Polícia

RJ: Policiais são presos por tentar “vender” traficante detido para facção rival

Foto: Reprodução

Cinco policiais militares do Rio de Janeiro foram presos esta semana por sequestrar um traficante e tentar vendê-lo a criminosos de uma facção rival em 27 de novembro do ano passado. As informações são do jornal Extra.

De acordo com denúncia do Ministério Público, Jhonatan de Assis Barros da Silva, conhecido pelo apelido de “Mete Bala”, foi detido pelos agentes em uma pousada em Rio das Ostras (RJ). Em vez de levar o suspeito para a delegacia, os PMs desviaram a rota e foram a um lugar deserto.

No local, os agentes realizaram uma chamada de vídeo com traficantes de uma facção rival e pediram R$ 20 mil “pela cabeça da vítima”. A quantia não foi aceita pelos criminosos e a negociação não foi concluída.

Em seguida, os PMs agrediram o traficante e usaram um saco plástico para asfixiá-lo, de acordo com o depoimento de Jhonatan à Corregedoria. Ele passou por exame de corpo de delito que atestaram as agressões.

Conforme o relato do traficante, os agentes propuseram liberar ele em troca de pagamento de R$ 10 mil. Depois, os PMs concordaram em liberar Jhonatan com a exigência de que conseguisse entregar uma pistola aos agentes naquela mesma noite. Livre, o traficante procurou a Corregedoria da PM e denunciou os policiais.

Prisão dos PMs

A prisão dos agentes foi decretada no último dia 27 pela juíza Ana Paula Pena Barros, da Auditoria Militar do Tribunal de Justiça. O cabo Rudson Luiz Cabral Peixoto se entregou na segunda-feira (31). Já o sargento Leandro Silva de Abreu e os cabos Thiago Werheyn Ferreira de Azevedo, Eneas Jeferson Ribeiro Albuquerque e Juliano Carneiro de Souza foram presos nesta quarta-feira (2).

Ainda segundo o Extra, todos integravam o Grupamento de Ações Táticas (GAT) — unidade operacional, responsável pelas operações — do 32º BPM (Macaé) na época do crime.

Em 2018, Jhonatan foi condenado pelo crime de tráfico de drogas. No último dia 20, ele foi detido com 5,8g de cocaína.

Isto É

 

Opinião dos leitores

  1. Só que tem moral nessa porra de RJ é Queiroz porra! Queiroz é organizado e sabe controlar os depósitos da familícia completa. Se o Carequinha Legal faz o depósito na poupança. Kkkkkk. QUEIROZ É O CARA….KKKKK.

  2. NUM DEMOROU 1 DIA pra mostrar que o professor do Marista tava certo, Há policiais corretos…SIM, a grande maioria e tem que respeitar…em toda profissão tem fruta podre…será que ninguém compreendeu a questão?…o povo cheio de mimimi …

  3. Essa estória de fruta podre já está manjada. No RJ a PM é totalmente corrupta, tem que depurar a fruta boa, pois a maioria está podre. A realidade é aquela retratada no filme “Tropa de Elite “. Quando vc é parado por um policial no RJ dá medo, pois tudo pode acontecer. A maioria dos milicianos são ex- policiais e com contato dentro da polícia. É um caos, coronel tem medo de capitão bandido, que morre de medo de cabo matador e por aí vai…

  4. Isso não é regra , é exceção,em todos os meios brasileiros existem pessoas ruins e corruptas,ainda acredito na polícia, sim, e o professor do Marista está errado.

    1. O problema é que a exceção está virando regra. É muito policial envolvido em bandidagem. Todo dia a gente vê isso na mídia.

    1. Toda regra existe uma exceção, mas a imensa maioria dos policiais exercem o seu papel com dignidade, basta um dia você peça auxílio de um. Entretanto, infelizmente, o ser humano pouco tenta externar uma realidade que melhor convém ao seu interesse.

    2. Não vamos generalizar, mas no RJ a corrupção é generalizada. É uma cidade que tem cartão postal de "Cada um Por Si" "Ninguém por Todos"

    3. Mas ele está errado mesmo, porque milhares de profissionais espalhados polo Brasil não poder ser rotulados pelo mau caráter de alguns, garanto que na sua profissão, assim como na minha, tem profissionais com má índole, porem, não podemos aceitar ser comparados a eles.

    4. Na verdade é o chargista que NÃO ESTÁ ERRADO, pois retrata ABSURDOS COMETIDOS por aqueles que deveriam nos proteger.
      O professor bem como o chargista têm o papel pedagógico de colocar esse tabu em discussão do contrário os atos nujlnca serão cortigidos.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *