Diversos

Álcool pode, sim, reduzir o efeito de anticoncepcionais; saiba mais

Foto: shutterstock

Carnaval combina com festa, diversão, fuga do cotidiano e, muitas vezes, com exageros nas bebidas alcóolicas. Embora muitos dos riscos que a substância oferece ao corpo sejam lembrados, existe um que nem sempre é dito: a interferência do álcool na eficácia dos medicamentos anticoncepcionais .

De acordo com Ana Lúcia Povreslo, diretora da associação nacional de Farmácias Magistrais, o problema ocorre por uma sobrecarga do fígado, responsável por metabolizar ambas as substâncias. “Todos os medicamentos devem primeiros ser metabolizados pelo fígado antes de fazer efeito. Depois, eles agem no corpo e então são eliminados”, explica ela.

“Os anticoncepcionais são hormônios , que exigem bastante da metabolização. O álcool, então, interfere nessa atividade por fazer uma alteração no metabolismo hepático. Ele sobrecarrega o fígado, que passa a dedicar sua ‘atenção’ ao álcool e pode eliminar mais rapidamente os medicamentos ”, completa a profissional de saúde.

Outro alerta importante para quem consome álcool é o fato de que, no calor do momento e sob efeito de substâncias que atuam no nosso sistema nervoso, podemos esquecer dos contraceptivos ou da proteção na hora do sexo .

Por isso – alerta ela – é importante ficar atenta e combinar métodos durante os dias de festa e na semana seguinte, ainda que as pílulas tenham sido ingeridas na hora certa e sem esquecimentos. “Os anticoncepcionais podem chegar a ter a sua atividade reduzida pela metade da eficiência. Por isso é importante que as mulheres entendam que não estão completamente protegidas quando há ingestão de bebidas alcoólicas e tomem outras precauções, como o uso de preservativos ”, diz Ana Lúcia.

Ana Lúcia ainda explica que existe uma relação direta entre o risco e o volume alcoólico ingerido, ou seja, quanto mais álcool, maior a chance de o fígado ficar sobrecarregado. “Em geral, bebidas destiladas são mais perigosas por oferecerem uma concentração maior de álcool, mas tudo depende da quantidade. Não adianta optar pela cerveja e beber uma quantidade enorme, pois o efeito no final sobre os anticoncepcionais será o mesmo”, explica.

Além disso, a hidratação também protege o fígada de sobrecarga, evitando outros danos causados pelo álcool. É importante não descuidar da ingestão constante de água e outros líquidos não-alcoólicos, mesmo no meio da folia.

IG

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Comportamento

Estudo diz que atração física importa, sim, e revela preferências, se o corpo ou rosto

Foto: via Isto É

Quando se fala em amor, sabemos que a aparência não é tudo. Mas não adianta negar que a atração física tem um papel importante na hora de juntar casais, pelo menos em um primeiro encontro.

Ok, assumido isso, a pergunta que não quer calar é “o que importa mais na hora de achar uma pessoa atraente: o rosto ou o corpo?”. Será que a atração física se concentra mais em um do que o outro? A ciência tem a resposta.

O estudo começou quando os pesquisadores Carin Perilloux, da Southwestern University , no Texas, e Jaime Cloud, da Western Oregon University, queriam descobrir por que gostamos do que gostamos nas pessoas de quem gostamos (ufa!).

Para isso, eles decidiram entrevistar 250 pessoas, entre homens e mulheres, pedindo para que eles imaginassem que fossem solteiros.

A partir daí, eles também pediram para que os participantes descrevessem como seriam seus parceiros ideais. Importante ressaltar que todos os participantes eram heterossexuais e, portanto, todos imaginaram parceiros do sexo oposto.

Para montar a “lista de coisas atraentes”, os entrevistados receberam uma longa lista de atributos que normalmente tornam alguém interessante fisicamente, indo desde traços faciais, como olhos, cabelos, pele e sorriso, até características de composição corporal como altura, tamanho da cintura, tamanho do peito, etc.

A fim de saber o que mais importava para cada um, eles poderiam ranquear a qualidade física, seja do corpo ou do rosto , em uma escala que ia de 0 a 10. No entanto, se alguém desse 10 para o quesito pele, por exemplo, significaria que a pele de uma pessoa atraente deveria ser igual a de um deus ou deusa, por exemplo.

Para evitar essa “falsa perfeição” e prevendo que todos poderiam dar sempre 10 para as características que mais gostavam, Perilloux e Cloud deram um número limitado de “pontos” para cada entrevistado gastar.

Afinal, o que importa mais na atração física?

Ao analisarem os resultados, os pesquisadores descobriram que quando os caras pensam em uma parceira de longo prazo, eles se importam mais com as características faciais de uma mulher do que com o corpo dela.

No entanto, quando eles estavam criando um pessoa ideal para uma aventura de curto prazo, eles estavam muito mais interessados ​​em traços corporais.

Para os homens que priorizam os traços faciais em parceiras de longo prazo, os pesquisadores acreditam que isso pode ter algo a ver com a fertilidade, em especial os traços faciais de uma mulher, revelando os níveis relativos dela.

Basicamente, se uma mulher tem muitas rugas e parece mais velha, é menos provável que ela esteja na faixa ideal de gravidez e, embora não seja uma decisão consciente, isso poderia influenciar as preferências dos homens.

Já entre as mulheres analisadas, a maioria prioriza características faciais quando sentem atração física , independente se estavam ou não pensando em parceiros de longo ou curto prazo.

IG

 

Opinião dos leitores

  1. "Somos todos animais, desde o princípio, há muito tempo atrás" – quem não se lembra do hit cinquentenário?

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Lewandowski pode, sim, ser alvo de um processo de impeachment

Abaixo, escrevo um post sobre a entrevista que um tal Luiz Fernando Bandeira, secretário-geral do Senado, concede a Leandro Colón, da Folha. O rapaz afirma que foi sua a ideia de fatiar a Constituição, separando perda de mandato de inabilitação. Mais: sugere que Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo, não sabia de nada e decidiu tudo na hora. Ocorre que a apuração de Colón, que integra a categoria dos jornalistas sérios, evidencia que se trata de uma mentira. Leiam primeiro mais um trecho da entrevista de Bandeira:

Quando esse destaque surgiu?

Na abertura da sessão desta quarta, apareceu o requerimento do senador Humberto Costa (PT-PE) apresentando o destaque. Neste momento o ministro Lewandowski virou para mim e disse: ‘Eu posso aceitar isso?’. Eu mostrei para ele o parecer (da consultoria legislativa), ele leu o regimento interno, as disposições aplicáveis e entendeu que era o caso de admitir. Acho muito importante salientar que a própria lei do impeachment, na sua redação original, lá em 1950, previa primeiro votar a a perda do cargo e, depois, a inabilitação.

Então o presidente Lewandowski não chegou à sessão com decisão tomada?

Tenho certeza que foi tomada na hora.
(…)
Agora leiam o que apurou Colón. Volto em seguida:

A estratégia de fatiar o julgamento de Dilma Rousseff vinha sendo discutida há duas semanas pela bancada do PT no Senado.

Além disso, durante a sessão de quarta (31), o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), aconselhou o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, a aceitar o pedido apresentado de última hora pelo PT.

Segundo a Folha apurou, quando estava ao lado do ministro na Mesa do plenário, Renan disse, em rápidas e discretas palavras, que, na sua opinião, Lewandowski poderia decidir como presidente do plenário do Senado, soberano para o assunto, e não como magistrado do STF.

A articulação contou também com o apoio da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), aliada e ex-ministra de Dilma.

O assunto foi levantado pela primeira vez numa reunião de líderes no dia 17 de agosto. Nela estavam Lewandowski, Renan e senadores contra e a favor do impeachment.

No encontro, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) perguntou se o próprio Lewandowski poderia dividir o quesito do julgamento a ser votado no plenário.

A ideia dele era que o ministro separasse perguntas sobre os crimes cometidos por Dilma e suas consequências, como a inabilitação para função pública. Lewandowski teria lido trecho da Constituição que reúne os temas num só item – ou seja, naquele momento, para ele, seria inviável quebrar por conta própria o quesito.

Não se comentou no encontro a estratégia apresentada pelo PT na sessão de quarta de protocolar um requerimento para “destacar” (recortar parte do texto) e votar o trecho sobre função pública.

A possibilidade foi discutida cinco dias depois, em 22 de agosto, quando Abreu, em visita ao presidente do STF, questionou-o sobre o tema. Na mesma hora, Lewandowski telefonou a assessores, e sua equipe passou a se debruçar sobre o assunto.

O PT adotou a tática de apresentar o requerimento somente na manhã de quarta, dia da sessão que cassou Dilma, diminuindo, assim, o tempo para contestações.

Retomo

Segundo o que vai acima, Lewandowski não apenas sabia como foi parte ativa da ação. Como se nota, houve uma espécie de condução do processo para livrar a cara da Dilma.

Bem, dizer o quê? O inciso II do Artigo 52 da Constituição — aquele mesmo cujo parágrafo único Lewandowski estuprou — prevê impeachment de ministro do Supremo. E a lei que disciplina a questão é a mesma 1.079, que cassou o mandato de Dilma. A alínea 5 do Artigo 39 prevê impeachment para o ministro que “proceder de modo incompatível com a honra dignidade e decoro de suas funções”.

Acho que foi precisamente isso o que fez Lewandowski ao se entregar a essas articulações.

Sim, eu sei: uma denúncia cairia nas mãos de Renan Calheiros, presidente do Senado, que mandaria arquivá-la. Até porque atuaram em parceria. Nem por isso, entendo, ela deve deixar de ser apresentada. Trata-se de escrever direito a história.

Blog Reinaldo Azevedo, Veja

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Tecnologia

A PERGUNTA QUE NÃO QUERIA CALAR RESPONDIDA: Sim, você poderá formatar seu PC e reinstalar o Windows 10

20150407194532_660_420Então você decidiu aceitar a oferta de upgrade gratuito para o Windows 10. Mas vamos supor: e se daqui a algum ano, quando a oferta não valer mais, você precise formatar o computador? Você poderá reinstalar legalmente o novo Windows em seu PC? A Microsoft respondeu “sim” a esta dúvida simples, mas importantíssima.

Era uma das principais dúvidas envolvendo o sistema. Afinal de contas, a empresa ainda não havia falado se forneceria uma key válida para quem fizesse o upgrade, ou se a chave do Windows 7 ou 8 ainda funcionaria. Também não se sabia se seria necessário reinstalar uma versão antiga do sistema para atualizá-la novamente para o 10.

Há a opção mais simples, que é fazer o procedimento restauração das configurações de fábrica, que limpa o Windows. Funciona como se o computador fosse formatado.

Quem preferir o método mais complexo, que envolve a reinstalação completa do sistema também poderá fazê-lo. Isso porque será salva uma chave de produto ligada ao PC direto na Windows Store. Assim, a Microsoft verifica que a máquina está autorizada a usar o Windows 10, mesmo que ela tenha sido formatada. Não será necessária a utilização da chave do W7 ou 8.

No entanto, isso abre uma dúvida. A Microsoft fornecerá uma imagem ISO do sistema para que as pessoas possam fazer o procedimento de formatação e reinstalação do Windows 10? Provavelmente sim, como ela já faz com o W8.1, mas isso ainda não está confirmado.

Olhar Digital UOL

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *