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VÍDEO – Vulcão nas Ilhas Canárias: Espanha declara La Palma como zona de desastre

O governo da Espanha declarou situação de desastre em La Palma por causa da erupção do vulcão Cumbre Vieja, nas ilhas Canárias.

O gabinete do primeiro-ministro, Pedro Sanchéz, aprovou um pacote inicial de ajuda financeira de mais de 10,5 milhões de euros para ajudar os desabrigados e na reparação de danos.

O governo da Espanha declarou situação de desastre em La Palma por causa da erupção do vulcão Cumbre Vieja, nas ilhas Canárias.

O gabinete do primeiro-ministro, Pedro Sanchéz, aprovou um pacote inicial de ajuda financeira de mais de 10,5 milhões de euros para ajudar os desabrigados e na reparação de danos.

Centenas de moradores das áreas mais próximas do mar estão em alerta para a chegada da lava do vulcão ao oceano, em La Palma. A recomendação é que elas não saiam de casa.

Segundo especialistas, o encontro com a água pode provocar explosões e gerar gases tóxicos na região.

Depois de passar várias horas com atividade reduzida, o vulcão voltou a expelir muita lava.

Até agora, mais de 500 estruturas foram destruídas, além de várias plantações de banana, uma das principais formas de geração de renda do arquipélago espanhol.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Força Lá Palma vcs vão vencer, aqui convivemos 16 anos de PT e conseguimos vencer, ainda tem umas larvas, mais vamos extinguir em 2022.

    1. Estamos 3 anos com um cidadão que, dizem, é responsável por 600 mil mortes e muitos estamos sobrevivendo.
      Mas tá bem pertinho de Bangú 8.

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Vulcão de La Palma, que gera atenção no Brasil, dispensa ‘calmaria’ e volta a lançar cinzas; lava se aproxima do mar

Foto: © ALFONSO ESCALERO / ILOVETHEWORLD/Direitos reservados

O vulcão da ilha espanhola de La Palma voltou a lançar cinzas e fumaça nesta segunda-feira (27) após uma breve calmaria, enquanto centenas de pessoas em vilas costeiras estavam fechadas dentro de suas casas na expectativa da chegada da lava ao mar, o que provocará a liberação de gás tóxico.

Uma coluna de fumaça branca subiu do vulcão Cumbre Vieja depois de várias horas de calmaria por volta das 11h (horário local), de acordo com testemunhas da Reuters. Pesquisadores confirmaram que o vulcão começou a cuspir lava ao mesmo tempo.

“É algo normal com este tipo de erupção”, disse Miguel Angel Morcuende, diretor do comitê de resposta Pevolca. “O vulcão tem períodos de crescimento e períodos de enfraquecimento.”

Maria José Blanco, também do comitê, disse que níveis mais baixos de gás e um fornecimento reduzido de material dentro da cratera podem ter causado a queda na atividade.

Desde 19 de setembro, uma lava negra flui lentamente pelo flanco oeste do vulcão em direção ao mar, destruindo mais de 500 casas, bem como igrejas e plantações de banana, de acordo com o programa de monitoramento de desastres Copernicus, da União Europeia.

O portal imobiliário espanhol Idealista estimou os danos em cerca de 178 milhões de euros até esta segunda-feira.

Duas línguas da lava negra superaquecida contornavam uma colina a oeste da pequena cidade de Todoque, a menos de um quilômetro do Atlântico, e as autoridades disseram que não podiam ter certeza de quando ela poderia chegar ao mar.

Cerca de 300 moradores das áreas costeiras de San Borondon, Marina Alta e Baja e La Condesa estão confinados em suas casas, já que o momento do contato entre a lava e o mar provavelmente desencadeará explosões e emitirá nuvens de gás cloro. A companhia aérea local Binter, que planejava retomar os voos para a ilha na tarde de segunda-feira, disse que as condições não eram seguras e que todas as transferências seriam canceladas até terça-feira.

Depois que um novo espaço foi aberto no domingo, imagens de drones da Reuters mostraram um rio de lava incandescente fluindo pelas encostas da cratera, passando por casas, áreas de terra e construções engolfadas por uma massa negra de lava mais velha e lenta.

Nenhuma morte ou ferimento grave foi relatado, mas cerca de 15% da safra de banana da ilha pode estar em risco, colocando em perigo milhares de empregos.

