retardar a ejaculação.

2 – Cerveja escura

A cerveja preta tem mais ferro que a loura, e o ferro faz aumentar o número de hemácias e melhora a circulação sanguínea. Este cenário favorece a excitação e a ereção.

3 – Atleta na alcova

Estudos afirmam que o consumo de cerca de meio litro de cerveja por dia faz diminuir o risco de ataque cardíaco, derrame e outras doenças cardíacas. Combinar cerveja com exercícios físicos ajuda não apenas a saúde do coração, mas desenvolve maior resistência no coração, ajudando os homens a “percorrerem” maiores distâncias na cama.

4 – Circulação

Muitas cervejas têm antioxidantes, que ajudam a limpar o sistema circulatório, promovendo uma melhor irrigação dos vasos do pênis. Logo…

5 – 50 tons

Uma cerveja – a Fifty Shades of Green – inspirada no filme “50 tons de cinza” – é produzida com 50 tipos de aditivos afrodisíacos, como ginseng, ginkgo biloba e damiana. O objetivo óbvio: melhorar a performance sexual.

E é sempre bom dizer: BEBA COM MODERAÇÃO.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. As industtias de cerveja conseguiram com esse estudo incentivar as mulheres a permitir os homens a tomar uma sem escutar aborrecimentos.

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Diversos

Dormir nu pode melhorar qualidade de esperma, diz estudo

CRxclENWsAA-FSsUma pesquisa recém-divulgada nos Estados Unidos traz uma revelação importante para homens que desejam ser pai: dormir pelado pode melhorar a qualidade do esperma. Conduzido pelo Instituto Nacional de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano, em Maryland, e pela Universidade de Stanford, o estudo mostrou que dormir de cueca ou pijamas justos pode danificar a produção de esperma e, consequentemente, diminuir as chances de ter um bebê.

Segundo os pesquisadores, isso acontece porque essas peças mais apertadas aumentam a temperatura dos testículos, o que pode levar à diminuição da qualidade. Dessa forma, usar roupas íntimas mais soltas durante o dia, como cuecas samba-canção, e nada durante a noite proporcionaria uma diminuição de 25% na fragmentação do DNA contido no esperma, em comparação com aqueles que usam peças justas.

Para chegar a essa conclusão, o estudo acompanhou 500 homens durante cerca de um ano, rastreando suas escolhas de roupa íntima e monitoramento a qualidade do esperma.

Em 2012, pesquisadores do Reino Unido já haviam mostrado que homens que optavam pelo modelo boxer tinham um esperma de melhor qualidade. Mas este é o primeiro estudo a sugerir que a roupa utilizada à noite também pode melhorar as chances de concepção.

O Globo

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Diversos

Asteroide e vulcões levaram dinossauros à extinção, diz estudo

Geólogos descobriram que o impacto de um asteroide no México há 66 milhões de anos acelerou a erupção de vulcões na Índia ao longo de centenas de milhares de anos. A combinação das duas catástrofes foi a causa de extinção de muitos animais marinhos e terrestres, incluindo os dinossauros, segundo o estudo que será publicado nesta sexta, 2, na revista Science.

Ao longo de mais de 30 anos paleontólogos e geólogos têm debatido o papel dos dois grandes eventos na última grande extinção em massa, ocorrida no período Cretáceo. Enquanto alguns consideravam as erupções irrelevantes, outros afirmavam que o impacto havia sido fundamental.

O novo estudo se baseia nos dados mais precisos até hoje sobre as erupções vulcânicas antes e depois do impacto do asteroide, que ocorreu na região do planalto de Deccan, na Índia, formando um grande conjunto de campos de lava conhecido como Deccan Traps.

Os novos dados mostram que os fluxos de lava de Deccan Traps, que estavam em erupção em um ritmo moderado, dobraram de intensidade ao longo de 50 mil anos após o impacto do asteroide ou cometa que os cientistas acreditam ter dado início à grande extinção do Cretáceo.

Tanto o impacto do asteroide como o vulcanismo cobriram o planeta com uma camada espessa de poeira e fumaça nocivas, modificando drasticamente o clima e levando inúmeras espécies à extinção.

“Com base na datação que fizemos da lava, podemos ter bastante certeza que o vulcanismo e o impacto ocorreram durante um período de 50 mil anos de extinção. Por isso, é um tanto artificial distinguir entre ambos como mecanismos de destruição: os dois fenômenos claramente estavam em curso ao mesmo tempo”, disse um dos autores do estudo, Paul Renne, da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos.

“Será basicamente impossível atribuir os efeitos atmosféricos reais dos dois fenômenos. Eles aconteceram simultaneamente”, afirmou Renne.

Os geólogos afirmam que o impacto mudou abruptamente o sistema de bombeamento dos vulcões, produzindo modificações importantes na química e na frequência das erupções.

Depois dessa mudança, as erupções vulcânicas de longo prazo provavelmente atrasaram a recuperação das espécies por 500 mil anos após a “fronteira KT”, termo que remete ao limite entre o fim do período Cretáceo e o início do período Terciário.

