Judiciário

Primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, está com o novo coronavírus

Foto: Isabel Infantes/AFP

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, de 55 anos, está infectado com o coronavírus, de acordo com uma nota do governo divulgada nesta sexta-feira (27). O politico conservador teve sintomas leves e vai se isolar.

De acordo com um comunicado do governo britânico, ele vai continuar a liderar os esforços contra a epidemia.

Em uma rede social, ele afirmou que nas últimas 24 horas ele apresentou sintomas leves e seu teste para a doença Covid-19 foi positivo.

“Agora estou me auto-isolando, mas vou continuar a liderar a resposta do governo via vídeoconferência enquanto nós lutamos contra esse vírus”, afirmou ele.

Ele agradeceu o sistema público de saúde do Reino Unido por estar trabalhando para ajudar o país a atravessar a pandemia, e reiterou que ficar em casa é fundamental para impedir o espalhamento do vírus.

Segundo um porta-voz do governo, os sintomas apareceram na quinta-feira, um dia após Johnson ter ido ao Parlamento do país para uma sessão de perguntas e respostas.

A mídia britânica afirma que outros ministros podem se isolar, por terem tido contato com Johnson.

O Reino Unido tem 11.658 casos confirmados de coronavírus. Até sexta-feira (27), 578 pessoas haviam morrido por causa da doença que ele causa.

G1

Opinião dos leitores

  1. Eita, e não era um superdimensionamento dos dados? agora o "super primeiro ministro" vai provar do próprio veneno, né ?

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Primeiro-ministro renuncia e coloca fim a governo na Itália

O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, em uma sessão no Senado onde se discute a moção de censura contra seu governo – 20/08/2019 (Yara Nardi/Reuters)

O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, anunciou sua renúncia nesta terça-feira (20), afirmando, em discurso no Senado, sua intenção de informar no mesmo dia o presidente italiano, Sergio Mattarella de sua decisão. Ele atribuiu a culpa pelo fim do governo populista, que durou 14 meses, ao ministro do Interior e vice-primeiro-ministro, Matteo Salvini.

“Estou dando fim aqui a essa experiência de governo”, disse Conte, chamando Salvini de “irresponsável” por provocar uma crise do governo.

O primeiro-ministro criticou severamente as recentes demandas de Salvini por um eleição antecipada, para que, segundo ele, pudesse ganhar “plenos poderes” e conquistar o posto de primeiro-ministro.

Conte afirmou que o vice-premiê mostra “grave desprezo pelo Parlamento” e coloca a Itália em risco de uma “vertiginosa espiral de instabilidade política e financeira” nos próximos meses, criando uma crise desnecessária que derruba um governo em funcionamento.

Salvini, que esteve sentado ao lado de Conte, sorrindo às vezes enquanto o premiê discursava, começou o debate no Senado dizendo, desafiadoramente: “Eu faria tudo novamente.”

Pressionando por uma nova eleição o mais breve possível, Salvini, que enquanto ministro do Interior liderou uma repressão aos migrantes, disse: “Eu não temo o julgamento dos italianos.”

Tanto na eleição para o Parlamento Europeu na Itália, há três meses, como nas mais recentes pesquisas de opinião, a Liga de Salvini subiu em popularidade.

Salvini já havia afirmado no dia 8 de agosto que a coalizão governista, formada pelo partido Liga, de extrema direita, e o populista Movimento Cinco Estrelas (M5S), rachou e que o único caminho para solucionar o impasse seria realizar novas eleições.

A tensão na coailizão de governo veio à tona depois de o Senado derrotar uma moção apresentada pelo M5S visando acabar com um projeto de trem alta velocidade, financiado pela União Europeia (UE), que ligaria Turim à França. O projeto foi apoiado, porém, pela Liga, de Salvini.

A votação no Senado expôs o conflito entre as legendas, que há meses têm tido uma série de atritos. Segundo a imprensa italiana, antes do embate parlamentar, Salvini já havia imposto várias condições para a Liga permanecer no governo, incluindo a renúncias dos ministros do Transporte, Defesa e Economia.

O rompimento lança a terceira economia da zona do Euro num futuro político incerto. Antes de convocar novas eleições, o presidente italiano, Sergio Mattarella, deve primeiro verificar se o governo realmente perdeu apoio no Parlamento.

Agência Brasil, com Deutsche Welle

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *