Saúde

Anvisa recebe novo pedido de uso emergencial para a vacina Sputnik V

Foto: Tatyana Makeyeva/Reuters

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu nesta sexta-feira (26) um novo pedido de uso emergencial para a vacina Sputnik V.

A Anvisa informou em um comunicado que o pedido anterior feito pelo laboratório União Química –que representa, no Brasil, o Fundo Russo desenvolvedor do imunizante – será cancelado.

No início desta semana, a agência reguladora disse que precisava ter acesso aos dados brutos dos testes da vacina, um requisito para o pedido de uso emergencial no país.

Segundo a agência, os documentos para este novo pedido foram entregues à Anvisa durante a madrugada e sua equipe faz a triagem do pedido.

A Anvisa tem até sete dias para a conclusão da análise caso os técnicos da organização não apresentem nenhum questionamento em relação ao material apresentado.

“A análise do pedido de uso emergencial é feita por uma equipe multidisciplinar, envolve especialistas das áreas de registro, monitoramento e inspeção”, disse a agência em nota.

Até o momento, o país tem usado apenas duas vacinas contra Covid-19, a CoronaVac, produzida em parceria com o Instituto Butantan, e a AstraZeneca/Oxford.

A vacina da Pfizer já obteve registro definitivo pela Anvisa e foi comprada pelo governo, mas a entrega do primeiro lote ocorrerá apenas em abril.

Sputnik V

A vacina russa Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, foi autorizada para uso emergencial pelo governo russo antes mesmo do fim dos estudos clínicos.

A vacina já foi aprovada para uso na Argentina e em outros países da América Latina.

O Ministério da Saúde anunciou um acordo para comprar 10 milhões de doses desta vacina para integrar o Plano Nacional de Imunização.

Além disso, governadores do Consórcio do Nordeste anunciaram a assinatura de compra de mais 37 milhões de doses da vacina russa.

G1

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Judiciário

Fachin libera ação, e novo pedido de liberdade de Lula deve ser julgado até o mês que vem pela 2ª Turma do STF

Foto: Fátima Meira/Futura Press/ Estadão Conteúdo

O ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, liberou nesta terça-feira (26) para julgamento na Segunda Turma do STF o novo pedido de liberdade feito pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O presidente da turma, ministro Ricardo Lewandowski, disse antes da sessão das turmas nesta terça-feira que o caso pode ser julgado até o mês que vem, antes do recesso, que começa em 20 de dezembro. Mas as datas ainda serão definidas após conversa com Fachin.

Fachin liberou o processo para julgamento antes mesmo do parecer da Procuradoria Geral da República – na semana passada, ele deu cinco dias para o órgão se manifestar, mas o documento ainda não foi apresentado. O ministro tinha afirmado que esperava o julgamento do tema ainda neste ano.

Há duas semanas, Fachin havia pedido que Superior Tribunal de Justiça, Tribunal Regional Federal da 4ª Região e 13ª Vara Federal de Curitiba se manifestassem. Todos apontaram legalidade nas decisões que mantiveram Lula preso.

Além de Fachin e Lewandowski, a Segunda Turma, que julgará o habeas corpus, é formada pelos ministros Celso de Mello, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes.

Argumentação

A defesa apontou parcialidade do juiz Sérgio Moro na condenação do ex-presidente dentro da Operação Lava Jato e na condução de outros processos.

O argumento já havia sido utilizado em outros habeas corpus em favor de Lula, todos rejeitados pela Justiça, mas agora foi repetido, com base na decisão de Moro de aceitar convite do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para assumir como ministro da Justiça no ano que vem.

Para a defesa de Lula, Moro demonstrou “inimizade capital” e “interesses exoprocessuais” ao condenar Lula, no ano passado, por corrupção e lavagem de dinheiro, o que, no entender dos advogados, deveria afastá-lo do processo.

G1

 

Opinião dos leitores

    1. Calma Jacil.. Lula ladrao ainda vai ser condenado mais vezes…

    2. Jacil tua mãe tá te chamando mininu. Você não tomou seu Lexotan

  1. essa po*** desse tem fila de processos não é? basta esse larápio dar entrada que já vai logo sendo julgado?
    Enquanto quem realmente necessita de um breve julgamento fica esperando a vida de um jumento…

    1. Essa é a ordem e a democracia que o PT aceita e quer ver existir. Pra eles tudo, aos demais o bolsa família. Todas as milhares de vezes que os advogados do ex presidente entraram com recursos, por mais injustificado, absurdo e imoral que seja, sempre fura a fila e logo é julgado. Que país é esse?

    2. Analfa, todo processo de réu preso tem prioridade quanto à apreciação do pedido de liberdade. Não é só o de Lula que é assim não, mas o de qualquer réu preso no Brasil. Isso não significa que ele logrará ser libertado. A propósito, seu pseudônimo não guarda nenhuma coerência com a qualidade do comentário…

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