Cidades

Fecomércio RN destaca preço de passagens áreas no Radar de Tarifas; Natal apresenta valor mais alto do que outras capitais do Nordeste

A Fecomércio RN divulgou nessa segunda-feira (18) o Radar de Tarifas Aéreas, destacando o valor das passagens de quatro capitais do Nordeste para embarcar nos próximos 15 ou 30 dias.

A pesquisa mostra o valor para ir até Belo Horizonte, Brasília, São Paulo ou Rio de Janeiro. Entre as cidades do nordeste que mais se destacaram com os menores preços foram Recife, João Pessoa e Fortaleza; já Natal apareceu sempre o valor um pouco acima com relação as demais. Os valores são correspondentes a passagem para um adulto, e só de ida. Confira:

Opinião dos leitores

  1. Acho q a capital que tem mais rico é Natal. Pq tudo é mais caro aqui. Já sei pq! Pq hoooo povo metido a besta é o Natalense e dessa forma, só leva fumo. Chupa, bando de besta.

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Diversos

Aplicativo permite ao usuário encontrar voos e hospedagens com os melhores preços

Pesquisando passagens aéreas no Wego — Foto: Reprodução/Helito Beggiora

Wego é um aplicativo de buscas de passagens aéreas e hotéis para Android e iPhone(iOS). O app permite ao usuário encontrar voos e hospedagens com os melhores preços pelo celular. É possível aplicar filtros para localizar exatamente o que está procurando de forma simples e rápida. O pagamento deve ser realizado no cartão de crédito.

No tutorial a seguir, como usar o app Wego para encontrar passagens aéreas e hotéis baratos pelo celular. O procedimento foi realizado em um Moto G7 Play com Android 9.0 (Pie), mas as dicas também valem para outros aparelhos com o sistema do Google ou da Apple.

Como encontrar passagens aéreas

Passo 1. Baixe e instale o app Wego em seu celular. Após abri-lo, toque em “Voos”. Na tela de busca, selecione se você quer passagens de ida e volta, só de ida ou para várias cidades (multicidades). Logo abaixo, defina o local de embarque e de destino, bem como a data da sua viagem e número de pessoas e classe. Feito isso, toque em “Pesquisar voos”;

Passo 2. Na parte superior da tela de resultados, você pode alterar a ordem em que os voos são exibidos, aplicar filtros e configurar alertas de preços. Após configurar os filtros desejados, localize o voo desejado e toque sobre ele para ver os detalhes. Por fim, selecione o serviço que você quer comprar e toque em “GO” para acessar a página de pagamento.

Clique para comprar uma passagem aérea com o Wego — Foto: Reprodução/Helito Beggiora

Como encontrar hotéis

Passo 1. Na tela principal do Wego, toque em “Hotéis”. Em seguida, preencha as informações necessárias — cidade, data de check-in e check-out, número de pessoas e de quartos e se a pesquisa deve incluir casas e moradias. Feito isso, toque em “Pesquisar Hotéis”, na parte inferior da tela;

Selecione as opções e pesquise hotéis com o Wego — Foto: Reprodução/Helito Beggiora

Passo 2. Na parte superior dos resultados, você pode alterar a ordem em que os hotéis são exibidos, aplicar filtros e ver a localização das opções no mapa. Após configurar os filtros desejados, localize o hotel desejado e toque sobre ele para ver os detalhes. Por fim, selecione o serviço que você quer comprar e toque em “GO” para acessar a página de pagamento.

Selecione para comprar uma hospedagem com o Wego — Foto: Reprodução/Helito Beggiora

Pronto! Aproveite as dicas para encontrar passagens aéreas e hotéis baratos no app Wego e economizar.

Globo, via Techtudo

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Diversos

Passagem aérea terá novo tipo de venda na web

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) no Brasil apresentou ontem uma nova ferramenta de busca e compra de passagens aéreas pela internet. Denominada NDC (Nova Capacidade de Distribuição, na sigla em inglês), a plataforma visa a facilitar a comparação de ofertas das companhias aéreas. O projeto está em fase de desenvolvimento e deve ser lançado em 2015.

