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Risco de tsunami no Brasil segue remoto após erupção em La Palma; ressaca seria mais provável

Foto: AP

As chances de um tsunami atingir o Brasil, minimizadas por autoridades diante da repercussão nas redes sociais, seguem remotas após a erupção do vulcão Cumbre Vieja, em La Palma, na comunidade autônoma espanhola das Ilhas Canárias, neste domingo. Com registros apontando terremotos de baixa escala, uma possibilidade de isso acontecer seria o colpaso e a queda de uma parte do vulcão no mar. Em razão da distância e da intensidade, no entanto, seria mais provável uma forte ressaca no litoral do país, sobretudo no Nordeste, segundo especialistas.

A Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) reforçou após o início da atividade vulcânica que não foi emitido qualquer alerta de deslizamento nem de tsunami até o momento, cujo risco é classificado como “muito baixo”. A Sociedade Brasileira de Geologia (SBG) já havia publicado em nota que, apesar de real, a chance de o fenômeno ocorrer era “muito pouco provável”.

De acordo com o geólogo André Avelar, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ainda não existem indícios dos elementos que caracterizam um tsunami. Embora a lava expelida esteja avançando cerca de 700 metros por hora, o impacto tende a ser apenas local. Até agora, mais de 100 casas foram afetadas e até 10 mil pessoas devem ser retiradas de seu lares. A situação, no entanto, costuma ser comum em áreas conflagradas pela atividade vulcânica.

— Em termos de terremoto, não tem condição de gerar tsunami. Outra possibilidade seria o vulcão colapsar na lateral, e essa massa de rocha entrar na água, o que geraria uma onda. A expectativa é saber se esse deslizamento vai acontecer. Ainda está muito cedo para saber, não tem nenhuma indicação. Tem que aguardar como vai ser a evolução da erupção — disse Avelar. — Ainda assim, a possibilidade de um tsunami gerado lá perto da África chegar forte no Brasil é pequena, porque nesse trajeto até o litoral brasileiro, a onda vai atenuando.

Baseados em estudos consolidados, especialistas apontam que o litoral norte ficaria mais exposto, numa área que abrangeria Rio Grande do Norte, Ceará e Maranhão principalmente. No entanto, ainda que isso ocorresse, haveria tempo hábil para alertar a população.

— De Natal em direção a São Luís teria uma incidência de ondas mais efetiva. Já aqui para o Sudeste seria mais atenuada. É bom para a população ter uma noção de que a chance existe, mas a probabilidade é pequena e não há motivo para alarde. Tudo o que for relativo a tsunami é avisado com bastante antecedência. No caso do Chile, por exemplo, o litoral é muito próximo aos locais de terremotos, então as ondas chegam muito rápido e altas. São tsunamis que chegam em meia hora. No nosso caso ia demorar horas para chegar — explicou Avelar.

Ressaca à vista?

Segundo o geólogo Fábio Braz, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e membro da SBG, se algum fenômeno se concretizasse, o risco maior é de haver fortes ressacas no litoral brasileiro. Ele explica que essa probabilidade está associada à capacidade de a lava provocar uma explosão.

— Uma explosão pequena poderia causar uma ressaca marinha. Mas, ao que parece, é uma lava muito fluida e muito quente. Esse aspecto é típico de lava que normalmente não causa explosões. Não é como a lava do Etna ou de Santa Helena. Esse tipo de lava tem uns 3% de gerar material explosivo com o aspecto atual — disse.

Os principais estudos sobre o assunto publicados em revistas internacionais já aventaram a chance de tsunami no Brasil, motivo pelo qual os especialistas não o descartam. Segundo Braz, uma erupção do Cumbre Vieja em 1945 originou uma falha geológica na ilha que aumentou o risco de o fenômeno ocorrer. Mesmo assim, pontua o professor, as publicações estimam que seria necessário um volume de rochas equivalente a 50 mil estádios do Maracanã caindo a oeste da ilha para desencadear esse tsnunami.

— O Cumbre Vieja não tem esse potencial, teria que praticamente destruir a ilha toda — afirma Braz.

O Globo

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Especialistas dizem que risco de tsunami na costa brasileira após alerta de erupção de vulcão é remoto, mas RN está entre regiões mais vulneráveis

Ilhas Canárias – Tubos Vulcânicos — Foto: RPC

Um alerta amarelo de risco de erupção do vulcão Cumbre Vieja emitido nesta quinta-feira (16) reacendeu a discussão de possibilidade de formação de tsunamis que poderiam atingir a costa brasileira. No entanto, especialistas em geociências e sismologia ouvidos pelo G1 afirmam que a chance do desastre acontecer é remota.

Localizado na ilha de La Palma, nas Ilhas Canárias, próximo à costa do continente africano, o vulcão, que estava adormecido há décadas, deu sinais de atividades sísmicas.

O alerta emitido pelo governo espanhol indica que não há certeza de abalos, mas que o cuidado se estende para os próximos dias ou semanas.

O Instituto Geográfico Nacional da Espanha detectou 4.222 tremores no parque nacional Cumbre Vieja, em volta do vulcão. Nos últimos dias, além de aumentar o volume de movimentos sísmicos, a intensidade aumentou com abalos que tiveram magnitude superior a 3.

Segundo o pesquisador Saulo Vital, professor do Departamento de Geociências da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Coordenador do Núcleo de Estudos e Ações em Urgências e Desastres (NEUD), não existem estudos aprofundados com simulações numéricas sobre os impactos para a costa brasileira, então seria difícil especificar com clareza quais estados seriam afetados por um possível tsunami.

Porém, devido ao formato da costa brasileira, a região do Nordeste se torna a região mais vulnerável, principalmente o litoral setentrional, formado por Ceará, Rio Grande do Norte e nordeste do Maranhão.

Alerta não é preocupação para o Brasil

O professor e pesquisador Saulo Vital explica que existem quatro níveis de alerta, o amarelo é o segundo nível, que trata-se, na verdade, de um estado de observação por causa dos pequenos sismos dos últimos dias. O pesquisador afirma que o alerta é importante, mas não é dos mais graves.

Segundo ele, o que poderia causar uma tsunami seria uma erupção explosiva, ou seja, o desmoronamento de parte do vulcão. Isso porque, de acordo com ele, os sismos que costumam ocorrer na área do Cumbre Vieja são moderados, e o que pode gerar tsunamis são abalos sísmicos de alta intensidade.

Caso haja uma erupção capaz de desestabilizar a estrutura rochosa do vulcão, causando um desmoronamento, essa queda iria gerar um movimento de massas d’água. Esse movimento criaria altas ondas, que atingiriam toda a costa do Atlântico.

O coordenador do Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Aderson Nascimento, explica que nenhum alerta foi feito ao órgão.

“Essa chance é muito pequena de acontecer. A gente como órgão de sismologia, ninguém soube de nenhum alerta que foi emitido pelo serviço geológico espanhol ou algum órgão oficial dizendo que isso está acontecendo”.

Ele compartilha a opinião do pesquisador paraibano e afirma que não há motivos para preocupação com um desastre tão grande no Brasil.

“A gente não tem essa preocupação no Brasil, porque esse evento é muito pouco provável”, diz. “Agora, eu não estou dizendo que a chance é zero de acontecer, eu estou dizendo que é muito baixa”.

Falta de plano de contingência é preocupação

Apesar dos alertas não demonstrarem riscos iminentes, a ausência de plano de contingência preocupa os especialistas em desastres. A preparação para lidar com fenômenos naturais que resultam em grandes estragos é uma das agendas desses pesquisadores, que reafirmam as problemáticas do Brasil nesse sentido.

Para o pesquisador Saulo Vital, acreditar que as chances são baixas é importante para não gerar alarde, mas assumir que, quando se trata de natureza, o imprevisível é possível deve ser um motivo para que o poder público se atente a preparar as cidades e proteger a população.

“Não há, por exemplo, um plano de contingência para fenômenos assim em João Pessoa, assim como várias outras cidades, é necessário que haja essa preparação para reduzir os danos”, explica.

Pesquisa levantou a possibilidade de tsunami

A pesquisa mais conhecida sobre o fenômeno foi publicada pelo pesquisador Mauro Gustavo Reese Filho, da Universidade Federal do Paraná.

O trabalho observou que o Oceano Atlântico não é famoso pela sua capacidade de gerar tsunamis, mas que o vulcão ativo Cumbre Vieja poderia ser o agente responsável por um evento desta natureza na região.

Segundo o pesquisador, “uma próxima erupção poderia desestabilizar a encosta da ilha e gerar um tsunami que percorreria distâncias transatlânticas, que atingiria praticamente todos os países banhados pelo Oceano Atlântico”, atesta no estudo.

Apesar do risco, pesquisas publicadas no exterior indicam que casos como esse são raros e nunca foram registrados na história. A distância entre João Pessoa e a Ilha de Palmas é de 6.309,41 quilômetros.

Tsunami na costa do Brasil em 1755

Uma pesquisa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro encontrou evidências da chegada de um tsunami em praias da costa brasileira em 1755, como resultado de um terremoto que atingiu Lisboa. A onda gigante atravessou o Atlântico e causou estragos na costa brasileira. O estudo foi liderado pelo professor Francisco Dourado, do Centro de Pesquisas e Estudos sobre Desastres.

Ao todo, foram 270 quilômetros de trabalho de campo em 22 praias entre Rio Grande do Norte e o sul de Pernambuco, com quatro pontos de coleta de amostras. Mas a onda gigante atingiu toda a costa nordestina, com relatos de ter chegado também ao Rio de Janeiro, no sudeste do País.

“No material coletado, a gente vê elementos químicos que não eram pra ser encontrados ali. Eram pra ser encontrados em regiões com mais profundidade. Ou seja, algo trouxe aqueles elementos até ali. Da mesma forma, há vestígios de microanimais que não deveriam ser encontrados na praia”, afirmou o pesquisador à UERJ na época da pesquisa.

Na região da praia de Lucena, na Paraíba, as ondas variaram entre 1,8 e 1,7 m de altura. Na região de Pitimbu, no mesmo estado, a altura das ondas ficou entre 1,5 e 1,1 m; na região pernambucana de Tamandaré, variou entre 1,9 e 1,8 m. As ondas não chegaram muito altas, mas o volume de água foi grande.

As ondas inundaram até 4 quilômetros distantes da linha de costa, principalmente em locais com influência de rios, nas proximidades da Ilha de Itamaracá (PE). Em Tamandaré a inundação foi de até 800 metros. Já em Lucena foi de aproximadamente 300 metros.

Com G1

 

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  1. O RN já sofre os efeitos de uma Tsunami desde as últimas eleições para o governo, ela vai deixar o RN arrasado.

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PRONTO: Vulcão nas Ilhas Canárias tem nível de alerta elevado e pode causar tsunami na costa do Brasil, inclusive, no RN

Foto: Divulgação

O vulcão Cumbre Vieja, localizado na Ilha de La Palma, nas Canárias, comunidade autônoma da Espanha, teve seu nível de alerta elevado de verde para amarelo pelo Plano Especial de Proteção Civil e Atenção às Emergências de Risco Vulcânico das Ilhas Canárias (Pevolca). Isso aconteceu após um aumento rápido no número de terremotos e atividades sísmicas ter sido registrado nos últimos dias. Caso ocorra uma erupção, um tsunami pode atingir as costas brasileira e africana.

Segundo o governo das Canárias, o aumento significativo nos movimentos sísmicos em La Palma começaram no último sábado. O Metsul Meteorologia, na terça-feira passada foram mais de cem tremores. O comitê Pevolca frisou que a atividade magmática tem “o maior valor observado nos últimos 30 anos”.

Esse cenário foi o que fez com que o alerta passasse de verde para amarelo, quando a população segue com suas atividades normais, mas atentas para comunicados das autoridades.

— O amarelo é (um alerta) intermediário. As pessoas devem ficar de sobreaviso e atentas porque pode haver alguma consequência — disse o geólogo André Avelar, do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Monitoramento é fundamental, alerta especialista

Depois do nível de atenção amarelo, há o nível laranja, quando é decretado atenção máxima para fenômenos que precedem uma erupção. Já no vermelho é feita uma notificação de emergência de que uma erupção está acontecendo.

— O monitoramento é fundamental para que as pessoas que moram na costa sejam avisadas e deixem suas casas imediatamente. Pode haver prejuízo material, mas o importante é preservar a vida — disse Avelar.

Segundo ele, quando há terremotos muito próximos a um oceano, a tendência é gerar ondas:

— As boias monitoram o acréscimos de altitude. Conforme for o acréscimo, é calculado o tamanho da onda.

Para Avelar, caso haja a erupção do Cumbre Vieja, a costa africana deve ser mais afetada que a do Brasil. O geólogo frisou, ainda, que a situação atual não significa que uma erupção vá, de fato, acontecer: caso os terremotos secundários cessem, a região ficaria estabilizada.

O Globo

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Terremoto de magnitude 8,2 atinge a costa do Alasca e gera alerta de tsunami

Fila de carros durante evacuação de Homer, no Alasca, após um alerta de tsunami ser emitido devido a um terremoto de magnitude 8,2 — Foto: Sarah Knapp/Homer News via AP

Um terremoto de magnitude 8,2 — considerado um valor muito alto — atingiu a costa do Alasca, estado pertencente aos Estados Unidos, nesta quinta-feira (29).

Autoridades americanas emitiram alertas de tsunami para grande parte da costa sul do estado e também para o Havaí, mas eles foram posteriormente cancelados.

Até a última atualização desta reportagem, não havia informações sobre feridos ou vítimas.

O terremoto ocorreu às 20h15 de quarta-feira (horário local, madrugada desta quinta no Brasil), a cerca de 46 km abaixo da superfície do oceano, de acordo com o USGS (observatório sismológico dos EUA).

Houve ao menos outros dois tremores secundários, um deles de magnitude superior a 6 — valor que também costuma causar estragos em regiões mais habitadas.

Mas o tremor ocorreu próximo a áreas muito pouco habitadas. A situação mais preocupante é com a pequena cidade de Perryville, a apenas 91 km do epicentro. A maior cidade do Alasca é Anchorage.

O Alasca sofreu em 1964 o mais forte terremoto de sua história: um tremor de magnitude 9,2 que deixou mais de 250 mortos pela destruição.

A alta atividade sísmica da região está relacionada com o Círculo de Fogo do Pacífico, uma área de encontro de placas tectônicas que afeta praticamente toda a costa do oceano (veja o mapa abaixo).

Mapa identifica a região do Círculo de Fogo do Pacífico — Foto: Ciência/G1

G1

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Diversos

Nova Zelândia vive pânico após terremoto de magnitude 8,1 e ameaça de tsunami

Foto: Getty Images

Moradores da Nova Zelândia viveram momentos de pânico nesta sexta-feira (5), após uma sequência de tremores de terra, que chegaram a um terremoto de magnitude 8,1 nas Ilhas Kermadec, de acordo com a Agência Nacional de Gerenciamento de Emergências da Nova Zelândia.

O país chegou a suspender os protocolos da Covid e pedir para as pessoas saírem de casa por conta de um possível tsunami, mas rebaixou o alerta.

Moradores em algumas áreas receberam alertas de emergência em seus telefones pedindo para “EVACUAR AGORA”, quando as sirenes de tsunami tocaram. A agência de emergência emitiu uma ordem de evacuação temporária para as pessoas perto da costa, advertindo-as: “Não fiquem em casa”, pois “um tsunami perigoso pode acontecer”.

As Ilhas Kermadec ficam a cerca de mil quilômetros a nordeste da Ilha do Norte, na Nova Zelândia. A costa leste da Ilha do Norte, a Baía das Ilhas a Whangarei, de Matata à Baía de Tolaga, incluindo Whakatane e Opotiki e a Ilha da Grande Barreira estão incluídas no alerta de tsunami.

Na tarde de sexta-feira [horário local], a agência rebaixou seu alerta de “ameaça terrestre e marinha” para “ameaça marítima e de praia”, o que significa que todos os residentes que evacuaram podem agora retornar para suas casas.

As autoridades acrescentaram que fortes correntes e ondas imprevisíveis podem continuar por horas, e que as pessoas devem ficar longe de praias, margens e rios.

O terremoto veio “sem nenhum aviso importante”, disse o sismologista Bill Fry em uma entrevista coletiva na sexta-feira. Ele acrescentou que, em seus 13 anos respondendo a terremotos e tsunamis na Nova Zelândia, “esta é a primeira vez que temos essa sequência específica”.

Em Russell, Nova Zelândia, Rita Baker disse à CNN que ela havia fugido para uma colina com vista para a Baía das Ilhas junto com seus vizinhos.

Quando surgiram os primeiros alertas sobre terremotos na Nova Zelândia, Baker não ficou muito preocupada, ela contou à CNN. O primeiro terremoto de Kermadec ocorreu sem muito alarde.

“Uma hora depois disso, a sirene do tsunami disparou e por uma fração de segundo eu entrei em pânico”, acrescentou Baker. “Só de ouvir aquele som eu já fiquei nervosa.”

A casa de Baker fica a 10 metros da água. “Meu marido me ligou do trabalho, na cidade, e me disse para sair o mais rápido possível e ir para um terreno mais alto porque aquilo não era um treinamento e eles estavam evacuando o hotel (ele trabalha em um hotel à beira-mar),” ela escreveu.

“Então, eu agarrei a gata (escondida debaixo da cama) e com as mãos trêmulas a coloquei em sua gaiola, peguei minha bolsa e o disco rígido do computador, desci para o carro e dirigi até a colina.”

O terremoto também disparou alertas no Havaí e na Samoa Americana, mas foram cancelados posteriormente. O Bureau de Metodologia da Austrália relatou uma onda de 64 centímetros em sua remota Ilha de Norfolk.

O cismo de quinta-feira foi o maior a acontecer em qualquer lugar do mundo desde agosto de 2018, quando um terremoto de magnitude 8,2 atingiu muito mais fundo no subsolo, também no Pacífico Sul, perto de Fiji.

Cerca de um terremoto de magnitude igual ou superior a 8,0 ocorre a cada ano.

Esta é uma reportagem em desenvolvimento. Há mais por vir.

CNN Brasil

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  1. Veja domingo no Fantástico o terremoto na Nova Zelândia foi culpa do PR Bolsonaro!

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Diversos

Terremoto no sul do pacífico produz tsunami e acende alerta para ilhas da região

Foto: G1 Mundo

Um terremoto de magnitude 7,7 atingiu a região sudeste das Ilhas da Lealdade, um arquipélago no sul do Pacífico, perto da Nova Caledônia, nesta quarta-feira (10), segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos.

O Escritório de Meteorologia da Austrália (BOM, na sigla em inglês) informou que o tremor formou um tsunami na região e levantou um alerta para os moradores da Ilha Lorde Howe, uma reserva ecológica com cerca de 380 residentes.

O epicentro do terremoto foi a 401 quilômetros da cidade de Tadine, na Nova Caledônia, a uma profundidade de 2 quilômetros, de acordo com o Centro Europeu Mediterrâneo Sismológico (EMSC, na sigla em inglês).

Há também alertas de tsunami para várias outras ilhas da região: Nova Zelândia, Fiji, Vanuatu, Tuvalu e outras.

Essa região faz parte do Círculo de Fogo do Pacífico, uma área com intensa atividade vulcânica e sísmica.

Mapa identifica a região do Círculo de Fogo do Pacífico — Foto: Ciência/G1

G1

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    1. Gente essa criatura não trabalha? Só vive para escrever baboseiras.
      Deve ser algum comissionado da vida.

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Diversos

VÍDEO: Após terremoto, pequeno tsunami causa inundação em cidade turca

Foto: Reprodução / Twitter

Após o forte terremoto de magnitude 7 graus na escala Richter que atingiu nesta sexta-feira (30) a Grécia e a Turquia, um pequeno tsunami causou inundações na cidade costeira turca de Seferihisar.

Embora nenhuma onda destrutiva tenha sido relatada, o nível da água subitamente subiu 1 metro e inundou grande parte da cidade turística, de 44.000 habitantes, de acordo com informações da emissora de televisão “NTV”.

As águas arrastaram vários objetos pelas ruas, e muitas embarcações que estavam no porto de iates da cidade se soltaram de seus ancoradouros. O vídeo abaixo, publicado no Twitter, mostra a água arrastando mesas, cadeiras e outros objetos por uma rua.

Seferihisar fica a 17 quilômetros do epicentro do terremoto, localizado no Mar Egeu, a cerca de 10 quilômetros da costa da ilha de Samos, na Grécia.

Já em Esmirna, 60 quilômetros ao norte, pelo menos 10 edifícios — alguns deles residenciais — desabaram total ou parcialmente, e as autoridades já iniciaram a busca por soterrados.

O ministro do Meio Ambiente e Planejamento, Murat Kurum, disse à “NTV” que “pessoas estão presas sob os escombros”, mas ainda não há dados sobre o número de vítimas.

R7

Opinião dos leitores

  1. A Natureza vai emitir a fatura por aqui também… Aguardem!
    Queimadas, mortes de milhares de animais, índios…

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Diversos

Alerta de tsunami na América Central após forte terremoto no México

Foto: Getty Images

Um terremoto fez prédios balançarem com força na região central da Cidade do México nesta terça-feira (23). Centenas de pessoas deixaram suas casas e correram para a rua, depois que os alarmes da cidade avisaram os moradores minutos antes dos tremores.

Testemunhas disseram que não viram de imediato sinais de danos ou de feridos. O Instituto Sismológico do México disse que um terremoto de magnitude 7,1 atingiu o estado de Oaxaca, no Sul do país.

As autoridades americanas emitiram um alerta de tsunami para as costas do sul do México, Guatemala, El Salvador e Honduras, após um forte terremoto em território mexicano que abalou nesta terça-feira a América Central.

Este alerta emitido pelo Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico cobre um raio de 1.000 km ao redor do epicentro do terremoto, no estado mexicano de Oaxaca e de magnitude 7,4, segundo o Instituto Americano de Geofísica (USGS).

Diário de Pernambuco

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Saúde

Psiquiatras alertam para ‘tsunami’ de problemas de saúde mental em meio à pandemia

FOTO: SCIENCE PHOTO LIBRARY

Os psiquiatras alertam para um “tsunami” de problemas de saúde mental devido à pandemia de coronavírus.

Os médicos estão particularmente preocupados com o fato de crianças e idosos não receberem o apoio de que precisam devido ao fechamento de escolas, ao isolamento social e ao medo de hospitais. Fatores como a solidão, o medo da covid-19 e incertezas quanto ao futuro agravam doenças mentais pré-existentes e criam novos problemas para pessoas até então saudáveis.

Em uma pesquisa feita no Reino Unido, os psiquiatras relataram aumento no número de atendimentos de emergência relacionados à doenças mentais e uma queda nas consultas de rotina.

Eles afirmam que muitas pessoas deixaram de procurar ajuda mesmo com os serviços de saúde mental ainda abertos, e por isso acabaram chegando ao ponto em que atendimentos de emergência foram mais necessários.

‘Os pacientes evaporaram’

“Já estamos vendo o impacto devastador da covid-19 na saúde mental, com mais pessoas em crise”, diz a professora Wendy Burn, presidente do Royal College of Psychiatrists (Colégio Real de Psiquiatras), no Reino Unido.

“E estamos muito preocupados com as pessoas que precisam de ajuda agora, mas não estão conseguindo. Nosso medo é que o ‘lockdown’ (fechamento total de comércio e serviço) esteja fazendo com que as pessoas guardem problemas que poderiam levar a um ‘tsunami’ de doenças mentais depois”.

A pesquisa da instituição, feita com 1.300 médicos de saúde mental de todo o Reino Unido, constatou que 43% haviam visto um aumento em casos urgentes, enquanto 45% relataram uma redução nas consultas de rotina.

“Na psiquiatria da velhice nossos pacientes parecem ter evaporado, acho que as pessoas têm medo demais de procurar ajuda”, disse um psiquiatra.

Outro escreveu: “Muitos de nossos pacientes desenvolveram distúrbios mentais como resultado direto da interrupção da rotina gerada pelo coronavírus, do isolamento social, do aumento do estresse e da falta de remédios”.

Idosos e jovens estão entre os grupos que geram maior preocupação.

“Estamos preocupados que crianças e jovens com doença mental que possam estar com dificuldades não estejam recebendo o apoio de que precisam”, diz Bernadka Dubicka, que preside a faculdade de psiquiatria infantil e adolescente do Royal College of Psychiatrists. “Precisamos passar a mensagem e deixar claro que os serviços ainda estão abertos.”

Tanto do Reino Unido quanto no Brasil, o atendimento psicológico continua funcionando e pode inclusive ser feito à distância, através de plataformas de videochamada. No entato, o uso da tecnologia para chamar um médico durante o bloqueio é difícil para algumas pessoas mais velhas, explica Amanda Thompsell, especialista em psiquiatria para idosos.

Idosos também costumam ser “relutantes” em procurar ajuda, e sua necessidade de apoio à saúde mental provavelmente é maior do que nunca, diz ela.

‘Prioridade clara’

A instituição de saúde mental Rethink Mental Illness disse que as preocupações levantadas pelos especialistas são apoiadas por evidências de que as pessoas estão convivendo com mais doenças mentais.

Em uma outra pesquisa feita no país, a maioria das pessoas disse que sua saúde mental piorou desde o início da pandemia, devido à interrupção de rotinas e estretégias que elas utilizavam para controlar problemas de saúde mental como depressão, ansiedade, pânico, entre outros.

