Diversos

IRÃ: Já são 50 mortos em funeral de Soleimani e enterro é adiado

Foto: Official Khamenei website/Handout via Reuters – 06.01.2020

Um enorme tumulto deixou ao menos 50 mortos no meio da multidão que lotou as ruas da cidade natal do comandante militar iraniano assassinado durante o funeral nesta terça-feira (7). O caso acarretou no adiamento do enterro, informou a mídia estatal.

As ruas de Kerman, no sudeste do Irã, foram tomadas por dezenas de milhares de pessoas para homenagear o general Qassem Soleimani. Sua morte, durante um ataque de drone dos Estados Unidos no Iraque, na última sexta-feira (3), mergulhou a região em uma nova crise e provocou temores de um conflito mais amplo.

Uma autoridade iraniana de alto escalão disse que o Irã está estudando vários opções para vingar o assassinato. Outras figuras graduadas disseram que o Irã repetirá a escala da morte de Soleimani quando reagir, mas que escolherá a hora e o local.

De acordo com uma autoridade dos serviços de emergência à agência Fars, durante o tumulto de hoje, cerca de 210 pessoas ficaram feridas. O enterro de Soleimani foi adiado, mas não se sabe por quanto tempo.

“Hoje, por causa do grande congestionamento de pessoas, infelizmente vários de nossos compatriotas ficaram feridos e vários foram mortos”, disse Pirhossein Kolivand, chefe dos serviços de emergência, à televisão estatal.

O corpo de Soleimani, um herói nacional cuja morte uniu muitos iranianos, foi levado à diversas cidades do Irã antes de chegar em Kerman para o enterro.

Em cada lugar, um grande número de pessoas ocupou as vias públicas, bradando “morte à América” e chorando com emoção. O líder supremo, Ali Khamenei, chorou enquanto conduzia as orações em Teerã.

Soleimani, que comandava a Força Quds de elite, montou uma rede de forças apoiadas pelo Irã em todo o Oriente Médio. Ele foi uma figura central na orquestração da longa campanha iraniana para expulsar as forças dos EUA do Iraque.

Segundo a agência a Fars, Ali Shamkhani, secretário do Supremo Conselho de Segurança Nacional, disse que 13 “cenários de vingança” estão sendo cogitados. Mesmo a opção mais branda se mostrará “um pesadelo histórico para os americanos”, afirmou.

O Irã, cujo litoral corre ao longo de uma rota de transporte de petróleo do Golfo Pérsico que inclui o Estreito de Ormuz, tem forças aliadas em todo o Oriente Médio por meio das quais pode agir. Representantes destes grupos, como o palestino Hamas e libanês Hezbollah, compareceram ao funeral em Teerã.

Reuters

 

Opinião dos leitores

  1. Bando de babacas.
    Foi adiado, amanhã morre mais 50 idiotas.
    E igual a ceita aqui no Brasil.
    É o roubo comendo e um bando correndo atrás desse nordestino preguiçoso, ladrão de nove dedos.
    Esses aparelhados, nenhum pensa no futuro das famílias e do Brasil.
    So querem saber de bolsas, que não tira ninguém da miséria.
    Otarios!!

  2. Hoje em dia aqui no Brasil se tem dois tipos de fanáticos que vivem se degladiando, os eleitores da esquerda e os eleitores da direita, vivem brigando por políticos que estão cagando e andando para os seus eleitores.

  3. Esse era o número 2.
    Tem que soltar uma bomba no colo do número 01.
    Esses ditador no mundo tem que acabar.

  4. São fanáticos que seguem um lider, apesar de não saberem o porquê….. igualzinho aqui no Brasil , que seguem o novededos, mesmo ele aplicando golpes, roubando e mentindo….

    1. O fanatismo é uma arma para os poderosos dominarem o povo.
      Mentes robotizadas.

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Diversos

Tumulto no funeral de general iraniano deixa ao menos 30 mortos

Foto: Erfan Kouchari / Agência de Notícias Tasnim via AP

Milhares de pessoas participam nesta terça-feira (7) do cortejo que segue o corpo do general iraniano Qassem Soleimani, em Kerman, sua cidade natal. Um tumulto durante a despedida do comandante, que foi vítima de um ataque americano no Iraque, deixou dezenas de mortos e feridos.

De acordo com a TV estatal, 35 pessoas morreram. A BBC afirma que outras 48 pessoas ficaram feridas. A confusão provoca um atraso no sepultamento que irá acontecer no Cemitério dos Mártires após quatro dias de funeral.

Imagens da TV estatal mostram os iranianos nas ruas de Kerman carregando bandeiras do Irã e imagens do general, enquanto hinos de luto soam de alto-faltantes. Durante o cortejo, autoridades discusaram, entre elas o ministro de Relações Exteriores, Mahammad Zarif.

