Finanças

Lava-Jato: Ex-gerente da Petrobras confirma repasse de recursos para campanha de Dilma em 2010

B_wfb1ZWIAAmA2-O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco afirmou nesta terça-feira na CPI da Petrobras que houve repasse de recursos por meio do esquema que operava na estatal para a campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010. Barusco contou que foi pedida uma doação à empresa holandesa SBM Offshore. Os recursos foram repassados a ele, que fez posteriormente um “acerto de contas” com João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, para que o dinheiro chegasse ao partido.

De acordo com o relato do ex-gerente, foi pedida uma contribuição de campanha para a SBM. Barusco conta que o representante da empresa holandesa no Brasil, Julio Faerman, repassou os recursos a ele e que foi feita uma negociação com Vaccari no caixa de propinas.

– Foi solicitado à SBM um patrocínio de campanha. Não foi dado por eles diretamente, eu recebi o dinheiro e repassei num acerto de contas em outro recebimento. Foi para a campanha presidencial em 2010, na que teve José Serra e Dilma Rousseff. (A doação) foi ao PT, pelo João Vaccari Neto – disse Barusco.

No início do depoimento, Barusco reafirmou que ele próprio, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e o tesoureiro do PT, João Vaccari, recebiam recursos do esquema de propina da Petrobras.

— O mecanismo envolvia representante da empresa (Petrobras), próprios empresários, eu, Duque e João Vaccari, fomos protagonistas — afirmou, observando, no entanto, que não sabe como Vaccari recebia esses recursos, se eram depositados no exterior, se iam direto para o PT como doações ou se eram entregues em espécie.

Barusco confirmou, durante seu depoimento na CPI da Petrobras, que em uma ocasião Vaccari Neto propôs a troca do recebimento de uma propina com ele. Segundo Barusco, havia um problema para que a construtora Schain pagasse o que havia acertado com ele. Vaccari, no entanto, afirmou que tinha mais contatos com essa construtora e, como tinha um valor a receber da empreiteira MPE, propôs uma troca, o que foi aceito.

ESTIMATIVA DE PROPINA AO PT: US$ 200 MILHÕES

No início do depoimento, Barusco afirmou ainda que não tem certeza de que o partido teria recebido US$ 200 milhões. O cálculo foi feito por estimativa.

— Gostaria de esclarecer um detalhe: dizem que eu acusei o PT de receber US$ 200 milhões ou US$ 150 milhões. Estou aqui com acordo em mãos. O que eu disse é que eu estimava esse valor, que por eu ter recebido a quantia divulgada, como o PT estava na divisão da propina, cabia a ele receber o dobro ou um pouco mais. Eu estimava que devia ter recebido o dobro. Se eu recebi, por que os outros não? — afirmou, para continuar:

— Eu não acusei nada. Eu falei que cabia a mim uma quantia e eu recebi. Então eu estimei. Eu estimo, considerando o valor que recebeu de propina, que foi pago de US$ 150 a US$ 200 milhões. Não sei como recebeu, se foi doação oficial, se foi lá fora, se foi em dinheiro. Havia reserva para o PT receber. Se recebeu, e a forma como recebeu, eu não sei.

Barusco também afirmou que a divisão da propina estabelecida era feita com um agente político ou representante deste, sem esclarecer exatamente a quem se referia.

— O envolvimento com agente político ou representante de agente político era no momento da divisão do quantitativo da propina. Se o contrato pertencia (à diretoria de) Abastecimento, 2%, 1% era Abastecimento, para o diretor Paulo Roberto conduzir o recebimento e o encaminhamento. Outro 1% era metade para o PT e metade para a casa, no caso Renato Duque. Eu cuidava desse 0,5% e o outro 0,5% mais recentemente quando assumiu João Vaccari era ele quem conduzia.

Barusco disse que, além dele, “em alguns casos” também receberam recursos irregulares, o então diretor Jorge Zelada e, em pouquíssimos casos, um ou dois, o sucessor ele, Roberto Gonçalves.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. "Trata-se de uma investigação. Esse não será um processo curto e não se pode confundir investigação com condenação".
    Janot
    Quando é o Zé Agripino, mesmo com prova e tudo (gravações e citações de mais de três pessoas), não se pode fazer julgamento precipitado.
    Se for o Aécio citado no caso de Furnas, no Aeroporto do Claudio, no escândalo da Saúde, do esquema da irmã dele nas verbas para empresa de comunicação da família e no caso do envolvimeno com drogas, aí é coisa da oposição.
    Mas se for a Dilma, inimiga número 2 e Lula, inimigo número 1…
    Parece brincadeira, mas é verdade.

  2. Agora a pirotecnia voltou turbinada pelos corruptos que se revoltaram contra o governo que pretende acabar com as doações de empresas para as campanhas. Repetem novamente tudo o que o MP já revelou.
    Ou seja, o governo quer secar as tetas que regam a corrupção e tiram do povo o direito de elegerem pessoas decentes para representa-los, mas os bezerrinhos não aceitam e tentam mudar o foco de qualquer jeito.

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Judiciário

LAVA JATO: menção do nome de Dilma na lista de Janot surpreende o Planalto

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http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,citacao-a-dilma-na-lava-jato-surpreende-planalto,1645042

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Diversos

PGR cria força-tarefa para investigar políticos com foro privilegiado na Lava-Jato

janot2FellipeSampaioSCOSTFO procurador-geral da República, Rodrigo Janot, assinou portaria para criar um grupo de trabalho encarregado de cuidar da parte mais explosiva da Operação Lava Jato, aquela que envolve os suspeitos com foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal (STF).  O STF é o foro exclusivo para julgamento de crimes cometidos por parlamentares federais, ministros de Estado e pelo presidente e vice-presidente da República, entre outras autoridades.

A portaria número 3/2015 da Procuradoria-Geral da República foi assinada por Janot ontem (19), pouco depois de ele voltar do recesso, que incluiu uma viagem de descanso com a família a Disney (no estado norte-americano da Flórida).

Na portaria, ele designa seis membros do Ministério Público Federal (MPF) e dois do Ministério do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) “para comporem grupo de trabalho, pelo prazo de 6 (seis) meses, para auxiliar o procurador-geral da República na análise dos desdobramentos relacionados às investigações” da Operação Lava Jato “em trâmite no Supremo Tribunal”.

A força-tarefa vai trabalhar em regime de cooperação com o grupo que toca a investigação na primeira instância da Justiça Federal do Paraná, a quem caberá julgar os réus da Lava Jato sem o chamado foro privilegiado.

Integrarão a nova força-tarefa os procuradores regionais da República Douglas Fischer e Vladimir Aras; os procuradores da República Bruno Calabrich, Fabio Coimbra e Rodrigo Telles de Souza; e os promotores de Justiça do MPDFT Sergio Fernandes e Wilton Queiroz. Douglas Fischer coordenará o grupo.

Os políticos enrolados

Vazamentos publicados até o momento pela imprensa envolvem mais de 40 políticos em atos de corrupção na Petrobras. As principais fontes de acusação são o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef. Todos os citados declaram inocência e repudiam qualquer relação com os fatos investigados.

Entre eles, há ex-parlamentares federais que, fora do mandato, não estão em tese sujeitos a julgamento no STF. Em tese porque o Supremo pode entender que há conexão entre os fatos e julgar réus sem foro privilegiado juntamente com outros que só podem julgados pela corte suprema em razão da função pública que exercem. A lista também inclui governador (Tião Viana, do Acre), cujas eventuais práticas delituosas devem ser julgadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Congresso em Foco

Opinião dos leitores

  1. Esse sistema de indicação do STF pelo presidente da República é patético. Que diferença faz um grupo especial do MPF, se sabemos que o julgamento será feito pela grande maioria de ministros do STF, que foram indicados pelo PT? Claro que não haverá imparcialidade.

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Finanças

LAVA-JATO: Força-tarefa do Ministério Público chega à Suíça

Os procuradores da República que fazem parte da força-tarefa da Operação Lava-Jato desembarcaram nesta segunda-feira na Suíça em busca de novos documentos e extratos bancários de contas de brasileiros envolvidos no escândalo de corrupção na Petrobras. Eles deverão encontrar promotores do Ministério Público suíço em Lausanne, os mesmos que em novembro de 2014 já os receberam. Os procuradores brasileiros estão à procura de provas contra os acusados nas dezenas de processos abertos na Justiça Federal do Paraná, incluindo ex-diretores da Petrobras e dezenas de empreiteiros ou diretores das maiores construtoras brasileiras, presos em Curitiba.

Na delegação brasileira estão Deltan Dallagnol, de Curitiba, Eduardo Pelella, chefe de gabinete do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e Orlando Martello, um dos procuradores que já esteve em Lausanne em novembro. Os procuradores brasileiros já têm informações que os promotores suíços dispõem de documentos que comprovam que o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa recebeu propinas da Odebrecht no valor de US$ 23 milhões (R$ 59 milhões), em contas de bancos na Suíça. Costa está em prisão domiciliar em sua casa no Rio, com uso de tornozeleira. Esse dinheiro deverá ser repatriado ao Brasil.

O Ministério Público Federal do Paraná investiga a participação da Odebrecht no esquema de corrupção da Petrobras, mas a empresa ainda não foi denunciada e não teve nenhum diretor acusado na Operação Lava-Jato. A empresa nega ter pago propinas a Costa, afirmando que todo os contratos com a Petrobras foram feitos de acordo com a lei de licitações públicas.

Os promotores suíços deverão fornecer aos brasileiros também documentos sobre depósitos feitos em nome do lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, que seria o elo de ligação do diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró com o PMDB. Cerveró está preso na carceragem da Polícia Federal de Curitiba desde quarta-feira, detido no Aeroporto do Galeão quando voltava de viagem a Londres.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. E o do Mensalão Mineiro também?
    E o do cartel dos trens e Metrôs de São Paulo, do aeroporto do Claudio, do Helicóptero da coca, do Daniel Dantas, do Carlinhos Cachoeira…

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Polícia

Ministério Público não revelará nomes da Lava Jato ao Planalto, diz Cardozo

O plano da presidente Dilma Rousseff, de compor sua nova equipe ministerial após cruzar dados com o MPF (Ministério Público Federal) para evitar a indicação de nomes citados na Operação Lava Jato, não dará certo.

De acordo com o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi consultado ontem sobre a possibilidade de informar o Planalto sobre citados na Lava Jato, mas disse que não poderá cooperar.

Segundo Cardozo, Janot lhe disse que as informações correm sob sigilo na Justiça, e informar até mesmo confirmar se algum político está ou não com seu nome citado poderia atrapalhar as investigações.

Sem a lista do Ministério Público, Cardozo comentou que a presidente Dilma usará as informações oficiais disponíveis na hora de indicar seus novos ministros. Ele não deixou claro, no entanto, se nomes publicados na imprensa serão vetados pela chefe do Executivo.

“As informações disponíveis são aquelas que constam, evidentemente, nos registros oficiais. Quando nós temos situações que são colocadas pela imprensa, que não são confirmadas ou ‘desconfirmadas’, isso passa por um plano de avaliação do próprio governo quanto àquilo que está posto”, disse.

As declarações de Cardozo foram dadas numa coletiva de imprensa no início da tarde desta terça-feira (23). Na ocasião, ele também rebateu críticas do ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), que através de seu perfil no Twitter taxou de “degradação institucional” uma eventual consulta ao Ministério Público para a formação ministerial.

“Curiosa a crítica do Joaquim Barbosa. Ter informações é algo básico. Natural que governantes queiram obter informações. Não se pediu assessoria ou consultoria, somente informações. Talvez o ministro Joaquim não tenha entendido bem”, pontuou.

