Saúde

Vacina oral para Covid-19 gera proteção contra doença e transmissão do vírus

Foto: Pixabay

Pesquisadores da Universidade de Sorbonne, na França, e da Universidade Católica de Córdoba, na Argentina, desenvolveram uma vacina oral contra a Covid-19. De acordo com os cientistas, o imunizante é termoestável — ou seja, que mantém a eficácia sem a necessidade de refrigeração constante —, e apresentou boa eficácia na proteção contra a doença, inclusive na transmissão do coronavírus. O imunizante, testado em camundongos e hamsters, “induziu a uma robusta resposta imune neutralizante na mucosa”. Isto seria, apontam os pesquisadores, o ponto chave para reduzir a propagação do vírus.

Os resultados do trabalho foram publicados na plataforma bioRxiv*, que reúne trabalhos ainda não revisado por pares.

De acordo com os pesquisadores, o desafio era criar uma vacina bem aceita pela população e com uma cadeia logística simples, eficaz na prevenção da doença e na transmissão dela.

Os cientistas usaram como base da vacina uma partícula semelhante ao coronavírus: envelopes (a capa que protege o material genético) derivados de retrovírus (e-VLPs) que foram desenvolvidos para gerar anticorpos neutralizantes. Como o sistema imune trabalha procurando possíveis estruturas perigosas para o organismo, este envelope seria adequado para estimular a produção de anticorpos neutralizantes, afirmam os autores do estudo.

E para que estas estruturas semelhantes ao vírus não fossem degradadas ao chegar no estômago — por ser uma vacina de via oral — os pesquisadores utilizaram proteínas do parasita intestinal Giardia lamblia para gerar resistência ao processo de digestão.

No estudo, os cientistas também usaram vacinas injetáveis para comparar a eficácia do imunizante oral. Eles observaram que as vacinas injetáveis apresentaram bons níveis de indução de anticorpos. O resultado foi ainda melhor com a mostra que tinha proteínas de Giardia. Quando a vacina foi administrada de forma oral, as que não tinham a proteína de Giardia não demonstraram resposta imunológica, o que levou os autores do estudo a acreditarem que o composto tinham sido degradados na digestão.

O trabalho mostra que os níveis de anticorpos foram maiores nos animais vacinados por via oral com o imunizante que possuía proteínas do parasita intestinal, do que os que receberam a dose intramuscular. Os autores afirmam também que este tipo de imunizante foi capaz de desencadear a produção de anticorpos neutralizantes nas mucosas, o que seria um passo fundamental para diminuir a transmissão do coronavírus.

“Concluímos que nossa vacina e-VLP administrada por via oral termoestável pode ser uma adição valiosa ao arsenal atual contra o Sars-CoV-2, em uma estratégia de vacinação autônoma de primeira-reforço (1ª e 2ª doses) ou como um reforço para vacinas existentes”.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Essa é uma boa notícia para os crédulos, esse povo que quer desacreditar tudo, pagodear, desmerecer, não devia nem passar perto dessa possibilidade. Tem uma turminha aí que torce o nariz, passaram tanto tempo na lama, que acreditar nisso é sujeira.

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Saúde

Homens contraem e transmitem mais Covid-19 do que as mulheres, sugere estudo

Foto: Reuters

Homens se infectam mais e consequentemente transmitem mais o vírus da Covid-19 do que mulheres, segundo um estudo realizado por pesquisadores do Centro de Estudos do Genoma Humano e de Células-Tronco (CEGH-CEL) e divulgado pela Agência Fapesp nesta quinta-feira (26).

Os homens também estão mais suscetíveis a apresentar quadros graves e morrer pela doença, de acordo com o estudo que envolveu 1.744 casais brasileiros. Os resultados do trabalho foram divulgados na plataforma medRxiv, em artigo ainda sem revisão por pares.

“Essa constatação corrobora e está em consonância com descobertas feitas em estudos recentes que realizamos, que já indicavam que homens podem transmitir mais o novo coronavírus”, disse Mayana Zatz, professora do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP) e coordenadora do CEGH-CEL, à Agência Fapesp.

Um estudo publicado no início de agosto por pesquisadores do Centro na revista Diagnostics, com base em um exame de detecção do SARS-CoV-2 pela saliva desenvolvido no CEGH-CEL, apontou que os homens apresentam uma carga do vírus no fluido cerca de dez vezes maior do que mulheres, particularmente até os 48 anos. Essa diferença de carga viral não foi detectada em testes com amostras nasofaríngeas, apontaram os autores do estudo, coordenado pela professora Maria Rita Passos-Bueno.

“Como o vírus é transmitido principalmente por gotículas de saliva, deduzimos que isso explicaria por que os homens transmitem mais vírus do que as mulheres”, diz Zatz.

Além dessa observação, a pesquisadora começou a ouvir relatos de casais – muitos deles ambos médicos – em que a mulher foi infectada pelo novo SARS-CoV-2 e apresentou sintomas leves ou moderados, enquanto o homem permaneceu assintomático. Alguns meses depois, o cônjuge também foi infectado após o contato com pacientes do sexo masculino, o que reforçou a teoria de que homens transmitem mais o novo coronavírus.

Como forma de avaliar a hipótese, os pesquisadores do CEGH-CEL começaram a coletar, entre julho de 2020 e julho de 2021, dados de mais de 2 mil casais, com média de 45 anos de idade até então não vacinados contra a Covid-19, em que pelo menos um dos cônjuges foi infectado, diagnosticado e apresentou sintomas da doença.

Para eliminar a influência de vieses comportamentais, como o fato de os homens serem mais relutantes do que as mulheres em usar máscaras protetoras e respeitar o distanciamento social, como comprovado por meio de estudos durante a pandemia, foi analisada a transmissão do vírus em mais de mil casais que moraram juntos durante o período da infecção sem adotar medidas de proteção.

Os casais foram distribuídos em grupos concordantes – em que ambos os parceiros foram infectados – ou discordantes – em que um dos cônjuges permaneceu assintomático, apesar do contato próximo com o infectado.

A combinação dos dados coletados mostrou que os homens foram os primeiros ou únicos infectados na maioria dos casos, tanto entre os casais concordantes como nos discordantes.

“Vimos que os homens foram infectados primeiro muito mais do que as mulheres, tanto no caso dos casais concordantes como nos discordantes. No total, 946 homens foram infectados primeiro em comparação com 660 mulheres”, afirma Zatz.

Resistência à infecção

Os pesquisadores também analisaram o material genético de casais em que apenas um dos cônjuges foi infectado pelo SARS-CoV-2, embora ambos tenham sido expostos, com o objetivo de entender por que algumas pessoas são naturalmente resistentes à infecção.

Resultados preliminares do estudo, também publicado na plataforma medRxiv, indicaram que variantes genômicas mais frequentes nos parceiros suscetíveis levariam à produção de moléculas que inibem a ativação das células de defesa conhecidas como exterminadoras naturais ou NK. Os resultados completos do estudo, feito em colaboração com o professor Erick Castelli, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Botucatu, serão publicados em breve na revista Frontiers in Immunology.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. E colocam mais chifres tambem, sugere pesquisa do Carabinas Drinks. Cada pesquisa que sai, se não bastasse a de Lula com 80%. Ô povo imbecil e sem cura.

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Saúde

China pede que investigação sobre a origem do novo coronavírus se estenda a outros países

Foto: Reuters/Direitos Reservados

A China insistiu nesta sexta-feira(13) que a investigação sobre a origem do novo coronavírus seja ampliada a outros países. O país reitera que a teoria de que o vírus vazou de um laboratório de Wuhan é “extremamente improvável”.

“Nenhum país tem o direito de colocar os seus interesses políticos à frente da ciência”, disse o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Ma Zhaxou, em entrevista coletiva. Ele reagiu assim à pressão dos Estados Unidos para que o Instituto de Virologia de Wuhan seja investigado.

O relatório da primeira missão da Organização Mundial da Saúde (OMS) a Wuhan, publicado em abril, indicou quatro possíveis origens, ressalvando que a de um acidente de laboratório era a menos provável.

No entanto, a própria OMS passou nas últimas semanas a dar maior destaque àquela possibilidade. A organização pediu “espaço” para continuar a sua investigação, após a China ter recusado que a próxima fase da investigação se realize no seu território. “Todas as partes devem respeitar esse estudo, incluindo a própria OMS”, afirmou Ma.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, também pediu à China “para que seja transparente e aberta” e forneça “dados brutos sobre os primeiros dias da pandemia”.

Pequim negou repetidamente que tenha retido informações ou limitado o trabalho dos cientistas da OMS que viajaram a Wuhan.

O chefe da equipe de especialistas chineses que investigaram a origem do novo coronavírus, Liang Wannian, afirmou que a “próxima fase das investigações deve ser realizada em outros países”.

Liang citou a teoria de que o vírus pode ter chegado ao mercado Huanan, em Wuhan, onde o primeiro surto de covid-19 foi detectado, “por meio de alimentos congelados importados”.

A imprensa oficial chinesa relacionou, nesta semana, outros países com a origem da covid-19, incluindo Espanha, Itália, França ou Estados Unidos.

“Se não quisermos abandonar essa teoria do laboratório, devemos também investigar outros centros, como [o laboratório do Exército norte-americano] Fort Detrick, mas acreditamos que o relatório da OMS, que considera uma fuga altamente improvável, deve ser respeitado”, disse Ma.

A imprensa chinesa chegou a citar um biólogo suíço chamado Wilson Edwards, que denunciou a politização da pandemia contra a China, mas que a embaixada Suíça na China disse não existir.

As notícias da imprensa estatal chinesa citaram a conta de Edwards na rede social Facebook, entretanto excluída, na qual o biólogo inexistente teria criticado os EUA e a OMS por pressionarem a China a permitir uma investigação mais aprofundada do laboratório em Wuhan.

As críticas de Ma e a ofensiva da imprensa estatal surgem quase três meses depois de o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter determinado que os serviços de inteligência do país investiguem a origem da pandemia, depois de garantir que vários investigadores do Instituto de Virologia de Wuhan adoeceram em novembro de 2019.

Agência Brasil, com RTP

 

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Saúde

VÍDEO: Vacina contra o câncer usa vírus que destrói células

Foto: Reprodução/CNN Brasil. Assista VÍDEO AQUI

Na edição desta segunda-feira (5) do quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, o neurocirurgião Fernando Gomes explicou como irá funcionar uma vacina contra o câncer que é desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Montreal, no Canadá.

O imunizante usa um vírus chamado de oncolítico para matar as células cancerígenas e aumentar a imunidade. Gomes lembrou que o sistema imunológico é extremamente importante para combatermos infecções por vírus, bactérias ou fungos, mas também tem outras funções essenciais.

“Outro papel importantíssimo do sistema imunológico é diariamente fazer uma varredura por todas as células do corpo e detectar se alguma delas sofre o processo de mutação que pode virar um câncer. [Se encontrar], naturalmente existe um processo de apoptose na qual essa célula acaba se autodestruindo”, disse o médico.

“Tendo como premissa tudo isso, existe a ideia dessa terapia e sua execução. Um vírus é preparado em laboratório capaz de infectar as células do corpo humano, de modo que, na verdade, ele tem um viés e faz algo que a natureza da pessoa não está desempenhando tão bem.”

“Imagina uma célula com câncer. Esse vírus tem capacidade de reconhecer essa célula, ele começa a se multiplicar dentro dela e a célula cancerígena não tem capacidade de controlar seu desenvolvimento e acaba morrendo (processo que chama oncolise), induzindo algo que naturalmente deveria acontecer”, explicou o médico.

Segundo Gomes, o estudo da vacina contra o câncer é extremamente interessante e avançado, pois permitirá o reconhecimento da doença em nível microscópico e a destruição direta das células cancerígenas antes de acometerem um órgão por completo.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Teve um pessoal que pesquisou morcegos atrás de um vírus. O vírus foi turbinado e o resto já conhecemos.
    Agora vão turbinar outro vírus para destruir as células que ele desconfia que estão doentes. Isto é o mesmo que vou treinar um leão para identificar e comer só os bandidos e solta o bicho com fome no meio da multidão….e para cada pessoa que o leão comer ele se multiplica em 10.

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Saúde

Comunidade de inteligência dos EUA analisa teorias sobre origem da Covid-19, entre elas, que o vírus teria ‘escapado’ de laboratório na China

Foto: Thomas Peter/Reuters 

O Escritório da Diretora de Inteligência Nacional (ODNI) dos Estados Unidos emitiu uma declaração pública incomum na quinta-feira (27) sobre o status de sua coleta de informações sobre as origens da pandemia de Covid-19, divulgando divisões dentro da comunidade de inteligência sobre se o vírus escapou de um laboratório na China ou ocorreu naturalmente.

A declaração segue uma ordem do presidente norte-americano, Joe Biden, na quarta-feira para a comunidade de inteligência redobrar seus esforços para descobrir a causa da pandemia nos próximos 90 dias.

A porta-voz da ODNI, Amanda Schoch, reiterou o anúncio de Biden de que a comunidade de inteligência ainda está trabalhando para determinar como o vírus se originou “mas se aglutinou em torno de dois cenários prováveis: ou surgiu naturalmente do contato humano com animais infectados, ou foi um acidente de laboratório”.

Schoch repetiu o que Biden disse na quarta-feira, que há uma diferença de opinião entre várias agências de inteligência e seus graus de confiança nas teorias.

“Enquanto dois elementos da Comunidade de Inteligência tendem para o primeiro cenário e um se inclina mais para o último – cada um com confiança baixa ou moderada. A maioria dos elementos dentro da comunidade não acredita que haja informações suficientes para avaliar uma como mais provável do que o outra”, disse Schoch.

A comunidade de inteligência sob a administração Biden tem sido notavelmente mais transparente sobre seu entendimento sobre certas questões-chave e está disposta a divulgar publicamente as diferenças de opinião entre as 18 agências de inteligência mais do que nos governos anteriores.

No início do ano, foram divulgados diferentes níveis de confiança entre as agências de inteligência sobre a existência de recompensas oferecidas pela Rússia ao Taleban para matar soldados americanos no Afeganistão.

A declaração de quinta-feira também é notável porque mostra que a comunidade de inteligência fez pouco progresso na determinação das origens do vírus desde sua primeira declaração sobre o assunto em abril do ano passado.

Em uma audiência no Congresso no mês passado, a Diretora Nacional de Inteligência, Avril Haines disse ao Comitê de Inteligência do Senado que as agências de inteligência dos EUA ainda não sabem “exatamente onde, quando ou como o vírus da Covid-19 foi transmitido inicialmente” na China.

Mas há uma nova pressão sobre o governo para resolver o problema depois que o Wall Street Journal e a CNN relataram novas informações que ressaltaram a plausibilidade da teoria do laboratório, bem como novos comentários de Anthony Fauci – o principal conselheiro médico de Biden – que reconheceu que ele e outros cientistas podem ter sido muito definitivos em declarações públicas anteriores descartando essa possibilidade.

Um relatório de inteligência dos EUA descobriu que vários pesquisadores do Instituto de Virologia de Wuhan, na China, foram hospitalizados em novembro de 2019 com sintomas consistentes com Covid-19 e outras doenças sazonais – um novo detalhe sobre a gravidade e o momento em que seus sintomas.

A China relatou à Organização Mundial da Saúde (OMS) que o primeiro paciente com sintomas semelhantes aos de Covid foi registrado em Wuhan em 8 de dezembro de 2019.

O diretor do Laboratório Nacional de Biossegurança de Wuhan, que faz parte do Instituto de Virologia de Wuhan, negou veementemente o relatório, chamando-o de uma “mentira completa” para o tabloide estatal chinês Global Times.

Os legisladores no Capitólio também pressionaram Biden a se aprofundar na origem da Covid-19, já que o governo chinês afirma que o vírus se originou e se espalhou naturalmente.

A senadora democrata Patty Murray, de Washington, presidente do Comitê de Saúde, Educação, Trabalho e Pensões do Senado, pediu na quarta-feira “respostas claras” da comunidade de inteligência sobre as origens do coronavírus e disse que seu painel exploraria quaisquer opções adicionais que pudesse.

Também na quarta-feira, a legislação apoiada pelos senadores republicanos Josh Hawley, do Missouri, e Mike Braun, de Indiana, foi aprovada por consentimento unânime exigindo que o governo Biden, especificamente Haines, tire o sigilo de qualquer material relacionado às ligações entre o Instituto de Virologia de Wuhan e as origens da pandemia de Covid 19.

Enquanto isso, os EUA e seus aliados continuam a pressionar a China “para participar de uma investigação internacional completa, transparente e baseada em evidências e a fornecer acesso a todos os dados e evidências relevantes”. O governo chinês também resiste a se envolver na segunda fase de investigação da OMS.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

    1. Para o vagabundo-mor, todo dia é sexta-feira. #DireitaVagal

  1. Tem que ser feito por um laboratório de ciências científicas da china comunista, comunismo só trás merda,covid criado por cientistas comunistas para acabar com o mundo,ainda ficam conversando merda, safados, comunismo só faz merda

    1. Apoiado Max Dantas, essa corja de pilantras que adora viver das migalhas do estado, estão ficando sem discurso. Tudo leva a crer que essa teoria é verdadeira, brincar com isso não tem graça, taí o preço, inclusive, esses eternos defensores do comunismo deviam ir viver lá, país simpático, lindo, livre, precisando de trabalhadores, justo, eles, defensores dos regimes totalitários deviam saber que a coisa lá pega, destrói, manda para campos de concentração, humilha e envergonha a família.

    2. A China é mais capitalista e desenvolvida que o Brasil. Vão estudar.
      Comunismo acabou só existe na loucura de vcs!

    1. A canalhice de vcs chega a ser até engraçada. Kkkkkkkkk

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Saúde

EUA pedem que OMS conduza 2ª fase de estudo sobre origem do novo coronavírus

Foto: © Reuters/Phil Noble/Direitos Reservados

Os Estados Unidos (EUA) pediram nessa quinta-feira (27) que a Organização Mundial da Saúde (OM) conduza uma segunda fase de investigação sobre as origens do novo coronavírus, com especialistas independentes tendo acesso completo a dados originais e amostras na China.

Uma equipe liderada pela OMS, que passou quatro semanas na cidade e nos arredores de Wuhan em janeiro e fevereiro com pesquisadores chineses, disse, em um relatório divulgado em março, que o vírus havia provavelmente sido transmitido a partir de morcegos para humanos por meio de outro animal, e que a “introdução por meio de um incidente em laboratório era considerada hipótese extremamente improvável”.

O presidente dos EUA, Joe Biden, determinou que seus assessores encontrem respostas para a origem do vírus que causa a covid-19. Ele afirmou que agências de inteligência dos EUA estão analisando teorias rivais potencialmente incluindo a possibilidade de acidente em um laboratório na China.

O estudo inicial da OMS foi “insuficiente e inconclusivo”, disse a missão dos EUA na ONU em Genebra, em nota ontem, pedindo a condução do que chamou de segunda investigação oportuna, transparente e baseada em evidências, inclusive na China.

“É fundamental que a China ofereça aos especialistas independentes acesso total aos dados originais e completos e às amostras relevantes para entendimento da fonte do vírus e dos estágios iniciais da pandemia”, acrescenta a declaração dos EUA.

A China, por meio de um representante de sua embaixada nos Estados Unidos, disse que apoia “um estudo abrangente de todos os casos iniciais da covid-19 descobertos pelo mundo, e uma investigação minuciosa em bases secretas e laboratórios biológicos”.

Mike Ryan, principal especialista em emergências da OMS, disse na reunião anual de ministros de Saúde na quarta-feira (26): “Fizemos consultas informais com muitos países-membros para ver o que acontece na próxima fase. E vamos continuar a fazer essas discussões nas próximas semanas”.

Agência Brasil, com Reuters

Opinião dos leitores

  1. Se fosse o Trump pedindo a esquerda toda ia contestar, por fazer xenofobia contra o povo chinês! Mas o Biden pode tudo e todo mundo fica caladinho. Realmente não é o que falam é QUEM fala

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Saúde

Alguns casos leves de Covid-19 podem transmitir vírus por mais de 30 dias

Foto: Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas/NIH, 2020)

Estudos conduzidos no Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (IMT-USP) têm mostrado que, em alguns pacientes com sintomas leves, o Sars-CoV-2 pode permanecer ativo no organismo por um período superior aos 14 dias de isolamento recomendados no Brasil.

Em artigo divulgado na plataforma medRxiv, em processo de revisão por pares, o grupo coordenado pela professora Maria Cassia Mendes-Correa descreve o caso de duas mulheres de aproximadamente 50 anos, moradoras de São Caetano do Sul, na Região Metropolitana de São Paulo.

Uma delas foi atendida pela primeira vez em meados de abril de 2020 e relatou que vinha há 20 dias vivenciando sintomas como tosse seca, dor de cabeça, fraqueza, dor no corpo e nas articulações. Um exame de RT-PCR feito 22 dias após o início do quadro confirmou a presença do vírus no organismo e, nos dias seguintes, a paciente apresentou náusea, vômito, perda de olfato e paladar. Um segundo teste molecular feito 37 dias após o início dos sintomas também teve resultado positivo. Em meados de maio, a maioria das queixas havia desaparecido, exceto dor de cabeça e fraqueza.

No segundo caso relatado, a paciente apresentou febre, dor de cabeça, tosse, fraqueza, coriza, náusea, dor no corpo e nas articulações em meados de maio. O primeiro teste de RT-PCR foi feito cinco dias após o início dos sintomas e deu positivo. Como o problema persistiu, um segundo teste foi feito no 24º dia e, novamente, a presença do RNA viral foi confirmada. Ao todo, a paciente permaneceu sintomática durante 35 dias, relatam os pesquisadores.

“Por se tratar de casos atípicos, as amostras de secreção nasofaríngea coletadas para diagnóstico foram levadas ao IMT-USP para uma análise aprofundada. O material foi inoculado em uma cultura de células epiteliais e, após diversos testes, confirmamos que o vírus ali presente ainda estava viável, ou seja, era capaz de se replicar e de infectar outras pessoas”, conta Mendes-Correa à Agência Fapesp.

Como explica a pesquisadora, as duas mulheres foram atendidas no âmbito do Programa Corona São Caetano, uma plataforma on-line criada para organizar o monitoramento remoto de moradores com sintomas por equipes de saúde e a coleta domiciliar de amostras para diagnóstico. A iniciativa envolve a prefeitura local, a Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), a startup MRS – Modular Research System e o IMT-USP (leia mais em: agencia.fapesp.br/33604/).

Com apoio da Fapesp, o grupo de Mendes-Correa acompanhou durante seis semanas outros 50 participantes atendidos no programa para estudar o tempo de persistência do vírus no organismo. Foram coletadas semanalmente amostras de saliva, urina, fezes (swab anal) , secreção nasofaríngea e sangue. Todo o material foi levado ao IMT-USP e inoculado em culturas celulares para verificar a presença de vírus ainda infectante.

“As análises indicam que o RNA viral permanece detectável por mais tempo na saliva e na secreção nasofaríngea. Em 18% dos voluntários, o teste de RT-PCR nesse tipo de amostra permaneceu positivo por até 50 dias. Entre estes, 6% mantiveram-se transmissores [com o vírus ainda se multiplicando] durante 14 dias”, conta Mendes-Correa.

Na avaliação da pesquisadora, portanto, os dez dias de isolamento recomendados atualmente pelo Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos para casos leves podem não ser suficientes para evitar novas contaminações.

Imunossuprimidos

Outro braço da pesquisa conduzida no IMT-USP envolve o monitoramento de indivíduos imunossuprimidos infectados pelo Sars-CoV-2. Até o momento, dez voluntários já foram incluídos no projeto e um deles permanece com a infecção ativa no organismo há mais de seis meses.

“Trata-se de um paciente submetido a um transplante de medula óssea antes de ocorrer a infecção. As análises indicam que a carga viral em seu organismo é elevada e que o vírus é altamente infectante. Por esse motivo ele continua em isolamento, mesmo passado um longo período após o início dos sintomas”, conta Mendes-Correa.

A pesquisadora ressalta a necessidade de monitorar com atenção casos como esse, que oferecem condições ideais para o surgimento de variantes virais potencialmente mais agressivas.

“O fato de o vírus permanecer se replicando no organismo por tanto tempo favorece a seleção de mutações que conferem vantagens ao microrganismo. Esse paciente tem um alto grau de imunossupressão e está sendo monitorado de perto, dentro de um protocolo de pesquisa. Mas também é preciso se preocupar com a parcela da população que apresenta graus mais leves de imunossupressão, como os portadores de doenças autoimunes [que fazem uso de fármaco imunossupressores], por exemplo”, alerta Mendes-Correa.

Galileu

 

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Saúde

Todos os vírus que provocam a Covid-19 na população mundial cabem em uma lata de Coca-Cola, diz estudo

Foto: Reprodução/Free Images

Todos os vírus causadores de Covid-19 que circulam no mundo atualmente poderiam caber facilmente em uma única lata de Coca-Cola, de acordo com cálculos de um matemático britânico, cuja soma expõe quanta devastação é causada por minúsculas partículas virais.

Usando taxas globais de novas infecções com a doença pandêmica, juntamente com estimativas de carga viral, o especialista em matemática da Bath University, Kit Yates, descobriu que existem cerca de dois quintilhões de partículas do vírus Sars-CoV-2 no mundo.

Yates usou o diâmetro do Sars-CoV-2 — que tem, em média, cerca de 100 nanômetros, ou 100 bilionésimos de um metro — e então descobriu o volume do vírus esférico.

Mesmo levando em consideração o fato de que as partículas deixam lacunas quando são empilhadas, o total ainda é menor do que a capacidade de uma única lata de Cola-Cola de 330 mililitros (ml), disse ele.

“É surpreendente pensar que todos os problemas, as interrupções, as dificuldades e as perdas de vidas que resultaram no ano passado ocupam um espaço tão pequeno”, disse Yates em um comunicado.

Mais de 2,34 milhões de pessoas morreram na pandemia Covid-19 até agora, e quase 107 milhões de casos foram confirmados em todo o mundo.

Extra – O Globo

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Saúde

COVID E A DESCOBERTA SEM INTENÇÃO: Cientistas apostam em uso de vírus para combater câncer e outras doenças

Foto: National Cancer Institute/Unsplash

O caso de um homem de 61 anos que teve uma rara remissão do linfoma de Hodgkin – um tipo de câncer que se origina no sistema linfático – depois de ser infectado pela Covid-19, na Inglaterra, chamou a atenção da comunidade científica e do mundo em janeiro deste ano.

Os tumores, que eram um risco para o paciente na luta contra o novo coronavírus, desapareceram do corpo do idoso meses após ele ser infectado pela doença, e o caso, uma novidade nas pesquisas sobre a Covid-19, foi analisado e publicado no British Journal of Hematology.

Apesar de raras, situações em que vírus geram respostas do corpo humano no combate ao câncer e outras doenças já foram descritas anteriormente na literatura médica. O uso dos organismos na Medicina, inclusive, tem um nome: viroterapia.

Em entrevista recente à CNN, o oncologista Raphael Brandão Moreira afirmou que a explicação para o caso do idoso na Inglaterra é até simples: ao atacar o vírus o sistema imunológico do paciente combateu também as células cancerígenas.

“Não só a Covid-19, mas toda infecção viral, bacteriana, enfim, qualquer agressor externo ao nosso ambiente que seja estranho ao nosso corpo pode despertar o sistema imunológico”, disse o médico.

Descoberta ocorreu sem intenção

O caso britânico aconteceu de forma não intencional. Isso porque, após o diagnóstico de Covid-19, o paciente recebeu tratamento padrão para a doença, sem uso de corticoides ou de imunoterapia – que potencializa o sistema imunológico no combate a infecções e doenças.

Especialistas pesquisam a possibilidade de usar, intencionalmente, vírus contra o câncer e outras doenças. A viroterapia utiliza a biotecnologia para converter os organismos em agentes terapêuticos para tratar doenças.

Um dos principais pesquisadores nos Estados Unidos dessa modalidade para o tratamento do câncer é o médico Stephen Russell, presidente da Sociedade Americana de Terapia Genética e Celular (ASGCT, em inglês).

Russell e uma equipe de pesquisadores da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, se dedicam ao estudo dessa hipótese há praticamente duas décadas.

Atualmente, a equipe está focada em formas de usar modificações dos vírus do sarampo, da estomatite vesicular (VSV), da coxsackie A21 (CVA21) e o mengovírus no tratamento de pacientes oncológicos – estudos clínicos de fase 1 estão em andamento.

Com dezenas de artigos publicados sobre o tema, os pesquisadores já apresentaram, em 2014, um caso concreto em que uma mulher com mieloma múltiplo, um tipo de câncer sanguíneo incurável, entrou em remissão da doença após receber uma dose altamente concentrada do vírus do sarampo desenvolvido em laboratório.

“Um vírus pode ser treinado para danificar especificamente um câncer e deixar outros tecidos do corpo ilesos”

Stephen Russell, presidente da Sociedade Americana de Terapia Genética e Celular

“A ideia é que um vírus pode ser treinado para danificar especificamente um câncer e deixar outros tecidos do corpo ilesos”, disse Russell à CNN, na época do caso.

Embora ainda não haja outros pacientes com remissão completa usando um vírus semelhante, nos últimos anos os pesquisadores conseguiram entender por que a terapia funcionou para Stacy Erholtz, que recebeu o tratamento experimental.

Um dos principais motivos é que ela não tinha anticorpos contra o sarampo, os quais a maioria das pessoas desenvolve por ter sido vacinada ou por contrair a doença.

Em pessoas com anticorpos do sarampo, no entanto, usar o vírus como terapia não funcionou, porque o corpo o neutralizou antes que tivesse a chance de matar as células cancerígenas.

Nos estudos recentes, Russell e os demais pesquisadores tentam substituir o vírus do sarampo pelo VSV – ao qual a maioria das pessoas não foi exposta e, portanto, não possui anticorpos – e que, em testes laboratoriais, se mostrou ainda mais potente contra o câncer do que o vírus do sarampo.

E o vírus da Covid-19?

De volta ao caso britânico: por se tratar de um caso raro e isolado, ainda é cedo para dizer se, no futuro, será possível usar o SARS-Cov-2, vírus que causa a Covid-19, em tratamentos de viroterapia.

A médica Fernanda Lemos, hematologista no hospital A.C. Camargo Cancer Center, destacou a importância do registro do caso e disse que parte do conceito da viroterapia já é amplamente aplicado hoje no tratamento de determinados tipos de câncer.

“Viroterapia é um campo que cada vez mais chama atenção, mas que ainda precisa de um caminho longo de estudos” (Fernanda Lemos, hematologista no hospital A.C. Camargo Cancer Center).

“A viroterapia é um campo que cada vez mais chama atenção, mas que ainda precisa de um caminho longo de estudos. [A ideia de] acordar essas células que vão ajudar o organismo no combate à doença é o que já fazemos atualmente por meio da imunoterapia com o uso de drogas”, disse ela à CNN.

“Para grande parte dos tumores hematológicos, tumores sólidos e melanomas que dependem da resposta imunológica para serem erradicados, a imunoterapia já é uma realidade, não o futuro”, completou.

Ela destacou que a vantagem da imunoterapia é o fato de tratar-se de uma terapia inteligente contra o câncer, com menos efeito colateral do que a radioterapia e a quimioterapia, por atuar especificamente nas células cancerígenas.

Lemos fez ainda um alerta: “Esse caso mostra um mecanismo que futuramente pode auxiliar no tratamento, mas de forma alguma substitui tratamentos embasados e com anos de entendimento. Os pacientes não devem procurar medidas heroicas”.

Essa opinião é compartilhada por Carlos Chiattone, professor de Medicina da Santa Casa de São Paulo e diretor da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH).

“Pacientes com doenças oncológicas, via de regra, desenvolvem casos mais graves do novo coronavírus” (Carlos Chiattone, professor de Medicina da Santa Casa de São Paulo).

“Tenho recebido muitas consultas, pedidos de opinião… Olha, não vamos torcer para que um paciente com câncer tenha Covid-19, longe disso. Porque pacientes com doenças oncológicas, via de regra, desenvolvem casos mais graves do novo coronavírus”, explicou Chiattone à CNN.

Em relação ao caso do paciente britânico, ele diz que um caminho pode ser entender a resposta imunológica que o vírus causou no corpo e, então, desenvolver mecanismos que reproduzam esse efeito.

Chiattone, no entanto, disse não acreditar que o SARS-Cov-2 poderá ser usado diretamente no corpo, como nos estudos desenvolvidos com o vírus do sarampo pelos pesquisadores da Clínica Mayo.

“Esse dado [do paciente britânico] é inusitado e claro que merece divulgação, mas tem que tomar cuidado. Por ser algo raríssimo, não é possível determinar como replicar esse efeito”, completou.

Chiattone, que é coordenador da oncohematologia do Hospital Samaritano de São Paulo, também enfatizou o uso da imunoterapia por ser um caminho mais testado e desenvolvido para novos tratamentos de câncer.

“Uma tendência da oncologia, em algumas áreas como os cânceres do sangue, é deixar a era do tratamento quimioterápico para a era do tratamento imunológico, com inúmeras vertentes e formas”, explicou.

Ainda de acordo com Chiattone, essa terapia-alvo é feita por meio de drogas que estimulam o sistema imunológico, por anticorpos ou outras substâncias, que fazem o sistema imunológico combater, por conta própria, o câncer.

CNN Brasil

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Saúde

Teoria de fuga do vírus de laboratório chinês é pouco provável, afirma especialista da OMS

Equipe da OMS que está investigando a origem do novo coronavírus na China deixa hotel em Wuhan em 29 de janeiro de 2021 — Foto: Thomas Peter/Reuters

O líder da equipe da Organização Mundial da Saúde (OMS) que investiga a origem da pandemia em Wuhan, no centro da China, classificou nesta quinta-feira (4) como pouco provável que o coronavírus tenha saído de um laboratório. Para ele, esta é uma tese que seria um “excelente roteiro” para um filme.

Peter Ben Embarek integra a equipe de 10 especialistas da OMS que chegou à China em janeiro para investigar a origem da Covid-19.

A equipe visitou, na quarta-feira, o Instituto de Virologia de Wuhan. Segundo algumas acusações e o ex-presidente americano Donald Trump, o vírus teria saído de dentro deste instituto, por acidente ou não.

Este é o local mais polêmico visitado até o momento pela equipe.

“Se começarmos a seguir e perseguir fantasmas aqui e em outros lugares, nunca vamos chegar a lugar nenhum”, disse Ben Embarek por telefone de Pequim.

A visita ao instituto foi “um passo importante [para] entender de onde vêm estas histórias”, segundo o especialista em segurança alimentar, que trabalhou para a OMS em Pequim no início da década de 2010.

“E conseguimos, de forma racional […] explicar por que algumas delas [dessas histórias] são totalmente irracionais, por que algumas delas podem fazer sentido, e por que algumas delas podem ser explicadas ou não”, disse.

O Instituto de Virologia de Wuhan tem, desde 2012, um laboratório de alta segurança P4 para patógenos muito perigosos, que abriga cepas de vírus como o do ebola, que a OMS conseguiu visitar.

Ben Embarek disse que teve “conversas muito francas” com os interlocutores chineses.

Antes de deixar o posto de chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Mike Pompeo voltou a fazer acusações contra o Instituto de Virologia de Wuhan, em janeiro. No entanto, até o momento, não foram encontradas provas para respaldar tais hipóteses.

Missão termina na próxima semana

Todas as conjecturas seriam “excelentes roteiros para filmes e séries”, disse o coordenador da equipe da OMS, que prometeu “seguir a ciência e os fatos” para chegar a uma conclusão sobre a origem da pandemia.

Ben Embarek afirmou que a delegação deve concluir a missão em Wuhan na próxima semana.

“Não vamos alcançar uma compreensão completa das origens deste vírus, mas será um bom primeiro passo”, disse ele.

“Será uma maneira muito robusta e clara que definiremos sobre como seguir adiante”.

G1, com AFP

Opinião dos leitores

  1. Pode até ser chinês o virus, mas tem um pai adotivo aqui no brasil que é o presidente, pois faz 10 meses que ele, todos os dias, icentiva as pessoas a não usar máscaras, não evitar o contato físico, nem manter o distanciamento social, pelo contrário, insiste que as pessoas devem levar a vida normalmente, ambiente propício para a propagação do virus, não é atôa que o Brasil oscila entre 2° e 3° lugar no ranking de infectados e em 2° em número de vítimas fatais.

  2. Como é ? Pouco provável?
    Como assim?
    Essa equipe da OMS foi a cidade berço do corona 1 anos da explosão de casos e diz um besterol desse.
    É resposta q se dê um ano depois?
    A OMS tá uma piada.

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Política

VÍDEO: ‘Eu tive a melhor vacina, o vírus, sem efeito colateral’, diz Bolsonaro em conversa com popular


O presidente Jair Bolsonaro voltou a minimizar hoje a eficiência de uma vacina contra a covid-19. Para apoiadores em São Francisco do Sul, em Santa Catarina, o chefe do Executivo afirmou que teve a “melhor vacina, o vírus” e disse que não teve “efeito colateral”.

“Eu tive a melhor vacina, foi o vírus”, disse em conversa com apoiadores transmitida ao vivo nas redes sociais. Em seguida, acrescentou: “sem efeito colateral”. Pelo vídeo, não fica claro o contexto da fala(que pode ser conferida no vídeo em destaque a partir de 12 minutos e 11 segundos). Em declarações anteriores, Bolsonaro já avisou que não tomaria a vacina por já ter contraído o vírus. Na semana passada, ele voltou a defender que o imunizante não seja obrigatório, já que ainda é “experimental” e criticou a “pressa” pela vacina.

Após a conversa com os apoiadores, Bolsonaro deixou o Forte Marechal Luz, onde estava hospedado desde sábado, 19, para um curto período de férias. O chefe do Executivo deve retornar à Brasília nesta tarde para passar o Natal com a família. A previsão é que ele viaje novamente no dia 26 para o Guarujá, em São Paulo, onde passará o ano-novo.

Mais cedo, também em conversa com populares, Bolsonaro evitou comentar a prisão do prefeito do Rio de Janeiro, Marcello Crivella (Republicanos), candidato que apoiou nas eleições municipais. Ele afirmou que não entraria “no mérito” do assunto e criticou a atuação do Ministério Público do Rio de Janeiro. Como tem repetido em suas lives semanais, Bolsonaro reforçou críticas à imprensa e voltou a destacar que deseja o retorno do voto impresso para 2022.

UOL, com Estadão

Opinião dos leitores

  1. Facil dizer isso quando tinha um plantão médico da melhor qualidade dentro do próprio Palácio do Alvorada né, mas milhões de brasileiros sequer tem um posto de saúde perto de casa.

  2. Conheço pessoas que já receberam essa vacina por vias 'aéreas'.
    No máximo ficaram uns dias sem olfato. Uns com uma febre rápida.
    Espero já ter sido vacinado também.
    Espumem de raiva.

  3. Limpinho era Nove dedos e a Anta…..kkkkkkkk, mais sujos e asquerosos que pau de galinheiro.

    1. Relaxa que dói menos!! Qual é o político brasileiro que é recebido dessa maneira em algum lugar do país? É o nhonho? É Fatima Palmeira?

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Saúde

Nova linhagem com mutação do vírus da Covid-19 é descoberta no Rio

Movimentação intensa no Saara, no Centro do Rio, no último fim de semana antes do Natal para compras de fim de ano Foto: Gabriel Monteiro / Agência O Globo 21-12-2020

Cientistas descobriram no estado do Rio de Janeiro uma nova linhagem do coronavírus. Ela derivou da B.1.1.28, a linhagem que já estava em circulação no Brasil desde o início do ano. O estudo não indica que a nova cepa seja mais transmissível ou agressiva, apenas relata sua descoberta. Como para as demais linhagens do Sars-CoV-2, tampouco há indícios de que esta possa reduzir a eficácia das vacinas que começam a chegar no mundo, frisam os pesquisadores.

Ela foi identificada por meio de sequenciamento genético. Amostras de 180 genomas do Sars-CoV-2 em circulação no estado do Rio de Janeiro foram sequenciadas pelo Laboratório de Bioinformática do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), em Petrópolis, sob coordenação de Ana Tereza Vasconcelos.

Dos 180 genomas, 38 tinham mutações que indicam se tratar de uma nova linhagem, explica Vasconcelos. Sessenta por cento dos genomas são do município do Rio de Janeiro.

A análise dos dados foi realizada em conjunto com o Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ entre outras instituições. O trabalho é parte da Rede Coronaômica, do MCTI, e da Rede Fluminense de Ômicas, apoiada pela Faperj. O trabalho foi publicado no site do LNCC e submetido ao medRxiv.

O Globo

Opinião dos leitores

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Saúde

De morcegos a visons: como vírus passam de animais para humanos

Funcionários do governo da Dinamarca abrem vala coletiva para depositar visons mortos em área militar perto de Holstebro. Foto: Morten Stricker/Dagbladet Holstebro Struer/Jysk Fynske Medier/Ritzau Scanpix/Reuters

Do ponto de vista da origem da transmissão, pesquisadores chineses identificaram que o novo coronavírus surgiu em morcegos, desecandeando uma das maiores pandemias da história da humanidade.

Um fenômeno chamado “transbordamento zoonótico” fez com que um tipo de coronavírus que acomete morcegos sofresse mutação e passasse a infectar humanos.

Mais recentemente, no início de novembro, o governo da Dinamarca anunciou o sacrifício de todos os visons de criadouro para erradicar uma nova mutação do coronavírus.

Até o momento, acredita-se que mais de 10 milhões da espécie tenham sido mortos, e a nova cepa é considerada ‘praticamente erradicada’, segundo órgãos de controle dinamarqueses.

A mutação havia sido encontrada em alguns animais e doze humanos, e os sintomas não eram muito diferentes da Covid-19 mais conhecida e nem mais agressivos. Mas, como medida sanitária, a primeira-ministra Mette Frederiksen decidiu ir em frente com o abate.

Cesar Alejandro Rosales Rodriguez, doutor em medicina veterinária (Epidemiologia Experimental e Aplicada às Zoonoses) e professor do curso de Medicina Veterinária da Universidade Anhembi Morumbi, explica que a decisão pode ter sido um pouco precipitada, e que mais pesquisas sobre a mutação do SARS-CoV-2 poderiam ter sido feitas antes do abate.

“A medida parece drástica, mas é uma atitude relativamente compreensível devido ao momento de pandemia e alarde em que vivemos”.

O novo coronavírus, assim como uma série de outras doenças que conhecemos, são zoonose: doenças que podem ser transmitidas naturalmente de animais para humanos.

Essas enfermidades podem ser causadas por microorganismos como vírus, bactérias, fungos e protozoários.

Alguns exemplos, além do próprio SARS-CoV-2, são a tuberculose, que é uma mutação da bactéria causadora da tuberculose bovina, a teníase, famosa por ser transmitida pela carne mal-cozida de animais como o porco, e a leptospirose.

Elas podem ser transmitidas das mais diversas formas, a depender do organismo transmissor.

De espécie em espécie até os seres humanos

O fenômeno de quando um patógeno se adapta e é transmitido de uma espécie para a outra é conhecido como spillover pelos pesquisadores.

O ‘transbordamento’ ocorre por meio de pequenas mutações no microorganismo que tornam possível que ele infecte um novo hospedeiro.

Para que consiga fazer isso, tem que vencer diversos obstáculos. Entre eles, a quantidade de vírus presente no hospedeiro e o contato entre as duas espécies.

Esse último fator pode estar sendo facilitado pelas populações humanas. Especialistas indicam que um maior contato entre humanos e animais vertebrados pode tornar o caminho dos patógenos mais curto.

O contato é aumentado em diversas frentes. O consumo de carne de animais selvagens ou de origem não verificada podem ser facilitadores da contaminação por cepas de vírus e bactérias ainda inexploradas.

Pesquisadores da área da Biologia também alertam para a degradação de biomas como uma das causas do aparecimento de novas zoonoses.

Quanto mais as pessoas e cidades avançam para o terreno de vegetações, maior o contato entre os seres humanos e as espécies locais.

Além disso, quanto maior o desmatamento, chega-se mais próximo de áreas não exploradas, onde podem se esconder milhares de patógenos desconhecidos.

Controle e pesquisa

O número de potenciais zoonoses existentes na natureza é uma incógnita, mas Rodriguez destaca que muitos estudos estão voltados para assunto.

“Em todo o mundo existem órgãos especializados na fiscalização de novos patógenos e, no Brasil, apesar de não termos um órgão voltado apenas para isso, as universidades e institutos fazem pesquisas ostensivamente”.

As zoonoses são consideras, no Brasil, como um problema de saúde pública, portanto, são supervisionadas por órgãos da área.

Rodriguez destaca alguns mecanismos de controle nacionais. “Algumas doenças, quando diagnosticamos um novo caso, somos obrigados a reportar para órgãos da saúde. Tanto em humanos quanto em animais. Dessa forma, é possível manter um controle dos dados daquele patógeno no país”.

A vacinação e controle da saúde de animais domésticos e daqueles criados para o abate são essenciais para evitar novos casos de transmissão.

Já para os animais selvagens, a pesquisa e os avanços em tecnologias voltadas à saúde pública e são os agentes mais importantes para se evitar fenômenos do tipo.

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Fórmula explosiva: O aumento do consumo de produtos de origem animal sem controle sanitário e clandestinamente.
    Estamos pagando a conta por este descaso, antes de vc consumir alimentos animais de origem duvidosa lembre-se deste fator, um patógeno pode esta apenas esperando um hospedeiro acidental para se deaenvolver, pois ninguém sabe quem será a próxima vítima.

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Saúde

Nobel de Medicina 2020 vai para Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charles M. Rice pela descoberta do vírus da hepatite C

Imagem projetada dos três vencedores do Nobel de Medicina: Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charles M. Rice — Foto: Claudio Bresciani/AP7

Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charles M. Rice são os ganhadores do Prêmio Nobel 2020 em Medicina, anunciou a Academia Sueca nesta segunda-feira (5), pela descoberta do vírus da hepatite C, que causa uma inflamação do fígado que pode se tornar crônica e causar câncer, levando à morte. A doença, que é transmitida pelo sangue ou outros fluidos corporais, é considerada um problema mundial de saúde.

Os vencedores dividirão, em partes iguais, o valor de 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 6,3 milhões).

Os estudos do virologista americano Harvey J. Alter, 85 anos, de hepatite associada a transfusões de sangue demonstraram que um vírus então desconhecido era uma causa comum de hepatite crônica. Ele é pesquisador do National Institutes of Health (NIH), nos EUA.

Michael Houghton, virologista britânico, usou uma estratégia não testada para isolar o genoma do novo vírus, que passou a ser conhecido como o vírus da hepatite C. Ele é diretor do Instituto de Virologia Aplicada da Universidade de Alberta, no Canadá.

Charles M. Rice, virologista americano de 68 anos, forneceu a evidência final mostrando que o vírus da hepatite C podia, sozinho, causar a doença. Ele é professor de virologia na Universidade Rockefeller, nos EUA.

O secretário do comitê do Nobel, Thomas Perlmann, disse que conseguiu falar com dois dos vencedores: Harvey Alter e Charles M. Rice, e que ambos ficaram “muito animados”.

Existem cinco tipos de hepatite: A, B, C, D, e E. Há vacinas contra dois deles: A e B (no Brasil, elas são cobertas pelo SUS). Para o tipo E, há uma imunização desenvolvida e licenciada na China, mas que não está disponível em todo o mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Já o tipo D só pode infectar uma pessoa que já tenha o vírus da hepatite B no corpo.

Não há vacina para a hepatite C. Cerca de 30% das pessoas infectadas eliminam o vírus dentro de 6 meses após a infecção, segundo a OMS. As outras desenvolvem a forma crônica da doença. O tratamento oferece chance de cura acima de 95% (veja mais abaixo as formas de prevenção e tratamento).

Importância da descoberta

Nos anos 1940, ficou claro para a medicina que havia dois tipos de hepatite infecciosa: a primeira, a hepatite A, era transmitida por água ou comida contaminadas e tinha pouco impacto a longo prazo para o paciente. A segunda era transmitida pelo sangue ou outros fluidos corporais e era bem mais séria que a primeira, podendo levar a um problema crônico de saúde.

Em 1960, um cientista chamado Baruch Blumberg determinou que uma forma da hepatite transmitida pelo sangue era causada pelo vírus da hepatite B. Blumberg venceu o Nobel de Medicina em 1976 pela descoberta.

Mas a maioria dos casos de hepatite transmitida pelo sangue continuava sem motivo claro. A descoberta do vírus da hepatite C, em 1989, revelou a causa dos casos restantes de hepatite crônica e possibilitou exames de sangue e novos medicamentos que salvaram milhões de vidas.

Em seu último relatório sobre a doença, de 2017, a OMS estimava que, em 2015, havia 71 milhões de pessoas no mundo vivendo com hepatite C crônica. As sequelas da doença – cirrose e carcinoma hepatocelular, um tipo de câncer no fígado – causaram 400 mil mortes naquele ano, segundo a entidade.

A hepatite C, assim como a B, é uma das causas de inflamação de longo prazo do fígado, podendo levar a câncer, e é um dos principais motivos para transplante do órgão.

Casos no Brasil

No Brasil, um modelo matemático desenvolvido em 2016 estimava que cerca de 657 mil pessoas tinham infecção ativa pelo vírus da hepatite C, e, portanto, indicação de tratamento. Entre os anos de 1999 a 2018, foram notificados 359.673 casos da doença no Brasil, segundo o Ministério da Saúde.

A maior parte das pessoas infectadas pelo vírus não sabe que tem a doença, de acordo com a pasta – porque o surgimento de sintomas é raro: cerca de 80% dos que têm o vírus não apresentam manifestação da doença.

Quando aparecem, os sintomas costumam ser cansaço, tontura, febre, mal-estar, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

A maior parte dos casos de hepatite C está entre pessoas com mais de 40 anos, diz o ministério, e a doença é mais frequentemente encontrada nas regiões Sul e Sudeste do país.

Pessoas que passaram por hemodiálise, que cumprem pena de reclusão, que usam drogas ou que vivem com o vírus HIV são exemplos de populações mais vulneráveis à infecção pelo vírus da hepatite C, de acordo com a pasta.

Prevenção

O Ministério da Saúde recomenda as seguintes medidas para prevenir a contaminação pela doença:

Não compartilhar com outras pessoas qualquer objeto que possa ter entrado em contato com sangue (seringas, agulhas, alicates, escova de dente etc.);

Usar preservativo nas relações sexuais;

Não compartilhar quaisquer objetos utilizados para o uso de drogas;

Além disso, toda mulher grávida precisa fazer, no pré-natal, os exames para detectar as hepatites B e C, o HIV e a sífilis. Em caso de resultado positivo, é necessário seguir todas as recomendações médicas. O tratamento da hepatite C não está indicado para gestantes, mas após o parto a mulher deverá ser tratada.

As pessoas que têm o vírus devem:

ter seus contatos sexuais e domiciliares e parentes de primeiro grau testados para hepatite C;

não compartilhar instrumentos perfurocortantes e objetos de higiene pessoal ou outros itens que possam conter sangue;

cobrir feridas e cortes abertos na pele;

limpar respingos de sangue com solução clorada;

não doar sangue ou esperma.

