Denúncia

Construtora "pinta" os carros de quem estaciona próximo a construção de um prédio dela

A construção de um prédio na rua Marcilio Furtado, no bairro de Lagoa Nova, está sendo motivo de muita dor de cabeça para moradores e  donos de prédios comerciais. O problema acontece há cerca de 10 meses, com o início das obras, mas aumentou com o avanço e altura do empreendimento.

Segundo moradores e responsáveis por prédios comerciais da rua, diariamente, a obra suja carros, fachadas e vem causando prejuízos imensos. “Clientes dessa clínica (médica), por exemplo, estão deixando de vir e está prejudicando os médicos. Alunos da escola estão estacionando os carros na rua vizinha e tendo os pneus furados pelos flanelinhas”, reclama um popular que preferiu não se identificar.

O engenheiro da Moura Dubeaux, responsável pela obra, pede paciência aos empresários e fornece lavagem de carro para alguns que reclamam. “Mas o nosso problema não é resolvido. Tem um morador que já fez 3 revitalizações no carro”.

Olhem só a situação dos carros que estacionam perto do prédio, seria um trabalho “cultural” da construtora Pernambucana?

 

 

 

Opinião dos leitores

  1. Este tipo de problema é inevitável e não tem nada haver com o comportamento de funcionários e nem com a falta de fiscalização de nenhum órgão competente e, como já foi dito, a tela não muda nada pois é presa abaixo de onde está a origem do problema. Mas, pra tudo tem solução: o que a construtora pode fazer é designar um funcionário pra ficar lavando os carros logo após serem sujos, antes que o concreto endureça e seja preciso fazer revitalização, o que desgasta a pintura. No mais, vamos pensar um pouco antes de criticar e expor os erros dos outros, principalmente quando não temos conhecimento técnico sobre o assunto e, se tivermos, que tal propor uma solução pra ajudar?!

  2. Acho errado criticar um acontecimento deste nível sem conhecimento de causa. Eu como engenheiro conhecedor deste tipo de problema sei que é uma dor de cabeça para o engenheiro gerente da obra e para os proprietários dos veículos, e também não eh tão simples de resolver. A tela mencionada acima só pode ser colocada entre as bandejas de proteção, q fica até o antepenúltimo andar construído, não tem como prender acima deste nível. A origem do problema é exatamente o último andar, onde estão acontecendo os trabalhos de concretagem, e os respingos da aplicação do concreto são levados pelo vento. para a solução deste problema deve ser inventada uma nova tecnologia de aplicação de concreto ou proteção da última laje. Fora isso, só se parar de construir…ou de ventar.

  3. Isso é fácil de resolver, basta a Prefeitura fazer o trabalho dela e fiscalizar as construções. O Código de Obras do Município obriga que construções desse tipo sejam protegidas por uma tela, evitando que materiais caiam e atinjam bens ou pessoas. O descumprimento dessa obrigação pode resultar na interdição da obra. É claro que a Moura Dubeux conhece o Código de Obras, mas enquanto ninguém da Prefeitura, ou mesmo do CREA aparecer, ela vai fazendo o quem bem entender.

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