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Governo do Estado estuda com investidores chineses instalação de um novo porto graneleiro na costa potiguar

O Governo do Estado está analisando a possibilidade de instalação de um novo porto graneleiro na costa potiguar. Na última quinta-feira (18), o secretário de desenvolvimento econômico Jaime Calado, acompanhado do secretário adjunto Silvio Torquato e da engenheira Wesya Cristina, visitou uma região no município de Porto do Mangue (litoral norte) onde estão sendo realizados estudos de viabilidade técnica para a construção do novo equipamento.

Horas antes, o secretário se reuniu com empresários do setor salineiro em Mossoró e solicitou que fosse realizado um levantamento do potencial de produção de sal no Rio Grande do Norte. Este é o primeiro passo para a caracterização da demanda para uma estrutura desse porte, exigência de um grupo de investidores chineses que demonstraram interesse em tornar a obra economicamente viável. “Estivemos em reunião com os chineses na governadoria e eles estão empenhados em investir no porto, mas precisamos apresentar o estudo para o licenciamento ambiental e a demanda. Nós temos 3 pesquisas diferentes que apontam a região de Porto do Mangue como a mais viável para receber o porto, e temos uma necessidade grande para podermos escoar ferro, calcário, sal, entre outras riquezas do nosso estado”, informou o secretário.

O representante do Sindicato dos Moedores de Sal, Renato Fernandes, explicou que, para a categoria, a obra traria segurança logística, e colocaria o Rio Grande do Norte, que já é o maior produtor de sal do Brasil, em um novo patamar de exportação.

Um dos principais países interessados no sal potiguar é o dos Estados Unidos, que, apesar de ser o segundo maior produtor de sal do mundo (45 milhões de toneladas), importa 18 milhões de toneladas por ano. O país utiliza o sal produzido no RN principalmente para degelo: por conta de sua alta taxa de pureza (99,88%), o produto potiguar é um grande aliado no derretimento do gelo que cobre as metrópoles americanas no período de inverno.

Renato explicou também que o estado produz 7 milhões de toneladas por ano e esclarece que o número só não é maior, justamente, pela necessidade de infraestrutura para escoamento. Desse montante, 4 milhões de toneladas são consumidas no Brasil e 700 mil toneladas são exportadas (a diferença é armazenada como reserva).

Os empresários irão levar a pauta para discussão em sindicato e se comprometeram a contribuir com os dados necessários. Participaram representantes das empresas Cimsal, Rimsol, Sorel, Repmrsal e Refimosal.

Opinião dos leitores

  1. Por que não escoar para o porto da capital? Não seria mais fácil? Fazer um porto num fim de mundo daquele? Coisas do Rio Grande do Norte

    1. Porque o porto de Natal não tem calado para receber grandes navios cargueiros e também a ponte forte-redinha impede a passagem de grandes navios de cargas, somente isso.

  2. Só doido para empreender no RN …veja o exemplo do Hotel Reis Magos , não existe segurança jurídica, veja a MARINA de Natal , nunca saiu do papel , aqui se bobear importe público SECA O MAR

  3. Já cheguei a perder as contas de quanto tempo faz essa história da presença dos chineses na combalida economia do RN.
    Vez por outra se tem notícias que eles vão investir pesado aqui em terras de Poti, sendo que com passar o tempo nada de concreto acontece!
    Sei que aqui eles tem uma pequena participação no comércio de produtos de qualidade duvidosa e de marcas cópiadas.
    Outra situação que merece muitas interrogações é que fora o sal o restante de nossa produção de grãos é apenas de subsistência e quando chove por aqui, sendo que em razão disso toda cadeia limentar é feita com produtos agrícolas oriundos do centro-sul do país.

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