Na fronteira KT, segundo os autores do estudo, há uma imensa lacuna de registros fósseis de grandes animais terrestres e de pequenos animais marinhos, indicando que a biodiversidade demorou a se recuperar.

“A biodiversidade e a assinatura química do oceano levaram cerca de meio milhão de anos para realmente se recuperarem depois da fronteira KT. Esse intervalo de tempo coincide com a duração da aceleração do vulcanismo”, explicou Renne.

Outro dos autores, Mark Richards, também professor da Universidade de Califórnia em Berkeley – e o primeiro cientista a propor que o impacto de um asteroide ou cometa aumentou os fluxos de lava de Deccan Traps – diz que não se pode afirmar qual dos dois eventos realmente decretou a sentença de morte para a maior parte da vida na Terra. Mas, segundo ele, é cada vez mais difícil negar a ligação entre o impacto e o vulcanismo.

“Se nossos dados de alta precisão continuarem a deixar esses três eventos – impacto, extinção e aumento do vulcanismo – cada vez mais próximos, as pessoas terão que aceitar a alta probabilidade de uma coneção entre eles. O cenário que estamos sugerindo – de que o impacto desencadeou o vulcanismo – de fato explica o que antes nos parecia ser uma coincidência inimaginável”, disse Richards.

Longa controvérsia

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Diversos

Masturbação pode ter razão evolutiva, diz estudo

CQKZXy4WsAAVMJfCientistas descobrem possível justificativa evolutiva para a masturbação ao estudar iguanas marinhas. O estudo faz parte do livro “Sex on Earth: A Journey Through Nature’s Most Intimate Moments” (O sexo na Terra: Uma jornada pelos momentos mais íntimos da Natureza), de Jules Howard.

Segundo o “IO9”, a cena de acasalamento da iguana marinha consiste de haréns localizados na praia e mantidos pelos maiores e mais fortes indivíduos do sexo masculino.

Contudo, naturalmente, alguns machos mais fracos fazem suas tentativas. Eles podem até seduzir fêmeas para acasalamento, mas esses encontros são tensos, já que precisam ser ligeiros. Afinal, é necessário diminuir a chance do macho alfa pegar o casal em flagrante.

Se o alfa interrompe o namoro extraoficial antes do clímax, o macho menor pode se machucar à toa, sem obter quaisquer bebês de seu ato audacioso.

Só que, no andamento do estudo, os cientistas notaram que os machos menores muitas vezes tinham um comportamento estranho antes de saírem para encontrar uma fêmea. Eles se agarravam a uma rocha por cima dela, e ficavam se esfregando contra a pedra. O movimento era sutil, mas inconfundível.

Mas o efeito era perfeito. Em pouco tempo o macho fraco estava preparado para o ato, e podia consumá-lo mais rápido do que um outro macho que não tivesse se preparado antes.

Assim, o desejo de se masturbar pode não ter a ver apenas com o desfrute de um prazer solitário, mas sim ser uma maneira de certificar-se de que poderá chegar aos “finalmentes” dentro da parceira antes que o marido dela chegue em casa.

O Globo

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Polêmica

Homem que paga por sexo tem muito em comum com estupradores, diz estudo

POLEMICAHomens que costumam pagar para ter sexo têm pouca empatia com prostitutas e maior tendência a cometer agressões sexuais do que homens que não têm esse hábito. A conclusão é de um estudo norte-americano publicado no Journal of Interpersonal Violence.

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, avaliaram 202 homens na região de Boston, sendo que exatamente metade deles tinha o hábito de pagar por sexo. Eles foram selecionados de um total de 1.200 homens, para que tivessem nível socioeconômico e idade semelhantes.

Eles perceberam que os consumidores de prostituição eram mais propensos a admitir que tinham estuprado ou cometido outras formas de agressão sexual contra mulheres anteriormente.

Os autores do estudo dizem que, de fato, esses homens possuem características que são frequentes em indivíduos condenados por violência sexual: preferência por relações sexuais impessoais, ou seja, sem afeto ou intimidade envolvidos, além de medo da rejeição feminina e autoidentificação masculina hostil. Esse último termo tem a ver com uma personalidade mais narcisista e o desejo de ter poder sobre as mulheres.

Os homens que pagam por sexo têm menos empatia pelas prostitutas e veem essas mulheres como intrinsecamente diferente das outras, segundo a pesquisa. Vários entrevistados as comparavam a “commodities” ou a “um copo de café que você joga no lixo depois de usar”, mesmo entendendo as razões que levam muitas mulheres à prostiuição.

Outros estudos já tinham associado essa falta de empatia com atos de violência contra a mulher. Os autores acrescentam que muitos especialistas, hoje, encaram a prostituição como uma forma de abuso sexual. E esperam que os resultados desse estudo ajudem a derrubar o mito de que consumidores de prostiuição são “caras legais, apenas sexualmente frustrados”.

UOL

http://doutorjairo.blogosfera.uol.com.br/2015/09/01/homem-que-paga-por-sexo-tem-muito-em-comum-com-estuprador-diz-estudo/?cmpid=fb-uol

Opinião dos leitores

  1. Faltou eles dizerem em relação às mulheres que cobram por sexo no que diz respeito ao que elas têm em comum.

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