O passageiro poderá escolher, por meio de um único sistema, o espaçamento para as pernas, refeições e bebidas a bordo, se fará embarque prioritário e até a contratação de serviços fora do avião, como acesso a salas VIP no aeroporto e aluguel de carros.

O diretor da IATA no Brasil, Carlos Ebner, afirmou que esse modelo foi desenvolvido pensando em agências de viagens, mas que se estenderá a todos os interessados na compra de passagens. “Queremos que agentes de viagem tenham capacidade similar aos sites de empresas aéreas de acesso às ofertas”, afirmou Ebner.

Hoje as agências de viagens têm acesso a um sistema que só mostra a quantidade de assentos disponíveis em um voo e, se o cliente solicitar um assento especial, elas não conseguem informar.

Já as empresas aéreas disponibilizam apenas em seus próprios sites produtos personalizados, como a escolha da comida a bordo. Assim, o passageiro não consegue comparar os serviços a não ser que faça uma busca nos sites de todas das companhias. “As empresas aéreas vão competir entre si baseadas nos produtos e serviços oferecidos”, afirma Ebner.

Privacidade. Embora o modelo seja atraente para os consumidores, as agências de turismo veem com ressalva a nova plataforma. A Associação Brasileira de Agências de Viagem (Abav) se manifestou contra o projeto. Em carta, as associações pelo mundo declararam preocupação quanto à privacidade dos passageiros no sistema.

“A nossa leitura é que as companhias aéreas que adotarem o modelo de negócio NDC criarão ofertas ‘únicas’ cada vez que um consumidor particular fizer a solicitação de uma tarifa para uma rota e data específicas. As ofertas realizadas por cada companhia aérea serão baseadas nos dados de caráter pessoal que as companhias aéreas terão direito de exigir aos consumidores e suas agências de viagens, como condição para valorizar qualquer preço”, descreve a carta.

A IATA informou que todas as etapas da pesquisa de preços poderão ser feitas de forma anônima, de acordo com as regras internacionais de privacidade. O passageiro poderá, no entanto, escolher empresas para as quais autoriza passar seus dados – dessa forma, segundo Ebner, o acesso aos dados do cliente pela companhia podem gerar ofertas personalizadas. “Imagine que eu só viaje de classe executiva em uma empresa e, em determinado momento, decido comprar passagem na classe econômica. A companhia poderá me oferecer no ato da compra, por exemplo, um upgrade de 50 dólares à classe executiva por ser um cliente fiel. As possibilidade de oferta pelas companhias são infinitas”, explicou o diretor.

Estadão

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Diversos

Governo quer passagem aérea com preço de ônibus em rotas regionais

Para estimular os voos em 270 aeroportos de pequeno e médio portes do país, que serão turbinados com o programa da aviação regional, o governo quer oferecer aos passageiros bilhetes por preços semelhante às passagens de ônibus. Para isso, será oferecido um subsídio às empresas que quiserem operar rotas, ligando cidades menores aos grandes centros. Segundo o ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, antecipou ao GLOBO, a proposta prevê subsídios diferenciados por região, segundo a renda dos moradores e os preços das passagens rodoviárias, que variam entre os estados. Já está certo que o governo vai subsidiar até metade dos assentos da aeronave, no limite de 60 assentos.

– A companhia vai receber o subsídio, tendo como referência o preço que ela estiver cobrando do passageiro – explicou Moreira Franco.

O ministro disse que, além de facilitar o acesso da população ao transporte aéreo, como é caso de moradores da região da Amazônia, por exemplo, o estímulo à aviação regional será positivo ao abastecer os grandes hubs (aeroportos que funcionam como centro de distribuição de rotas). Hoje, há cinco pequenas empresas que operam rotas regionais e atendem a 21 municípios, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). São Trip, Passaredo, Sete, Brava (NHT) e Map Linhas Aéreas.

O governo ainda não dispõe de projeções de preços com a adoção dos subsídios, mas um levantamento nos sites da empresas aéreas e de transporte rodoviário mostra que há um enorme discrepância nas tarifas. Uma passagem aérea (ida e volta) entre Belo Horizonte e Ipatinga (separadas por 220 quilômetros) custa entre R$ 270 e R$ 880, fora a taxa de embarque. De ônibus, a viagem sai por R$ 106. Para ir de avião de Juiz de Fora ao Rio, o passageiro precisa desembolsar entre R$ 502 e R$ 707, incluindo a volta; se for de ônibus vai pagar R$ 168. A distância entre as duas cidades é de apenas 179 quilômetros.

Dilma dá prioridade a plano regional

Para ir de São Paulo e São José do Rio Preto (distantes a 440 quilômetros), o passageiro gasta entre R$ 208 a R$ 654, se for de avião (ida e volta); de ônibus, o bilhete sai por R$ 186. Enquanto a passagem de ônibus custa R$ 158 entre Brasília e Uberlândia (435 quilômetros de distância), de avião fica entre R$ 507 e R$ 1.160 (ida e volta, nos dois casos). As simulações foram feitas com antecedência de uma semana da viagem. Empresas como Azul, Gol e TAM também operam rotas regionais.

Os recursos virão do Fundo Nacional da Aviação Civil (Fnac) e os detalhes, como custo total e rotas, ainda estão sendo fechados pela SAC e órgãos envolvidos. Na semana passada, o assunto foi discutido com a presidente Dilma Rousseff e ganhou prioridade, depois da concessão do Galeão e de Confins.

A ordem é formatar o programa de subsídios e, ao mesmo tempo, preparar os pequenos e médios aeroportos do país para receber voos regionais. Para isso, o governo mudou de estratégia e em vez de licitar primeiro obras em 50 aeroportos, considerados prioritários de um conjunto de 270, decidiu contratar empresas para fazer projetos, em blocos. Os terminais foram agrupados em quatro grandes áreas, de acordo com a população, demanda das empresas e questões estratégicas.

No Rio, 7 cidades serão beneficiadas

Dois consórcios já foram selecionados pelo Banco do Brasil (BB), operador do programa, para elaborar os projetos: a empresa espanhola Ineco e a ATP Engenharia, que ficarão responsáveis por terminais incluídos na área 3 (aeroportos da Região Sudeste, fora SP), um total de 49; e o consórcio formado pelos grupos IQS e JMalucelli, que farão projetos das obras em 59 aeroportos da área 4 (Região Sul, mais SP). Na sexta-feira, serão definidas as projetistas da área 1(Região Norte e Mato Grosso) e área 2 (Região Nordeste).

Segundo o ministro, à medida que os projetos ficarem prontos, o governo começa a fazer a licitação das obras nesses terminais, que estão sob a responsabilidade de prefeituras e estados, mas podem ser concedidos ao setor privado. A intenção é iniciar as licitações já em dezembro porque alguns aeroportos já tem projetos de expansão prontos, como é o caso de Cabo Frio. No Rio, também serão contemplados os terminais de Resende, Itaperuna, Paraty, Angra dos Reis, Volta Redonda e um novo será construído em Friburgo.

Moreira Franco destacou que a situação dos aeroportos regionais é distinta, sendo que alguns têm problemas nos terminais de passageiros, outros, no sistema de pátio e pista, falhas de sinalização e há casos de falta de cerca no sítio aeroportuário. Para padronizar os terminais, a Infraero elaborou projeto de terminal de passageiros para todo o país, em quatro tamanhos e modulares (com previsão de expansão, de acordo com movimento e necessidade de maior capacidade).

Caberá às empresas projetistas contratadas pelo BB desenhar todo o projeto do sítio aeroportuário em si. A União, segundo o ministro, vai doar a todos os aeroportos os equipamentos de segurança, como carros de bombeiros e aparelhos de raios X. Só para as obras nos terminais, o Fnac vai destinar R$ 7,3 bilhões e há um esforço dos órgãos envolvidos em livrar esses recursos do contingenciamento orçamentário. O valor do subsídio ao passageiro não entra nesse cálculo.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Boa ideia! Já temos companhias aéreas que parecem empresas de ônibus e aeroportos que lembram rodoviárias, com essa boa nova fecha-se o círculo. Parabéns! E ainda dizem que o PT não faz nada, bando de faladores.

  2. Por que não investir em capacitação para geração de empregos setoriais?
    Por que não viabilizar/estimular a criação industrias em cidades pólo, principalmente nas regiões menos favorecidas, para acolher alunos formados nos institutos federais?
    Por que não subsidiar e limitar os preços de medicamentos no país?
    Passagem aérea? Quem serão os verdadeiros beneficiados? Os usuários ou grandes empresas e consórcios, ou políticos padrinhos idealizadores?

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Diversos

Embratur pede teto para passagem aérea durante a Copa do Mundo

goltamA estratégia de aumentar preços de passagens aéreas na Copa do Mundo pode voltar-se contra as próprias companhias. Com a alta – um bilhete Rio-São Paulo pode custar R$ 2.593 – cresceu no governo a corrente que defende que empresas estrangeiras passem a atuar no Brasil para incentivar a concorrência. O presidente da Embratur, Flávio Dino, informou ao GLOBO que enviará ofício à Secretaria de Aviação Civil (SAC) e ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) propondo um teto para as passagens e a permissão para a livre operação de estrangeiras pelo menos durante a Copa.

Dino explicou que seria uma autorização provisória. Ele defende a liberação permanente para que companhias estrangeiras transportem passageiros entre cidades brasileiras, o que é proibido por lei. A ideia ganhou força nas áreas técnicas do governo, para controlar os preços e melhorar a qualidade dos serviços. Mas o ministro da SAC, Moreira Franco, é contra. Ele informou que tentará negociar com as companhias a redução das tarifas:

– Vamos na busca de uma solução que garanta o princípio da razoabilidade.

O ministro defende a abertura de capital das empresas nacionais para estrangeiras, mas não é favorável à atuação delas em voos domésticos, a “aviação de cabotagem”. Ele garantiu, entretanto, que as propostas do presidente da Embratur serão discutidas no conselho que reúne SAC, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Fifa, Receita Federal, entre outros órgãos.

– A alta é uma infração contra a ordem econômica. A lei da oferta e procura não pode se aplicar a serviços públicos. Imagina nos ônibus… A passagem custaria R$ 100 em São Paulo – disse Dino, que avalia que a alta dos preços na Copa foi um tiro no pé. – É melhor que seja no pé das empresas do que no pé do Brasil.

O ministro do Turismo, Gastão Vieira, disse, em nota, que os preços abusivos, no réveillon, carnaval ou Copa, são incompatíveis com as metas do turismo e que o ministério. “Não é demais lembrar que transporte aéreo é concessão”.

Em Abril, R$ 227. Na Copa, R$ 2.593

Levantamento feito nesta segunda-feira no site das companhias aéreas mostra diferenças de mais de dez vezes entre as tarifas Rio-SP em dias normais e na Copa. Uma passagem do Santos Dumont, no Rio, na manhã de 12 de junho de 2014 para Congonhas, em São Paulo, onde a Seleção faz a abertura da Copa, com volta no dia seguinte, sai por R$ 2.593,14 pela TAM, com taxas de embarque. Comprada com antecedência para um dia qualquer, por exemplo, 12 de abril, a tarifa custa R$ 227. Para o período do feriadão de 15 de novembro, R$ 762,14.

Quem sair de São Paulo no dia 12 de julho, assistir à final no Rio dia 13 e voltar na segunda de manhã, vai desembolsar R$ 1.510,94 pela Gol. Esse voo para abril de 2014 sai por R$ 210,94. No feriado de 15 de novembro, por R$ 809,94. Na Azul, a ponte aérea para abertura da Copa pode ser encontrada por R$ 593,92, contra R$ 217 em abril de 2014. Já na Avianca, o voo para ver o encerramento, no Rio, sai por R$ 563, contra R$ 209,14 fora da temporada.

“Na Copa, a TAM não terá tarifas em patamares superiores aos de outros períodos com alta demanda, como fim de ano e férias, por exemplo.(…) O valor da passagem varia de acordo com a demanda de cada perfil e com a oferta de assentos”, diz a companhia. A Gol diz que “aplica um modelo tarifário em que são considerados tanto a antecedência em relação ao voo quanto a taxa de ocupação. Em períodos de festas ou grandes eventos, (…) a procura é maior e, eventualmente, os bilhetes restantes são aqueles de maior valor”. Segundo a Azul, na Copa “as passagens podem ter preço mais elevado por causa da alta procura”. A Avianca não comentou.

A Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor diz que “o Ministério da Justiça vê o tema com grande preocupação”.

O Globo   

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Diversos

Passagem aérea fica 17% mais cara e é vilã da inflação

Apesar da aceleração dos preços de importantes alimentos, vestuário e itens de habitação, o grande vilão da inflação em setembro foi o aumento das passagens aéreas, num momento de intensa procura e alta de custos, reflexo do preço mais elevado do combustível – que tem cotação em dólar.

Para o consumidor, os bilhetes ficaram 16,9% mais caros em setembro, após uma queda de 0,61% em agosto.

Segundo Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE, o combustível é o item de maior peso no custo total das companhias aéreas, que embutiram o aumento no preço das passagens. “As companhias alegam que não repassaram tudo, mas algum repasse ocorreu”, afirmou.

Sozinho, o reajuste dos bilhetes aéreos correspondeu a 0,08 ponto percentual do IPCA de 0,35% -ou 24% do índice. Foi o produto que individualmente pesou mais na inflação de setembro -em seguida, veio o pão francês, com impacto de 0,04 ponto percentual, que também sobe na esteira da alta do dólar e do maior custo da importação de trigo.

A coordenadora do IBGE disse que, mesmo em período de baixa temporada, a demanda por passagens aéreas ficou aquecida por conta de dois eventos que movimentaram muitos turistas: o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, em Belém, e o festival de música Rock in Rio.
Nesse cenário de maior procura por bilhetes, ficou mais fácil para as companhias repassarem o custo maior com o combustível.

Com o aumento das passagens aéreas, o grupo transporte saiu de uma deflação de 0,06% em agosto para uma alta de 0,44% em setembro -a de maior peso no IPCA do mês.

Apesar do forte reajuste em setembro, as passagens acumulam uma queda de 14,37% de janeiro a setembro. Em 12 meses, porém, a variação ficou positiva em 13,94%. O índice pega os meses finais de 2012, habitualmente cresce a procura por passagens áreas no fim do ano e os preços sobem.

Ônibus

O grupo transportes subiu também por conta do fim do efeito benéfico da retirada dos reajustes de ônibus nas principais capitais, após a onda de protestos de junho. O impacto, que conteve a inflação, ficou concentrado em julho e agosto, quando as tarifas recuaram 3,32% e 0,20%, respectivamente.

Dentre as 11 capitais e regiões metropolitanas pesquisadas, apenas Fortaleza e Curitiba aumentaram as passagens de ônibus neste ano. Em Porto Alegre, onde começaram os primeiros focos de protesto contra o elevado custo do transporte público, os ônibus caíram 1,75%. Em Salvador, houve retração de 7,14% graças à redução da passagem aos domingos.
Em São Paulo, os preços ficaram estáveis, assim como nas demais áreas pesquisadas.

Gasolina

Beneficiada pela safra recorde de cana e a consequente elevada produção de etanol, a gasolina ficou 0,42% mais barata em setembro. O derivado de petróleo recebe adição de 25% do biocombustível. Já o etanol recuou 0,72%.

Tal cenário, dizem analistas, abre caminho para um aumento da gasolina, pleiteado há meses pela Petrobras e sempre postergado pelo governo para não pressionar ainda mais a inflação.
Com o IPCA em 12 meses abaixo do teto da meta e no menor nível do ano (5,86%) e o recuo do preço dos combustíveis, abre-se uma janela para um reajuste em outubro, previsto pela LCA e outras consultorias.

A queda do etanol ajuda ainda a Petrobras. Com preço menor, o álcool fica mais competitivo em vários Estados, o que tende a reduzir o consumo de gasolina e a necessidade de importação do produto pela estatal.

Folha

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