Folha Press

Opinião dos leitores

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Finanças

Lava-jato: Justiça aceita denúncia do MP e doleiro Youssef e mais 8 viram réus

O juiz Sérgio Moro aceitou na tarde desta sexta-feira, a primeira das cinco denúncias apresentadas, ontem, pelo Ministério Publico Federal. Com essa decisão já passam ser réus o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, o doleiro Alberto Youssef, e o vice-presidente da Engevix, Gerson de Mello Almada. Eles são acusados pelo Ministério Público por 33 atos de corrupção e 31 de lavagem de dinheiro.

Além dos três, os procuradores denunciaram Waldomiro de Oliveira, Enivaldo Quadrado, Carlos Alberto Pereira da Costa, Carlos Eduardo Strauch Albero, Newton Prado Junior e Luiz Roberto Pereira. Todos as nove pessoas foram denunciadas na sétima fase da Operação Lava-Jato que teve como foco executivos e funcionários de grandes empreiteiras que mantêm contratos com a Petrobras que somam R$ 59 bilhões.

O esquema comandado por quatro executivos da Engevix – Gerson de Mello Almada, Carlos Eduardo Strauch Albero, Newton Prado Junior e Luiz Roberto Pereira – teria desviado de obras da Petrobras o montante de R$ 158,9 milhões. Desses, R$ 52,9 milhões só de investimentos ligados a Diretoria de Abastecimento comandada por Paulo Roberto da Costa.

De acordo com a denúncia, Almada ainda teria emitido documentos falsos para justificar o pagamento de R$ 13,4 milhões a empresas de fechadas comandadas pelo doleiro Alberto Youssef.

O Globo

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Finanças

LAVA JATO: Executivos são denunciados por lavagem de dinheiro e corrupção

Após meses de investigação, 35 pessoas, vinculadas a seis empreiteiras, foram denunciadas nesta quinta-feira (11) pelo Ministério Público Federal, na primeira denúncia contra executivos investigados pela Operação Lava Jato.

A partir de agora, executivos ligados às construtoras OAS, Camargo Corrêa, UTC, Mendes Júnior, Engevix e Galvão Engenharia foram acusados formalmente na Justiça, e devem responder pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa.

Também foram denunciados o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, entre outros investigados. Dos 35 denunciados, 22 estão ligados às empreiteiras.

As cinco denúncias apresentadas nesta terça à Justiça dizem respeito aos contratos da área de abastecimento da Petrobras. Novas denúncias devem ser apresentadas nós próximos dias.

As empresas são investigadas sob suspeita de participarem de um esquema de fraudes à licitação e desvio de dinheiro público em obras da Petrobras. Porcentagens de 1% a 5% sobre o valor dos contratos seriam repassadas a diretores da estatal e a agentes políticos, com a intermediação de doleiros como Youssef.

Hoje, 11 executivos permanecem presos preventivamente na sede da carceragem da Polícia Federal em Curitiba, responsável pelas investigações. Eles só saem mediante decisão judicial favorável, o que até agora não conseguiram.

A maioria deles está detida desde o dia 14 de novembro –quase um mês.

As denúncias do MPF foram protocoladas na sede da Justiça Federal do Paraná, em Curitiba, e devem ser apreciadas pelo juiz Sergio Moro, responsável pelo caso.

Caberá a Moro decidir se será aberta ação penal contra os acusados. Em caso de início do processo criminal, os suspeitos passarão à condição de réus.

MPF acrescenta nome de executivo e número de denunciados na Lava Jato chega a 36

O Ministério Público Federal (MPF) incluiu na noite desta quinta-feira, 11, o nome do presidente da Camargo Corrêa, Dalton Santos Avancini, na lista de denunciados da Operação Lava Jato, que havia sido divulgada à tarde pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e pelo procurador da República Deltan Dallagnol.

Com isso, o número de suspeitos de participar do esquema de propina na Petrobras denunciados chega a 36, de acordo com o MPF. “A Petrobras é vítima deste esquema”, disse, mais cedo, Dallagnol, ao lado de Janot. O MPF ofereceu denúncia por corrupção, formação de organização criminosa e lavagem de dinheiro. Dallagnol dividiu o esquema em três núcleos: empreiteiras, funcionários públicos e operadores financeiros, a quem chamou de “profissionais em lavagem de dinheiro”.

Folha Press e Estadão Conteúdo

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Judiciário

Lava Jato é um dos casos 'ocultos' do STF

Com a chegada dos casos relativos à Operação Lava Jato ao Supremo Tribunal Federal, a discussão nos bastidores da Corte é sobre a forma de tramitação dos chamados “processos ocultos”. Esse instrumento foi trazido à tona durante a gestão do ex-ministro Cezar Peluso e vai além do segredo de Justiça: nos casos ocultos, não só o nome da parte é omitido, mas a própria tramitação do processo não aparece no sistema da Corte. É o caso da delação premiada do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, que está no gabinete do ministro Teori Zavascki.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já admitiu a possibilidade de que inquéritos contra autoridades e parlamentares investigados na Lava Jato sejam também instaurados como “ocultos” ou sigilosos no STF.

A visão da Procuradoria – e de alguns ministros – é de que investigações podem ser prejudicadas mesmo deixando à mostra apenas a tramitação do processo. Pelo andamento dos autos, entendem, advogados com conhecimento de processo penal seriam capazes de deduzir as próximas diligências da investigação, colocando a produção de provas em risco.

Geller

É o caso também da investigação sobre envolvimento do ministro da Agricultura, Neri Geller, na Operação Terra Prometida. O nome do ministro não consta no sistema do STF, apesar de a Justiça Federal de Mato Grosso ter divulgado que remeteu o caso à Corte em agosto. Cabe ao Ministério Público pedir ou ao ministro relator determinar o grau de sigilo de cada processo e quais servidores terão acesso aos autos. No gabinete de Zavascki, informou uma fonte do STF, apenas dois servidores têm acesso aos casos da Lava Jato.