“O NHS (sistema de saúde público do Reino Unido) está fazendo um trabalho incrível nas circunstâncias mais difíceis, mas a saúde mental deve ser uma prioridade clara”, diz Danielle Hamm, da instituição de caridade. “É preciso investimentos para garantir que os serviços possam lidar com esse aumento antecipado da demanda.”

Segundo ela, sem o atendimento adequado no momento, pode levar anos para que algumas pessoas se recuperem dos problemas mentais gerados pela pandemia.

BBC

 

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Diversos

Tsunami que devastou Portugal em 1755 chegou ao Brasil no Nordeste, conclui estudo

Sabia que o Brasil já foi vítima de um tsunami? Mas calma: não como Japão, em 2011, ou Indonésia, em 2006 e 2010. Segundo o estudo de doutorado do pesquisador Francisco Dourado, da Faculdade de Geologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), um tsunami que atingiu Portugal no século 18 também chegou ao nordeste brasileiro.

O evento ficou conhecido como Sismo de Lisboa, já que a capital portuguesa foi devastada pelo tsunami no dia 1º de novembro de 1755. Um grande terremoto desencadeou as ondas, atingindo também as costas atlânticas da África e da América. Até pouco tempo atrás, os impactos transatlânticos tinham sido descritos apenas em algumas ilhas caribenhas. Contudo, Dourado viu que as ondas chegaram ainda mais longe — ou perto, no caso do nosso país.

O grupo de pesquisadores da Uerj realizou um trabalho de campo, percorrendo 270 km ao longo de 22 praias do Nordeste para captar evidências da chegada do tsunami na costa brasileira. Na cidade de Pontinhas, na Paraíba, por exemplo, foi possível detectar uma camada peculiar de areia grossa que, ao ser analisada, apontou um evento de alta energia como responsável por sua deposição.

Com base em dados de modelagem histórica, sedimentológica e numérica apresentados, os cientistas encontraram uma associação altamente provável e compatível ao tsunami de 1755, demonstrando pela primeira vez as evidências desse fenômeno no Atlântico Sul.

A equipe liderada por Dourado encontrou evidências do evento até quatro quilômetros do litoral nordestino, principalmente em locais com rios e nas proximidades da Ilha de Itamaracá, em Pernambuco.

O pesquisador conta que há registros de que as ondas que chegaram ao nosso país mataram um casal, mas isso não foi investigado neste estudo. O que o pesquisador concluiu é que o tsunami não causou muitos danos por aqui.

Segundo Dourado, no ano do fenômeno, o governador da Paraíba enviou uma carta ao Rei de Portugal informando que “uma grande onda” também havia inundado o litoral do estado. “Mas não houve muitos estragos porque o Brasil ainda não era tão populoso”, explica o especialista à GALILEU.

Galileu

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VÍDEOS: Falha em piscina em parque aquático cria ‘tsunami’ e deixa 44 feridos

Uma falha técnica em piscina de parque aquático em Shuiyun, um popular destino turístico no verão chinês, acabou provocando uma “tsunami”, na última terça-feira (30/7). A enorme onda pegou banhistas – boa parte, crianças e adolescentes – de surpresa e deixou 44 deles feridos.

De acordo com a imprensa local, a onda chegou a 3 metros de altura. O South China Morning Post relatou que um corte de energia danificou o equipamento eletrônico que controla as ondas na piscina, frequentada por centenas de banhistas.

Muitos dos feridos tiveram fraturas e cortes. Alguns continuam internados. A piscina foiinterditada.

Assista abaixo à ‘tsunami’:

https://www.youtube.com/watch?time_continue=37&v=ZqzrrrRPZ30

Extra

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Número de mortos por tsunami na Indonésia passa de 280

O número de mortos pelo tsunami que atingiu as praias ao redor do estreito de Sunda, na Indonésia, chegou a 281 nesta segunda-feira (24). Os dados são da Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB, na sigla em indonésio) — que afirma ainda serem 843 feridos e 28 desaparecidos em decorrência do desastre, ocorrido no último sábado (22).

As causas do tsunami — que atingiu as praias ao redor do estreito de Sunda, entre Java e Sumatra — continuam sendo investigadas, mas há uma relação com a erupção do vulcão Anak Krakatoa e as fortes ondas que se alastram pela região devido à lua cheia. Além disso, a Indonésia se situa Círculo de Fogo do Pacífico, uma área de constante atividade sísmica e vulcânica.

