Diversos

Hospital Memorial atenderá somente pacientes residentes em Natal

Por interino

Sem receber da Secretaria Estadual de Saúde há quase seis meses, hospital Memorial se vê obrigado a suspender o atendimento aos pacientes do SUS provenientes das cidades do interior do RN, a partir da próxima segunda-feira, 19.

Referência em ortopedia e traumatologia, o Hospital Memorial realiza cerca de 25 cirurgias por dia em pacientes encaminhados pelo Walfredo Gurgel. Cerca de 60% das pessoas moram no interior e vêm buscar atendimento na capital. Como o Estado não tem honrado com o repasse mensal de verbas do convênio com o Memorial, a unidade começa a ter dificuldade em atender estes pacientes do SUS.

“Nós médicos nos sentimos bastante incomodados quando há a necessidade de parar o atendimento, nossa missão é salvar vidas e oferecer bem-estar às pessoas debilitadas, escolhemos essa profissão para isso. Mas diante de uma dívida alta por parte do Estado, começamos a ter dificuldade na demanda do SUS de pacientes provenientes de cidades do interior”, desabafa o diretor do hospital, Ricardo Gomes.

Prestes a completar 26 anos de atividades, o Hospital Memorial tem uma equipe composta por 325 funcionários, dentre os quais o corpo médico especializado em pés, joelho, quadril, ombro, mãos, coluna e demais modalidades do tratamento ortopédico.

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Diversos

Em nota, Memorial diz que chegou ao “limite financeiro”, e que se viu obrigado a reduzir atendimento ao SUS, por causa de dívidas dos órgãos públicos

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Diante das reportagens veiculadas diariamente na imprensa sobre a grave crise na saúde pública e as consequências para a população do Rio Grande do Norte, o Hospital Memorial, referência em ortopedia e traumatologia, esclarece que não tem qualquer interesse em paralisar o atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), que representam 90% do seu público. Porém, em razão deste cenário, o hospital se viu obrigado a reduzir suas atividades por ter chegado ao seu limite financeiro, a dívida dos órgãos públicos passa dos R$ 6 milhões.

Os médicos do Memorial lamentam profundamente a atual situação por entenderem o sofrimento dos cidadãos que esperam por cirurgias ortopédicas, cuja fila ultrapassa as 600 pessoas que aguardam em casa ou nos hospitais Walfredo Gurgel, João Machado e Deoclécio Marques. Os repasses de verbas públicas federais, estaduais e municipais são feitos por meio de contrato único com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a qual não paga há três meses sequer os valores já encaminhados pelo Governo Federal para compra de órteses e próteses ortopédicas.

A classe médica sofre com o descaso, mas se vê impossibilitada de trabalhar com a falta desses insumos para atender até os casos mais graves. Ainda assim, desde a paralisação das urgências no dia 24 de junho até o momento, foram realizados 155 procedimentos no Memorial, o que equivale a quase um terço dos atendimentos mensais. Uma prova de que, em respeito à população, os profissionais da instituição ainda se predispõem a trabalhar responsavelmente, dentro do limite de segurança para o próprio paciente. Assim, apenas as cirurgias de menor complexidade estão sendo realizadas pelos médicos cooperados, que também não recebem honorários há seis meses do Governo Estadual.

Reiteramos que o Hospital Memorial entende a dificuldade financeira enfrentada em todo o País, mas acreditamos que a saúde dos cidadãos deve ser prioridade dos gestores públicos.

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Saúde

Hospital Memorial pode suspender atendimento ao SUS por dívida milionária da Prefeitura do Natal

Em dificuldades por falta de repasses da Prefeitura do Natal, o Hospital Memorial poderá ter o atendimento a pacientes do SUS, através de convênio suspenso. A situação já havia sido denunciada pelo diretor da unidade, Ricardo Gomes, em outubro, ocasião em que relatou atraso de quatro meses. Agora, segundo ele, a situação voltou a se repetir e a dívida ultrapassa a marca de R$ 7 milhões.

De acordo com o diretor do hospital, os repasses em atraso são relativos aos meses de setembro, outubro e novembro, podendo se estender até o mês de fevereiro, visto que o orçamento do município só voltará a ser aberto em março de 2016.

Gomes afirma que o estado também está em atraso com os repasses, porém a situação mais grave é referente à parcela do município, cujo valor total é de R$ 6,3 milhões.

Ele explica que a situação tem se repetido e que, ao longo de 2015, os atrasos foram constantes. No mês de agosto, por exemplo, a dívida somava mais de R$ 1 milhão. Com o novo atraso ele diz que a situação está insustentável.

“Estamos sendo obrigados a fazer cortes, tanto que tivemos que reduzir em 15% no número de cirurgias. Se a situação permanecer como está não teremos outra alternativa”, declarou Ricardo Gomes sobre a perspectiva de suspensão dos atendimentos.

Entre os serviços ameaçados de suspensão por falta dos repasses financeiros, estão as cirurgias ortopédicas e o número de leitos para pacientes atendidos pelo convênio com o poder executivo municipal.

O hospital realiza, atualmente, uma média de 550 cirurgias de ortopedia e oferece 15 leitos de UTI para pacientes atendidos pelo convênio. Além disso, o acompanhamento pós-cirúrgico por meio de consultas também está incluído.

Contrato

Os custos do contrato giram em torno dos R$ 2 milhões. Desse total, 60% é custeado pelo estado, referente aos pacientes que são do interior e os outros 40% são custeados pelo município, referentes aos pacientes que são de Natal.

Fonte: Portal No Ar

Opinião dos leitores

  1. BG.
    Esse prefeito esta na hora de SAIR basta de 20 anos Vilma-Carlos alves / Carlos alves-Vilma, Natal precisa de gente MELHOR para Administra-la, 2016 esta chegando, fora Carlos alves

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