Diversos

Adoção: projeto busca assegurar entrega legal de recém-nascidos nas maternidades públicas de Natal

A Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude (CEIJ) do Tribunal de Justiça do RN tem intensificado sua atuação no projeto “Atitude Legal”, o qual tem por objetivo assegurar a entrega legal, quando mães querem entregar seus filhos para adoção logo após o parto. Por meio de parcerias com instituições públicas, o projeto busca identificar e atender essas mulheres.

As atividades ganharam impulso desde a última Semana Estadual da Adoção, realizada em maio desse ano, com assinatura de um termo de cooperação técnica entre Secretarias estadual e municipal de Saúde, Secretaria Municipal de Assistência Social, maternidades, Ministério Público e o TJRN. Em Natal, o projeto Atitude Legal firmou parcerias com as maternidades Felipe Camarão, Leide Morais, Januário do Cicco e Araken Pinto.

A Maternidade Escola Januário do Cicco informou que em 2018 foram registrados cinco casos de mães que pretendiam destinar os recém-nascidos para adoção. Esse número é significativo, tendo em vista que anteriormente esse tipo de informação não circulava entre os diferentes órgãos que trabalham em um processo de adoção, podendo agora auxiliar o direcionamento da atuação das diferentes instituições que buscam facilitar e encorajar a adoção legal.

Extinguir preconceitos

O juiz José Dantas de Paiva, responsável pela coordenação da CEIJ, esclarece que o programa tem tido importante atuação buscando extinguir preconceitos, como o relacionado ao fato de que as mães que dão os filhos para adoção cometeriam um crime, ou um ato moralmente reprovável.

O magistrado explica que a entrega do filho para adoção “é um direito assegurado no Estatuto da Criança e do Adolescente, e quando feita dentro dos termos legais demonstra preocupação da mãe no sentido de que a criança tenha a destinação adequada, tendo acesso a um lar e boas condições familiares. Na realidade trata-se de um ato de responsabilidade, maduro e de amor”.

Outra informação equivocada bastante difundida é a de que as crianças colocadas para adoção ficariam eternamente nas instituições, por dificuldades em conseguir uma família. Porém, “o processo de adoção feito pela devida via legal tem se tornado cada vez mais rápido e desburocratizado, existindo listas preestabelecidas de famílias interessadas na adoção. Desse modo, a destinação das crianças é facilitada, e a própria participação voluntária dessas mães acelera o procedimento legal” afirmou o juiz José Dantas de Paiva.

O coordenador da CEIJ acrescentou que “trata-se de buscar mudar comportamentos, sendo também uma mudança cultural, que exige esclarecimento da população e conscientização dos profissionais envolvidos. E a divulgação dessas informações alcança grande importância em um projeto dessa natureza”.

 

Opinião dos leitores

  1. E muito termorado pra uma criança ter uma família eu quero muito se mãe de novo

  2. sou Gizele sou casada faz 9 anos e não posso engravidar e tenho muito o sonho de ser mãe de preferencia de um bebê , gostaria de saber como faço para me cadastrar para adotar uma criança tipo assim na maternidade. eu e meu maridos trabalhamos.

    1. Procurar a vara da infancia da sua cidade e fazer o cadastro no Cadastro Nacional de Adoção(CNA), antes disso você já entrar no SITE DO TJRN e pegar a lista de documentação exigida.

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Saúde

Zika pode provocar alterações na retina de recém-nascidos

olhoMédicos da Fundação Altino Ventura realizam mutirões desde dezembro, em Recife, para prestar atendimento aos recém-nascidos diagnosticados com microcefalia associada ao zika. Segundo a equipe, é possível afirmar que o vírus pode fazer com que os bebês tenham alterações importantes na retina e no nervo óptico. No dia 14 de dezembro, do total de 55 recém-nascidos examinados, 40 preencheram os critérios do Ministério da Saúde para a microcefalia associada ao zika vírus. Desses 40, alguns apresentaram alterações na retina, na região da mácula (área central da visão) e no nervo óptico. Também foram identificados casos de estrabismo e um de glaucoma congênito unilateral.

– Essas alterações anatômicas comprometem de forma importante a função visual destes recém-nascidos, sendo indispensável a estimulação visual precoce e a reabilitação visual, envolvendo uma equipe especializada, multidisciplinar – explicou a coordenadora do mutirão, Dra. Camila Ventura.

Ainda segundo a médica, o déficit visual destas crianças será avaliado e acompanhado ao longo do desenvolvimento e crescimento delas. Não é possível precisar a extensão enquanto ainda são recém-nascidos.

Só nesta segunda-feira, a FAV recebeu 56 pacientes no Centro Especializado de Reabilitação Menina dos Olhosm, em Iputinga. Os pacientes foram encaminhados pelo Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), Hospital Barão de Lucena e AACD.

Fonte: O Globo

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Social

Sem água, funcionários Maternidade Leide Morais não conseguem nem dar o primeiro banho dos recém nascidos

A Maternidade Dr. Leide Morais, na zona Norte, suspendeu os internamentos por falta de água.

A suspensão no abastecimento foi causada por um problema com a Caern, segundo os funcionários da unidade, mas a direção entrou em contato com a companhia e está sendo analisada a possibilidade de envio de um carro pipa a fim de garantir a água para as necessidades mais urgentes.

Enquanto a solução na chega, a situação na maternidade se agrava. “Tem bebê que nasceu e ainda não tomou o primeiro banho”, disse uma funcionária que não quis se identificar.

Para racionar a pouca água que ainda resta, os profissionais estão tendo que enfrentar até limitações para usar o banheiro.

Fonte: Tribuna do Norte

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