As homenagens a Soleimani, que era considerado um herói nacional, começaram no sábado (4), no Iraque, e passaram por várias cidades, como Bagdá, Karbala e Najaf, consideradas sagradas pelos muçulmanos xiitas.

No domingo (5), o corpo seguiu para o Irã. O cortejo começou pela cidade de Ahvaz, no sudoeste do país, passou por Mashhad, na região nordeste, e seguiu para Teerã. Na capital iraniana, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, chegou a chorar durante uma homenagem a Soleimani.

A mobilização popular lembrou as massas que se reuniram em 1989 para o funeral do fundador da República Islâmica, o aiatolá Ruhollah Khomeini, segundo Reuters.

Forças americanas ‘terroristas’

O Parlamento do Irã aprovou por unanimidade nesta terça uma moção que declara todas as forças americanas e o Pentágono como “terroristas”. Após a votação, os delegados cantaram “Morte à América”, de acordo com a agência de notícias estatal iraniana Irna.

Na mesma sessão, o parlamento também aprovou um orçamento ampliado para a Força Quds, que Soleimani chefiou.

Ataque e a escalada da tensão

O general Qassem Soleimani e sua comitiva foram alvos de um ataque com drones perto do aeroporto de Bagdá, no Iraque, na quinta-feira (2).

Soleimani, de 62 anos, comandava a Força Quds, uma unidade de elite da Guarda Revolucionária Iraniana com atuação no exterior e era considerado o segundo homem mais poderoso do Irã, abaixo apenas do líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei.

Os Estados Unidos, que classificam Quds como uma força terrorista, acusaram Soleimani de estar “ativamente desenvolvendo planos para atacar diplomatas americanos e membros do serviço no Iraque e em toda a região”.

O general era apontado como o cérebro por trás da estratégia militar e geopolítica do país.

O Irã prometeu se vingar da morte de Souleimani e, em resposta, Trump disse que atacará 52 alvos iranianos caso os norte-americanos sejam alvo de alguma ação iraniana.

O Irã anunciou que seu trabalho de enriquecimento de urânio não respeitará mais o acordo nuclear de 2015, que limitava o nível de enriquecimento a 3,6%, e que sua produção não terá mais restrições.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Diplomacia bonita era a de nove dedos e Celsinho imbecil Patriota, voltada para heriquecer as ditaduras do mundo africano e da América Central e do Sul. Aí tinha voz, perdemos refinarias, aceitamos apedrejamento de mulheres, molecagens, prisões de dissidentes, mortes, atos terroristas, grosserias do tipo G. Duro, autoridades protagonizando comícios cometidos alcoolizados, isso tudo era uma beleza….kkkkkkkk

  2. Vocês têm noção do tamanho da estupidez que a nota do Itamaraty representa para o Brasil?

    Agora, chamado pelo Irã, só tem duas opções:
    – reafirmar a posição da nota, comprando uma briga que não é nossane colocando o Brasil em risco
    – recuar e passar vergonha mundial

    E aí?

    1. Vão ficar com a segunda opção. Já estão acostumados a passar vergonha na diplomacia mesmo

    2. Engraçado os esquerdistas defenderem o país que executa homossexuais em praça pública, defendendo terroristas e a submissão da mulher ao homem, pai ou marido no Irã é quem manda na mulher e se ela não obedecer tome péia.

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Jornalismo

Lucio Dalla vira "Gay" depois de morto

Lucio Dalla não era conhecidíssimo no Brasil. “Caruso”, sua canção mais famosa, até que fez bastante sucesso por aqui no começo dos anos 90, em sua própria voz ou na de Luciano Pavarotti. Também era o autor de “Gesù Bambino”, que ganhou uma versão em português, “Minha História”, assinada por seu amigo Chico Buarque.

Apesar disto, sua morte súbita na semana passada, a três dias de completar 69 anos, não mereceu muito destaque na imprensa brasileira.

Já na Itália não se fala em outra coisa. Dalla tinha entre seus conterrâneos o mesmo status que Chico tem por aqui. Seu desaparecimento já seria comoção suficiente para parar o país. Mas aí estourou um escândalo, e bem no dia de seu funeral na catedral de Bolonha, sua cidade natal. Lucio Dalla era gay.

Um único leigo falou durante a missa: o ator e poeta Marco Alemanno, de 32 anos. Primeiro o rapaz recitou a letra de “Le Rondini” (“As Andorinhas”), um dos muitos hits do falecido. Depois disse que havia crescido ao lado dele, e o agradeceu por tudo que ele lhe deu e ainda dá. E então rompeu num pranto convulso, enquanto que os padres ao fundo faziam cara de pôquer.