O regimento interno do STF aponta apenas que “requerimentos de prisão, busca e apreensão, quebra de sigilo telefônico, bancário fiscal, e telemático, interceptação telefônica, além de outras medidas invasivas, serão processados e apreciados, em autos apartados e sob sigilo, pelo relator”. Não há previsão expressa ou regulamentação sobre inquéritos ou tramitação de processos ocultos.

Em 2012, os ministros começaram a discutir uma nota técnica proposta pelo então presidente da Corte, Cezar Peluso, sobre o acesso a dados processuais da Corte. A discussão aconteceu um mês antes da entrada em vigor da Lei de Acesso à Informação.

No caso dos sigilosos ou ocultos – como foram chamados os processos nesta situação – há restrição total do acesso externo às informações do auto do processo. O instrumento deve ser usado para manutenção da segurança da sociedade e do Estado, evitando o comprometimento do bom andamento dos processos criminais.

A diferença é que, nos processos com segredo de Justiça, a intenção não é evitar problemas no cumprimento das diligências, mas sim preservar o direito à intimidade das partes. Nestes casos, há limitações à consulta pública e o nome dos envolvidos é abreviado. O tema é evitado por alguns ministros, quando confrontados com o assunto. Zavascki mantém a habitual discrição em razão de conter em seu gabinete o caso que desperta curiosidade do governo e do Congresso. Já Marco Aurélio Mello, um dos mais antigos da casa, defende a “publicidade como regra”.

fonte: Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Informe JB do dia 27/07/2012 às 13h04.
    Revista mostra registros de pagamento a Gilmar Mendes pelo mensalão do PSDB. Ela apresenta documentos que indicariam que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, quando era Advogado Geral da União (AGU), em 1998, teria recebido R$ 185 mil do chamado Mensalão do PSDB, que foi administrado pelo publicitário Marcos Valério.
    Em um trabalho do jornalista Maurício Dias, a revista obteve o que seria a contabilidade paralela da campanha do atual senador Eduardo Azeredo, em 1998, quando ele concorreu à reeleição ao governo de Minas Gerais. As folhas, encadernadas, levam a assinatura de Valério. Alguns dos documentos têm firma reconhecida. No total, esta contabilidade administrou R$ 104,3 milhões. Houve um saldo positivo de R$ 69,53. A reportagem teve a contribuição também do repórter Leandro Fortes, que foi a Minas Gerais.
    Nesta contabilidade também aparece a captação de recursos via empréstimos do Banco Rural, tal como aconteceu no chamado Mensalão do PT. Mas não foi o único banco a emprestar dinheiro para a campanha do tucano. Também contribuíram o BEMGE, Credireal, Comig, Copasa e a Loteria Mineira. No total, via empréstimos bancários, foram captados R$ 4,5 milhões, valor um pouco maior do que o registro da mais alta doação individual, feita pela Usiminas. Ela, através do próprio Eduardo Azeredo e do vice governador Walfrido Mares Guia, doou R$ 4.288.097. O banco Opportunity, através de seu dono, Daniel Dantas, e da diretora Helena Landau, pelos registros, doou R$ 460 mil.
    As dez primeiras páginas do documento apresentam os doadores para a campanha. As demais 16 páginas relacionam as saídas de recursos. O registro em nome de Gilmar Ferreira Mendes surge na página 17. Procurado através da assessoria de imprensa do Supremo Tribunal Federal, o ministro Gilmar Mendes não retornou ao Jornal do Brasil.
    O pior cego é mesmo aquele que não quer ver!

  2. O PT E O PARTIDOS DOS TRAMBIQUEIROS . O Brasil acabou AGORA E QUESTÃO DE TEMPO E SEREMOS uma CUBONA ! A PUTARIA ESTA INSTITUCIONALIZADA !!!!! vamos roubar o que aparecer pela frente ! QUANTO MAIS DESGRAÇA MELHOR PRA O PT!!!!

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Finanças

Lava Jato: cunhada de tesoureiro do PT é citada no esquema

A cunhada do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, aparece nas investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, como suposta destinatária do dinheiro desviada na Petrobras, de acordo com informações do programa Hora 1 da Notícia, da TV Globo. Documentos indicam uma negociação entre o doleiro Alberto Youssef e um funcionário da empreiteira OAS, em que o endereço de Marice Correa de Lima aparece como destino de uma entrega.

A PF fez um organograma que explica a suposta movimentação do dinheiro de Youssef para a OAS. Segundo a polícia, o funcionário da empresa José Ricardo Breghirolli, preso na operação, orienta o doleiro a levar os valores a um endereço determinado, o da cunhada de Vaccari, e procurar por Marice às 14h30.

Os documentos também apontam entregas de dinheiro feitas por Alberto Youssef em diversas cidades do País.

Marice Correa de Lima foi levada para prestar depoimento na PF, em São Paulo, no dia 14 de novembro, data do início da sétima fase da Operação Lava Jato. Na ocasião, ela confirmou que mora no endereço citada na mensagem do funcionário da OAS para Youssef. Ela negou que tenha recebido qualquer coisa e disse que desconhece as pessoas citadas pelos investigadores, além de que teria pouco contato com o cunhado.

Marice foi coordenadora administrativa do PT em 2005, na época da CPI dos Correios, em que foi acusada de levar R$ 1 milhão para uma empresa do ex-vice-presidente José Alencar. O ex-tesoureiro do partido, Delúbio Soares, reconheceu que o dinheiro havia saído das contas de Marcos Valério, empresário envolvido no escândalo do Mensalão.

Vaccari Neto tem negado ter envolvimento com o esquema do doleiro e com as irregularidades na Petrobras.

