Educação

UERN: Governo investe R$ 23 milhões em todos os campi

Fotos: Elisa Elsie

As instalações da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) terão todas as suas unidades ampliadas e equipadas. Neste sentido a governadora Fátima Bezerra, acompanhada do vice governador Antenor Roberto e do secretário de Estado da Infraestrutura Gustavo Coelho, se reuniu nesta segunda-feira, 17, com o reitor Pedro Fernandes, a chefe de gabinete da reitoria, Cicília Maia, o diretor da UERN em Natal, Francisco Dantas, com a pró-Reitora de Planejamento, Orçamento e Finanças, Denise Vasconcelos, e com o responsável pela construtora HB Engenharia, vencedora da licitação para execução dos serviços, Hélio Nelson.

“Estamos fazendo investimentos de R$ 23 milhões, sendo R$ 20 milhões destinados através de emenda parlamentar da bancada federal ainda em 2018, e R$ 3 milhões do Governo do Estado. Vamos ampliar a UERN, construir novas salas de aula, bibliotecas, anfiteatro, auditório, centro de convivência, banheiros, instalar redes de internet, postos de vigilância, enfim, dotar os campi da nossa universidade estadual de estrutura de qualidade para oferecer melhor ensino”, afirmou Fátima Bezerra.

Nos próximos dias a governadora vai assinar a ordem de serviço, no valor de R$ 680 mil para o início das obras em Natal. A previsão é que sejam concluídas até o final do primeiro semestre. “Precisamos dar agilidade aos serviços para concluir o campus de Natal, obra iniciada há mais de dez anos. Temos a educação como prioridade por que ela transforma vidas e promove o desenvolvimento. Além disso o campus na zona norte de Natal, quando em pleno funcionamento, terá impacto altamente positivo para aquela região da cidade e para sua população”, enfatizou.

Hoje a UERN tem 12 mil alunos, 944 docentes e 664 técnicos administrativos nas unidades de Natal, Mossoró, Assu, Pau dos Ferros, Caicó e Patu. Com a ampliação o campus da UERN em Natal, por exemplo, passará dos atuais 1.200 alunos para 3.800 alunos. Os cinco cursos de graduação hoje oferecidos serão ampliados para 13.

O professor Francisco Dantas explica que o campus em Natal vai receber reforma nas instalações físicas, rede lógica, acessibilidade e abastecimento de água, e elevador. Também serão adquiridos mobiliário e equipamentos.

O reitor Pedro Fernandes disse que os projetos estão concluídos e em fase de liberação pelo FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Ele registrou “o total apoio do Governo do Estado e o empenho das secretarias de Estado da Infraestrutura e do Planejamento para atender à crescente demanda dos alunos e da sociedade norte-rio-grandense”.

O QUE SERÁ FEITO

– Em Assu e Patu serão construídos, em cada campus, um novo bloco de salas e uma área de convivência;

– Em Mossoró, onde fica a administração central e o maior contingente de alunos (7 mil), serão oito obras no campus central: biblioteca, anfiteatro, auditório, centro de convivência, banheiros e rede coletora, cerca e posto de vigilância, pavimentação de vias e reforma da Associação Cultural e Esportiva Universitária (ACEU);

– O campus de Caicó ganhará um novo bloco de salas e auditório;

– Em Pau dos Ferros será construída uma quadra de esportes coberta, com vestiário e cerca, e adquirido novo micro-ônibus;

– Uma nova rede elétrica de média tensão e subestações serão instaladas em Pau dos Ferros, Patu, Mossoró, Caicó e Assu;

– O campus de Natal terá novos equipamentos e material permanente.

Opinião dos leitores

  1. Governo do Bozo entra com R$ 20 milhões nessa parada e o governo da Fatão GD com míseros R$ 3 milhões: pense num equilíbrio (distante) de forças!

  2. Lamentável.,…mas as Universidades são um puchadinho do governo do PT……….tem que investir é no ensino básico e principalmente no fundamental, que é o coração da educação…..