La Palma, com uma população de mais de 83 mil habitantes, faz parte de um arquipélago que constitui as Ilhas Canárias.

Agência Brasil, com Reuters

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Risco de tsunami no Brasil segue remoto após erupção em La Palma; ressaca seria mais provável

Foto: AP

As chances de um tsunami atingir o Brasil, minimizadas por autoridades diante da repercussão nas redes sociais, seguem remotas após a erupção do vulcão Cumbre Vieja, em La Palma, na comunidade autônoma espanhola das Ilhas Canárias, neste domingo. Com registros apontando terremotos de baixa escala, uma possibilidade de isso acontecer seria o colpaso e a queda de uma parte do vulcão no mar. Em razão da distância e da intensidade, no entanto, seria mais provável uma forte ressaca no litoral do país, sobretudo no Nordeste, segundo especialistas.

A Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) reforçou após o início da atividade vulcânica que não foi emitido qualquer alerta de deslizamento nem de tsunami até o momento, cujo risco é classificado como “muito baixo”. A Sociedade Brasileira de Geologia (SBG) já havia publicado em nota que, apesar de real, a chance de o fenômeno ocorrer era “muito pouco provável”.

De acordo com o geólogo André Avelar, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ainda não existem indícios dos elementos que caracterizam um tsunami. Embora a lava expelida esteja avançando cerca de 700 metros por hora, o impacto tende a ser apenas local. Até agora, mais de 100 casas foram afetadas e até 10 mil pessoas devem ser retiradas de seu lares. A situação, no entanto, costuma ser comum em áreas conflagradas pela atividade vulcânica.

— Em termos de terremoto, não tem condição de gerar tsunami. Outra possibilidade seria o vulcão colapsar na lateral, e essa massa de rocha entrar na água, o que geraria uma onda. A expectativa é saber se esse deslizamento vai acontecer. Ainda está muito cedo para saber, não tem nenhuma indicação. Tem que aguardar como vai ser a evolução da erupção — disse Avelar. — Ainda assim, a possibilidade de um tsunami gerado lá perto da África chegar forte no Brasil é pequena, porque nesse trajeto até o litoral brasileiro, a onda vai atenuando.

Baseados em estudos consolidados, especialistas apontam que o litoral norte ficaria mais exposto, numa área que abrangeria Rio Grande do Norte, Ceará e Maranhão principalmente. No entanto, ainda que isso ocorresse, haveria tempo hábil para alertar a população.

— De Natal em direção a São Luís teria uma incidência de ondas mais efetiva. Já aqui para o Sudeste seria mais atenuada. É bom para a população ter uma noção de que a chance existe, mas a probabilidade é pequena e não há motivo para alarde. Tudo o que for relativo a tsunami é avisado com bastante antecedência. No caso do Chile, por exemplo, o litoral é muito próximo aos locais de terremotos, então as ondas chegam muito rápido e altas. São tsunamis que chegam em meia hora. No nosso caso ia demorar horas para chegar — explicou Avelar.

Ressaca à vista?

Segundo o geólogo Fábio Braz, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e membro da SBG, se algum fenômeno se concretizasse, o risco maior é de haver fortes ressacas no litoral brasileiro. Ele explica que essa probabilidade está associada à capacidade de a lava provocar uma explosão.

— Uma explosão pequena poderia causar uma ressaca marinha. Mas, ao que parece, é uma lava muito fluida e muito quente. Esse aspecto é típico de lava que normalmente não causa explosões. Não é como a lava do Etna ou de Santa Helena. Esse tipo de lava tem uns 3% de gerar material explosivo com o aspecto atual — disse.

Os principais estudos sobre o assunto publicados em revistas internacionais já aventaram a chance de tsunami no Brasil, motivo pelo qual os especialistas não o descartam. Segundo Braz, uma erupção do Cumbre Vieja em 1945 originou uma falha geológica na ilha que aumentou o risco de o fenômeno ocorrer. Mesmo assim, pontua o professor, as publicações estimam que seria necessário um volume de rochas equivalente a 50 mil estádios do Maracanã caindo a oeste da ilha para desencadear esse tsnunami.

— O Cumbre Vieja não tem esse potencial, teria que praticamente destruir a ilha toda — afirma Braz.

O Globo

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