Terra

Opinião dos leitores

  1. É tão inocente quem afirma que somente existe corrupção no PT, como quem declara que tal corrupção é cometida apenas pela oposição.
    Acordem!!!
    Não existem anjos e nem demônios na Política. Todos são homens de carne e ossos que vivem os mesmos dilemas e desafios de todos nós, tendo que conciliar os interesses públicos e os privados. E nesses dilemas, tem o caldo de cultura que ainda valoriza muito a "esperteza" e o 'jeitinho" para se fazer as coisas andarem na administração pública e privada e se ter sucesso na carreira na base dos ditados populares tão comuns em todas as classes sociais: O mundo é dos mais espertos; O importante é se dar bem; etc.
    Acordem, o que é diferente é o tratamento da mídia, das polícias e do judiciário, que continua agindo como no século passado nas políticas do café com leite onde somente os inimigos do "sistema" eram enquadrados e perseguidos…

  2. “Nesta última década, a legislação tornou o combate à corrupção uma coisa mais fácil e com aparelhamento muito maior, prova disso é a operação Lava Jato”, Afirmou o Procurador.
    Blog do BG: http://blogdobg.com.br/#ixzz3KeodHePv
    Não foi eu que disse isso Vicente. Vc deveria questionar o Procurador e não eu. No mais, sem defender ninguém, mas colaborando para que todo corrupto seja identificado, responsabilizado e receba a punição devida, vc também deve ter ouvido falar sobre os 14 escândalos de corrupção envolvendo Aécio, o PSDB e aliados, não?
    1 – Escândalo da Petrobras: valor ainda não contabilizado
    O candidato do PSDB à presidência da República, Aécio Neves, adora criticar a candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, pelo suposto envolvimento de petistas no escândalo da Petrobras. As investigações, entretanto, apontam também para o possível envolvimento de lideranças tucanas. Em depoimento, o ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa, afirmou ter pago propina ao ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra, que morreu este ano, para ele ajudar a esvaziar uma CPI criada em 2009 para investigar a Petrobras.
    2 – Desvio das verbas da saúde mineira: R$ 7,6 bilhões;
    3 – Aecioporto de Cláudio: R$ 14 milhões;
    4 – Relações com Yusseff : R$ 4,3 milhões;
    5 – Favorecimento aos veículos da Família Neves: valor não contabilizado;
    6 -Nepotismo em Minas;
    7 – Mensalão tucano: pelo menos R$ 4,4 milhões;
    8 – Mensalão tucano II: R$ 300;
    9 – Máfia do Cachoeira: valor não contabilizado;
    10 – Cartel dos metrôs de SP e DF: pelo menos R$ 425 milhões;
    11 – Privataria tucana: R$ 124 bilhões ;
    12 – Emenda da reeleição de FHC: valor não contabilizado;
    13 – O caso da Pasta Rosa: US$ 2,4 milhões;
    14 – Caso Sivam: valor não contabilizado.
    Sem querer polemizar ou defender qualquer um desses anjinhos da política, mas cabe-nos uma pergunta que vc poderia nos ajudar a responder: Porque os maiores e mais poderosos veículos de comunicação (ligados a interesses econômicos internacionais do Mercado-EUA) , setores da Polícia e do Judiciário, inclusive com declarações públicas na imprensa familiar, tem dado tratamento diferenciado as acusações, processos e procedimentos cometidos pelos diversos atores sociais envolvidos nos escândalos de nossa República dos Trópicos?
    Vc poderia nos responder se esse processo de corrupção começou agora há 12 anos ou já existia esse sistema de bancar campanhas desde muito antes quando nem fiscalização existia(internet, jornais e revistas, etc?

  3. Não vai ficar pedra sobre pedra dentro dos partidos envolvidos no maior escândalo de corrupção da história do país. Como nunca antes na história tantos estão envolvidos em um caso de corrupção. Quase todo PP, boa parte do PMDB e PT. É o PT escrevendo sua história na desconstrução de um país gigante por natureza, podre por seus políticos.

  4. Na miséria intelectual do nordeste temos pessoas como o natalense, Pedro paulo que devem ter problema de raciocínio, visão curta ou mente prejudicada e fazem do mal um ideal, parecem ser parte dos fascista PeTistas.
    A campanha de 2014 foi a pior lição que a atual democracia teve, a mentira ganhou, a raiva ganhou, a divisão ganhou, a omissão ganhou! A que custo Dilma se elegeu?
    Bem verdade, GANHOU, mas NÃO VENCEU.
    Quem está vencendo é o MENSALÃO, quem está vencendo é o ROUBO DA PETROBRÁS.
    Onde estão os “valentes” ex-diretores do Petrobrás que inicialmente foram a mídia e a CPI da Petrobras e NEGARAM a existência do que vemos, sabemos e estamos estarrecidos com o tamanho do ROUBO que EXISTE?
    Paulo Roberto Costa na primeira hora das denúncias da Petrobrás foi a MÍDIA GRITAR QUE NÃO existia escândalo na Petrobras. Essa é a triste REALIDADE do PT, o partido que MENTE, MENTE, MENTE e vem destruindo, dia a dia, a democracia construída a duras penas.
    O último capítulo da imoralidade instituída é a LDO, uma vergonha a lei, a moral, a ética ao respeito pelo certo, correto, plantando mais uma vez que a ILEGALIDADE e a IMPUNIDADE vale a pena.

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Finanças

Lava Jato: Suíça coloca condições para devolver dinheiro desviado

A Justiça suíça coloca condições para a devolução do dinheiro bloqueado em nome do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Os mais de US$ 23 milhões estão congelados desde abril em cinco contas na Suíça e os operadores do esquema da Petrobrás estão sendo investigados por lavagem de dinheiro pelo Ministério Público do país europeu. O Brasil, se quiser o dinheiro de volta, terá de dar garantias de que os recursos não retornarão ao suspeito e nem a outras empresas ou pessoas, ficando exclusivamente para o Estado.

Nesta semana, uma delegação de procuradores brasileiros que trabalham na Operação Lava-Jato está em Lausanne revisando documentos e movimentações bancárias colhidas pela Justiça suíça. O acesso aos documentos ocorreu nos escritórios do Ministério Público suíço e continuará nesta quarta, 26. Os procuradores Delton Dallagnol e Orlando Martello querem um acordo para acelerar a repatriamento de US$ 23 milhões depositados em nome de Costa, que já declarou aceitar o retorno dos recursos.

Mas, pela lei suíça, recursos bloqueados apenas são enviados ao país de origem se a Justiça que o investiga condena o suspeito em última instância. Para complicar o caso, os próprios suíços o investigam por lavagem de dinheiro, o que poderia resultar em cinco anos de prisão ao brasileiro. Nesta semana, a negociação envolve justamente as condições de devolução dos recursos.

Os suíços querem garantias de que, apesar do acordo com Costa, ele não se beneficiará de nenhuma parte da fortuna. Os suíços também querem garantias de que o dinheiro não será distribuído a outras pessoas ou empresas, mesmo que tenham sido vítimas no processo. O Ministério Público suíço quer, acima de tudo, uma confirmação de que apenas o Estado brasileiro vai administrar a fortuna.

Sigilo

Oficialmente, os suíços preferiram manter o sigilo em relação ao conteúdo das conversas. Mas admitiram que estão dispostos a colaborar na investigação. Para ter acesso aos documentos que mostram o caminho do dinheiro desviado, os procuradores brasileiros tiveram de assinar um termo de compromisso no qual asseguram que nenhuma informação do processo que corre na Suíça será tornado público.

Durante as reuniões, os suíços chegaram a alertar que, se alguma informação vazar, a cooperação será suspensa imediatamente e o acesso aos documentos que mostram o percurso do dinheiro será encerrado.

fonte: Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. A Lava Jato começa a sair de seu leito original – as delações seletivas da PF do zé, dos delegados aecistas, e do queijo suíço em que se transforma a Vara do Dr Moro.
    Era a Lava Jato para detonar a Dilma e eleger o Aécio Never.
    Como disse o Procurador Janot, era tudo campanha eleitoral.
    (Com a leniência do zé da Justiça.)
    Com o andar da carruagem, a investigação chegou – por conta de Lei do Governo Dilma – aos corruptores e, pela primeira vez, há empreiteiros na cadeia.
    O que devia acontecer desde o impeachment do Presidente Collor e toda a gestão tucana, de FHC ao trensalão de São Paulo.
    Mas, não aconteceu.
    Acontece agora.
    A Lava Jato começa – começa ! – a alagar o Aécio, o Cerra e – enfim ! – o Governo Fernando Henrique, com a ilustre intervenção do “Baiano”.
    A Lava Jato molha todo mundo.
    STF: Barroso e Fux podem desmoralizar Lava Jato.
    O Supremo tem a responsabilidade de demonstrar que vai revirar todas as pedras. Todas !​

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Diversos

LAVA JATO: Investigação de contas secretas na Suíça avança

O Ministério Público da Suíça investiga ex-diretores da Petrobras sob suspeita de lavagem de dinheiro. Apesar de não revelar os nomes, as autoridades do país europeu têm Paulo Roberto Costa, que comandou a área de Abastecimento da estatal, como um dos alvos. Em junho, US$ 23 milhões em 12 contas ligadas a Costa foram bloqueadas na Suíça.

“O escritório do Procurador-Geral da Suíça iniciou uma investigação criminal relacionada a ofensas de lavagem de dinheiro no dia 11 de abril de 2014”, indicou o Ministério Público suíço em nota oficial.

Segundo a legislação do país europeu, se condenados, os envolvidos no caso podem pegar entre três e cinco anos de prisão. Uma conclusão da investigação e eventual indiciamento estão sendo aguardada para 2015.

No caso de uma condenação, os executivos seriam detidos se viajassem para a Europa. Os suíços ainda poderiam solicitar que os operadores cumprissem prisão no Brasil. “Durante as investigações, o escritório do Procurador-Geral pediu a assistência das autoridades brasileiras, submetendo a eles um pedido de assistência mútua legal em assuntos criminais”, informou o Ministério Público do país europeu na nota oficial.

A Lava Jato também identificou depósitos de empresas investigadas por suspeitas de desvios na Petrobras em contas na Suíça atribuídas ao doleiro Alberto Youssef. Algumas transferências teriam ocorrido até 2014, antes da deflagração da Lava Jato, em março. Outros depósitos partiram de empreiteiras, uma delas a OAS, sediada em Salvador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

fonte: Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS?
    “Trensalão” e “petrolão”: duas histórias suíças, duas maneiras de dar atenção, e duas formas de atuação…
    Um ano atrás, cansadas de esperar pela colaboração de procuradores brasileiros, autoridades suíças decidiram arquivar o caso Alstom, sobre propinas pagas a funcionários públicos e políticos do PSDB pela multinacional francesa Alstom; caso, que envolvia o tucano Andrea Matarazzo, ficou dois anos engavetado na mesa do procurador Rodrigo de Grandis; agora, o Ministério Público quer a colaboração da Suíça para desvendar as contas ligadas a operadores do setor petroleiro; será que a Suíça descobrirá que a Justiça brasileira tem lado?

  2. Foram pra Suíça de Trem ou de MetrÔ?
    Decolaram do "Aeroporto do titio Claudio" no "Jatinho Fantasma", foi?
    Será que vão encontrar rastros do Afundamento da P36 ou do caso Banestado?
    Carlinhos Cachoeira estará esperando, juntamente com o Daniel Dantas, para arquivarem o caso Satiagraha e pautarem a Veja e por consequência todos os outros veículos de comunicação de massas podres?
    É muita encenação para disfarçar o uso e abuso do poder judiciário e policial para perseguição e vingança pelas derrotas sucessivas dos senhores da casa grande, Coronéis e Barões do Mercado de especuladores internacionais que pouco se importam se morre ou vivem os pobres do mundo se puderem lucrar com isso.
    E digo que é encenação, não porque não deve ser investigado tal caso e identificado os responsáveis para as devidas punições. Mas pelo fato de somente fazerem isso quando estão envolvidos Pobres, Pretos, Prostitutas e Petistas. Pois o caso do Daniel Dantas, do Carlinhos Cachoeira, do Mensalão Mineiro, do Cartel dos Trens e Metrôs de São Paulo, entre inúmeros outros , estão em gavetas empoeiradas sem qualquer atenção da mídia e do Judiciário. Por que?
    Sem falar nos diversos casos que ocorreram nos governos do senhor "envergonhado aposentado" FHC, como os casos da Pasta Rosa, Banestado, SIVAN, afundamento da maior plataforma de Petróleo do Mundo, a P36, a compra da emenda da reeleição, e tantas outras que nem sequer foram devidamente investigadas.
    Acreditaria no Judiciário, no Ministério Público e na Policia se "TODOS", fossem IGUALMENTE INVESTIGADOS, e não apenas alguns, os nossos desafetos e adversários. Por isso perguntar não ofende: O QUE MUDOU EM 500 ANOS DE HISTÓRIA?

  3. E começar o processo de impeachment de imediato. Só assim nos livraremos desse partido corrupto chamado de PT.

  4. Depois da divulgação do e-mail sobre a petrobras para LULA e DILMA, talvez a velha e irresponsável justificativa do "NÃO SABIA DE NADA" comece a perder a credibilidade que nunca deveria ter existido. A coisa começa a chegar perto dos mentores, precisa sair dos empresários e empresas e chegar nos políticos o mais rápido possível.

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Polícia

Lava Jato: órgãos do governo poderão acessar dados

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela investigação da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, autorizou o compartilhamento dos dados da apuração com órgãos de fiscalização do Poder Executivo. No entanto, informações sigilosas que podem resultar em novas investigações ainda não serão repassadas.

De acordo com a decisão, os dados das investigações colhidos na sétima fase da operação serão compartilhados com a Receita Federal, o Tribunal de Contas da União (TCU), a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) – órgão responsável por identificar movimentações financeiras.

Segundo o juiz, o trabalho dos órgãos de controle poderá contribuir com as investigações. “Portanto, diante de indícios de crimes financeiros, fiscais e ante os indícios de possível cartelização, o compartilhamento dos elementos probatórios colhidos na investigação criminal deve ser deferido por ter por objetivo primeiro viabilizar a própria investigação criminal desses fatos, não sendo, portanto, estranho aos propósitos da apuração em questão”, disse.

Terra

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Polícia

Lava Jato: Em nota, PMDB nega envolvimento e pede apuração

A Executiva Nacional do PMDB divulgou nota nesta quarta-feira, 19, repudiando “toda e qualquer acusação que esteja sendo feita ao partido, como beneficiário” do esquema que está sendo investigado pela Operação Lava Jato da Polícia Federal.

No texto, o partido diz que, se alguém de apresentou como representante ou operador do PMDB, o fez “indevida e desautorizadamente”, “em caráter pessoal ou no interesse de terceiros”, e deverá responder por seus atos perante a lei.

O PMDB, que se apresenta como o maior partido do Brasil, diz que exige plena apuração dos fatos e publicação das conclusões, quando, segundo a legenda, “restará provado que deles nunca teve nenhuma participação ou benefício.”

fonte: Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Que maldade, esses corruptos querendo envolver esse grande partido de pessoas honestas nesse escândalo da pretrobras. Eu boto minha mão de pilão no fogo.

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Finanças

LAVA JATO: Procurador prevê delações de executivos: 'Se um abrir a boca, abre todo mundo'

rodrigo-janot-20130402-03-size-598Foto: (Sergio Lima/Folhapress/VEJA)

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, acredita que os executivos presos na sétima fase da Operação Lava Jato, que levou para cadeia dirigentes de empresas que formam entre as maiores e politicamente mais influentes do Brasil – OAS, Camargo Corrêa, Mendes Júnior, Queiroz Galvão, UTC, Engevix, Iesa e Galvão Engenharia –, além do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, vão buscar acordos de delação premiada na tentativa de reduzir suas penas. A afirmação foi feita ao jornal Folha de S. Paulo. “Se um abrir a boca, abre todo mundo”, avalia.

“Isso é um rastilho de pólvora. Quando um começa a falar, o outro diz: ‘Vai sobrar só para mim?’ E aí eles começam a falar mesmo”, afirmou Janot ao jornal. O procurador disse ainda que, a princípio, os indícios dão conta de que há uma quadrilha operando o esquema de desvio de recursos da Petrobras. “Mas está cedo para falar”, avalia.

Sobre os crimes que teriam sido cometidos pelos empreiteiros, o procurador afirma que eles são investigados por fraude em licitação, lavagem de dinheiro, crime contra o mercado e corrupção ativa. “As empreiteiras diziam que eram alvo de concussão [exigência de dinheiro pelos funcionários da estatal]. Se puder me explicar como fraude à licitação decorre de concussão, eu concordaria com a tese. Como a concussão te obriga a fazer um cartel, fraudar uma licitação e ganhar um dinheirão? Está sendo extorquido para ganhar dinheiro? Vamos combinar, não é”, afirmou Janot.

A Justiça Federal rejeitou ne domingo mais seis pedidos de liberdade para os executivos presos. No sábado, outros cinco pedidos de habeas corpus haviam sido indeferidos. A decisão coube à desembargadora plantonista Maria de Fátima Freitas Labarrère, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região de Porto Alegre. Os investigados que tiveram o pedido de liminar rejeitados foram o presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho; o diretor financeiro da OAS Mateus Coutinho de Sá Oliveira; o advogado da OAS Alexandre Portela Barbosa; o vice-presidente da Engevix, Gerson de Mello Almada; e os diretores técnicos da Engevix Carlos Eduardo Strauch Albero e Milton Prado Júnior.

No sábado, os habeas corpus analisados e indeferidos foram do diretor vice-presidente da Camargo Corrêa, Eduardo Hermelino Leite; do presidente da Camargo Corrêa, Dalton dos Santos Avancini; do presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa, João Ricardo Auler; do diretor presidente da área de internacional da construtora OAS, Agenor Medeiros; e do funcionário da OAS José Ricardo Nogueira Breghirolli.

Na decisão, a desembargadora manteve o argumento da Justiça Federal de que as detenções foram necessárias para impedir que os acusados atrapalhassem a investigação da Polícia Federal.

artelavajato-original-size-575Veja

Opinião dos leitores

  1. ONDE ESTÁ O GUERRA?
    O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou em seu termo de delação premiada ao Ministério Público Federal que repassou propina ao ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra para que ajudasse a esvaziar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar a Petrobras em 2009, informa reportagem da “Folha de S.Paulo” veiculada pelo portal do jornal.
    Guerra era senador por Pernambuco e integrava a comissão. Ele morreu em março deste ano e foi substituído pelo candidato à Presidência Aécio Neves no comando do partido.

  2. São 12 citados: 06 do PMDB (50%) 03 do PP (25%) 02 do PT (16,66%) e 01 do PSB (8,33%) e a culpa é só do PT é. kkkkkkkkkkk

    1. A culpa é sempre do PT. Os petralhas são os (únicos) responsáveis pelos 500 anos de miséria do Brasil! hahahaha

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Diversos

Lava-Jato: funcionário da empreiteira OAS distribuía dinheiro do esquema

info-lavajato1Relatório da Polícia Federal sobre a Operação Lava a Jato identificou o funcionário José Ricardo Nogueira Breghirolli, da Construtora OAS, como um dos que atuariam para distribuir dinheiro arrecadado com supostas propinas do esquema da Petrobras. De acordo com o documento da PF, Breghirolli, que usava uma linha telefônica em nome da Coesa Engenharia, sócia da OAS, trocou diversas mensagens com Alberto Youssef e esteve no escritório dele pelo menos em 26 ocasiões entre agosto de 2013 e março de 2014.

Numa das trocas de mensagens, em 26 de fevereiro deste ano, os dois combinam a entrega de R$ 66 mil em um endereço em Porto Alegre.Já no dia 6 de março, o valor a ser entregue é mais alto: R$ 500 mil, em outro endereço na mesma cidade. O relatório lembra que a OAS foi responsável pela construção da Arena do Grêmio. O documento da PF afirma: interessante ainda apontar que o endereço de entrega é a residência de Eduardo Antonini, que atuou na construção do Estádio do Grêmio. Assim, há fortes indícios de que a entrega fora destinado ao mesmo”. Antonini foi membro do Conselho Deliberativo do clube.

A PF é clara sobre as suspeitas de que Breghirolli atuava a mando da OAS: ” Identificaram-se também diversos indícios que corroboram a tese de que José Ricardo coordenava os repasses de recursos ilícitos provenientes da OAS através de Youssef e sua rede de funcionários.”

Em 6 de março, a PF registra que Youssef e Breghirolli se encontraram em São Paulo. Na troca de mensagens entre ambos, o funcionário da OAS pede para que o doleiro não esqueça de levar os dólares – não é informado o valor.

Uma outra entrega de recursos em Canoas, segundo a interceptação da PF, teria sido feita por Adarico Negromonte Filho, irmão do ex-ministro da Cidades Mário Negromonte.

O Globo

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Finanças

LAVA JATO: Confira lista das prisões preventivas, temporárias e investigados que sofreram bloqueios bancários

Em nova fase da Operação Lava Jato, a Polícia Federal prendeu na manhã desta sexta-feira, 14, o ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque e outras 17 pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões. Na sétima etapa da Lava Jato, a PF também prendeu executivos e fez buscas e apreensão em sete das maiores empreiteiras do País, apontadas como o braço financeiro de um esquema de corrupção na estatal. Veja os mandados de prisão decretados pela Justiça Federal:

Prisão preventiva:

1. Eduardo Hermelino Leite, da Construtora Camargo Correa;
2. José Ricardo Nogueira Breghirolli, da OAS;
3. Agenor Franklin Magalhães Medeiros, da OAS;
4. Sergio Cunha Mendes, da Mendes Júnior;
5. Gerson de Mello Almada, da Engevix;
6. Erton Medeiros Fonseca, da Galvão Engenharia.

Prisão temporária:

1) Dalton dos Santos Avancini, da Construtora Camargo Correa;
2) João Ricardo Auler, da Construtora Camargo Correa;
3) Mateus Coutinho de Sá Oliveira, da OAS;
4) Alexandre Portela Barbosa, da OAS;
5) José Aldemário Pinheiro Filho, da OAS
6) Ednaldo Alves da Silva, da UTC;
7) Carlos Eduardo Strauch Albero, da Engevix;
8) Newton Prado Júnior, da Engevix;
9) Otto Garrido Sparenberg, da IESA;
10)Valdir Lima Carreiro, da IESA;
11) Ricardo Ribeiro Pessoa, da UTC;
12) Walmir Pinheiro Santana, da UTC;
13) Othon Zanoide de Moraes Filho, da Queiroz Galvão;
14) Ildefonso Colares Filho, da Queiroz Galvão;
15) Jayme Alves de Oliveira Filho, subordinado de Alberto Youssef;
16) Adarico Negromonte Filho, subordinado de Alberto Youssef;
17) Carlos Alberto da Costa Siva, emissário das empreiteiras;
18) Renato de Souza Duque, ex-diretor da Petrobrás;
19) Fernando Antonio Falcão Soares, lobista

Investigados que sofreram bloqueios bancários:

1) Eduardo Hermelino Leite
2) Dalton dos Santos Avancini
3) João Ricardo Auler
4) José Ricardo Nogueira Breghirolli
5) José Aldemário Pinheiro Filho
6) Agenor Franklin Magalhaes Medeiros
7) Ricardo Ribeiro Pessoa
8) Walmir Pinheiro Santana
9) Sérgio Cunha Mendes
10) Gerson de Mello Almada
11) Othon Zanoide de Moraes Filho
12) Ildefonso Colares Filho
13) Valdir Lima Carreiro
14) Erton Medeiros Fonseca
15) Fernando Antonio Falcão Soares
16) Renato de Souza Duque

Fausto Macedo – Estadão

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