Judiciário

MPRN obtém condenação de acusados de latrocínio em Caicó; penas variam de 17 a 32 anos de reclusão

Cinco pessoas foram condenadas pelo assassinato de Severiano Firmino de Araújo, ocorrido em 2016

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) conseguiu a condenação dos réus envolvidos no assassinato de Severiano Firmino de Araújo ocorrido em dezembro de 2016, em Caicó. Cinco pessoas foram condenadas, sendo que três deles foram sentenciados a penas privativas de liberdade em regime fechado que vão de 17 a 32 anos de reclusão.

O MPRN, através da 2ª Promotoria de Justiça de Caicó, denunciou ao todos seis réus por latrocínio, bem como por crimes relacionados à corrupção de menores e organização criminosa, majorada por emprego de arma de fogo, participação de adolescente, e conexão com outras organizações criminosas independentes – um foi absolvido.

No dia 12 de dezembro de 2016, por volta das 19h, Kaio Denis da Silva, juntamente com um adolescente, a mando de Petrúcio Railande dos Santos, invadiram a residência e renderam os familiares da vítima, empregando violência e ameaças. Ao chegar em casa, o empresário Severiano Firmino, conhecido por Sevi, foi atingido por disparos ao tentar reagir ao assalto, vindo a falecer logo em seguida. Além disso, após assassinarem a vítima, empreenderam fuga e obrigaram um popular que estava com o seu veículo nas proximidades a dirigir o carro e dar fuga à dupla.

Kaio Denis da Silva foi condenado a 26 anos e quatro meses de reclusão, 10 meses e 20 dias de detenção e 413 dias-multa; Petrúcio Railande dos Santos, a 32 anos, um mês e 25 dias de reclusão e 351 dias-multa; e Jardel Ivan dos Santos, a 17 anos e seis meses de reclusão e oito dias-multa.

Annielle Jéssica dos Santos e Seany Medeiros da Silva também foram condenadas, ocorrendo desclassificação da participação no latrocínio respectivamente para os crimes de comunicação falsa de crime e de favorecimento pessoal.

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Judiciário

MPRN obtém condenação de homem que estuprou e matou menina em Jenipabu

Carlos Alexandre de Andrade foi condenado a 29 anos de prisão. Maria Eduarda Lima da Silva, de 10 anos, foi morta em julho de 2015

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) obteve a condenação do caseiro Carlos Alexandre de Andrade pelo estupro, assassinato e ocultação do cadáver de Maria Eduarda Lima da Silva, de 10 anos. Os crimes foram cometidos em 12 de julho de 2015, em Jenipabu, praia de Extremoz. Carlos Alexandre foi condenado a 29 anos de prisão em regime fechado.

De acordo com a denúncia do MPRN, Carlos Alexandre de Andrade praticou atos libidinosos com a criança e a matou por asfixia mecânica. Em seguida, ele ocultou o cadáver de Maria Eduarda Lima da Silva próximo à granja onde trabalhava. No dia 14 de julho de 2015, foi registrado o boletim de ocorrência pelo desaparecimento da menina. O corpo dela foi encontrado no dia 16 de julho daquele ano, já em estado de putrefação. Ela estava amordaçada e tinha marcas de agressão física.

Carlos Alexandre está preso desde a época dos crimes, que tiveram grande repercussão na imprensa potiguar. Na denúncia, que teve como base o inquérito policial, o MPRN conseguiu comprovar que Carlos Alexandre estuprou, matou e ocultou o cadáver da menina Maria Eduarda. Os crimes foram cometidos por motivo torpe, de forma cruel e ainda com o objetivo de dificultar a investigação. O criminoso poderá recorrer da sentença, mas continuará preso

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