Fora as mortes, o tsunami provocou danos em casas, hotéis e prédios do país, especialmente nas localidades de Pandeglang e Serang Regency. Pelo menos 5.550 pessoas estão desabrigadas. Após o fenômeno, um alarme falso de novas ondas ainda deixou a população em pânico.

Banda arrastada por ondas

Uma das imagens mais chocantes da tragédia se alastrou pelas redes sociais no domingo (23). Em um vídeo, é possível o momento em que a onda gigante arrasta o palco onde acontecia um show da banda pop Seventeen. Músicos, público e estrutura foram levados pela água.

Horas após o fenômeno, o vocalista do conjunto, Riefian Fajarsyah, divulgou uma mensagem no Instagram em que diz que o empresário e o baixista da Seventeen morreram em decorrência do tsunami.

Sem brasileiros entre vítimas

Na tarde de domingo, o Itamaraty informou que não há registro de brasileiros mortos ou feridos entre as vítimas do tsunami na Indonésia. O órgão diz que “acompanha a situação por meio da Embaixada do Brasil em Jacarta e da DAC (Divisão de Assistência Consular) em Brasília.

O governo brasileiro ainda expressou suas “condolências às famílias das vítimas, seus votos de recuperação aos feridos e sua solidariedade ao povo e ao Governo da Indonésia”.

R7

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Diversos

Tsunami de 2011 levou peixe do Japão aos EUA

Volta e meia aparece no litoral oeste dos EUA algum objeto levado pelo mar em decorrência do tsunami de 2011 que atingiu o Japão. Já apareceu uma bola de vôlei, já apreceu até pedaço de píer… Agora, americanos encontraram dentro de um barco um peixe nativo do Japão, de acordo com a agência AP. A pequena embarcação viajou cerca de 7.500 quilômetros e o peixe resistiu à jornada pelo Pacífico. O barco estava na areia de uma praia do estado deWashington. O peixe foi levado ao Seaside Aquarium, no Oregon (EUA).

Fotos: AP

 

Fonte: Page Not Found

 

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Acidente

[FOTOS] Veja como o Japão se reconstruiu uma ano depois da destruição do Tsunami

Fotos: Reuters

Cidade de Miyako, no nordeste do Japão. As fotos datam de 11 de março de 2011(superior) e 17 de fevereiro de 2012 (em baixo)

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Jornalismo

Atividade de vulcão ameaça formação de tsunami; RN seria atingido

A atividade sísmica de um vulcão nas Ilhas Canárias, do outro lado do Atlântico, pode colocar em risco as populações dos litorais do Piauí, Ceará, Maranhão e litoral norte do nosso RN, informou o Jornal da Paraíba.

Na semana passada, autoridades de lá elevaram para vermelho o níveo de alerta por risco vulcânico na Zona de La Restinga, no qual está localizado o vulcão, que é submerso.

Na madrugada da sexta-feira (11), um sismo de magnitude 4,6 na escala Richter, o mais forte desde o início da crise sismovulcânica em julho, foi registrado em El Hierro, ilha do arquipélago das Canárias.

O instituto tecnológico e de energias renováveis de Tenerife revelou que a atividade do vulcão já elevou a temperatura da água no mar de Las Calmas em 11 graus.

A atividade vulcânica pode provocar um tsunami com capacidade de alcançar a Paraíba antes mesmo de atingir Fernando de Noronha.

O vulcão está a 4.500 KM do Nordeste e uma erupção mais forte pode provocar ondas gigantes que viajariam a 800 Km/h até atingir, entre seis e oito horas, o litoral paraibano.

 

Opinião dos leitores

  1. preparem-se. A natureza vem aí mostrar que quem manda e desmanda aqui é ela. Pobres ricos pequeninos que dizem ser donos de um nada, ou do tudo que nunca foram. Tudo virá de água abaixo. Simplicidade amigos, esse será o slogan de quem quizer tocar a vida nova que surgirá. aos prepotentes, vaidosos e orgulhosos esses caribarãoo passaporte pra marte.

  2. "A atividade vulcânica pode provocar um tsunami com capacidade de alcançar a Paraíba antes mesmo de atingir Fernando de Noronha. "

    A onda vai bater e voltar?

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