  3. Se a Emenda parlamentar é de 2018 esse governo petista não tem mérito de nada ! Ainda não deu um passo além de pagar salários. Pobre RN

  4. Até entendo as críticas de vcs sobre a UERN com certeza tiveram dinheiro para pagar uma particular , ou até mesmo comprar um diploma , mais esqueci que grande parte da população , aqueles que trabalha e dá duro pra sustentar esses filhinhos de Papai não tem dinheiro pra pagar uma faculdade ou comprar um diploma

    1. As universidades públicas brasileiras são instrumentos da desigualdade social. Frequentadas por alunos que tiveram acesso a bons colégios, a cursinhos preparatórios, com condições, portanto, de pagar por seus estudos, custam muito dinheiro ao Poder Público, em detrimento do ensino básico e fundamental (o "cobertor" é curto, os recursos são limitados). Além disso, sua produção científica é pífia, muito aquém do esperado e não condizente com seu altíssimo custo para o país. Para finalizar, o ensino superior não é atribuição dos estados, muito menos deveria ser custeado por um estado pobre, com grandes dificuldades financeiras para manter até mesmo os serviços públicos essenciais, como é o caso do RN.

  5. Não é função do estado investir em universidades, essa é um elefante branco para alunos de outros estados usarem! Vende logo isso

    1. Vá se informar e deixe de falar de besteira, quantos alunos do RN tem em outros estados estudando hoje o Enem com o Sizu mudaram essa realidade. vc deve estudar no zap e faz provas numa mesa de bar.

  6. Parecem que só enxergam esquerda e direita, o Brasil é mais que isso! Vão estudar e deixar de tá falando besteiras!

    1. Se o Estado investisse em educacao fundamental o que gasta com a UERN, teria um monte de doutores em educacao aqui…

  7. Tá cheio de doutores e gestores da educação aqui nesses comentários! Vão lá em Pau dos Ferros e vejam a diferença que a UERN faz!

    1. São tão alfabetizados que dizem : lula é inocente. Precisa mais o que? Kkkkkkk

  8. Um elefante branco…. ou melhor, ta gastando com um elefante vermelho. E a educacao fundamental???? que é a unica obrigacao do Estado?

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Judiciário

TRT-RN vai pagar R$ 23 milhões em processos de ex-empregados da Brasinox

Foto: Ilustrativa

O Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN) agendou para o dia 20 de setembro uma audiência coletiva de cooperação judicial, com a Justiça Federal, para solucionar o pagamento de dívidas trabalhistas de 178 processos e previdenciária, no valor total de R$ 23 milhões.

Os recursos que serão utilizados para quitação das ações trabalhistas, que tramitam desde 1992, e previdenciárias foram levantados com a venda direta de uma área de 94.380 m², onde funcionou o complexo industrial da Brasil Inoxidáveis S/A (Brasinox), no Distrito Industrial de Parnamirim. O portal Justiça Potiguar detalha aqui.

Opinião dos leitores

  1. Não se trata de créditos devidos desde 1992. O processo é dessa época, mas os créditos não. Houve um trabalho árduo para a penhora do imóvel e a sua venda direta. Agora os ex-empregados receberão seus créditos, além da União.

  2. Acreditamos que as devidas revisões que já transitam em julgados da BRX S.A. seram quitadas todas ainda no mês de Setembro.e ainda mais estas dúvidas trabalhistas são dos últimos 05 anos , pois todas anteriores foram devidamente pagas há mais de dez anos atrás e o que realmente ficaram pendentes foram Previdência e outros tributos pois até o FGTS foram pagos juntos as recisoes no TRT na época.

  3. Meu Deus do céu, 27 anos depois e ainda será marcado um audiência coletiva de cooperação judicial, coitados desses funcionários.

    Isso é se tem algum vivo ainda.

    Acaba logo Justiça do Trabalho.

    1. Tens razão, Totinha!
      A justiça brasileira está muito próxima de copiar a religião. Ou seja: o sujeito recebe a recompensa depois de morto e somente se for pro céu.
      Mas, parece que esta regra só vai valer para os pobres, trabalhadores e honestos.
      Pelo menos a regra ficará clara.

  4. Felizes os ex funcionários da Brasinox que vão receber. Se fosse servidor do estado, estaria esperando numa fila interminável que não anda e sem perspectiva de receber. O interessante nisso tudo é que o TRT manda bloquear as contas dos empresários e seus CPF, mas não consegue 01 bloqueio nas contas do estado para pagamento de precatórios e processos na fila de execução. Na justiça do trabalho o que "vale para chico, não conta a Francisco"…..

    1. Sinval, a Justiça do Trabalho não pode bloquear recursos do Estado. A competência para tal é do TJ.

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