Pessoas com hepatite C podem participar de todas atividades, incluindo esportes de contato. Também podem compartilhar alimentos e beijar outras pessoas.

Tratamento

O tratamento da hepatite C é feito com os antivirais de ação direta, que apresentam taxas de cura de mais de 95% e são realizados, geralmente, por 8 ou 12 semanas. Todas as pessoas com a doença podem receber tratamento pelo SUS. Os pacientes na fase inicial da infecção podem ser tratados nas unidades básicas de saúde, sem a necessidade de consulta na rede especializada para dar início ao tratamento.

Nobel 2020

A láurea em Medicina é sempre a primeira a ser anunciada. Os prêmios em Física, Química, Literatura e Paz serão entregues ao longo da semana; já a láurea em Economia será divulgada na próxima segunda (12). Veja o cronograma:

Medicina: segunda-feira, 5 de outubro
Física: terça-feira, 6 de outubro
Química: quarta-feira, 7 de outubro
Literatura: quinta-feira, 8 de outubro
Paz: sexta-feira, 9 de outubro
Economia: segunda-feira, 12 de outubro

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Chico 100, deixa de ser Chico, o homem é presidente eleito por 57 milhões de votos, sou nordestino com orgulho, no entanto, o Nordeste pouco ajudou, inclusive vc, porque queria um abestalhado e pau mandado na presidência, para continuar roubando o brasil, essa história de medicamento e prêmio é para vcs, com medalha no peito lá em Curitiba.

  2. O merecedor desse prêmio é o (doutor) Bolsonaro , por indicar cloroquina para a cura da gripezinha e do resfriadozinho. Ele merece.

  3. Lamentável o prêmio não ter vindo para Cipriano Maia, o secretário que fez de 11 mil mortos em pouco mais de um mês, vitimas do Covid 19, como no período morreu menos de mil pessoas, o mesmo afirmou ter salvado 10 mil. Cipriano Maia é um herói.

  4. Esse prêmio deveria ir para o Ex-Ministro da Saúde Mandetta, que mandou o povo procurar ajuda médica só quando estivessem sentindo da falta de Ar.

  5. Esse prêmio devia ter ido pra Bolsonaro. Descobriu o Ozônio e a cloroquina como cura da COVID19 . Rsrs. E quem discordar é porque é invejoso.

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Saúde

Wuhan, cidade chinesa epicentro da covid-19, deixa o vírus para trás

Em Wuhan, o orgulho de ter vencido a covid se confunde com a tristeza causada pelo trágico balanço de mortes Foto: Hector Retamal/AFP

Wuhan, a cidade chinesa que há nove meses era o epicentro da covid-19, deixou o vírus para trás e renasceu, mas testemunha com desolação o balanço de um milhão de mortes que a pandemia já provocou em todo o planeta.

Na cidade, submetida a um duro confinamento no início do ano, o orgulho de ter vencido a doença se confunde com a tristeza causada pelo trágico balanço.

“Um milhão de pessoas, falando em termos relativos à população global, pode não ser muito”, diz Hu Lingquan, cientista que mora em Wuhan. “Mas estamos falando de pessoas reais, de pessoas que tinham família.”

Esta manhã, em Wuhan, as crianças iam para a escola, em meio ao trânsito intenso da cidade, que quase voltou ao normal.

No início de 2020, as imagens fantasmagóricas e sombrias da cidade confinada e isolada rodaram o mundo, que ainda mal imaginava a pandemia que viria.

Hoje, a China afirma ter derrotado o vírus, enquanto de Londres a Melbourne, passando por Madri e Tel Aviv, as pessoas voltam a se confinar.

Após meses de medidas duras, a economia está se recuperando na China, com a reabertura de fábricas e os consumidores de volta às lojas.

A própria Wuhan, considerada o “marco zero” da epidemia, agora se orgulha de seu retorno à normalidade, com grandes festas em piscinas ou parques de diversão lotados.

Desde maio não são registrados novos casos na cidade, e muitos de seus habitantes criticam agora a resposta global à epidemia, enquanto aqueles que sofreram as devastadoras consequências econômicas e sociais da crise costumam responsabilizar a China por ela.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que o número de vítimas da pandemia pode continuar a aumentar até que uma vacina eficaz seja encontrada e ela possa ser distribuída globalmente.

“Quando a epidemia estourou, nunca imaginei que o número de mortes pudesse ser tão alto”, afirmou à Agência France Press Guo Jing, outro residente de Wuhan.

“Superou tudo o que se pode imaginar e continua subindo”, acrescentou.

Enquanto isso, em Wuhan, a maioria das máscaras estava pendurada no queixo de seus usuários, ao invés de cobrir a boca e o nariz, enquanto os shoppings estavam lotados.

“Wuhan renasceu”, disse An An, residente na cidade, à Agência France Press.

“A vida voltou a ser o que era antes. Todos nós que moramos em Wuhan nos sentimos bem.”

Estadão, com AFP

Opinião dos leitores

  1. Como pode não ter uma segunda onda na China?
    O que aconteceu para os chineses ficarem imunes?
    Quais medicamentos utilizaram para combater o vírus?
    Ou vocês acreditam que foi o lockdown junto com dipirona e respiradouro.

  2. Como a China que conseguiu conter o virus em Wuhan deixou que ele se espalhasse no mundo inteiro? Em 6 meses todos os países já tinham pessoas infectadas.
    Agora a China está achando virus em caixas de carne e pescado exportado pelo Brasil.

    1. coincidência, né? O vírus começou por lá, não repercutiu na China como repercutiu em outros países, logo encontraram a solução (também na China) e, agora, a China parece ser a primeira a se livrar do vírus… coincidência demais…

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Saúde

ATENÇÃO: Barro Vermelho recebe ação de bloqueio vacinal antirrábico após identificação de morcego positivado para o vírus na região

Foto: Reprodução/Instagram

A Secretaria Municipal de Saúde Natal (SMS-Natal) informa que agentes de endemias do Centro de Controle de Zoonoses realizam um bloqueio vacinal com imunização antirrábica desta terça-feira, 28 de julho, a 3 de agosto no bairro Barro Vermelho, zona leste de Natal. A medida protetiva dá-se em virtude da identificação de um morcego positivado para o vírus rábico na região.

Os profissionais da saúde se apresentam com farda, munidos dos EPIs necessários (máscaras, luvas, álcool e aventais) para evitar a propagação de outras doenças e vacinam os animais em domicílio, além de realizar trabalho educativo com moradores das residências.

O cronograma de visita estabelece roteiro pelos imóveis das ruas Olinto Meira, Rua Coronel José Bernardo, Rua Segundo Wanderley, Rua Coronel Glicério Cícero, Rua Doutor Pinto de Alencar, Rua Meira e Sá, Rua Coronel João Gomes, Rua Ana Medeiros, Rua Afrânio Peixoto, Rua Serquiz Farkatt, Rua Alonso de Almeida, Rua Manoel Garcia, Rua Mermoz, Rua Professor Clementino Câmara, Rua Letícia Cerqueira e Avenida Governador Juvenal Lamartine.

A SMS Natal informa também que segue em andamento na capital a Campanha de Vacinação Antirrábica animal para cães e gatos com idade a partir dos três meses. A ação do CCZ Natal conta com postos fixos em todos os distritos sanitários da cidade, funcionando de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e 13h às 16h, além de agendamento de vacinação em domicílio para condomínios e para tutores que tenham a partir de cinco animais em suas residências.

Para eventuais esclarecimentos, entrar em contato com o Centro de Controle de Zoonoses através dos números: 3232-8235 e 3232-8237.

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