Diversos

Sesap enquadra servidores do extinto Bandern no Plano de Cargos e Salários

A Secretaria de Estado da Saúde Pública iniciou o enquadramento no Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) de 59 servidores do extinto Banco do Estado do Rio Grande do Norte (Bandern) que desde a liquidação da instituição, há mais de 20 anos, estão lotados e desenvolvendo atividades administrativas na pasta da Saúde estadual. A conquista dos servidores, que teve despacho favorável da Procuradoria Geral do Estado, foi um dos últimos atos do então secretário de Saúde do Estado, Luiz Roberto Fonseca, e será implantada, a partir deste mês de janeiro, pela atual gestão. Com a implantação, serão estendidos a esses servidores os mesmos benefícios garantidos pela Lei nº 333/2006, que criou o Plano de Cargos da Sesap.

Distribuídos nos Órgãos da Administração Direta do Poder Executivo do Estado, por força da Lei Estadual n. 6.045/1990, os servidores somente agora poderão ser contemplados, por exemplo, com a implantação da tabela de correção do internível com o percentual de aumento salarial de 3% entre os níveis do Plano de Cargos. Além disso, eles terão aumento significativo na remuneração que antes era corrigido apenas por uma antiga tabela do Bandern, ou seja, de um até dois salários mínimos. A partir de agora, os salários serão os previstos na remuneração dos servidores efetivos da Sesap, com base na tabela do PCCS, que varia de um a quatro salários mínimos, dependo do nível funcional. O aumento nos vencimentos repercutirá também no aumento dos quinquênios e outras gratificações, que agora serão de acordo com a tabela dos servidores efetivos.

Para o coordenador de Recursos Humanos da Sesap, Carlos Pinto, o enquadramento desses servidores corrige uma grande injustiça que vinha sendo praticado ao longo dos anos. “Eles não tinham direito aos reajustes porque o Plano de Cargos, Carreira e remuneração da Sesap faz menção apenas aos servidores efetivos. Mas não seria lícito ao Poder Público redistribuir servidores aos seus quadros funcionais e deixá-los durante toda sua vida funcional, sem qualquer perspectiva de reajuste em suas remunerações”.

Citando o despacho da Procuradoria Geral do Estado, Carlos Pinto reafirmou que se o Plano de cargos da Sesap não previu de forma específica o reajuste para os servidores do extinto Bandern, é porque ao criar a lei que garantiu a redistribuição dos servidores nos órgãos do governo do Estado, o legislador já os considerava dentro do quadro de servidores efetivos em face do que previa o Regime Jurídico Único do Estado que tornou estatutário todo servidor do Estado do Rio Grande do Norte.

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Diversos

Plano de Cargos e Salários dos servidores da Sesap é enviado à Assembleia Legislativa

O Governo do Estado enviou nesta sexta-feira, dia 28, à Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte, o Projeto de Lei (PL) de revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos servidores da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).

O texto do PL garante a implantação da tabela de correção do internível dos servidores, com o percentual de aumento salarial de 3% entre os níveis do PCCR, que vão do 1 ao 16. A correção implicará em um aumento de aproximadamente R$ 6,5 milhões/mês na folha de pagamento da Secretaria.

A finalização do projeto foi feita mediante um estudo criterioso das reais condições financeiras do Estado, pautado nas possibilidades reais de cumprimento e na obediência à Lei de Responsabilidade Fiscal, desconsiderando critérios políticos e focando apenas em critérios puramente técnicos.

Representantes da Coordenadoria de Recursos Humanos da Sesap atuaram em parceria com a Consultoria Geral do Estado no intuito de agilizar os trâmites para envio do Projeto de Lei.

“Essa é uma demonstração inequívoca do compromisso da governadora Rosalba Ciarlini com a saúde pública; a governadora demonstrou sensibilidade para com os servidores, honradez para com os compromissos assumidos, e mesmo diante das dificuldades financeiras do Estado, demonstrou com responsabilidade que a saúde pública é prioridade na sua gestão”, disse o Secretário de Estado da Saúde Pública, Luiz Roberto Fonseca.

O PL poderá ser avaliado pelas comissões permanentes da AL ou ser encaminhado, a critério do colegiado de líderes, em caráter de urgência, direto para votação no plenário.

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Política

Professores não voltam e "governo não tem clareza administrativa"

Blog de Anna Ruth:

Os deputados estaduais reagiram as declarações do Governo que anunciou que entrará com ação pedindo a inconstitucionalidade dos planos de cargos carreiras e salários.

“Será que são inconstitucionais também os planos do Ministério Público, do Tribunal de Justiça, do Tribunal de Contas do Estado, da Assembleia Legislativa. Por que são inconstitucionais apenas os planos do Executivo?”, analisou o deputado estadual Fernando Mineiro (PT), afirmando que a política do Governo “não tem clareza administrativa”.

O petista observou que no primeiro momento o Governo do Estado afirmou que não tinha como oferecer reajuste devido a Lei de Responsabilidade Fiscal. “Primeiro disse que era uma questão de problema financeiro, depois o Governo afirmou que não daria o reajuste dos servidores por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal, agora o Governo diz que não dará o reajuste porque o plano é inconstitucional. O Governo a cada semana muda de argumento”, destacou.

Do Blog:  Os professores da rede estadual de ensino não aceitaram a nova proposta apresentada pelo Governo do Estado nesta terça-feira (14) e continuam em greve por tempo indeterminado. A categoria decidiu quase por unanimidade pela continuação do movimento grevista em assembleia realizada esta tarde na Escola Estadual Winston Churchil, no Centro da Cidade.

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