Saúde

Unicat emite nota de esclarecimento sobre medicamentos para portadores de doenças neurológicas

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat) esclarecem que os medicamentos para portadores de doenças neurológicas fazem parte do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) e são adquiridos diretamente pelo Ministério da Saúde para serem distribuídos aos estados.

A previsão que o Ministério da Saúde deu ao estado do Rio Grande do Norte é de regularizar a distribuição destes medicamentos até o final do mês de janeiro, em virtude da finalização de processos administrativos de aquisição. Atualmente o estoque da Unicat está abastecido em 35% dos medicamentos para tratamento das doenças neurológicas.

Desde o ano passado a Unicat está trabalhando na melhoria dos serviços aos usuários, com a implantação do sistema de fibra ótica com mais economia e agilidade na transmissão dos dados e utilização do Sistema de Gestão da Assistência Farmacêutica (Hórus) na rede hospitalar estadual, contribuindo para o controle e monitoramento dos recursos financeiros investidos na aquisição e na distribuição dos medicamentos nos hospitais.

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Saúde

Descoberta de novos vasos linfáticos pode revolucionar tratamento de doenças neurológicas

150601122445_1_900x600Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Virginia (UVA, na sigla em inglês) anunciaram uma descoberta que, segundo eles, pode levar a uma alteração na literatura médica, e mudar a abordagem sobre tratamentos de doenças neurológicas, como o autismo, o Alzheimer e a esclerose múltipla. De acordo com um estudo publicado esta semana na revista científica “Nature”, especialistas determinaram que o cérebro humano está diretamente ligado ao sistema imunológico do corpo por meio de vasos até então desconhecidos.

A descoberta foi possível pelo trabalho de Antonine Louveau, um pós-doutorado integrante do laboratório do Centro da Imunologia do Cérebro e Glia (BIG, na sigla em inglês) da UVA. Os vasos recém-encontrados foram detectados depois que Louveau desenvolveu um método para montar as meninges — o sistema das membranas que revestem o sistema nervoso central — de camundongos em um único slide para que pudessem ser examinadas de uma vez.

Após notar padrões de vasos na distribuição das células imunológicas em seu slide, ele realizou um teste para vasos linfáticos e os encontrou. De acordo com ele, os vasos passaram desapercebidos antes por pesquisadores porque estão “muito bem escondidos”, e por seguirem um grande vaso sanguíneo até um sistema de cavidades no crânio — uma região difícil de ser visualizada.

Para Kevin Lee, diretor do Departamento de Neurociência da UVA, a descoberta é revolucionária:

— A primeira vez que me mostraram esse resultado básico, eu só consegui falar uma frase: vão ter que mudar os livros. Nunca houve um sistema linfático para o sistema nervoso central, e ficou claro a partir desta primeira observação, e eles já realizaram diversos novos estudos para fortalecerem-na, que ela mudará fundamentalmente o modo como as pessoas olham para a relação entre o sistema nervoso central e a sua relação com o sistema imunológico.

De acordo com Jonathan Kipnis, professor do Departamento de Neurociência e diretor do BIG, a novidade “muda inteiramente o jeito como percebemos a interação neura-imunológico”.

— Sempre a percebemos como algo esotérico, que não poderia ser estudado. Agora podemos fazer perguntas mecanicistas. Nós acreditamos que para cada doença neurológica que possui um componente imunológico, esses vasos desempenham um importante papel. É difícil imaginar que esses vasos não estariam envolvidos em doenças (neurológicas) com um componente imunológico — afirmou Kipnis.

A descoberta inesperada dá início a uma série de perguntas que precisam ser respondidas, tanto sobre o modo como o cérebro trabalha, como sobre as doenças que o afligem. Um exemplo é a doença de Alzheimer.

— No Alzheimer, há acumulações de grandes pedaços de proteína no cérebro. Nós achamos que elas se acumulam porque não estão sendo removidas de forma eficiente por esses vasos — exemplifica Kipnis.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Adora forma nós produzimos as doenças em nosso corpo através do modo de pensarmos e agirmos.

    1. Correção : Sempre acreditei que nosso corpo produz as doenças de acordo com o nosso modo de pensar e agir.

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