Coube à jornalista Lucia Annunziata, uma das mais respeitadas da Itália, colocar os pingos nos i em seu programa de TV. “O funeral de Lucio Dalla é um dos exemplos mais fortes do que significa ser gay na Itália. Você vai à igreja, fazem os seus funerais e o enterram no rito católico. Basta você não dizer que é gay. É o símbolo do que somos. Há permissividade, contanto que olhemos para o outro lado”.

A homossexualidade de Dalla não era exatamente um segredo guardado a sete chaves. Muita gente sabia. Simplesmente não se comentava. O próprio Dalla jamais veio a público para dizer se gostava disto ou daquilo, mas também não se escondia. Foi visto constantemente na companhia de Alemanno ao longo dos últimos dez anos.

Mas as palavras de Annunciata tiveram repercussão imediata, para o bem e para o mal. Muita gente concordou com ela: de fato, a Itália é o país mais atrasado da Europa Ocidental em termos de direitos igualitários. Enquanto que os também católicos Espanha e Portugal já legalizaram o casamento gay, na Itália não existe sequer a união civil entre pessoas do mesmo sexo. A influência avassaladora da Igreja vai muito além dos muros do Vaticano.

A jornalista também está sendo acusada de arrancar o compositor à força do armário, quando ele não está mais aqui “para se defender”. O próprio empresário de Dalla correu para dizer que Alemanno era só um bom amigo, e que a moça vista ao seu lado durante o serviço fúnebre é sua “companheira”.

Querendo ou não, o fato é que Dalla provocou, depois de morto, uma discussão muitíssimo necessária em seu país. A Itália tem uma relação hipócrita com seus gays e lésbicas: “vocês podem tudo, contanto que jamais se assumam à luz do dia”. Aliás, essa hipocrisia se estende a muitos outros aspectos da vida cotidiana.

E é parecidíssima, obviamente, com a que vigora no Brasil. Por aqui, volta e meia morre uma celebridade que vivia sua sexualidade na sombra, e ai daquele que comentar em voz alta as preferências do morto: estará lhe ofendendo a honra.

Lucio Dalla vinha de uma geração que aprendeu que ser gay era crime, e morava num país onde seu amor era considerado pecado mortal. Enquanto vivo, preferiu não se expor nem levantar bandeiras. Mas agora, seja lá onde estiver, duvido que não ache graça dessa polêmica toda. Era um grande artista, e os artistas amam a liberdade.

Veja Marco Alemanno lendo “Le Rondini”

http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=iZaTI79M60Y

Fonte: Tony Goes para F5

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Humor

Pânico na TV invade Funeral de Amy Winehouse

O Dia:

O humorista Daniel Zukerman, do “Pânico na TV“, conhecido como O Impostor, conseguiu se infiltrar na cerimônia de cremação de Amy Winehouse, em Londres, ao lado do editor do programa, André Machado. Os dois foram fotografados por diversas agências de notícias, que apontam os dois como amigos da cantora.

Brasileiros fingem estar chorando e se consolando | Foto: EFE

Daniel e André aparecem nas fotos, em sites do mundo todo, chorando e se abraçando. Como vários outros homens usam terno preto e kipá, vestimenta típica dos judeus, já que a família da britânica é judia.

Opinião dos leitores

  1. Em busca da audiência perdida, os cara extrapolam, é o problema de um porograma de TV cujo sucesso, ja está passando!!!

  2. Isso é de um mau gosto sem precedentes. Independente se a pessoa era pública, ali estavam familiares e amigos da cantora que merecem respeito em um momento de dor e sofrimento. Não tinha admiração pela cantora Amy Winehouse, muito menos pelo seu estilo de vida, mas não concordo com essas atitudes desse programa. Acho o mesmo de péssimo gosto, escatologico. Prefiro assistir ao Fantástico ou Domingo Espetacular.

  3. Os invejosos vão reclamar, gritar, xingar, espernear e dizer que são uns crápulas aproveitadores da desgraça alheia. Mas que os caras são bons, ah!, isso são. E só vão ter inveja as pessoas (jornalistas, comentaristas, comediantes, blogueiros) dos canais de imprensa e TV que não fizeram a mesma coisa. Parabéns a galera do Pânico na TV!

  4. Realmente acho que extrapolaram mais uma vez. Não sou fã e muito menos gosto das músicas dela. Ela podia ter os problemas com drogas ou seja lá o que for, mas explorar um momento de dor para a família "fazendo" graça é de mais! O Programa do Pânico, sem dúvida, é o melhor das noites de domingo, mas às vezes os caras tem umas idéias sem noção!

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